Em uma realidade tomada pela tecnologia, onde as pessoas vivem conectadas e as crianças em especial estão sempre interessadas nas telas, uma arte centenária desperta o interesse de pessoas de todas as idades, utilizando como principais ferramentas a magia, o lúdico e o encanto. Afinal, é impossível ouvir a frase ‘Respeitável Público’, sem ter a certeza de que o circo chegou para alegrar a todos.
Mesmo com toda a modernidade, o espetáculo mantém sua essência pura, onde nenhuma tecnologia supera o talento e dedicação dos artistas que utilizam sua perspicácia para manter o público conectado durante o tempo de show.
Em curta temporada por Campo Grande, o Le Cirque chega com um novo espetáculo repleto de cores, luzes e a tradicional alegria circense. Entre as atrações, o mágico que consegue fazer uma mesa levitar, ou o casal de ilusionistas que como em um passe de mágica, trocam de roupa pelo menos sete vezes durante a apresentação. A troca surpreendente ocorre em menos de três segundos e mantém fixos os olhos do público.
Os palhaços, que tanto fazem rir, interagem diretamente com o público, com brincadeiras e algumas ‘travessuras’, que só quem está na plateia poderá saber. Para quem gosta de adrenalina, os aramistas desafiam a gravidade a 10 metros de altura, com um show que envolve técnica e coragem.
A graciosidade da boneca e do show de acrobacias e contorcionismo completam o espetáculo que traz ainda Globo da Morte, personagens de desenhos animados, dança e o surpreendente Carro Transformer. O Camaro amarelo adaptado é uma das exceções, onde a tecnologia domina o picadeiro. Em minutos, o veículo se transforma em um robô de 5 metros de altura.
Após alguns anos sem ir ao circo, a aposentada Augusta Camargo aproveitou a oportunidade e se encantou com o espetáculo. “Cresci esperando o circo chegar na cidade e era a minha maior alegria. Eu voltei a ser criança nesse show. Estou emocionada”, revelou.
Estrutura – 30 carretas, 70 funcionários e mais de 25 toneladas de equipamentos, viajam o Brasil com o Le Cirque, gerido há 150 anos pela família Stevanovich. São seis gerações prezando pela satisfação do público e respeito pela cidade que os recebe. “Assim que chegamos à cidade, contratamos de 50 a 70 pessoas, o que movimenta a economia do município, gera emprego e traz cultura e fortalece a geração de renda, desde a rede hoteleira, onde os artistas se hospedam, até o resultado do espetáculo, que atrai público de outras cidades”, relata George Stevanovich, proprietário do Le Cirque.
Hoje na função administrativa, Stevanovich de 58 anos que nasceu no circo, não esconde o brilho no olhar e fala sorrindo sobre seu amor pela arte circense. “Atravessamos crises, pandemia e o circo está vivo. Enquanto houver público, nossa arte vai existir e por isso nos reinventamos sempre, com a proposta de um circo tradicional, mas diferente”, conta. Fazendo valer a frase inicial dos espetáculos, George assegura que quem comanda o show é o público, que ri, interage e determina o sucesso da atração. “Enquanto houver quem ame o circo, vamos ficar embaixo da lona para levar alegria ao nosso respeitável público”, finaliza.
Após 25 anos em turnê pela América Latina, o Le Cirque terá curta temporada em Campo Grande, cidade para a qual não vinha desde 2008. Os espetáculos têm duração média de 1h45 e contam com artistas do Brasil, México, França, Colômbia, Portugal e Argentina.
O local conta com praça de alimentação e banheiros.
Serviço:
Horários: de segunda à sexta-feira às 20h / Sábados, domingos e feriados, às 16h, 18h e 20h
Local: estacionamento do Shopping Campo Grande (Carrefour)
Ingressos a partir de:
Meia entrada:
Lateral: R$ 30
Central: R$ 40
Vip Lateral: R$ 50
Vip: a partir de R$ 60
Inteira: consultar valores na bilheteria ou site. Todos estão sujeitos a alteração.
(Com assessoria. Foto: Divulgação)