fbpx
Connect with us

Verde / Sustentável

Na COP29, delegação de MS debate medidas de mitigação da seca no Pantanal e mercado de carbono

Está em tramitação no Senado Federal o projeto que institui o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa

Publicado

on

A 29ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP29) começou segunda-feira (11) na cidade de Baku, no Azerbaijão, país localizado entre o leste europeu e o sudoeste asiático que até 1991 pertencia à antiga URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas). Mato Grosso do Sul participa da Conferência com uma delegação chefiada pelo secretário executivo de Meio Ambiente da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Artur Falcette.

“Vamos participar de uma série de discussões focadas em três grandes agendas. Uma delas é a agenda que discute o manejo integrado do fogo como medida eficaz de prevenção a incêndios florestais, assunto que diz respeito ao Pantanal, com foco na conservação da biodiversidade e dos recursos naturais”, disse Falcette.

Mato Grosso do Sul defende interesses diversificados na COP29, focados na governança multinível que envolve iniciativas sob coordenação do Estado com participação dos municípios e da iniciativa privada, ponderou o secretário.

“Como o Estado ajuda os municípios a alcançar suas metas, construir seus planos de adaptação e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. Nesse sentido vamos apresentar os resultados do roadmap carbono neutro, também vamos participar de agendas com foco em discutir a regulamentação do mercado de carbono avaliando como isso impacta os estados”, completou.

Está em tramitação no Senado Federal o projeto que institui o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa. A matéria seria votada na semana passada, mas foi retirada de pauta por falta de quórum. O projeto vai permitir que empresas, instituições e órgãos públicos comprem créditos vinculados a ações de preservação ambiental como forma de compensar as suas emissões de gases do efeito estufa, que impactam o aquecimento global.

Mato Grosso do Sul tem metas ousadas e ações efetivas de combate às mudanças climáticas que superam os esforços e objetivos nacionais nesse sentido. O Programa Estadual de Mudanças Climáticas (ProClima) estabelece transformar Mato Grosso do Sul em Estado Carbono Neutro até 2030, equilibrando as emissões de gases do efeito estufa (GEEs) com medidas de compensação e mitigação.

Essas medidas envolvem ações em todas as atividades econômicas por meio do manejo adequado e conservação do solo e da água, agricultura e pecuária de baixo carbono, matriz energética limpa e renovável, combate ao desmatamento e rigoroso controle ambiental de preservação e conservação dos recursos naturais.

O secretário da Semadesc, Jaime Verruck, destacou ainda o estímulo a projetos que remuneram pelos serviços ambientais prestados por proprietários rurais (PSA) como medidas inteligentes para inverter o processo de degradação ambiental e trazer a sociedade como aliada e parceira nas ações conservacionistas.

“Temos o PSA na modalidade Uso Múltiplo Rios Cênicos que remunera os produtores rurais estabelecidos nas bacias dos principais rios de Bonito, Jardim, Bodoquena e Miranda. Essa iniciativa está na segunda edição e teve uma adesão robusta da sociedade, provando que o caminho é esse: conscientizar e estimular medidas conservacionistas, mostrar as vantagens que a natureza preservada oferece a todos. E estamos elaborando um PSA específico para o Pantanal que vai se somar a todas as demais ações do Estado na proteção desse bioma”, disse.

A delegação de Mato Grosso do Sul na COP29 é composta, ainda, pelo diretor executivo do Instituto Taquari Vivo, Renato Roscoe, representando a sociedade civil organizada; o analista de sustentabilidade do Sebrae, Vitor Farias, pela iniciativa privada, e o assessor da Semadesc Dener Melotto. Eles permanecem até sábado no Azerbaijão, quando se encerra a Conferência. No próximo ano, em novembro, a COP30 será realizada em Belém, no Pará.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Continue Lendo
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Verde / Sustentável

Imasul realiza soltura de mais de 60 animais silvestres no Recanto Ecológico Rio da Prata

A soltura ocorreu no Recanto Ecológico Rio da Prata, em Bonito, localizado a mais de 370 km de Campo Grande

Publicado

on

O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) promoveu a reintegração à natureza de mais de 60 animais silvestres, resultado de meses de cuidado e dedicação no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS). A soltura ocorreu no Recanto Ecológico Rio da Prata, em Bonito, localizado a mais de 370 km de Campo Grande, em uma área preservada que oferece condições ideais para a readaptação dos animais ao ambiente natural.

Entre as espécies soltas, destacam-se sete lobinhos (cachorro-do-mato), dois bugios, quatro corujas-buraqueiras, nove gambás, um periquito, uma maritaca, dois catetos e um grupo significativo de aves, incluindo cerca de 23 periquitos e mais de 20 jandaias.

Aline Duarte, gestora do CRAS, ressaltou a importância da ação. “A soltura desses animais é o reflexo do nosso trabalho técnico dedicado e da parceria com instituições comprometidas com a preservação ambiental. Cada vez que devolvemos um animal à natureza, é um passo importante para a recuperação dos ecossistemas e para o fortalecimento da biodiversidade. Nosso objetivo é sempre proporcionar a esses animais uma nova chance de viver em liberdade”.

André Borges, diretor-presidente do Imasul, também destacou o significado dessa iniciativa.

“Essa ação reafirma o compromisso do Governo do Estado com a preservação da nossa fauna e com a sustentabilidade. É gratificante ver o resultado de um trabalho técnico minucioso que garante a recuperação e o retorno desses animais ao meio ambiente. Estamos investindo em políticas públicas que fortalecem a biodiversidade e o equilíbrio dos ecossistemas, com benefícios para toda a sociedade”.

Cuidado técnico e reabilitação

Os animais soltos haviam sido resgatados em diversas situações adversas, como atropelamentos, queimadas, tráfico ilegal e perda de habitat. Após o resgate, passaram por tratamento especializado no CRAS, onde receberam atendimento veterinário, alimentação adequada e, quando necessário, reabilitação comportamental para garantir sua sobrevivência em liberdade.

A veterinária Jordana Toqueto, responsável pelo acompanhamento clínico dos animais no CRAS, enfatizou o valor do cuidado contínuo.

“Cada animal que passa pelo CRAS traz uma história única de resiliência. Ver esses indivíduos recuperados e prontos para retornar ao seu habitat é emocionante e reforça a importância do nosso trabalho. Além do atendimento clínico, buscamos preparar os animais para que sejam autossuficientes na natureza, garantindo que tenham condições de sobreviver e se reproduzir no meio ambiente”

Recanto Ecológico Rio da Prata: um santuário para a fauna

O local escolhido para a soltura, o Recanto Ecológico Rio da Prata, é reconhecido por sua rica biodiversidade e pelas iniciativas de conservação ambiental. A área oferece segurança e abundância de recursos naturais para os animais, permitindo sua readaptação e reprodução em um ambiente saudável.

Hospital

O Hospital do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), gerido pelo Imasul, é uma referência nacional no atendimento especializado à fauna silvestre. Com 1.153,33 m² de área construída, a unidade foi projetada para tratar e reabilitar animais vítimas de acidentes, tráfico e outras ameaças ambientais, consolidando-se como uma das estruturas mais modernas do Brasil dedicadas à conservação da biodiversidade.

O local conta com infraestrutura completa e funcional, incluindo áreas específicas para diferentes etapas do atendimento. Possui um quarto de repouso para plantonistas, farmácia, almoxarifado, salas de controle e raio-x, além de uma área cirúrgica avançada com salas de esterilização, antissepsia, preparação de pacientes e um setor de pós-operatório.

Cinco salas de triagem e espaços de quarentena foram projetados para atender diferentes espécies: três salas para aves, todas com solário; uma sala para répteis, também com solário; e uma sala para mamíferos com espaço ao ar livre. Há ainda áreas de isolamento rigorosamente controladas e uma sala para armazenamento de amostras, destinada a pesquisas e diagnósticos contínuos.

A unidade é equipada com tecnologia de ponta, incluindo mesa para anestesia, laringoscópio em LED, monitor multiparamétrico com capnografia, bombas de infusão, aspirador cirúrgico e incubadora para cuidados intensivos de filhotes. Também dispõe de calhas cirúrgicas, mesa cirúrgica de inox com dois motores, mesa buck para raio-x, aparelho de ultrassom, autoclave digital e sistema de radiografia veterinária, permitindo diagnósticos rápidos e precisos. Esses recursos garantem segurança, eficiência e um atendimento de excelência.

André Borges, diretor-presidente do Imasul, destaca que o hospital representa um avanço significativo na proteção à fauna silvestre.

“O hospital eleva o atendimento à fauna em Mato Grosso do Sul, oferecendo estrutura moderna, equipe capacitada e equipamentos de ponta. Preparado para tratar animais vítimas de queimadas, tráfico e outros impactos ambientais, o espaço atende à crescente demanda por resgates, garantindo tratamento de excelência e contribuindo para a preservação da biodiversidade e do patrimônio natural”.

Gestão ambiental comprometida

A ação reforça o compromisso do Imasul com a preservação da fauna sul-mato-grossense e o combate às ameaças que comprometem a sobrevivência das espécies. O órgão mantém programas contínuos de resgate, tratamento e reintrodução de animais, destacando-se como referência nacional no cuidado com a fauna silvestre.

Com a soltura, o Imasul celebra mais um marco em sua trajetória de conservação, mostrando que esforços conjuntos entre governo, sociedade e iniciativas privadas são fundamentais para preservar o equilíbrio dos ecossistemas.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Continue Lendo

Verde / Sustentável

Mato Grosso do Sul amplia referência em qualidade do ar com planos para novas bases de monitoramento

O diretor-presidente do Imasul, André Borges, destacou a importância do trabalho.

Publicado

on

O monitoramento da qualidade do ar em Mato Grosso do Sul tem se tornado uma referência graças à operação da Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar (RMQAr), coordenada pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). Como parte de sua estratégia de expansão, o instituto planeja instalar mais três bases de monitoramento, ampliando a abrangência e a eficácia do sistema no Estado.

A rede está estrategicamente localizada em áreas com alta concentração industrial para acompanhar as emissões atmosféricas e promover a gestão ambiental no Estado.

Atualmente, a RMQAr conta com quatro Estações de Monitoramento da Qualidade do Ar (EMQAr): três em Três Lagoas e uma em Ribas do Rio Pardo. Todas estão em plena operação e fornecem dados em tempo real ao Imasul.

Essas informações são acessíveis ao público por meio do aplicativo MonitorAr, desenvolvido em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA). Além disso, boletins diários, mensais e relatórios anuais são disponibilizados no site oficial do instituto.

O monitoramento é realizado pela captação pela EMQAr das concentrações médias móveis de poluentes a cada hora e enviam as informações diretamente para o webservice do Imasul. Em seguida, os dados são encaminhados ao MMA, que calcula o Índice de Qualidade do Ar (IQAr). Esses índices são divulgados no MonitorAr, enquanto a equipe técnica do Imasul elabora relatórios detalhados para subsidiar políticas públicas e ações de gestão ambiental.

O diretor-presidente do Imasul, André Borges, destacou a importância do trabalho.

“O monitoramento da qualidade do ar é uma ferramenta essencial para garantir que as atividades econômicas do Estado, principalmente nas áreas industriais, sejam desenvolvidas de forma sustentável. Estamos comprometidos em ampliar a transparência das informações e em assegurar a saúde ambiental para a população de Mato Grosso do Sul”.

Planos de expansão

A RMQAr será ampliada para abranger outras regiões de Mato Grosso do Sul, com a instalação de novas estações que serão integradas ao sistema. Assim, mais localidades poderão acompanhar a qualidade do ar em tempo real pelo aplicativo e no site do Imasul.

A expansão contempla a instalação de novas estações em cidades estratégicas, como Três Lagoas, Ribas do Rio Pardo e Campo Grande, permitindo que mais regiões tenham acesso ao acompanhamento da qualidade do ar em tempo real.

Interessados podem acessar o monitoramento em tempo real por meio do link: MonitorAr. Já os boletins e relatórios estão disponíveis em: Imasul – Qualidade do Ar.

O diretor de Licenciamento do Imasul, Luiz Mario, reforçou a importância da expansão: “Estamos avançando na implantação de novas estações, sempre priorizando áreas estratégicas que necessitam de um acompanhamento mais detalhado. Essa ampliação permitirá a adoção de políticas ainda mais eficazes para controle das emissões e proteção”.

Controle das emissões veiculares

Além da RMQAr, o Estado trabalha na atualização do Programa de Controle da Poluição Veicular (PCPV). Em fase de conclusão, o programa visa diagnosticar as emissões automotivas no Estado e propor estratégias para mitigar os impactos causados por veículos.

A soma dessas iniciativas reforça o compromisso de Mato Grosso do Sul com a preservação ambiental e a qualidade de vida da população, ao garantir maior controle sobre as emissões atmosféricas e ampliar a transparência das informações ambientais.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

Continue Lendo

Verde / Sustentável

Com recursos próprios, Sanesul amplia área de cobertura de esgoto em Bodoquena

A ampliação da rede em Bodoquena é mais um marco desse trabalho, mostrando que cada obra conta para a transformação de vidas e a preservação do meio ambiente.

Publicado

on

Com investimentos próprios no valor de R$ 655 mil, a Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul) segue ampliando a cobertura de esgotamento sanitário no município de Bodoquena, que já conta com uma área atendida de 87,45%.

O novo projeto prevê a instalação de 932,43 metros de rede coletora de esgoto, a execução de 62 novas ligações domiciliares e a construção de uma Estação Elevatória de Esgoto (EEEB Sol Nascente), uma estrutura essencial para melhorar a eficiência do sistema de saneamento básico.

A ordem de serviço foi assinada no último dia 5 de novembro pelo diretor-presidente da Sanesul, Renato Marcílio, e pelo diretor de Engenharia e Meio Ambiente, Leopoldo Godoy do Espírito Santo, além de representantes da empreiteira responsável pelas obras.

O prazo estimado para a conclusão dos serviços é de seis meses, a partir da emissão da ordem de serviço.

A iniciativa faz parte do compromisso do governo de Mato Grosso do Sul, por  meio da Sanesul, de universalizar o saneamento básico nos 68 municípios onde detém a concessão dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário.

Segundo o diretor-presidente Renato Marcílio, “o investimento no saneamento é um reflexo direto do objetivo de proporcionar mais saúde, qualidade de vida e preservação ambiental para os moradores de Mato Grosso do Sul”.

Além de atender demandas específicas de Bodoquena, o projeto reforça a meta de universalização do saneamento básico estabelecida pelo novo marco regulatório do setor, uma prioridade para o governador Eduardo Riedel, que busca antecipar os prazos previstos, de 2033 para 2031.

Bodoquena está entre as 16 cidades do estado que alcançaram a universalização do sistema de esgoto.

Benefícios do saneamento

Investir em saneamento básico é fundamental para reduzir a incidência de doenças relacionadas à falta de infraestrutura adequada, como diarreia e infecções respiratórias.

A ampliação da rede de esgoto também contribui diretamente para a preservação ambiental, evitando o despejo inadequado de resíduos nos corpos hídricos e protegendo os recursos naturais que são fundamentais para o desenvolvimento sustentável.

Além disso, o avanço no saneamento estimula o crescimento econômico local, promovendo mais qualidade de vida para os moradores e valorizando os imóveis das regiões atendidas.

Para os 68 municípios operados pela Sanesul, essas melhorias representam um impacto positivo significativo, com destaque para o aumento na eficiência do sistema de esgotamento sanitário e no uso racional dos recursos hídricos.

A Sanesul tem sido protagonista na gestão do saneamento básico em Mato Grosso do Sul. A empresa, que é referência em eficiência e compromisso, já atingiu altos índices de cobertura tanto no abastecimento de água quanto no tratamento de esgoto nos municípios atendidos. Em muitos deles, como Bodoquena, a universalização está próxima de ser alcançada.

Com um plano de investimentos robusto, que inclui a perfuração de poços, expansão de redes e modernização das infraestruturas existentes, a Sanesul reafirma seu papel como agente transformador, levando saúde, bem-estar e desenvolvimento para os sul-mato-grossenses.

O governo estadual e a Sanesul estão alinhadas às metas nacionais de universalização do saneamento básico, contribuindo para um Mato Grosso do Sul mais saudável, sustentável e preparado para os desafios do futuro.

A ampliação da rede em Bodoquena é mais um marco desse trabalho, mostrando que cada obra conta para a transformação de vidas e a preservação do meio ambiente.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

Continue Lendo

Mais Lidas

Copyright © 2021 Pauta 67