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Economia

Na Caravana da Sudeco, governador destaca crescimento e bom ambiente de negócios em MS

A superintendente da Sudeco, Rose Modesto, ponderou que a Caravana tem como conceito facilitar o crédito para as pequenas e microempresas

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O governador Eduardo Riedel participou nesta segunda-feira (28) da abertura da Caravana da Sudeco (Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste), realizada na Capital. Durante o encontro ele destacou o bom momento da economia estadual e a importância dos recursos federais que ajudam a fomentar e financiar o setor produtivo e industrial do Estado, por meio dos fundos constitucionais.

“Não tenho dúvida que nos próximos anos a Sudeco vai dispor de grandes alternativas para fomentar aquilo que nós estamos vendo no Mato Grosso do Sul, que é o crescimento, o desenvolvimento, não só por grandes indústrias, mas todos que estão em volta desses conglomerado e que abrem novas oportunidades de negócio para todo Estado. O Governo será parceiro dessa iniciativa. Terá todo nosso apoio”, disse o governador.

Riedel ressaltou que o Estado está em pleno crescimento, com diversificação da economia e que o apoio aos municípios e parcerias para receber recursos federais só vai tornar este ambiente mais positivo, para geração de empregos e melhoria na renda da população. “Nosso foco é não deixar ninguém para trás. Prosperidade com inclusão. Estamos em um momento de crescimento industrial e comercial, que nos impõe grandes desafios. Buscamos um Estado moderno, com a implantação de parques tecnológicos e que estes financiamentos só ajudam os negócios a expandir”, completou.

Governador participou da abertura da Caravana da Sudeco

A superintendente da Sudeco, Rose Modesto, ponderou que a Caravana tem como conceito facilitar o crédito para as pequenas e microempresas. “A gente entende a importância do agro, mas a gente sabe que a cada dez empregos no Brasil, sete saem das pequenas e microempresas. A gente sabe o quanto o comércio pequeno e o médio, principalmente, sofreram desde a pandemia. Então, a ideia é facilitar esse crédito. Temos que agradecer o apoio do Governo nesta iniciativa”, explicou.

Participando do evento realizado no Mercadão, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, elogiou a atuação e boa gestão desenvolvida no Estado. “O que queremos é emprego e renda ao trabalhador. Parabéns ao governador que de forma eficiente, compreende que com responsabilidade fiscal se faz o social, se constrói casas, cuida das pessoas e vai buscar indústrias de fora para trazer empregos e renda, porque o investidor nacional ou estrangeiro vem para Mato Grosso do Sul sabendo que aqui tem uma gestão séria, responsável, que abre as portas, facilita e desburocratiza as atividades”, observou.

Evento ocorreu no Mercadão Municipal, em Campo Grande

Caravana

A Caravana da Sudeco estará em Campo Grande de 28 a 30 de agosto, tendo como objetivo abordar temas relacionados aos fundos constitucionais, para orientar e facilitar o acesso ao crédito pelos pequenos e médios empresários da região a fim de promover o desenvolvimento local com a geração de empregos e renda.

A abertura das atividades ocorreu no Mercadão Municipal, que fica na área central de Campo Grande. Na programação (caravana) estão previstas palestras, informações e discussões sobre convênios, elaboração de projetos e prestação de contas de busca financiamento pelo FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) e FDCO (Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste). A Sudeco disponibilizou R$ 2,2 bilhões de financiamento para Mato Grosso do Sul, por meio do FCO, sendo R$ 1,1 bilhão (FCO Rural) e R$ 1,1 bilhão (Empresarial).

Além do governador, participaram do evento a ministra Simone Tebet, o senador Nelsinho Trad, os deputados federais Vander Loubet, Geraldo Resende e Camila Jara, assim como os (deputados) estaduais Gerson Claro (presidente da Assembleia), Lucas de Lima, Zeca do PT, Márcio Fernandes, Roberto Hashioka, João César Mattogrosso e Pedro Pedrossian Neto. Além dos secretários estaduais Pedro Caravina (Segov) e Eduardo Rocha (Casa Civil) e a prefeita da Capital, Adriane Lopes.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Economia

Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 4,7%

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© Reuters/Pilar Olivares/Direitos Reservados

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 4,72% para 4,70% este ano. A estimativa foi publicada no boletim Focus desta segunda-feira (20), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2026, a projeção da inflação também caiu, de 4,28% para 4,27%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,83% e 3,6%, respectivamente.

A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

Depois de queda em agosto, em setembro a inflação oficial subiu 0,48%, com influência da alta da conta de luz. Em 12 meses, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula 5,17%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).

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Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros  – a Selic – definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. As incertezas do cenário econômico externo e indicadores que mostram a moderação no crescimento interno estão entre os fatores que levaram à manutenção da Selic, na última reunião, no mês passado.

A intenção do colegiado é, de acordo com a ata divulgada, manter a taxa de juros atual “por período bastante prolongado” para garantir que a meta da inflação seja alcançada.

A estimativa dos analistas é que a taxa básica encerre 2025 nesses 15% ao ano. Para o fim de 2026, a expectativa é que a Selic caia para 12,25% ao ano. Para 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida novamente para 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

Nesta edição do boletim Focus, a estimativa das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano passou de 2,16% para 2,17%. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país) ficou em 1,8%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 1,82% e 2%, respectivamente.

Puxada pelas expansões dos serviços e da indústria, no segundo trimestre deste ano a economia brasileira cresceu 0,4%. Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021, quando o PIB alcançou 4,8%.

A previsão da cotação do dólar está em R$ 5,45 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,50.

Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

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Economia

Taxa de desemprego em agosto fica em 5,6% e repete recorde de mínima

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© Marcello Casal jr/Agência Brasil

A taxa de desocupação no trimestre encerrado em agosto ficou em 5,6%, repetindo o menor patamar já registrado pela série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O país tinha, no fim de agosto, 6,1 milhões de pessoas desocupadas, o menor contingente da série. O número de ocupados chegou a 102,4 milhões.

Com esse resultado, o nível da ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, ficou em 58,1%, se mantendo no nível mais alto da série histórica.

O número de empregados com carteira assinada também foi recorde e alcançou 39,1 milhões de pessoas.

Mercado de trabalho

A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. Pelos critérios do instituto, só é considerada desocupada a pessoas que efetivamente procura uma vaga. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.

Caged

A Pnad é divulgada no dia seguinte a outro indicador de comportamento do mercado de trabalho, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e que acompanha apenas o cenário de empregados com carteira assinada.

De acordo com o Caged, o mês de agosto apresentou saldo positivo de 147.358 vagas formais. Em 12 meses, o balanço é positivo em 1,4 milhão de postos de trabalho formais.

Bruno de Freitas Moura – Repórter da Agência Brasil

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Economia

Microempreendedores individuais estão mais otimistas com relação ao acesso a crédito, mostra pesquisa

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ASN Nacional - Agência Sebrae de Notícias Foto: Divulgação.

O otimismo do microempreendedor individual (MEI) aumentou no último ano. A Sondagem Econômica do MEI, realizada mensalmente pelo Sebrae em conjunto com a Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra que no último mês de junho, na comparação com o mesmo período do ano passado, o Índice de Confiança do MEI (IC-MEI) aumentou 2,3 pontos. Além disso, o sexto mês de 2025 registrou o menor nível da série histórica dos MEIs que avaliam como “difícil” o acesso a crédito (63,2%) – em 2024, esse indicador foi de 67,8%.

“A análise precisa ser feita com base no cenário econômico do país. A confiança está associada ao bom momento econômico que voltou ao Brasil. Associado a isso, o MEI é aquele que se vira, que levanta de manhã e faz sua própria renda. Agora, o Estado está dando condições para que ele continue gerando emprego e renda”, afirma o presidente do Sebrae, Décio Lima.

No recorte por atividades, os profissionais de Serviços lideram o avanço no IC-MEI, com 3,9 pontos em junho de 2025 contra junho de 2024. No mesmo período, os MEIs do Comércio somaram 2,3 acima e os da Indústria recuaram 0,8 ponto. Nesse intervalo de um ano, todas as regiões tiveram variação positiva: Nordeste (4,8 pontos), Sul (4,9 pontos), Sudeste (1,2 ponto) e Norte/Centro-Oeste (0,3 ponto).

Foto: Divulgação.

Crédito

Quando avaliado o fator crédito, apesar do maior acesso, o “custo financeiro” continua sendo a maior dificuldade enfrentada para 25,6% dos MEIs. O presidente do Sebrae, Décio Lima, reforça que as elevadas taxas de juros praticadas no mercado prejudicam o desenvolvimento dos pequenos.

Nós, do Sebrae, junto com o governo do presidente Lula e do vice Alckmin, temos trabalhado incessantemente para apoiar os empreendedores a buscarem alternativas em um ambiente econômico que não foi feito pensando nos pequenos negócios, mas na acumulação de capital.

Décio Lima, presidente do Sebrae.

Por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), o Sebrae, ao longo de 2025, deve chegar a R$ 12 bilhões em crédito para pequenos negócios viabilizados com garantia do FAMPE.

Por Márcia Lopes

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