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Cidades

Mudanças no comportamento da criança podem indicar abuso sexual, alerta Polícia Civil

Delegado alerta também para uma mudança que pode até passar despercebida para os pais, que é a forma de se vestir

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Como evitar que o seu filho seja uma vítima o abuso sexual infantil? A resposta não é tão simples. Estar atento às alterações no comportamento da criança é fundamental. Essas mudanças – que podem ser desde uma conduta mais agressiva até uma automutilação – são sinais de que algo precisa ser averiguado, conforme alerta a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul.

O delegado Roberto Carlos Morgado Pires, da DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), ressalta que, além dos cuidados rotineiros, as mudanças no comportamento da criança devem ser notadas rapidamente, já que podem indicar um possível abuso.

“Essas alterações podem ser sutis ou acontecer de forma mais brusca, por isso é imprescindível se atentar aos detalhes, estar sempre por perto, acompanhar sempre que possível. Com o abuso as vítimas podem ficar mais agressivas, arredias, com medo e desconforto de frequentar o local onde o crime aconteceu ou tem acontecido”.

O delegado alerta também para uma mudança que pode até passar despercebida para os pais, que é a forma de se vestir.  “No caso das crianças mais velhas a mudança na vestimenta pode estar diretamente ligada ao abuso. Usar outros tipos de roupa pode ser um indício de automutilação. Elas começam a se auto machucar e por isso, muitas vezes, passam a usar roupas que escondam o local ferido, como blusas de manga comprida, calças ou roupas mais largas”, explica o delegado Roberto. Segundo ele, deixar de vestir a roupa preferida também pode estar relacionado ao crime.

Quando o assunto é ambiente escolar, a preocupação logo se instala. É difícil encontrar um pai ou uma mãe que nunca tenha, mesmo que por alguns minutos, sofrido com o receio de enfrentar algo tão devastador, como abusos e maus tratos.

De acordo com o delegado, é importante buscar referência sobre escolas, creches e outras instituições onde as crianças serão matriculadas. Também é preciso averiguar se há por parte da instituição o cuidado em checar funcionários, professores, a avaliação de condutas, currículos, entre outras medidas.

“Nestes casos, os pais não têm muito o que fazer. Então, além de referência, a orientação é que fiquem de olhos abertos a quaisquer alterações comportamentais”. O abuso sexual infantil cometido nas instituições escolares pode gerar a desmotivação nos estudos, queda nas notas e até evasão escolar, já que para a vítima aquele passa a ser um ambiente hostil.

Inimigo íntimo

Casos de abuso sexual infantil chocam e deixam um sentimento de impotência e dor; e a vítima nem mesmo precisa ser do nosso convívio para que a revolta surja. Mas quando o crime acontece dentro de casa ou onde a desconfiança não existe, o choque e o desgosto são ainda maiores.

Segundo o delegado, é muito comum que os casos de abuso infantil sejam cometidos por pessoas próximas: familiares ou amigos. “O abuso é cometido, em grande parte dos casos, por madrastas, padrastos, pelos companheiros dos avós, amigos próximos ou até mesmo pelos próprios pais, tios ou outros familiares”.

Abordagem

Se há suspeita de que o abuso sexual esteja de fato acontecendo é necessário fazer a abordagem correta da vítima. Conforme o delegado Roberto, é preciso traçar uma conversa genérica para que a criança não seja induzida a dizer algo irreal por se sentir acuada ou confusa.

“Quando os pais suspeitam que algum tipo de abuso tenha acontecido é preciso abordar a criança, mas com muita sutileza. Deve ser uma conversa que não induza a criança a nada. O melhor caminho é que seja uma conversa genérica, que vá aos poucos fazendo a vítima falar”.

Na DEPCA este acolhimento inicial é realizado pela equipe multidisciplinar, com assistente social e psicólogos. “A equipe tem treinamento específico para este tipo atendimento e está preparada para receber a vítima”, afirma o delegado.

A orientação da Polícia Civil é para que os pais procurem uma unidade policial quando a suspeita do abuso estiver pautada em elementos mínimos que gerem essa desconfiança. “O atendimento na delegacia é realizado inicialmente com os pais para averiguar se há elementos que apontem para o crime ou que sustentem uma oitiva com a vítima”, explica.  Se houver indícios suficientemente claros de que o crime ocorreu, a Polícia Civil instaura inquérito policial para apurar o caso.

DEPCA

A DEPCA atende, em média, 300 crianças por mês – um número que não merece comemorações. O prédio fica na Rua 25 de dezembro, nº 474, no centro de Campo Grande. Hoje, são quase 50 funcionários trabalhando intensivamente para acolher e dar o suporte necessários nos crimes de abuso sexual contra crianças e adolescentes.

Quem precisar de atendimento, deve entrar em contato pelo telefone 3323-2500.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Cidades

Escolas, postos de saúde e espaços públicos recebem mutirão de limpeza

As ações prosseguem nos próximos dias.

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A Prefeitura de Dourados está realizando um mutirão de limpeza em diversos pontos da cidade, com ênfase nas escolas municipais, diante da proximidade da volta às aulas, e também em unidades de saúde e equipamentos públicos. Nesta primeira quinzena de janeiro, atendendo determinação do prefeito Marçal Filho, as equipes da Semsur (Secretaria de Serviços Urbanos) atuaram de forma intensa com roçada, poda e/ou supressão de árvores, pintura e outros serviços que têm impactado em asseio e beleza no município. As ações prosseguem nos próximos dias.

Nesta quinta-feira (16), equipes da Semsur concentram os trabalhos na Escola Municipal Professora Efantina de Quadros, Ceim (Centro de Educação Municipal Infantil) Ivo Benedito, no distrito de Itahum, Terminal Rodoviário Renato Lemes Soares, Pavilhão de Eventos Dom Teodardo Leitz, Parque Rego D’Água, Praça do Transbordo, Ceper do 3º Plano, e nas avenidas Marcelino Pires e Weimar Gonçalves Torres.

Já foram atendidas as escolas municipais Frei Eucário Schmitt,  Armando Campos Belo, Aurora Pedroso de Camargo, Professora Maria da Conceição Angélica e Sócrates Câmara. A UPA (Unidade de Pronto Atendimento), o estádio Frédis Saldivar (Douradão), o Centro de Convivência do Idoso “Andre´s Chamorro” , o Cras (Centro de Referência da Assistência Social) da Vila Cachoeirinha, a Secretaria Municipal de Saúde e Prefeitura também receberam os serviços. Além desses locais, o quadrilátero central entre as ruas Monte Alegre e Cuiabá e Toshinobu Katayama e Albino Torraca contou com as intervenções.

O prefeito Marçal Filho ressalta que os serviços são uma necessidade eminente no município e além de levarem mais asseio e beleza aos locais, geram impacto positivo em outros pontos, como saúde pública, por exemplo. “Encontramos o centro da cidade com o mato muito alto, condições críticas de limpeza, o que também era notório em espaços públicos”, ressalta Marçal Filho. “Logo no dia 2 começamos os serviços que estão mudando o aspecto da nossa cidade e ainda ajudam a prevenir infestação de insetos, mosquito da dengue e animais peçonhentos”, destaca o prefeito.

As ações continuarão de forma intensificada na área urbana e na área rural do município levando os serviços de limpeza, poda de árvores, pintura, conforme as necessidades de cada local.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Marçal consegue reverter no TCE perda de 3 mil vagas na Educação

Marçal Filho destaca os esforços junto ao Tribunal de Contas do Estado para reverter a perda das 3 mil vagas na Educação em Dourados

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Em tempo recorde, com apenas 9 dias úteis de trabalho à frente da Prefeitura de Dourados, o prefeito Marçal Filho e sua equipe jurídica conseguiram reverter no Tribunal de Contas do Estado (TCE) a perda de 3 mil vagas na educação infantil em razão de erros grosseiros cometidos pela gestão anterior na contratação de escolas conveniadas. A irresponsabilidade do governo passado foi atestada pela Divisão de Fiscalização de Educação do TCE, que apontou erros graves, como a omissão em relação ao formato de distribuição de merenda escolar, uniformes, material didático e pedagógico para as crianças.

O Tribunal de Contas do Estado apontou ainda que o contrato da governo passado não previa a avaliação da aptidão das escolas para a prestação de serviços de educação infantil e ainda criava notas para classificá-las com o objetivo de excluir as escolas que estiverem acima do número de vagas solicitadas. Ainda segundo o TCE, o contrato barrado pela Divisão de Contas do Estado eliminava a possibilidade de entrada de novas escolas interessadas em firmar convênio com o município, comprometendo a isonomia na contratação das instituições.

Após tomar posse, em 1 de janeiro, o prefeito Marçal Filho foi informado que o Tribunal de Contas do Estado havia concedido liminar ao Ministério Público de Contas no dia 27 de dezembro de 2024 suspendendo a contração das 3 mil vagas juntos às escolas e creches particulares de Dourados. “Essa notícia caiu como uma bomba para nosso governo e, também, para os pais das crianças já que é público e notório que a Rede Municipal de Ensino encerrou 2024 com um déficit de mais de 1.000 vagas na educação infantil e caso se confirmasse a perda dessas 3.000 vagas conveniadas a situação ficaria insustentável”, enfatiza Marçal Filho.

Uma das primeiras medidas adotadas pelo prefeito na primeira semana de governo foi bater às portas do Tribunal de Contas do Estado, em Campo Grande, acompanhado pela equipe jurídica do município para revogar a liminar que suspendeu o processo de contratação das 3.000 vagas. “Demonstramos no processo do TCE que os problemas criados no contrato pelo governo passado seriam corrigidos pelo nosso governo e que a manutenção da liminar iria causar um prejuízo gigantesco para a Educação em Dourados, já que o município não teria como criar milhares de vagas no espaço de 30 dias”, explica Marçal.

Para corrigir os problemas no contrato do governo anterior, o prefeito determinou a adoção de critérios transparentes para o envio de merenda escolar às entidades filantrópicas que forem contratadas, enquanto as escolas não filantrópicas ficariam responsáveis pelo fornecimento da merenda por conta própria. O prefeito também determinou que a Secretaria Municipal de Educação assumisse a responsabilidade pelo fornecimento dos kits de material escolar e que as escolas contratadas pelo município ficariam responsáveis pelo fornecimento dos uniformes escolares.

Ao receber a manifestação da Prefeitura de Dourados no processo que havia barrado liminarmente a contratação das 3.000 vagas, o conselheiro Flávio Kayatt decidiu pela revogação da liminar e determinou a exclusão do edital da previsão de classificação com o objetivo de excluir instituições da contratação, bem como pela manutenção do credenciamento de novas escolas e creches particulares durante todo o ano letivo de 2025.

O prefeito Marçal Filho recebeu com entusiasmo a decisão do Tribunal de Contas do Estado ao mesmo tempo em que lamenta a falta de planejamento das gestões anteriores que não investiram na construção de novas escolas municipais e, muito menos, em creches. “Estamos mobilizando esforços para receber o maior número possível de crianças neste ano letivo, mas infelizmente não teremos como garantir vagas para todas elas”, alerta. “No Censo de 2010 Dourados tinha 173.647 habitantes, chegou a 243.367 habitantes no Censo 2022 e no final do ano passado o IBGE apontou uma população de mais de 261 mil pessoas, ou seja, a cidade ganhou 17.273 habitantes em apenas 2 anos e quantas escolas foram construídas nesse período?”, questiona o prefeito.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Prefeitura de Dourados convoca empresas do transporte escolar para vistoria dos veículos

Para a Agetran conceder a emissão do alvará que autoriza a atividade de transporte de alunos em Dourados, os proprietários das vans devem ter registro no Cadastro Econômico do município.

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A Prefeitura de Dourados, por meio da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), publicou portaria convocando as empresas proprietárias de Vans utilizadas no transporte de estudantes para a vistoria nos veículos. A fiscalização inicia na segunda-feira, dia 20, e se estende até o dia 31 de janeiro, sempre das 7h30 às 12h30.

A Agetran informa que a vistoria é realizada pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e suas autorizadas. Após essa etapa, o documento emitido deve ser apresentado na Escola Pública de Trânsito (EPT), localizada à Rua Vivaldi de Oliveira, número 5795, Jardim Márcia.

Para a Agetran conceder a emissão do alvará que autoriza a atividade de transporte de alunos em Dourados, os proprietários das vans devem ter registro no Cadastro Econômico do município.
Na vistoria, deve ser entregue apresentado o documento do veículo, cópia da vistoria do Detran, documentos do proprietário, motorista e monitor, certificado do curso de transporte escolar dos motoristas e monitores, certidões negativas civil e criminal do proprietário, motorista e monitor e seguro de passageiros.

O não comparecimento no prazo determinado poderá acarretar sanções administrativas na Lei Municipal n° 2174, de 31 de março de 1998 e Decreto Municipal n° 434, de 17 de agosto de 2001. A não realização da vistoria será considerada serviço clandestino, que é ilegal. Em caso de dúvidas e outras informações, os interessados podem entrar em contato no telefone 2222-1204.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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