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Economia

MS já recebeu R$ 33 bilhões em investimentos privados nos últimos seis anos

Esta ação ainda promoveu o desenvolvimento industrial e diversificou a economia do Estado

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Com a política de incentivos fiscais do governo do Estado, Mato Grosso do Sul já recebeu investimentos privados que ultrapassam a R$ 33 bilhões nos últimos seis anos, que possibilitou a geração de mais de 23 mil empregos diretos. Esta ação ainda promoveu o desenvolvimento industrial e diversificou a economia do Estado.

O governador Reinaldo Azambuja destaca que a política tem como foco “trocar incentivos por empregos” e assim melhorar a economia local, dando mais renda e uma vida de mais qualidade para população. Para se chegar a este cenário, a atual gestão estadual também fez uma série de investimentos em infraestrutura e logística, que ultrapassaram R$ 4,6 bilhões desde 2015, para criar o ambiente propício.

Este cenário reflete no crescimento do PIB Industrial de MS, que teve crescimento de 13,2% entre 2009 e 2018 sendo, por exemplo, o maior exportador de carne de peixe do País, o 6° maior parque industrial de processamento de soja, o 2° no abate bovino, o 5° maior exportador de carne bovina e 5° maior exportador de carne de aves.

Considerado o 6° Estado mais competitivo do Brasil, outra preocupação é que as cidades que recebem estes investimentos privados possam qualificar a mão de obra local e ter as condições para atender a demanda e assim evoluir sua economia.

“Nossa política de trocar impostos por empregos tem mostrado resultados. Assim mantemos o ritmo de crescimento em todo o Estado e ainda contribuímos para diversificar a economia do Estado, para melhorar a renda do cidadão sul-mato-grossense”, descreveu o governador Reinaldo Azambuja.

Novos investimentos

Um dos grandes investimentos privados anunciado neste ano foi a nova fábrica de celulose da Suzano, em Ribas do Rio Pardo, que vai gerar mais de 10 mil empregos e já está na fase de construção. O empreendimento vai contar uma parte de mão de obra local e o governo do Estado fará sua parte investindo na infraestrutura do município.

A nova fábrica terá um investimento de R$ 14,7 bilhões, sendo o maior investimento privado do Brasil no ano de 2021. A cidade se prepara para atender a demanda e já tem crescimento nas vendas do comércio e no setor imobiliário. O governo inclusive já instalou uma unidade do Corpo de Bombeiros para atender Ribas do Rio Pardo e Água Clara.

 “A nova fábrica demonstra que estamos no caminho certo, transformando Mato Grosso do Sul em um Estado de oportunidades para todos, com sustentabilidade e qualidade de vida da população. Assim mantemos o ritmo de crescimento em todo o Estado”, afirmou o governador.

Já em Dourados o governador lançou, em agosto, a segunda fase de obras da Inpasa Agroindustrial. Com investimento privado de R$ 2 bilhões, o complexo industrial possui 200 mil m² de área construída para fabricação de etanol, DDGS (farelo de milho), óleo de milho em bruto e geração de energia elétrica, a partir do grão de milho.

A nova unidade começou a ser construída em abril deste ano e deve começar a operar já em 2022. A expectativa é gerar 1500 empregos diretos e mais de 3 mil indiretos. Quando estiver em operação, a indústria deve criar 250 empregos diretos e 2 mil indiretos.

“Na Semagro, temos adotado uma série de mecanismos, como a melhoria do ambiente de negócios, desburocratização e uma política de incentivos fiscais agressiva e muito segura para atrair investimentos”, afirmou o titular da Semagro, Jaime Verruck.

Incentivo à piscicultura e turismo

Maior exportador de tilápia do Brasil, no começo do ano o governador anunciou a vinda da primeira indústria frigorífica de pescados para tilápia enlatada no Brasil, que será implantada em 2022 na cidade de Itaporã, pela empresa da Frescomares.

A expectativa é a construção da unidade em uma área de 73 hectares, com investimento de R$ 20 milhões. A previsão é de gerar 120 empregos por turno, sendo que, no auge da produção, a indústria deverá funcionar em 3 turnos. A vinda da empresa consolida a expansão da piscicultura no Estado.

Seguindo a retomada do crescimento, o setor de turismo também foi beneficiado pela política de incentivos, com a abertura de uma linha aérea a abertura de uma linha aérea direta de Bonito a São Paulo, por meio da companhia Gol Linhas Aéreas, que vai começar a funcionar a partir de 2 de dezembro. Ela vai seguir direto da cidade para o Aeroporto de Congonhas.

Esta linha direta foi concretizada em função do programa “Decola MS”, que reduz a cobrança de impostos sobre o combustível da aviação, para facilitar a abertura de novos voos comerciais ao Mato Grosso do Sul.

Economia local

Durante estes seis anos de ampliação dos investimentos privados, algumas cidades foram contempladas com novas fábricas e industrias que fortalecem a geração de empregos e a economia local.

Em Água Clara foi implantada em 2018 a fábrica de MDF, GreenPlac, do grupo Asperbras, que contou com incentivos estaduais. Já em Rio Brilhante, em 2019, foi inaugurada a primeira fábrica de fertilizantes líquidos de Mato Grosso do Sul, que dispôs de R$ 25 milhões em investimentos para produzir 800 mil toneladas de fertilizantes para atender a todas as culturas, principalmente cana de açúcar e milho.

Já dispondo de um complexo industrial de destaque, Três Lagoas ainda teve a expectativa de mais de 700 novos empregos a serem gerados com a ampliação de produção da fábrica da Amcor, que é uma empresa líder do desenvolvimento e produção de embalagens para alimentos, bebidas, produtos farmacêuticos, médicos e outros produtos. O investimento na ampliação conta com mais de R$ 115 milhões.

“Além dos incentivos fiscais, conversamos com os setores mais afetados pela pandemia e criamos um pacote de cerca de R$ 800 milhões em auxílios, isenções, projetos de estímulo e microcrédito para o turismo, a cultura, o pequeno empreendedor, bares, restaurantes e famílias carentes”, ponderou o secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Economia

Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 4,7%

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© Reuters/Pilar Olivares/Direitos Reservados

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 4,72% para 4,70% este ano. A estimativa foi publicada no boletim Focus desta segunda-feira (20), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2026, a projeção da inflação também caiu, de 4,28% para 4,27%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,83% e 3,6%, respectivamente.

A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

Depois de queda em agosto, em setembro a inflação oficial subiu 0,48%, com influência da alta da conta de luz. Em 12 meses, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula 5,17%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).

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Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros  – a Selic – definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. As incertezas do cenário econômico externo e indicadores que mostram a moderação no crescimento interno estão entre os fatores que levaram à manutenção da Selic, na última reunião, no mês passado.

A intenção do colegiado é, de acordo com a ata divulgada, manter a taxa de juros atual “por período bastante prolongado” para garantir que a meta da inflação seja alcançada.

A estimativa dos analistas é que a taxa básica encerre 2025 nesses 15% ao ano. Para o fim de 2026, a expectativa é que a Selic caia para 12,25% ao ano. Para 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida novamente para 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

Nesta edição do boletim Focus, a estimativa das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano passou de 2,16% para 2,17%. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país) ficou em 1,8%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 1,82% e 2%, respectivamente.

Puxada pelas expansões dos serviços e da indústria, no segundo trimestre deste ano a economia brasileira cresceu 0,4%. Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021, quando o PIB alcançou 4,8%.

A previsão da cotação do dólar está em R$ 5,45 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,50.

Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

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Economia

Taxa de desemprego em agosto fica em 5,6% e repete recorde de mínima

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© Marcello Casal jr/Agência Brasil

A taxa de desocupação no trimestre encerrado em agosto ficou em 5,6%, repetindo o menor patamar já registrado pela série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O país tinha, no fim de agosto, 6,1 milhões de pessoas desocupadas, o menor contingente da série. O número de ocupados chegou a 102,4 milhões.

Com esse resultado, o nível da ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, ficou em 58,1%, se mantendo no nível mais alto da série histórica.

O número de empregados com carteira assinada também foi recorde e alcançou 39,1 milhões de pessoas.

Mercado de trabalho

A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. Pelos critérios do instituto, só é considerada desocupada a pessoas que efetivamente procura uma vaga. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.

Caged

A Pnad é divulgada no dia seguinte a outro indicador de comportamento do mercado de trabalho, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e que acompanha apenas o cenário de empregados com carteira assinada.

De acordo com o Caged, o mês de agosto apresentou saldo positivo de 147.358 vagas formais. Em 12 meses, o balanço é positivo em 1,4 milhão de postos de trabalho formais.

Bruno de Freitas Moura – Repórter da Agência Brasil

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Economia

Microempreendedores individuais estão mais otimistas com relação ao acesso a crédito, mostra pesquisa

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ASN Nacional - Agência Sebrae de Notícias Foto: Divulgação.

O otimismo do microempreendedor individual (MEI) aumentou no último ano. A Sondagem Econômica do MEI, realizada mensalmente pelo Sebrae em conjunto com a Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra que no último mês de junho, na comparação com o mesmo período do ano passado, o Índice de Confiança do MEI (IC-MEI) aumentou 2,3 pontos. Além disso, o sexto mês de 2025 registrou o menor nível da série histórica dos MEIs que avaliam como “difícil” o acesso a crédito (63,2%) – em 2024, esse indicador foi de 67,8%.

“A análise precisa ser feita com base no cenário econômico do país. A confiança está associada ao bom momento econômico que voltou ao Brasil. Associado a isso, o MEI é aquele que se vira, que levanta de manhã e faz sua própria renda. Agora, o Estado está dando condições para que ele continue gerando emprego e renda”, afirma o presidente do Sebrae, Décio Lima.

No recorte por atividades, os profissionais de Serviços lideram o avanço no IC-MEI, com 3,9 pontos em junho de 2025 contra junho de 2024. No mesmo período, os MEIs do Comércio somaram 2,3 acima e os da Indústria recuaram 0,8 ponto. Nesse intervalo de um ano, todas as regiões tiveram variação positiva: Nordeste (4,8 pontos), Sul (4,9 pontos), Sudeste (1,2 ponto) e Norte/Centro-Oeste (0,3 ponto).

Foto: Divulgação.

Crédito

Quando avaliado o fator crédito, apesar do maior acesso, o “custo financeiro” continua sendo a maior dificuldade enfrentada para 25,6% dos MEIs. O presidente do Sebrae, Décio Lima, reforça que as elevadas taxas de juros praticadas no mercado prejudicam o desenvolvimento dos pequenos.

Nós, do Sebrae, junto com o governo do presidente Lula e do vice Alckmin, temos trabalhado incessantemente para apoiar os empreendedores a buscarem alternativas em um ambiente econômico que não foi feito pensando nos pequenos negócios, mas na acumulação de capital.

Décio Lima, presidente do Sebrae.

Por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), o Sebrae, ao longo de 2025, deve chegar a R$ 12 bilhões em crédito para pequenos negócios viabilizados com garantia do FAMPE.

Por Márcia Lopes

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