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Política

MS foi destaque na abertura dos trabalhos técnicos do fórum da Bioceânica, no Chile

Reunião das comissões temáticas foi realizada nesta terça-feira

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O embaixador do Brasil no Chile, Paulo Pacheco, e os representantes do Paraguai e Argentina fizeram menção de destaque a presença da delegação de prefeitos de Mato Grosso do Sul ao Fórum Internacional da Rota Bioceânica, que está sendo realizado em Antofagasta, litoral chileno do Pacífico. Reunião das comissões temáticas foi realizada nesta terça-feira, preparando a pauta de trabalho para o fórum, que será aberto amanhã (23).

“Fiquei muito satisfeito e considerado de grande importância a iniciativa dos prefeitos de Mato Grosso do Sul que chegaram ao Chile percorrendo os mais de 1.800 quilômetros do Corredor Bioceânico, nos trazendo e relatando a experiência do trajeto”, disse o embaixador. Ele citou que as obras de infraestrutura estão avançando, “porém existem questões de natureza burocrática e aduaneiras, que precisam ser superadas em encontros como este fórum”.

A reunião do grupo de trabalho do encontro foi realizada no Hotel Antofagasta, com a participação dos onze prefeitos de Mato Grosso do Sul que integram a comitiva liderada pelo chefe de Executivo de Porto Murtinho, Nelson Cintra. Na abertura dos trabalhos, o prefeito murtinhense falou em nome do Estado e lembrou do movimento iniciado há mais de 25 anos pela implantação de um corredor rodoviário que unisse os portos do Atlântico e do Pacífico.

Investimentos

“Eu e o Soria (senador chileno Jorge Soria, presente ao evento e defensor da integração física) sonhamos com essa Bioceânica para sairmos do isolamento”, disse Cintra. Ele ressaltou que se hoje o corredor é uma realidade se deve muito ao governo do Paraguai, que está investindo na pavimentação de 531 quilômetros da Ruta 15, entre as fronteiras com o Brasil e a Argentina, e assumiu a construção da ponte sobre o Rio Paraguai, entre Porto Murtinho e Carmelo Peralta.

O prefeito citou os investimentos do Paraguai no trecho mais crítico do corredor – o Chaco – e a conclusão em tempo recorde da pavimentação do primeiro trecho (275 quilômetros, entre Carmelo Peralta e Loma Plata). “Esperamos muito desse projeto de integração econômica e o nosso governo estadual está investindo R$ 1 bilhão na conexão das rodovias estaduais com a rota. Os investimentos em Murtinho somam mais de 35 milhões de dólares”, pontuou.

Na avaliação do embaixador Paulo Pacheco, a rota estará operando em definitivo a partir de janeiro de 2025, com a conclusão da ponte internacional e as obras complementares e a definição dos acordos aduaneiros, os quais, segundo ele, são prioridades do Brasil. “O corredor é um projeto estratégico, vai permitir uma saída mais rápida, eficiente e econômica dos nossos produtos para os centros mais dinâmicos do mercado mundial, em especial o asiático”, frisou.

Abertura oficial

Ainda na solenidade de abertura dos trabalhos, o representante do Paraguai, Roberto Pauly, diretor-geral de Comércio e Exterior, adiantou que as obras de pavimentação do segundo e último trecho da carreteira em solo paraguaio – 222 km entre Mariscal Estigarribia e Poso Hondo (Argentina) – foram licitadas e serão autorizadas em janeiro do próximo ano, ao custo de U$ 354 milhões. “Esta rota tem um alto valor estratégico para o Paraguai”, comentou.

Mato Grosso do Sul participa de todas as comissões que formam o grupo de trabalho do fórum. Os prefeitos de Bonito, Josmail Rodrigues, e de Porto Murtinho, Nelson Cintra, estão inscritos na comissão de Turismo; Clediane Areco Matzenbacher, de Jardim, na de Infraestrutura, Transporte e Logística; Enelto Ramos da Silva, de Sonora, em Indústria e Comércio; Jean Sérgio Fogaça, de Douradina, e Marcos Benedetti, de Vicentina, estão na comissão de Assuntos Fronteiriços.

A abertura oficial do Fórum Internacional do Corredor Bioceânico será às 18h desta quarta-feira, com reunião plenária dos governadores dos quatro países e demais autoridades e apresentação de estudos sobre a viabilidade do projeto de integração, incluindo um trabalho do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), do Brasil. O representante do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, José Carlos Parkison, falará no evento por videoconferência.

Presentes ao primeiro dia das reuniões das comissões técnicas, Marcelo Brito, auditor fiscal da Receita Federal do Brasil; o governador de Antofagasta, Ricardo Diaz; o prefeito de Nioaque e presidente da Assomasul, Valdir do Couto Jr, integrado a delegação de Mato Grosso do Sul ao fórum; e o prefeito de Iquique (Chile), Maurício Soria.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Política

Projeto redefine em 40 salários o teto das obrigações de pequeno valor

A previsão é que a proposta seja apresentada na sessão ordinária desta quarta-feira (27).

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A requisição de pequeno valor (RPV), que é o pagamento que o ente público é condenado a pagar por meio de processo judicial, poderá ter como teto 40 salários mínimos em Mato Grosso do Sul. É o que estabelece o Projeto de Lei 276/2024, protocolado na Assembleia Legislativa (ALEMS) nesta terça-feira (26) pela deputada Gleice Jane (PT).

A proposta altera a Lei 2.586/2002, que define a obrigação de pequeno valor. O RPV vigente, conforme disposto nessa lei, tem o limite de 515 Unidades Fiscais de Referência de Mato Grosso do Sul (Uferms). Na redação proposta, o valor passa a ser igual ou inferior a 40 salários mínimos. A alteração, segundo justifica Gleice Jane, atende ao parágrafo terceiro do artigo 100 da Constituição Federal.

O projeto “visa garantir maior efetividade na prestação jurisdicional, ao assegurar que os créditos de menor valor, reconhecidos por decisão judicial transitada em julgado, sejam pagos de forma célere e eficaz”, afirma a parlamentar. A mudança também “é necessária para atualizar os valores à realidade econômica atual, corrigindo defasagens que prejudicam os credores de menor porte e, consequentemente, a própria eficácia da Justiça”, acrescenta.

A previsão é que a proposta seja apresentada na sessão ordinária desta quarta-feira (27). Depois, fica em período de pauta para recebimento de emendas e segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). Se o parecer quanto à constitucionalidade for favorável, continua tramitando com votações nas comissões de mérito e no Plenário.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Política

Deputados cobram ações urgentes para resolver crise hídrica nas aldeias indígenas

Pedro Kemp solicitou uma força-tarefa das autoridades para sanar a crise hídrica nas aldeias Bororó e Jaguapiru

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Nos últimos anos, a falta de água potável tem se tornado um problema cada vez mais grave nas aldeias indígenas de diversas regiões do Estado. O acesso à água, recurso essencial para a saúde, é uma luta para muitas dessas comunidades e tem sido constantemente debatida pelos parlamentares da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS). Na sessão desta terça-feira (26), os parlamentares voltaram a cobrar uma solução do governo.

Pedro Kemp (PT) foi o primeiro a tratar sobre o tema, solicitando uma força-tarefa das autoridades federais e estaduais para sanar a crise hídrica nas aldeias Bororó e Jaguapiru, localizadas no município de Dourados. “Moradores têm relatado a falta de água para beber, cozinhar, lavar roupas e tomar banhos, condições que afetam o dia a dia dessas pessoas, fazendo, inclusive, com que as crianças percam aula por falta de roupa limpa.

Para Lia, o governo precisa intensificar os esforços para garantir o acesso à água

Conforme Kemp, os reservatórios das aldeias estão vazios, as crianças estão coletando água em córregos, o que agrava ainda mais a situação diante da contaminação por agrotóxico. “Diante de toda a situação de calamidade, os índios estão bloqueando rodovias em forma de protesto. Em 2023, o Governo do Estado, através da Sanesul, elaborou um projeto para solucionar a crise hídrica nas aldeias de Dourados. Orçado em R$ 35 milhões, foi inserido no PAC [Programa de Aceleração e Crescimento], entretanto, até o presente momento ainda não há notícias de que tenha sido colocado em prática”, informou.

Lia Nogueira (PSDB) também cobrou uma ação rápida do governo. “Isso já se arrasta há mais de 20 anos. Existe projeto para que água seja levada às aldeias e outros municípios, como Paranhos e Amambai, mas não sai do papel. Não dá mais para esperar, chegou ao limite. O governo precisa intensificar os esforços para garantir o acesso à água nas comunidades indígenas”, disse a deputada.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Política

Congresso encerra sessões e reforça segurança após explosões no STF

Segundo Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa ajuda na apuração

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As sessões plenárias da Câmara dos Deputados e do Senado Federal foram encerradas na noite desta quarta-feira (13) após o registro de explosões perto do prédio do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa das duas casas está ajudando na apuração das circunstâncias do fato. 

Ele também afirmou que a segurança nas duas casas está sendo reforçada. “É o momento de se aferir as circunstâncias e todos terem as cautela e as precauções devidas. É natural que, diante do acontecimento que foi noticiado, é óbvio que toda força de segurança tem que estar em alerta nesse instante”.

Pacheco lamentou o ocorrido e a morte de uma pessoa. “Lamento se tem uma pessoa morta, manifestamos toda a nossa solidariedade e lamentamos sem conhecer as circunstâncias”.

Ele também lembrou os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, quando centenas de pessoas invadiram e depredaram o prédios públicos de brasília. “Foi muito triste e relevante e mudou todos os padrões de segurança dos Três Poderes”.

O 2º vice-presidente da Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), suspendeu a sessão depois de receber as informações das explosões e da morte. “Estamos com seguranças em todos os acessos para garantir a nossa saída daqui a nossos lares”, afirmou.

Explosão

Policiais militares fazem uma varredura na Praça dos Três Poderes após duas explosões terem ocorrido na noite de hoje perto do prédio do STF. O Corpo de Bombeiros confirmou a morte de uma pessoa.

A perícia também está no local.

O acesso de pedestres e carros à Esplanada dos Ministérios foi fechado em decorrência das explosões, que ocorreram por volta das 19h30.

Em nota, o STF disse que foram “ouvidos dois fortes estrondos ao final da sessão e os ministros foram retirados do prédio com segurança”. “Os servidores e colaboradores também foram retirados por medida de cautela”, acrescenta. O público que participava da sessão que analisava ação sobre letalidade policial em favelas foi retirado às pressas. As explosões foram ouvidas após o encerramento da sessão.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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