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Política

‘MS está preparado para um ciclo de crescimento’, afirma Riedel ao fazer balanço de 2021

Secretário citou conquistas e projetou mais crescimento e investimentos nos próximos anos

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“Foi um ano extremamente desafiador, mas o Mato Grosso do Sul está em uma posição diferenciada em relação a outros estados e se encontra preparado para a continuidade de um ciclo de crescimento”, afirmou Eduardo Riedel (PSDB), titular da Seinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura), na manhã desta terça-feira (21), ao apresentar um balanço das ações do governo Reinaldo Azambuja ao longo de 2021, junto com o secretário de Governo e Gestão Estratégica (Segov), Eduardo Rocha, e Flávio César (adjunto da Segov)

Riedel argumentou que o Estado alcançou o topo do ranking nacional de investimento per capita (estado com mais investimentos públicos estaduais por habitante) graças às reformas estruturantes feitas durante a gestão Azambuja, que permitiram solidez, austeridade e recursos suficientes para o investimento de mais de R$ 5 bilhões em infraestrutura por todo o Estado e mais de R$ 1 bilhão para atividades econômicas e de combate às desigualdades sociais, no pacote do ‘Retomada MS’ (como o auxílio financeiro, medidas fiscais e microcrédito orientado).

O secretário de Infraestrutura destacou um conjunto de ações elaboradas pelo governo estadual que impactaram na melhoria do ensino e valorização dos servidores da educação, e disse que em 2022 o número de alunos em escolas de tempo integral deve chegar a 60%. “Uma mudança estrutural para o novo ciclo de educação que vai impactar o Estado nos próximos 10 anos”, complementou.

“No fim das contas a gente trabalha para entregar estradas, mais hospitais, novos corredores para facilitar o escoamento da produção e infraestrutura nos municípios, mas nada substitui o ensino para mudar o patamar da cidadania e dar mais oportunidade aos nossos estudantes. A educação é mais do que uma política pública, é o nosso caminho, é a nossa porta para o verdadeiro crescimento. A pandemia aprofundou as desigualdades, mas a educação pode reverter isso porque oferece oportunidades para todos”, frisou Eduardo Riedel.

Saúde

O governo iniciou uma nova etapa da Caravana da Saúde, com investimentos de R$ 120 milhões e com o objetivo de realizar mais de 70 mil procedimentos como cirurgias e exames, de média e alta complexidade, para zerar as filas causadas pela pandemia.

Riedel também destacou uma ação inédita no Estado, o pagamento de “13º” aos Hospitais. Mais de 70 hospitais de Mato Grosso do Sul, que prestam assistência pelo SUS, receberão cerca de R$ 15 milhões em um repasse adicional de recursos estaduais, equivalentes à 13ª parcela do valor recebido mensalmente do Tesouro Estadual.

Parcerias e Investimentos

Além das já consolidadas Parcerias Público-Privadas (PPP’s) implementadas pelo governo, como da Sanesul (em que R$ 3,8 bilhões de capital privado serão investidos nos sistemas de coleta e tratamento de esgoto nas 68 cidades atendidas pela empresa) para a universalização do esgotamento no Estado, e a concessão da MS-306, com mais de R$ 1,7 bilhão de investimentos, Riedel elencou ainda a continuidade da própria MS-306 com a MS 158 e a MS-112, com pavimentação de quase 400 km de rodovia, e a tão sonhada ‘infovia digital’ que, segundo ele, “vai dotar Mato Grosso do Sul de uma rede de fibra, infraestrutura de comunicação, que muda o Estado de patamar nessa área e fica preparado para o 5G de uma maneira definitiva”.

Ação Social e Incentivos

O titular da Seinfra também destacou ações como o projeto Ilumina Pantanal, com participação da Energisa e da União, que vai atender com energia mais de 2 mil famílias pantaneiras, e o projeto ‘Energia Social – Contas de Luz Zero’, que prevê o pagamento, por porte do governo estadual, da conta de luz de 141 mil famílias do CadÚnico que consomem até 220 kw/h.

Eduardo Riedel também chamou atenção para o ambiente de segurança que atrai empresas e grandes conglomerados para se instalarem em Mato Grosso do Sul, que veem no Estado um enorme potencial de crescimento e segurança para fazerem investimentos, como o da Suzano, com o projeto de fazer de sua fábrica em construção em Ribas do Rio Pardo a maior do mundo na produção de celulose.

“Mato Grosso do Sul se preparou para as crises e fez as reformas necessárias para crescer”, finalizou Riedel.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Política

Projeto redefine em 40 salários o teto das obrigações de pequeno valor

A previsão é que a proposta seja apresentada na sessão ordinária desta quarta-feira (27).

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A requisição de pequeno valor (RPV), que é o pagamento que o ente público é condenado a pagar por meio de processo judicial, poderá ter como teto 40 salários mínimos em Mato Grosso do Sul. É o que estabelece o Projeto de Lei 276/2024, protocolado na Assembleia Legislativa (ALEMS) nesta terça-feira (26) pela deputada Gleice Jane (PT).

A proposta altera a Lei 2.586/2002, que define a obrigação de pequeno valor. O RPV vigente, conforme disposto nessa lei, tem o limite de 515 Unidades Fiscais de Referência de Mato Grosso do Sul (Uferms). Na redação proposta, o valor passa a ser igual ou inferior a 40 salários mínimos. A alteração, segundo justifica Gleice Jane, atende ao parágrafo terceiro do artigo 100 da Constituição Federal.

O projeto “visa garantir maior efetividade na prestação jurisdicional, ao assegurar que os créditos de menor valor, reconhecidos por decisão judicial transitada em julgado, sejam pagos de forma célere e eficaz”, afirma a parlamentar. A mudança também “é necessária para atualizar os valores à realidade econômica atual, corrigindo defasagens que prejudicam os credores de menor porte e, consequentemente, a própria eficácia da Justiça”, acrescenta.

A previsão é que a proposta seja apresentada na sessão ordinária desta quarta-feira (27). Depois, fica em período de pauta para recebimento de emendas e segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). Se o parecer quanto à constitucionalidade for favorável, continua tramitando com votações nas comissões de mérito e no Plenário.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Política

Deputados cobram ações urgentes para resolver crise hídrica nas aldeias indígenas

Pedro Kemp solicitou uma força-tarefa das autoridades para sanar a crise hídrica nas aldeias Bororó e Jaguapiru

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Nos últimos anos, a falta de água potável tem se tornado um problema cada vez mais grave nas aldeias indígenas de diversas regiões do Estado. O acesso à água, recurso essencial para a saúde, é uma luta para muitas dessas comunidades e tem sido constantemente debatida pelos parlamentares da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS). Na sessão desta terça-feira (26), os parlamentares voltaram a cobrar uma solução do governo.

Pedro Kemp (PT) foi o primeiro a tratar sobre o tema, solicitando uma força-tarefa das autoridades federais e estaduais para sanar a crise hídrica nas aldeias Bororó e Jaguapiru, localizadas no município de Dourados. “Moradores têm relatado a falta de água para beber, cozinhar, lavar roupas e tomar banhos, condições que afetam o dia a dia dessas pessoas, fazendo, inclusive, com que as crianças percam aula por falta de roupa limpa.

Para Lia, o governo precisa intensificar os esforços para garantir o acesso à água

Conforme Kemp, os reservatórios das aldeias estão vazios, as crianças estão coletando água em córregos, o que agrava ainda mais a situação diante da contaminação por agrotóxico. “Diante de toda a situação de calamidade, os índios estão bloqueando rodovias em forma de protesto. Em 2023, o Governo do Estado, através da Sanesul, elaborou um projeto para solucionar a crise hídrica nas aldeias de Dourados. Orçado em R$ 35 milhões, foi inserido no PAC [Programa de Aceleração e Crescimento], entretanto, até o presente momento ainda não há notícias de que tenha sido colocado em prática”, informou.

Lia Nogueira (PSDB) também cobrou uma ação rápida do governo. “Isso já se arrasta há mais de 20 anos. Existe projeto para que água seja levada às aldeias e outros municípios, como Paranhos e Amambai, mas não sai do papel. Não dá mais para esperar, chegou ao limite. O governo precisa intensificar os esforços para garantir o acesso à água nas comunidades indígenas”, disse a deputada.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Política

Congresso encerra sessões e reforça segurança após explosões no STF

Segundo Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa ajuda na apuração

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As sessões plenárias da Câmara dos Deputados e do Senado Federal foram encerradas na noite desta quarta-feira (13) após o registro de explosões perto do prédio do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa das duas casas está ajudando na apuração das circunstâncias do fato. 

Ele também afirmou que a segurança nas duas casas está sendo reforçada. “É o momento de se aferir as circunstâncias e todos terem as cautela e as precauções devidas. É natural que, diante do acontecimento que foi noticiado, é óbvio que toda força de segurança tem que estar em alerta nesse instante”.

Pacheco lamentou o ocorrido e a morte de uma pessoa. “Lamento se tem uma pessoa morta, manifestamos toda a nossa solidariedade e lamentamos sem conhecer as circunstâncias”.

Ele também lembrou os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, quando centenas de pessoas invadiram e depredaram o prédios públicos de brasília. “Foi muito triste e relevante e mudou todos os padrões de segurança dos Três Poderes”.

O 2º vice-presidente da Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), suspendeu a sessão depois de receber as informações das explosões e da morte. “Estamos com seguranças em todos os acessos para garantir a nossa saída daqui a nossos lares”, afirmou.

Explosão

Policiais militares fazem uma varredura na Praça dos Três Poderes após duas explosões terem ocorrido na noite de hoje perto do prédio do STF. O Corpo de Bombeiros confirmou a morte de uma pessoa.

A perícia também está no local.

O acesso de pedestres e carros à Esplanada dos Ministérios foi fechado em decorrência das explosões, que ocorreram por volta das 19h30.

Em nota, o STF disse que foram “ouvidos dois fortes estrondos ao final da sessão e os ministros foram retirados do prédio com segurança”. “Os servidores e colaboradores também foram retirados por medida de cautela”, acrescenta. O público que participava da sessão que analisava ação sobre letalidade policial em favelas foi retirado às pressas. As explosões foram ouvidas após o encerramento da sessão.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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