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Assistência Social

Mês do Idoso mobiliza unidades da SAS com ações culturais e de conscientização

No CCI Piratininga, a semana começou com uma ação de conscientização com a participação de 60 idosos

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Com a proposta de divulgar e debater os direitos garantidos aos idosos pelo Estatuto do Idoso e pela Constituição Federal, as unidades da Secretaria de Assistência Social (SAS) estão realizando durante o mês de outubro, diversas atividades socioeducativas e culturais com os mais de nove mil usuários do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) dos 21 Cras e dos quatro Centros de Convivência de Idosos (CCI’s).

Os espaços, que oferecem momentos de socialização, práticas esportivas e de lazer para promover a integração, estimulando o desenvolvimento de vínculos também contam este mês, que é dedicado à pessoa idosa, com uma programação especial, organizada pela coordenação e equipe multiprofissional das unidades.

No CCI Piratininga, a semana começou com uma ação de conscientização com a participação de 60 idosos que, No CCI Piratininga, a semana começou com uma ação de conscientização com a participação de 60 idosos com o apoio da Guarda Civil Metropolitana, participaram de uma blitz educativa em frente ao CCI. Com cartazes e panfletos confeccionados pelo próprio grupo, os idosos abordaram motoristas e a população, com o objetivo de sensibilizar a comunidade quanto aos cuidados e direitos das pessoas acima dos 60 anos.

“Precisamos falar sobre os cuidados para com aqueles que cuidaram de nós e alertar a sociedade sobre as questões do envelhecimento e da necessidade de proteger e cuidar da população idosa”, pontuou o coordenador do CCI Piratininga, Jorge Franco.

Frequentadora do SCFV, Maria Madalena de Oliveira considera essencial as ações que compartilham informações. “Poucas pessoas conhecem nossos direitos, por isso temos que lutar e falar sobre o acesso à rede de serviços de saúde e de assistências sociais locais. Nesse sentido temos os CCI’S que oferecem serviços importantes para nós, que nos valorizam”, disse.

Já no Centro de Convivência do Idoso “Jacques da Luz”, nas Moreninhas, a programação pelo Mês do Idoso segue até a última semana de outubro com atividades voltadas para a qualidade de vida e autonomia dos idosos. Entre as principais ações, um dos destaques foi a visita do grupo “Doutores de Esperança”, projeto que leva dinâmicas e brincadeiras que incentivam a descontração em ambientes hospitalares e idosos.

No CCI, os voluntários desenvolveram atividades lúdicas, musicais e dança. “Foi um dia muito divertido e por meio das brincadeiras, falaram sobre a importância da gratidão e de sorrir sempre, mesmo nos momentos difíceis. Foi um alento para nossos idosos”, frisou a coordenadora da unidade, Janaína Salvador.

A saúde também tem destaque nas programações, com palestras, aferição de pressão, testes de glicemia e orientações para uma vida saudável, realizados em parceria com a Secretaria de Saúde, por meio de Unidades de Saúde da Família, como ocorreu no Cras Estrela Dalva e CCI Jacques da Luz, que dedicou um dia para a conscientização sobre o Outubro Rosa, que faz um alerta sobre a importância dos exames de prevenção ao câncer de mama.

Flashback

Evento tradicional do Cras Vida Nova, o baile de Flashback deste ano ganhou uma edição noturna, conferindo um charme especial ao evento. Com direito a jantar e animação dos DJs Luiz Rodrigues e Marquinhos Spinoza, a festa reuniu mais de 100 idosos que dançaram embalados a sucessos dos anos 50 e 60. A coordenadora do Cras, Adriana Nascimento lembra que a ideia da festa surgiu a partir das aulas de zumba oferecidas toda semana para os idosos, que sempre contam com uma seleção de músicas que marcaram época.

A coordenadora conta que, após uma pesquisa realizada no território, foi constatado pela equipe da unidade, um grande número de idosos vivendo sozinhos. Foi então que surgiu a ideia de criar eventos que motivassem esses usuários a frequentar o Cras e a dança foi a atividade que mais empolgou os usuários.

“Eventos como o baile de flashback são importantes porque asseguram um processo de envelhecimento ativo e comunitário. Nesta terceira edição o tema foi Anos Dourados, que resgatou muitas lembranças para eles. O impacto que leva para a vida de nossos usuários é muito positivo e representa uma vitória muito grande para todos nós”, disse.

Sociabilidade

Os centros de convivência do idoso oferecem um serviço de proteção social, convivência e fortalecimento de vínculos aos idosos com idade igual ou superior a 60 anos em situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social.

A proposta das atividades é desenvolver a autonomia e a sociabilidade a partir do fortalecimento de vínculos familiares e do convívio comunitário, ao prevenir situações de vulnerabilidade, risco e violência sociais, que contribuam com situações de isolamento social.

Como em 01 de outubro é comemorado o Dia Internacional do idoso, durante todo mês são intensificadas as atividades e campanhas de conscientização nas unidades da SAS. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1991, com o objetivo de sensibilizar a sociedade quanto aos direitos, necessidades e desafios enfrentados pelas pessoas idosas.

Segundo o secretário de Assistência Social, José Mário Antunes, as ações promovem uma compreensão das questões relacionadas ao envelhecimento. “Também é a oportunidade de divulgar o trabalho e a preocupação que a gestão da prefeita Adriane Lopes tem com os idosos, por isso o foco do nosso trabalho é conscientizar nossos usuários sobre o envelhecimento saudável, oferecendo ações que promovam o bem-estar”, ressaltou o secretário.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Assistência Social

Dourados realiza a 15ª Conferência Municipal de Assistência Social

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Conferência de Assistência Social reúne mais de 200 pessoas, entre delegados, convidados e observadores. Divulgação/Assecom

Desde ontem (03/), está sendo realizada, no anfiteatro do Bloco 10 da Unigran, a 15ª Conferência Municipal de Assistência Social de Dourados, que reúne mais de 200 participantes, entre delegados, convidados ou observadores.

Com o tema “20 anos do SUAS: construção, proteção social e resistência”, o evento discute políticas públicas e fortalece a participação popular na definição de propostas para a área. Delegados têm direito a voz e voto, enquanto convidados e observadores podem contribuir com debates. A Conferência segue até o início da tarde desta sexta-feira (04).

As discussões da conferência estão organizadas em torno de cinco eixos estratégicos, alinhados aoII Plano Decenal do SUAS, o Sistema Único de Assistência Social. Entre os temas em pauta estão a universalização do acesso aos serviços, com equidade e respeito à diversidade; o aperfeiçoamento da gestão e a valorização dos trabalhadores; a integração de benefícios e serviços para ampliar a inclusão social; o fortalecimento da gestão democrática e da transparência; e a busca por um financiamento sustentável e equitativopara o sistema.

As propostas aprovadas nesta conferência municipal serão consolidadas e enviadas para a etapa estadual, que ocorrerá entre 11 de agosto e 17 de outubro de 2025. O processo participativo, iniciado nas cidades, segue então para a Conferência Nacional em Brasília, de 6 a 9 de dezembro, quando serão estabelecidas as diretrizes que orientarão as políticas do SUAS em todo o país.

O presidente do Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS) de Dourados, Ruan Jacob Bianchi Aguiar, afirmou que a conferência reforça a resistência do SUAS diante dos desafios e retrocessos dos últimos dez anos. “Trabalhadores do sistema, tanto do setor governamental quanto das organizações da sociedade civil, seguem na luta pela garantia dos direitos sociais”, diz ele. “Lidamos com vidas humanas e mantemos a esperança de uma transformação social efetiva, capaz de melhorar a qualidade de vida da população”, completou.

A conferência municipal de Dourados foi organizada pelo Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS), em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social, Unigran, OAB 4ª Subseção de Dourados e Itaporã, Centro de Integração do Adolescente “Dom Alberto” (Ceia), Ação Familiar Cristã, Instituto Fuzzyi e Uniasselvi.

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Assistência Social

Dourados discute políticas públicas para refugiados, migrantes e apátridas

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Reunião do comitê municipal vai discutir política de atendimento a refugiados e migrantes. Divulgação

A Prefeitura de Dourados, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) começa, na segunda-feira, dia 9 de junho, a discutir políticas públicas para aprimorar o atendimento a refugiados, migrantes e apátridas que vivem no município. A primeira reunião ordinária do Comitê Municipal para Refugiados, Migrantes e Apátridas será às 8 horas, no auditório do Creas – Rua João Pedro Gordim, nº 55, Vila Santa Catarina.

Nesta primeira reunião, serão tratadas as demandas iniciais para consolidação do Comitê como a definição da mesa diretora e elaboração do regimento interno, para dar inicio à definição de prioridades para o aprimoramento das políticas públicas locais para o segmento.

O Comitê local foi instituído por meio do Decreto nº 246 de 09 de maio de 2025, sob a coordenação geral da Secretaria de Assistência Social e tem como objetivo principal realizar diagnóstico municipal e estabelecer parâmetros de coleta e análise dos dados para subsidiar elaboração do Plano Municipal de Políticas para Migrantes, Refugiados Apátridas.

Também são objetivos, a articulação da rede intersetorial na promoção de políticas públicas, para atendimento das demandas dos migrantes refugiados, promovendo acesso e acolhida nos serviços ofertados nas áreas de saúde, habitação, educação, assistência social, cultura, esporte, lazer, trabalho e renda; e, ainda, viabilizar a pactuação do Plano Municipal de Políticas para Migrantes, Refugiados Apátridas.

A secretária municipal de Assistência Social, Shirley Flores Zarpelon considera que a criação do Comitê vem ao encontro das metas de certificação do MigraCidades, bem como da Conferência MigraCidades, realizada em outubro do ano passado. “O Comitê é um importante dispositivo para a estruturação e fortalecimento da Política Municipal de Atendimento ao Refugiado, Migrante a Apátrida no nosso município, envolvendo segmentos governamentais e sociedade civil”, afirma.

Ela observa que desde 2019, o crescimento migratório em Dourados, impulsionado pela Operação Acolhida, resultou na chegada de aproximadamente 5.400 venezuelanos ao município. “Hoje, Dourados ocupa o quinto lugar entre os municípios que mais acolheram no país, contudo, há afirmação de que esse número pode ser o dobro, considerando o deslocamento espontâneo, embora não possua um número exato para comprovação”, ressalta, apontando a necessidade da realização de um censo municipal para identificação mais consistente quanto ao número de migrantes residentes em Dourados.

FLUXO MIGRATÓRIO

De acordo com o Observatório de Migrações Internacionais (2024), nos últimos 14 anos, o Brasil vivenciou um expressivo aumento no fluxo migratório, abrangendo ao menos 117 nacionalidades distintas. Impulsionados por crises econômicas, ambientais humanitárias decorrentes de guerras civis em busca de melhores condições sociolaborais, número de solicitações de residência disparou de 345.626, em 2010, para impressionantes 2,3 milhões, em 2024.

Com a crescente diversificação dos fluxos migratórios tem exigido adaptações significativas nas políticas públicas, uma vez que envolve uma ampla gama de indivíduos, incluindo famílias com crianças adolescentes, idosos, pessoas com deficiência aquelas com diferentes identidades de gênero. Diante desse perfil cada vez mais heterogêneo, torna-se essencial que as esferas governamentais federal, estadual e municipal revisem e aprimorem os mecanismos de integração, inclusão social garantia de direitos.

MIGRACIDADES

A Plataforma MigraCidades foi criada para contribuir com a construção e gestão de políticas migratórias de forma qualificada e planejada e, em outubro do ano passado, realizou encontro virtual com representantes de 15 governos estaduais e municipais. No encontro foram debatidos o acesso à saúde, à educação, à assistência social e proteção social e ao mercado de trabalho das pessoas migrantes, além de acesso e acolhimento nos serviços de proteção e combate a violências baseadas em questões de gênero, raça e sexualidade.

A iniciativa é fruto de uma parceria entre Agência da ONU para as Migrações (OIM) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com apoio da Escola Nacional de Administração Pública.

Com assessoria.

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Assistência Social

Casa da Acolhida opera com capacidade máxima para proteger do frio intenso

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Prefeito Marçal Filho esteve na Casa da Acolhida na manhã mais fria do ano em Dourados – Foto: Assecom

Na manhã mais fria do ano, registrada nesta quinta-feira (29), o prefeito Marçal Filho esteve na Casa da Acolhida Elena Efigênia Pereira, em Dourados, que atualmente funciona com capacidade máxima para proteger do frio intenso aqueles que estão em situação de rua. O espaço abriga 37 pessoas, embora a estrutura tenha sido projetada para receber até 36 acolhidos. “Também estamos percorrendo as ruas durante a noite para entregar cobertores às pessoas que se recusam ao recolhimento à Casa da Acolhida, mas o trabalho realizado neste espaço é indispensável para a proteção daqueles que estão vulneráveis”, enfatizou o prefeito.

Localizada na Rua Jandaia, nº 1765, no Jardim Vista Alegre, região sul da cidade, a Casa da Acolhida é uma instituição pública municipal de acolhimento temporário voltada a adultos e famílias em situação de vulnerabilidade social. Crianças menores de idade só são aceitas acompanhadas pelos pais. O local está sob coordenação da Secretaria Municipal de Assistência Social, que não tem medido esforços para levar proteção aos desassistidos.

Durante a passagem pelo local, Marçal conversou com os acolhidos e elogiou o trabalho humanizado da equipe. Segundo ele, mesmo com o frio intenso, a movimentação na unidade segue constante, com a chegada e saída diária de duas a três pessoas. Caso necessário, a Prefeitura está preparada para criar novas vagas e atender à alta demanda nesse período de frio.

A coordenadora da instituição, Marli Maria Morgenrotti, informou que a maioria dos abrigados é composta por homens vindos de outros estados, principalmente do Paraná e São Paulo. Atualmente, há também uma mulher com três filhos na unidade. A Casa oferece acolhimento por períodos que variam de três dias a até seis meses, dependendo da situação de cada pessoa. “O perfil predominante é de pessoas que já romperam vínculos familiares”, explicou. “Aqui, além do abrigo, recebem refeições diárias como café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar”, ressaltou Marli.

Ela destacou ainda que muitos dos acolhidos desejam fixar residência em Dourados. Nesse sentido, a equipe trabalha para garantir a emissão de documentos, inserção no mercado de trabalho e encaminhamentos sociais, promovendo autonomia para que essas pessoas possam recomeçar suas vidas e conquistar independência.

A Casa da Acolhida tem como missão garantir proteção integral aos usuários, respeitando sua dignidade, promovendo o resgate de vínculos familiares e comunitários e a construção de novos projetos de vida. Além disso, a instituição busca inserir os acolhidos nas políticas públicas municipais, estaduais e federais, oferecendo suporte para sua reintegração social.

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