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Economia

Mercado pet tem faturamento estimado em mais de R$40 bilhões em 2022

Quem tem pet não economiza e não poupa gastos para vê-los felizes

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Eles foram ganhando o coração e mais espaço em muitos lares. De um simples cantinho no quintal de casa, hoje os pets convivem por todos os cômodos e estão cada vez mais exigentes quando o assunto é escolher ração e petiscos. E o consumo vai ainda além. Acessórios, roupas não apenas para o frio, sapatinhos e brinquedos ganharam qualidade e variedade.

O mercado brasileiro voltado para os animais de estimação se consolidou o segundo maior do mundo, com 6,4% de participação global, segundo a Euromonitor International, perdendo apenas para os Estados Unidos, que concentram uma fatia de 40%. Para 2022, a expectativa de faturamento do setor no país é de R$ 46,5 bilhões, segundo o Instituto Pet Brasil (IPB).

O comportamento dos tutores em relação a seus bichinhos mudou muito nos últimos anos, como conta a médica veterinária Vanessa Rocco. “O cachorro, ou o gato, agora são membros da família. Por um lado isso é ótimo, porque os humanos se preocupam cada vez mais com vacinas e vermífugos, passeiam mais, compram brinquedos interativos”, aponta ela. Mas essa aproximação maior também exige cuidado. “É preciso oferecer aos cachorros e gatos apenas produtos específicos para eles. Nada de dar comida do seu prato”, ressalta Vanessa.

A médica veterinária conta que é raro ela atender um cachorro doente, o que mostra um cuidado maior com a prevenção. “Prefiro vender informação e atender meus pacientes em consultas de rotina do que internar ou passar remédios depois que ele já apresenta um quadro de doença. Tenho trabalhado dessa maneira com meus clientes e todo mundo tem aderido. Afinal, ninguém quer ver seu cãozinho mal.”

É o que confirma Thainara Fontoura, de 21 anos. Mãe de pet assumida, ela conta que não tem limites quando o assunto são seus dois bichinhos, o gato Samuel e a cadela Diana. “Saí hoje para procurar uma cama e voltei com duas, além de brinquedos, coleiras… gastei muito mais do que planejei mas não me arrependo, eles merecem tudo”, relata ela, em tom divertido. Thainara evidencia também a mudança que ela mesma teve em relação a seus bichos. “Antigamente eles eram apenas um entretenimento, um acessório da casa. Hoje em dia são a nossa família. Levo no veterinário por qualquer coisinha”, compara.

A procura por peças exclusivas para os pets impulsionou não apenas a abertura de empreendimentos focados no segmento, mas fez com que algumas marcas apostassem na comercialização de produtos. A Lojas Americanas e a Riachuelo, por exemplo, contam com espaços dedicados a esse público. No Shopping Campo Grande, a Outpet oferece produtos para os animais, desde alimentação, brinquedos, roupas e acessórios.

Por entender a maior proximidade dos pets nas famílias, alguns centros comerciais de Campo Grande têm oferecido diferenciais para quem não vive sem um cãozinho ou gato. No Shopping Campo Grande, a entrada dos pequenos é permitida. Por lá, é possível encontrar os Pet Stops, locais criados para o conforto do pet, com bebedouro, água, saquinhos “cata-caquinha” e lixeiras exclusivas, além de acessórios para empréstimo como focinheira e coleira. Além de gatos e cachorros, é comum ver passeando por lá outros animais diferentes como tartarugas, passarinhos e até cabras, todos devidamente acompanhados dos tutores. “Todo o time é treinado para atender o cliente com seu pet, dando maior conforto e segurança nessa interação e garantindo um lazer saudável para os pequenos”, explica a gerente de Marketing do Shopping, Ana Paula Faustino.

https://satocomunicacao.com.br/mercado-pet-tem-faturamento-estimado-em-mais-de-r40-bilhoes-em-2022/

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

Economia

Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 4,7%

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© Reuters/Pilar Olivares/Direitos Reservados

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 4,72% para 4,70% este ano. A estimativa foi publicada no boletim Focus desta segunda-feira (20), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2026, a projeção da inflação também caiu, de 4,28% para 4,27%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,83% e 3,6%, respectivamente.

A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

Depois de queda em agosto, em setembro a inflação oficial subiu 0,48%, com influência da alta da conta de luz. Em 12 meses, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula 5,17%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).

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Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros  – a Selic – definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. As incertezas do cenário econômico externo e indicadores que mostram a moderação no crescimento interno estão entre os fatores que levaram à manutenção da Selic, na última reunião, no mês passado.

A intenção do colegiado é, de acordo com a ata divulgada, manter a taxa de juros atual “por período bastante prolongado” para garantir que a meta da inflação seja alcançada.

A estimativa dos analistas é que a taxa básica encerre 2025 nesses 15% ao ano. Para o fim de 2026, a expectativa é que a Selic caia para 12,25% ao ano. Para 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida novamente para 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

Nesta edição do boletim Focus, a estimativa das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano passou de 2,16% para 2,17%. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país) ficou em 1,8%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 1,82% e 2%, respectivamente.

Puxada pelas expansões dos serviços e da indústria, no segundo trimestre deste ano a economia brasileira cresceu 0,4%. Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021, quando o PIB alcançou 4,8%.

A previsão da cotação do dólar está em R$ 5,45 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,50.

Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

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Economia

Taxa de desemprego em agosto fica em 5,6% e repete recorde de mínima

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© Marcello Casal jr/Agência Brasil

A taxa de desocupação no trimestre encerrado em agosto ficou em 5,6%, repetindo o menor patamar já registrado pela série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O país tinha, no fim de agosto, 6,1 milhões de pessoas desocupadas, o menor contingente da série. O número de ocupados chegou a 102,4 milhões.

Com esse resultado, o nível da ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, ficou em 58,1%, se mantendo no nível mais alto da série histórica.

O número de empregados com carteira assinada também foi recorde e alcançou 39,1 milhões de pessoas.

Mercado de trabalho

A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. Pelos critérios do instituto, só é considerada desocupada a pessoas que efetivamente procura uma vaga. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.

Caged

A Pnad é divulgada no dia seguinte a outro indicador de comportamento do mercado de trabalho, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e que acompanha apenas o cenário de empregados com carteira assinada.

De acordo com o Caged, o mês de agosto apresentou saldo positivo de 147.358 vagas formais. Em 12 meses, o balanço é positivo em 1,4 milhão de postos de trabalho formais.

Bruno de Freitas Moura – Repórter da Agência Brasil

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Economia

Microempreendedores individuais estão mais otimistas com relação ao acesso a crédito, mostra pesquisa

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ASN Nacional - Agência Sebrae de Notícias Foto: Divulgação.

O otimismo do microempreendedor individual (MEI) aumentou no último ano. A Sondagem Econômica do MEI, realizada mensalmente pelo Sebrae em conjunto com a Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra que no último mês de junho, na comparação com o mesmo período do ano passado, o Índice de Confiança do MEI (IC-MEI) aumentou 2,3 pontos. Além disso, o sexto mês de 2025 registrou o menor nível da série histórica dos MEIs que avaliam como “difícil” o acesso a crédito (63,2%) – em 2024, esse indicador foi de 67,8%.

“A análise precisa ser feita com base no cenário econômico do país. A confiança está associada ao bom momento econômico que voltou ao Brasil. Associado a isso, o MEI é aquele que se vira, que levanta de manhã e faz sua própria renda. Agora, o Estado está dando condições para que ele continue gerando emprego e renda”, afirma o presidente do Sebrae, Décio Lima.

No recorte por atividades, os profissionais de Serviços lideram o avanço no IC-MEI, com 3,9 pontos em junho de 2025 contra junho de 2024. No mesmo período, os MEIs do Comércio somaram 2,3 acima e os da Indústria recuaram 0,8 ponto. Nesse intervalo de um ano, todas as regiões tiveram variação positiva: Nordeste (4,8 pontos), Sul (4,9 pontos), Sudeste (1,2 ponto) e Norte/Centro-Oeste (0,3 ponto).

Foto: Divulgação.

Crédito

Quando avaliado o fator crédito, apesar do maior acesso, o “custo financeiro” continua sendo a maior dificuldade enfrentada para 25,6% dos MEIs. O presidente do Sebrae, Décio Lima, reforça que as elevadas taxas de juros praticadas no mercado prejudicam o desenvolvimento dos pequenos.

Nós, do Sebrae, junto com o governo do presidente Lula e do vice Alckmin, temos trabalhado incessantemente para apoiar os empreendedores a buscarem alternativas em um ambiente econômico que não foi feito pensando nos pequenos negócios, mas na acumulação de capital.

Décio Lima, presidente do Sebrae.

Por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), o Sebrae, ao longo de 2025, deve chegar a R$ 12 bilhões em crédito para pequenos negócios viabilizados com garantia do FAMPE.

Por Márcia Lopes

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