O prédio administrativo que sedia a nova Setescc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte Cultura e Cidadania) foi construído em 1976 para ser sede do Governo de Mato Grosso. Conhecidas como Erpe (Edifício das Repartições Públicas Estaduais), as instalações do governo no prédio permitiam a população solicitar serviços sem precisar se deslocar à capital, Cuiabá.
Com a criação de Mato Grosso do Sul, o local se tornou sede do Governo e, em 1983, com a construção do Parque dos Poderes, foi cedido ao Tribunal de Justiça e, em 2002, se tornou o Fórum de Campo Grande.
A instalação de arquitetura moderna foi tombada como patrimônio histórico de Mato Grosso do Sul, passou por reformas e adaptações para, em 2007, receber o Memorial da Cultura Apolônio de Carvalho.
O Memorial da Cultura recebe o nome do corumbaense Apolônio de Carvalho, conhecido como herói das pátrias, por ter servido o Exército Brasileiro e ter participado das brigadas internacionais na Guerra Civil Espanhola e da Resistência Francesa durante a Segunda Guerra Mundial. Sua história pode ser vista no espaço, que fica no térreo do prédio, dedicado ao sul-mato-grossense.
As belezas do Memorial da Cultura estão abertas para a população, conforme conta o secretário da Setescc, Marcelo Miranda. “O prédio do Memorial da Cultura está aberto para a população sul-mato-grossense com um acervo cultural e histórico fantástico do nosso Estado. Aqui as famílias podem conhecer um pouquinho mais da história do Mato Grosso do Sul. E nossa principal meta é dar visibilidade e valorizar todo esse acervo que temos aqui”, disse.
Além das sedes administrativas da Setescc, da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul) e de suas subsecretarias, o prédio conta com diversos espaços públicos de visitação:
Biblioteca Pública Estadual Dr. Isaías Paim
Com um espaço amplo e com um acervo gigantesco, a biblioteca conta, no mês de fevereiro com o a Carnateca; um evento que acontece na semana do carnaval, para levar uma versão diferenciada durante o carnaval para a criançada. O Espaço conta ainda com salas de leitura, gibiteca e m acervo dedicado a escritores de Mato Grosso do Sul.
Telefone: (67) 3316-9161
Horário de funcionamento: De segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h30, e no sábado, das 8 horas às 13 horas.
Centro Referencial de Artesanato de MS
No saguão principal do Memorial da Cultura ficam expostos de forma permanente as obras em artesanato. Trabalhos realizados por artesãos feitos com os mais variados materiais como as incríveis peças de Conceição do Bugres.
Horário de funcionamento: De segunda a sexta-feira, das 7h30 11h30, e das 13h30 às 17h30.
MuArq – Museu de Arqueologia da UFMS
O Museu realiza pesquisas sobre o passado arqueológico do Estado, para entender e explicar os diversos processos de povoamento do nosso território; possui uma exposição de Longa Duração, que está montada no 1º andar do Memorial da Cultura.
O espaço é aberto para visitação de alunos, turistas e público em geral. Sua reserva técnica possui mais de 250 mil peças de arqueologia; possui ainda uma biblioteca e duas áreas lúdico pedagógicas, todas encontradas neste espaço
O Museu utiliza de programas educativos para a democratização e acesso do seu acervo, que conta com mais de 10 mil itens entre fotografias, filmes, vídeos, cartazes, discos de vinil, objetos e registros sonoros: Amplificadores de Cultura, Cultura em Situação, Cinema no Museu e Exposições Temporárias instigam a população a conhecer mais sobre a cultura do Estado, desenvolvendo ações que contribuem a formação e a difusão, com uma programação diversificada.
Telefone: (67) 3316-9178
Horário de funcionamento: De segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h30, e das 13h30 às 17h30.
Arquivo Público Estadual de Mato Grosso do Sul – APE
No Arquivo Público Estadual estão os documentos de valor permanente e ou histórico produzidos pela administração pública, e também, registros de empresas com atividades encerradas de grande importância histórica. Entre eles o acervo da Colônia Agrícola Nacional de Dourados, que recentemente ganhou o certificado da UNESCO de “Memória do Mundo” e da Companhia Matte Laranjeira.
Está rolando a reedição da exposição de fotos “Festa do Divino Espírito Santo de Santa Tereza” – Figueirão/MS. Que traz dados da festividade que ocorre há mais de 100 anos. Em 2021 teve o seu reconhecimento e registro como Patrimônio Cultural do Estado de Mato Grosso do Sul registrado no livro das festividades.
Telefone: (67) 3316-9167
Horário de funcionamento: De segunda a sexta-feira, das 7h30 11h30, e das 13h30 às 17h30.
“Viver com dignidade é direito humano”, esse é o tema da 14ª Mostra Cinema e Direitos Humanos, que acontece em 27 cidades, até 30 de novembro. A ideia é promover o diálogo sobre temas como igualdade, justiça social e respeito à diversidade. E é de graça. Cada uma das produções locais vai ser conduzida por professores-produtores de instituições federais de ensino.
A mostra traz em sua programação mais de 20 filmes, entre curtas e longas-metragens, além de sessões infantis e debates mediados com convidados. A promoção é do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.
Entre os filmes selecionados, o destaque é para produções que abordam temas como identidade, justiça social, inclusão e direitos humanos.
Em Brasília, o festival vai ser aberto nesta quarta-feira (20), no Cine Brasília, às sete horas da noite, com apresentação cultural e a presença de representantes do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, e da homenageada desta edição, a montadora Cristina Amaral. A mostra vai ser exibida até próximo sábado, dia 23,na capital federal.
Mato Grosso do Sul é rico em cultura e, durante dezembro, uma das principais festas folclóricas é realizada em Porto Murtinho. Então já fica a dica aqui para se programar para um bate e volta prolongado com Toro Candil e a chance de conhecer os atrativos da cidade.
Maracada para os dias 7 e 8 de dezembro, a festa reúne a comunidade pelas ruas. Confira abaixo todos os detalhes.
O que é a festa de Toro Candil?
Patrimônio imaterial e cultural, a festa de Toro Candil é um evento de rua que resgata o folclore, sincretismo e a união entre Brasil e Paraguai. Na prática, há o duelo entre dois touros, uma herança espanhola baseada em uma antiga lenda. Há uma mistura entre dança e teatro.
Além disso, com o cunho religioso, Nossa Senhora de Caacupê é homenageada. Com o preparo começando dias antes, a comunidade se envolve na produção do figurino, com máscaras, e o desenvolvimento dos bois.
No dia da festa, há uma procissão da santa que chega pelo Rio Paraguai. Na caminhada, as devotas da virgem e os personagens mascarados (representando a alegria e a festividade) seguem o trajeto.
E não dá para esquecer da “pelota tatá”, uma brincadeira com bola de fogo.
Como ir até Porto Murtinho?
Saindo de Campo Grande, a empresa Cruzeiro do Sul possui ônibus no terminal rodoviário às 11h30min e às 23h. Em média, são 8 horas de viagem.
Com essa empresa, o valor da passagem custa a partir de R$ 190. Já quem quiser ir com veículo próprio, a viagem leva em torno de 5h20min para cruzar os 440 km entre a Capital e Porto Murtinho.
É claro que tudo depende do movimento do trânsito, então não esqueça de checar as condições das vias e se planejar bem.
O que mais fazer na cidade?
Nas indicações da Prefeitura de Porto Murtinho sobre atrativos, se destaca a natureza. Então, quando estiver na cidade, aproveite para conhecer também:
Morro Pão de Açúcar:
O morro tem cerca de 550 metros de altura e conta com uma trilha para chegar ao topo. Segundo o município, é um dos pontos mais altos da região, sendo um bom mirante para para ver o Pantanal do Nabileque, do Chaco e as áreas que limitam Brasil e Paraguai.
Fecho dos Morros:
Atraindo quem gosta de água, esse é um dos pontos mais altos do Rio Paraguai. Por ali, é possível ter uma vista panorâmica para observar animais silvestres e contemplar a fauna e a flora.
Cachoeira do APA
Localizado no Parque Municipal Cachoeira do Apa, na divisa entre os países. Mas as cachoeiras ficam a 80 quilômetros de Porto Murtinho, então é necessário ter veículo próprio. Além das cachoeiras, há área para camping e trilhas ecológicas.
Cachoeiras do Rio Aquidaban
Mais distante ainda, a 300 km, fica a Fazenda Baía das Garças e é uma das mais antigas do município. Ao todo, são onze cachoeiras e possui visão panorâmica da Serra. O passeio tem um percurso de 800 metros.
Começa nesta terça-feira (19), em Campo Grande, o 25º Encontro do Proler (Programa Nacional de Incentivo à Leitura), que neste ano traz como tema “Literatura, leitura e escrita em tempos de inteligência artificial”. O evento se estende até 30 de novembro, com uma programação repleta de palestras, oficinas e rodas de conversa gratuitas. As atividades serão realizadas na Biblioteca Pública Estadual Dr. Isaías Paim e no MIS (Museu da Imagem e do Som).
Organizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da FCMS (Fundação de Cultura) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), em parceria com o Sistema Estadual de Bibliotecas, o Proler atrai profissionais de diversas áreas, como professores, acadêmicos, bibliotecários, escritores e gestores públicos, além de todos os interessados em literatura.
A abertura oficial será nesta terça-feira (19), às 19h, no auditório do MIS, com palestras que discutem as transformações tecnológicas no universo literário. Amanda Justino apresenta “Página virada: Livros físicos vs digitais – Quem conquista seu coração?”, uma análise sobre as diferenças e impactos dos dois formatos. Em seguida, Fernanda B. Riveros Oliveira abordará em “Inteligência Artificial: Será que sabemos menos com ela?” as mudanças no aprendizado e no conhecimento individual causadas pela IA. Fechando a noite, Pablo S. Cavalcante explora a ferramenta ResearchRabbit, destacando como a inteligência artificial pode otimizar pesquisas acadêmicas.
Nos dias seguintes, o Proler contará com atividades como o lançamento do livro “A literatura nas políticas públicas de estado do Brasil e de Mato Grosso do Sul”, de Vanderlei José dos Santos, oficinas práticas de audiodescrição e escrita criativa, e vivência voltada à contação de histórias para a primeira infância.
Para o público interessado em literatura negra, a roda de conversa Escrevivências – a literatura negra e a construção identitária reunirá autores como Maria Carol, Rafael Belo e Alessandra Coelho para discutir a relação entre literatura e identidade. A programação também inclui o Clube de Leitura – Página 60, mediado por Carmem Lúcia, e a oficina de Aldravias, que introduz participantes a essa forma minimalista de poesia brasileira.
Confira aqui a programação completa do 25º Proler. As inscrições para todas as oficinas e palestras podem ser feitas pelo link.