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Internacional

Mato Grosso do Sul estreia nas Paralimpíadas de Tóquio nesta quinta-feira

Seis sul-mato-grossenses compõem a delegação brasileira

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Desde terça-feira (24) até o dia 5 de setembro, os olhos do mundo se voltam novamente para Tóquio, no Japão,  agora com uma série de competições com atletas de diversos países durante os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, evento esportivo para pessoas com deficiência, onde seis sul-mato-grossenses compõem a delegação brasileira. O primeiro a entrar na disputa no atletismo é Yeltsin Jacques, às 20h25 desta quinta-feira (26) nos 5000m.

Fernando Rufino, de 34 anos (foto acima), vai para sua segunda Paralimpíadas, mas agora para competir. “Essa é a minha segunda Paralimpíadas. Na primeira fui como embaixador da delegação, em 2016, agora estou como atleta competindo”, disse. Conhecido como ‘Cowboy de Aço’, o canoísta é contemplado pelo Bolsa Atleta, programa do Governo do Estado que oferece auxílio financeiro aos esportistas.

De Itaquiraí, Fernando carrega em seu currículo participações em competições a nível mundial, como: Pan-Americano e Sul-Americano e Copa do Mundo, onde foi medalhista mundial. Fernando iniciou a preparação para Tóquio em 2017, logo após as Paralimpíadas do Rio 2016. “Treinei em busca do melhor resultado e que ele venha com o pódio, uma medalha paralímpica. Quero escrever o nome na história do esporte, estou confiante”, disparou.

Superando os limites da deficiência visual há 12 anos, Yeltsin Francisco Ortega Jacques, de 29 anos, tem conquistado vários títulos para o Brasil no atletismo. Entre as conquistas estão: ouro nos Jogos Parapan-Americanos 2019 nos 1500m, dois ouros no Parapan-Americanos 2015 (1500m e 5000m) quatro ouro no Open Internacional (1500m e 5000m), entre outros.

Nas Paralimpíadas 2016, Yeltsin garantiu o 5° lugar na prova de 5000m. Para 2021, o preparo foi intenso. “Foi bastante treino, tanto físico como mental, para chega preparado para competir as três provas. Estou me sentindo confiante, foram dias de muita dedicação até chegar aqui”, disse. O campo-grandense vai competir nas provas de 1500m, de 5000m e maratona. “Quero levar ouro para o Brasil”, completou o esportista que também recebe apoio do Bolsa Atleta.

Superação

De Três Lagoas, Silvânia Acosta, 34 anos, atleta paraolímpica da seleção brasileira com a prova do salto a distância, categoria T11, conta que o ciclo de Tóquio foi o mais complicado na trajetória. Em 2017, ela teve que parar os treinos por causa do nascimento do seu segundo filho e só pôde retornar em 2018, quando participou de três competições internacionais, trazendo três medalhas de ouro. Em 2019, a atleta iniciou com três medalhas internacionais, fazendo índice para o Pan Americano e para o Mundial, porém, foi suspensa por dois anos por doping.

“Para mim foi um choque muito grande na minha carreira, já estava oito anos na seleção brasileira, mas acho que Deus me deu força de superar esses dois anos, tive muitas perdas profissionais e patrocinadores, mas não perdi a esperança”, recordou. Agora, as Paralimpíadas de Tóquio para Silvânia vem com “sabor de superação”. “Essa medalha, para mim, caso eu consiga colocá-la no pescoço, vem com sabor de superação, fé, coragem, determinação e de força de vontade. Eu sei que minha capacidade física não está no meu ideal, mas a minha força de vontade é muito maior que a minha capacidade física. Acredito no meu potencial, vou pra cima com muita fé e coragem e quero representar nossa nação”, disparou a atleta que está em Tóquio com o irmão, Ricardo Costa, que também competirá na modalidade salto a distância.

Silvânia finaliza convocando os brasileiros a torcerem pela vitória do Brasil. “Quero contar com muitas orações, muita vibração positiva. Minha prova será realizada no dia 27 e eu não quero competir sozinha, mas com o Brasil inteiro torcendo e mandando energias positivas”, concluiu. Fazem parte da delegação de Mato Grosso do Sul também Fabrício Júnior Barros Ferreira (atletismo), Débora Raiza Ribeiro Benevides (canoagem) e o staff Vilmar Roberto Dias, natural Fátima do Sul, que será um dos guias da maratonista Edneusa de Jesus.

Calendário – Mato Grosso do Sul estreia nas Paralimpíadas nesta quinta-feira (26), com Yeltsin Jacques e Silvânia Costa. Veja o dia e horário (de MS) em que cada atleta sul-mato-grossense competirá.

  • 26 de agosto

Yeltsin Jacques – às 20h25 – 5000m masculino – T11 final

Silvânia Costa – às 20h30 – Salto em distância feminino – final T11

Fabrício Junior Barros – às 21h14 – 100m masculino – T12 – Rodada 1 – 1ª Eliminatória

Silvânia Costa – às 22h09 – 400m feminino – T11 – Rodada 1 – 2ª Eliminatória

  • 27 de agosto

Ricardo Costa de Oliveira – às 6h05 – Salto em distância masculino – final T11

  • 29 de agosto

Yeltsin Jacques – às 20h58 (de MS): 1500m masculino – T11 Ronda 1 – 2ª eliminatória

  • 31 de agosto

Fabrício Junior Barros – às 8h17 – 400m masculino – T12 – Rodada 1 – 1ª Eliminatória

  • 1º setembro

Débora Benevides – às 20h40 – Classificatória feminina – VL2 200m

Fernando Rufino – às 20h50 – Classificatória masculina – KL2 200m

Fernando Rufino – às 22h10 – Classificatória masculina – VL2 200m

  • 4 de setembro

Yeltsin Jacques – das 18h30 às 23h30 – Maratona masculina

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Internacional

Avião decola rumo ao Líbano para nova repatriação de brasileiros

Voo leva doações de insumos de saúde do governo brasileiro

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A aeronave KC-30 da Força Aérea Brasileira (FAB) cedida para a Operação Raízes do Cedro, de repatriação de brasileiros, decolou da Base Aérea de São Paulo, em Guarulhos (SP), às 14h12 (horário de Brasília) deste domingo (6), com destino a Beirute, no Líbano. 

O avião segue com doações de insumos de saúde do governo brasileiro ao Líbano: 20 mil seringas com agulhas e 4 mil agulhas individuais.

A aeronave fará um escala em Lisboa, Portugal, antes de seguir viagem. Esse é o segundo voo de repatriação de brasileiros desde o início da operação.

De acordo com o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Marcelo Kanitz Damasceno, a Operação Raízes do Cedro terá caráter continuado com o intuito de repatriar, por semana, cerca de 500 brasileiros. O novo grupo de repatriados deve chegar ao Brasil na terça-feira (8), por volta das 10h.

Estima-se que 20 mil brasileiros morem em território libanês. O Ministério das Relações Exteriores (MRE) contabiliza cerca de 3 mil brasileiros que desejam deixar o país, em meio à escalada das operações militares das Forças Armadas de Israel.

Primeira fase

Os primeiros 229 brasileiros repatriados chegaram na manhã deste domingo na Base Aérea de São Paulo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recepcionou o grupo. Logo após o desembarque, ele fez um rápido discurso criticando o posicionamento de Israel de “matar inocentes, mulheres e crianças, sem nenhum respeito pela vida humana”.

“O Brasil é um país generoso e não tem contencioso com nenhum país do mundo porque a gente não deseja guerra. A guerra só destrói. O que constrói é a paz”, disse o presidente.

Veja a chegada dos primeiros brasileiros repatriados

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Internacional

Brasil, Colômbia e México pedem dados eleitorais da Venezuela

Países cobram ainda respeito aos direitos humanos

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Em comunicado conjunto, os governos de Brasil, Colômbia e México pediram a divulgação dos resultados das eleição presidencial na Venezuela. 

Os três países solicitam que o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE) divulgue os dados “desagregados por mesa de votação”. O CNE ainda não apresentou publicamente os dados da votação de cada uma das mais de 30 mil mesas de votação eleitoral, como determina a legislação do país.

Outro pedido é que as autoridades lidem com “cautela e moderação” as manifestações que estão ocorrendo no país desde o fim da eleição.

“Reafirmam a conveniência de que se permita a verificação imparcial dos resultados, respeitando o princípio fundamental da soberania popular. Ademais, reiteram o chamado aos atores políticos e sociais do país para que exerçam a máxima cautela e moderação em manifestações e eventos públicos e às forças de segurança do país para que garantam o pleno exercício desse direito democrático dentro dos limites da lei. O respeito aos Direitos Humanos deve prevalecer em qualquer circunstância”, diz a nota, divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

Os governos informaram ainda que continuarão a manter conversas para que a própria Venezuela encontra soluções para o cenário atual. “Nesse sentido, reiteram sua disposição de apoiar os esforços de diálogo e busca de entendimentos que contribuam à estabilidade política e à democracia no país”.

Impasse

Como o CNE não apresentou os dados da votação, a oposição venezuelana criou uma página na internet com as supostas atas eleitorais que estão em sua posse. As lideranças opositoras afirmam que os documentos representam mais de 80% do total das mesas.

Ne Venezuela, ao encerrar a votação, a urna imprime a ata eleitoral que é distribuída a todos os fiscais de partidos presentes no local. Os documentos servem para conferir se os dados usados pelo CNE para totalização dos votos são os mesmos que saíram da urna no dia da votação.

Apesar de não disponibilizar aos partidos os dados por mesa, o CNE entregou as supostas atas originais ao Tribunal Superior de Justiça (TSJ) do país, que abriu uma investigação para apurar o processo eleitoral do dia 28 de julho.

Convocado, o principal candidato da oposição, Edmundo González, não compareceu ao TSJ alegando que a perícia do Tribunal usurpa as competências do CNE. Já os representantes dos partidos que deram sustentação a González compareceram, mas não entregaram as atas, alegando que elas já foram publicadas no site.

O presidente Nicolás Maduro afirmou que entregará 100% das atas em posse do seu partido nesta sexta-feira (9).

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Internacional

Etapa final do G20 sobre emprego começa terça-feira

Lei de iguadade salarial desperta interesse de países

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A quinta e última etapa do Grupo de Trabalho e Emprego do G20 Brasil, liderado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), vai acontecer entre os dias 23 e 26 de julho, em Fortaleza. Além do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, o evento terá a participação de representantes dos trabalhadores, empresários, poder público e organismos multilaterais como a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

O GT produzirá uma declaração dos ministros do Trabalho, que se somará aos documentos similares dos outros GT na cúpula de chefes de Estado, prevista para os dias 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro.

Quatro eixos prioritários marcam as discussões do GT: criação de empregos de qualidade e promoção do trabalho decente para garantir a inclusão social e eliminar a pobreza; promoção de uma transição justa no processo de transformações digitais e energéticas; uso de tecnologias como caminho para a melhoria da qualidade de vida de todos e igualdade de gênero e promoção da diversidade no mundo do trabalho.

Nesta sexta-feira (19), em coletiva de imprensa no Rio de Janeiro, o ministro Luiz Marinho disse que é sempre difícil encontrar consensos entre os países do G20 para a implementação de medidas concretas na área de trabalho e emprego. Mas que a presidência brasileira do grupo está trabalhando para que a declaração final não seja apenas mais um conjunto de frases vagas e sem efeitos práticos.

“Há um grande interesse dos países em relação à nossa lei recentemente aprovada [Lei 14.611/2023], que está em fase de implementação, de igualdade salarial entre mulheres e homens que exercem a mesma função. Espero que esse seja um dos pontos da declaração que os países trabalhem para implementar”, disse o ministro. “O que não tem consenso, deixamos de lado. E trabalhamos entendimentos que apontem para o futuro. Acho que esse é o objetivo que o G20 procura”, acrescentou.

O Ministério do Trabalho também pretende reforçar os convites para que outros países ingressem na Coalizão Internacional de Igualdade Salarial (EPIC). O Brasil passou a fazer parte da coalizão em 2023. A iniciativa existe desde 2017.

Outra medida concreta que deve sair do GT é a criação de um repositório de políticas públicas na área de trabalho e emprego, que ficará hospedado no portal da Organização Internacional do Trabalho (OIT), reunindo exemplos de políticas que os países compartilharão entre si.

O MTE também informou que foi restaurado um grupo do GT para debater o valor do salário entre os países que compõem o G20. A iniciativa partiu de uma preocupação com a queda global na renda do trabalho. O propósito, portanto, é pensar políticas para mudar o cenário.

O G20 é formado pela União Europeia, União Africana, África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia, países que representam cerca de 80% do produto bruto mundial; 75% do comércio internacional; dois terços da população global e 60% da área terrestre do planeta.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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