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Cidades

MARCO abre 2ª Temporada de Exposições 2022 nesta quarta-feira

A abertura será nesta quarta-feira (15 de junho), às 19 horas, com entrada franca.

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Meio ambiente, ocupação dos espaços da cidade, expressão surrealista com personagens oníricos, são os temas abordados na 2ª Temporada de Exposições do Marco (Museu de Arte Contemporânea), unidade da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul). A abertura será nesta quarta-feira (15 de junho), às 19 horas, com entrada franca.

Os artistas foram selecionados por Edital antes da pandemia: Felipe Siqueira, com a Mostra “Desvios Portáteis”; Finok (Raphael Sagarra), com “Liberdade Assistida”; Coletivo DODO, com “OCUPA DODO” e Jó Aquino, com a Mostra “A tua cultura é o meu patrimônio”.

Em “Desvios Portáteis”, o artista visual Felipe Siqueira apresenta uma serie de colagens digitais que fez todas dentro do smartphone, utilizando conteúdos digitais e gerando esse reciclo de publicidade, moda, design, arte. ”Eu gosto muito da expressão surrealista, e dentro da colagem ela se faz muito presente e forte no meu trabalho, essa reinterpretação dos signos, dos símbolos. Eu também abordo uma temática onírica, sensualidade, caos urbano, a cidade, solidão”.

Felipe trabalha com colagens desde 2015, ele é formado em Arquitetura e Urbanismo pela UCDB em 2018. O artista pretende com a sua exposição fazer uma provocação principalmente sobre nossa relação com tecnologia e como isso afeta a nossa percepção de mundo real x imaginário. “Eu vou até o surreal pra falar de coisas que vivemos na vida prática, no cotidiano, o que os visitantes podem experienciar é uma mistura sinestésica, mixando sons e sensações desse submundo digital que mergulhamos todos os dias, repleta de imagens que buscam essas situações e personagens oníricos”.

Finok (nome artístico de Raphael Sagarra) vai expor pinturas, desenhos e escultura na Mostra intitulada “Liberdade Assistida”. O artista parte de um contato mais íntimo com moradores locais e pessoas que se encontram aleatoriamente, geralmente em ambientes que tem alguma ligação com o abandono, e registra pelo meio de conversas, fotografias, desenhos e também suas próprias lembranças, as narrativas de felicidade, tristeza e saudade, destes habitantes locais.

“Os indivíduos que convivem nesses ambientes problemáticos enfrentando múltiplas adversidades, como pobreza excessiva, ausência de atenção por conta do Estado, ou falta de água devido ao clima extremamente seco, se tornam o corpo das obras que buscam a valorização daquilo que está permanentemente em declínio, observando com beleza, e visando maior atenção a essas vidas e territórios, tensionando a discussão sobre o direito à igualdade dentro da nossa sociedade”.

O termo Liberdade Assistida, é uma das medidas socioeducativa previstas em Lei pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, e é destinada aos adolescentes que cometeram algum tipo de ato infracional. A Liberdade Assistida pressupõe certa restrição de direitos e um acompanhamento sistemático do adolescente por parte de um assistente social, mas sem impor ao mesmo a privação de sua liberdade, nem o afastamento de seu convívio familiar, escolar e comunitário. Essa medida é fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo ser revogada, substituída ou prorrogada por tempo indeterminado caso a Justiça determine. É primordial que seja traçado o perfil do adolescente e se entenda a razão da sua infração, seu antecedente social e contexto familiar, a fim de que as orientações possam contemplá-lo integralmente.

O Coletivo DODO apresenta a Mostra “OCUPA DODO”: são 7 artistas (Carol Carvalho,  Gabriel Brito, Gabriel Martins, Marina Cozta, Patricia Osses, Victor Macaulin e Xulia) que apresentam trabalhos em fotografia, fotografia de instalação, desenho, lambe e fotografia sobre tecido.

O Coletivo DODO nasce a partir do desejo latente de artistas visuais que buscam habitar, (re)existir em espaços urbanos inacabados, abandonados e esquecidos, que encontram nesses espaços potencialidades, ressignificando-os e transformando-os em espaços ativos, que abriguem acontecimentos , que gerem uma sensação de pertencimento.

O coletivo traça uma cartografia de lugares possíveis de se constituir como espaços com/para Arte, a partir da pesquisa e mapeamento desses espaços na cidade de Campo Grande, reivindicando o uso de espaços públicos e materializando essa reivindicação em ação coletiva de transformação. DODO ocupa com fotografias, vídeo-instalações, performances, instalações, desenhos, pinturas, com Arte, com vida.

DODO é ação direta entre Arte e Vida. DODO é reivindicação de pertencimento à sua própria cidade.

O projeto OCUPA DODO propõe uma ocupação temporária na grande sala do Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul. Uma ação de transitoriedade por espaços, do marginal ao institucional, perpassando pela margem até o centro, retornando do centro para a margem, traçando suas próprias linhas e instituindo sua cartografia das transitoriedades.

Ocupar com a existência da I Bienal do Centro do Mundo expressa em registros fotográficos, filmes e a edição e lançamento do catálogo, documento que estende e testemunha a sua duração.

Ocupar com as produções artísticas dos artistas do Coletivo, que perpassam e se deslocam entre as linguagens (fotografia, vídeos, instalações, desenhos e o horizonte aberto a outras possibilidades), que nasceram a partir das relações desenvolvidas com os espaços do Centro Cultural de Belas Artes.

Em “A tua cultura é o meu patrimônio”, Jó Aquino apresenta pintura mista, pigmento natural de terra, tinta acrílica e óleo  sobre tela. “São  paisagens que fazem o expectador pensar sobre degradação da natureza. Faz uma reflexão do homem  como autor dessa degradação por meio das queimadas, a agropecuária e agricultura de monocultura como a possível causadora dos desastres ambientais e transformando a paisagem  naturais em outras paisagem  danificadas por essa agressão  humano de um cultura  de ganância  e capitalista”.

O artista atua desde 1995 e é a primeira vez que trabalha com a questão ambiental, os outros trabalhos anteriores abordam o psicológico e o trauma humano. “Nessa Mostra eu busco a natureza com foco desencadeador de emoções profundas para apreciação do expectador. Por ter nascido no campo e ter convido com a natureza, gosto da natureza selvagem e os biomas, tive sempre no fundo um preocupação ambientalista. Está na hora mais urgente de pensar na conservação da natureza e ajudar ela se recuperar das feridas causadas pelo homem moderno e que no futuro próximo o homem possa ser consciente de que ele é somente um elemento  da natureza e não pode ser o vilão desse desequilíbrio natural.

Serviço: A Segunda Temporada de Exposições do Museu de Arte Contemporânea fica aberta ao público de 15 de junho a 28 de agosto, sempre com entrada franca.

O Marco fica na Rua Antônio Maria Coelho, nº 6000, no Parque das Nações Indígenas. As visitações podem ser feitas de terça a sexta, das 7h30 às 17h30. Sábados e domingos das 14 às 18 horas.

Para mais informações e agendamento com escolas ou grupos para realização de visitas mediadas com as arte educadoras do Programa Educativo, basta ligar no telefone (67) 3326-7449. 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Dourados terá nova edição do Festival Paralímpico no fim de semana

A ação mobiliza as escolas municipais, estaduais e especializadas de Dourados e municípios vizinhos.

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Dourados voltará a receber o Festival Paralímpico Loterias Caixa 2024.  O evento, promovido pelo CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) e organizado pela Associação Esportiva Dourados Paralímpico, acontece no próximo sábado, dia 21 de setembro, no Clube Indaiá.

O objetivo é promover a inclusão social e a interação de alunos com deficiências física, intelectual, visual, surdo, autista, deficiências múltiplas e um percentual de alunos sem deficiências por meio do experimento nas modalidades esportivas adaptadas.

A ação mobiliza as escolas municipais, estaduais e especializadas de Dourados e municípios vizinhos.

Mais de 200 alunos na faixa etária de 8 a 17 anos da rede pública, privada e escolas especializadas estão inscritos para o evento.

Outras informações pelo telefone (67) 99881-3226.

(Fonte: DouradosNews. Foto: Divulgação)

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Encontros com a Indústria reúne quatro candidatos à prefeitura de Dourados

O atual prefeito e candidato à reeleição, Alan Guedes, valorizou a oportunidade de dialogar com representantes da indústria local.

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A Fiems promoveu nesta segunda-feira (16/09) uma sabatina com os candidatos à prefeitura de Dourados. O evento faz parte do projeto “Encontros com a Indústria”, que tem como objetivo apresentar as demandas das indústrias e ouvir as propostas dos candidatos para o segmento caso sejam eleitos. A sabatina foi realizada no auditório do Senai e contou com a presença de empresários do setor industrial e representantes de entidades de classe.

Representando no encontro o presidente da Fiems, Sérgio Longen, o chefe de gabinete da presidência, Robson Del Casale, destacou a relevância da indústria de Dourados para a economia sul-mato-grossense e citou os desafios do próximo gestor municipal.

“A indústria em Dourados emprega mais de 16 mil trabalhadores e participa com US$ 400 milhões em receitas de exportação, mas tem potencial para muito mais. Não avança por conta de problemas como burocracia e falta de infraestrutura. Cabe ao poder público municipal oferecer facilidades aos empresários para gerar empregos e atrair novos investimentos”.

Foram convidados os quatro candidatos mais bem colocados nas últimas pesquisas de intenção de voto. A sequência das apresentações foi definida por ordem alfabética dos candidatos na urna.

O atual prefeito e candidato à reeleição, Alan Guedes, valorizou a oportunidade de dialogar com representantes da indústria local.

“A Fiems tem um histórico de participação muito efetiva na vida de Mato Grosso do Sul, e em Dourados não é diferente. Temos uma grande cidade, com número alto de indústrias e grande contingente de trabalhadores. Poder ouvir os industriais é uma oportunidade de aperfeiçoar as ações da nossa gestão. Fizemos um grande diálogo durante os três anos e meio da minha gestão, e agora, mais experientes e com a cidade organizada, temos convicção de que faremos uma segunda gestão ainda melhor, com o apoio do setor industrial”.

Ao elogiar a iniciativa, Bela Barros agradeceu pela chance de transmitir suas ideias ao eleitorado por meio da sabatina.

“Através dessa oportunidade, podemos levar ao nosso cidadão as nossas propostas. Que outros eventos dessa natureza possam também surgir, principalmente para mim, que não tenho horário político no rádio e na TV e só uso as redes sociais. Com eventos assim, podemos fazer nossas propostas chegarem a todos os cidadãos do município de Dourados”.

O candidato Marçal Filho fez uma avaliação positiva do encontro e ressaltou seu compromisso com o desenvolvimento da indústria em Dourados.

“Dourados precisa ter muito claro que é a capital da agroindústria, atraindo novas indústrias ou dando incentivo àquelas que já estão aqui para aumentar o número de empregos. Enquanto poder público, precisamos dar todas as condições para que essas indústrias se instalem aqui. A avaliação que faço deste encontro é muito positiva, porque permite o contato com as pessoas que representam esse segmento e investem no ramo em Dourados”.

Para o candidato Thiago Botelho, a sabatina representou a oportunidade de falar diretamente aos empresários que possuem negócios em Dourados.

“Quem é prefeito precisa se relacionar com o pequeno e o grande empresário, aqueles que geram emprego e renda ao município. Se o empresariado vai bem, a prefeitura também vai bem, porque arrecada mais. Estou muito animado porque tivemos oportunidade de apresentar nosso programa de governo, que tem programas para indústria e comércio. Tenho certeza de que vamos ganhar a eleição e voltaremos a colocar a Fiems como grande parceira da administração municipal”.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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No teatro Dom Bosco, peça “O Deus de Spinoza” chega a Campo Grande em outubro

Depois do sucesso em teatros de São Paulo, agora é a vez de Campo Grande receber o espetáculo no dia 5 de outubro.

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O espetáculo “O Deus de Spinoza”, com texto de Régis de Oliveira e direção de Luiz Amorim, tem apresentação marcada para o dia 5 de outubro, sábado, em Campo Grande. Após quatro temporadas de sucesso em São Paulo, no Teatro Itália e Teatro UOL, a peça estará em cartaz às 19h30, na Capital, no Teatro Dom Bosco, localizado na Avenida Mato Grosso. Os ingressos estão disponíveis a partir de R$ 30 (meia) e R$ 60 (inteira), com vendas online. A classificação indicativa é de 12 anos.

 

Com um cenário imersivo, figurinos detalhados e música ao vivo, o espetáculo conduz o público a uma jornada instigante, discutindo temas como a existência de Deus, o papel da alma e a fragilidade humana. A obra retrata um encontro entre o filósofo Baruch de Spinoza, após sua condenação pelo Conselho de Rabinos de Amsterdã, e o editor de livros Ian Reuwertsz. As conversas levantam questões profundas sobre a natureza, as crenças, o cosmos e as emoções humanas, tudo amparado por diálogos intensos e confrontos de ideias.

 

“O público terá a oportunidade de ver um filósofo que viveu séculos atrás, mas que tem muito a dizer sobre os dilemas contemporâneos. Spinoza falava sobre a importância do livre pensamento, e outros temas que ainda são muito atuais”, afirma o diretor Luiz Amorim. “E a peça tem o mérito de trazer o pensamento de Spinoza de maneira acessível, simples e ao mesmo tempo envolvente, sem perder a profundidade de suas reflexões.”

 

O ator Bruno Perillo, que interpreta Baruch de Spinoza, destacou o desafio de dar vida a uma figura histórica tão complexa. “Tive que mergulhar profundamente nas ideias de Spinoza para entender sua filosofia e transformá-la em ação no palco. Além disso, trabalhamos muito a composição física do personagem, considerando suas características reais, como os problemas respiratórios que teve ao longo da vida”, conta o ator, que em determinado momento da trama toca guitarra, reforçando o caráter transgressor e atual do personagem.

 

A peça também conta com a atuação de Juliano Dip, jornalista da Band e ex-repórter do CQC, no papel de Ian Reuwertsz, amigo e editor de Spinoza. “Interpretar Ian foi uma experiência enriquecedora. Ele é quem publica as obras de Spinoza após sua morte, perpetuando o seu legado. Além disso, faço o narrador, que costura a história, dando contexto ao espetáculo”, comenta Dip, que afirma ter “fascinação por discussões filosóficas”. Trabalhei no Vaticano, então, a peça me pegou de imediato”.

 

Régis de Oliveira, autor da peça, destacou sua paixão pelo filósofo que inspirou o texto. “Estudo filosofia há quase 20 anos e Spinoza sempre me impressionou. Ele enfrentou o julgamento de sua própria comunidade com coragem e uma convicção absoluta em suas ideias. Sua concepção de Deus, do mundo e das emoções humanas continua sendo uma das mais marcantes na história do pensamento.”

 

E se o enredo já não fosse envolvente o suficiente, no palco, ainda há música ao vivo, executada por uma banda com músicas sefarditas (descendente de antigos judeus de Portugal ou Espanha), o que dá um toque especial à peça, enriquecendo a experiência sensorial do público. Trabalho esse que é executado pelos músicos Marcus Veríssimo, e Gabriel Ferrara, além de Laura Visconti (voz e teclado), indicada ao Prêmio Bibi Ferreira pela direção musical do espetáculo Beetlejuice.

 

 “As canções sefarditas, típicas do século XVII, são um elemento forte na dramaturgia. Elas nos transportam para a época de Spinoza, com arranjos que dialogam com o ambiente do espetáculo. Além dos músicos, os atores também participam da performance musical, contribuindo para o clima envolvente da peça”, explica Luiz Amorim..

 

Com reflexões filosóficas e momentos de leveza e humor, “O Deus de Spinoza” promete emocionar o público de Campo Grande. “É um espetáculo que tem de tudo: boa música, conflitos de pensamento e, acima de tudo, uma mensagem poderosa sobre liberdade”, conclui o diretor.

 

Não perca essa oportunidade única de assistir a um dos espetáculos mais elogiados do momento. O evento é promovido pela Maktub Produções e mais informações podem ser obtidas pelo Instagram @mktproducoeseventos ou pelo telefone (67) 98117-6000. Acompanhe a peça pelo Instagram (@odeusdespinoza).

 

Serviço

Peça “O Deus de Spinoza” em Campo Grande

Data: 5 de outubro (sábado)

Horário: às 19h30

Local: Teatro Dom Bosco – Av. Mato Grosso, 225 – Centro, Campo Grande

Ingressos: A partir de R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia-entrada)

Vendas pelo link: https://www.sympla.com.br/evento/o-deus-de-spinoza/2604803

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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