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Cidades

Maracaju: Fundação MS inicia processo para contratação de protocolos de pesquisa

As avaliações visam proporcionar melhor posicionamento de produtos e avanços na cadeia produtiva.

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A cada ano novos estudos apontam para o aumento da capacidade de produção e de produtividade no agronegócio, absorvendo a demanda da indústria e dos agricultores. O desenvolvimento de insumos e das condições do campo resulta no fortalecimento dos sistemas produtivos e minimiza impactos ambientais onde estão inseridos.

Para isso, a Fundação MS, uma das maiores empresas de pesquisa do Agro no Brasil, possibilita a contratação de ensaios para o plantio safra e safrinha. Entre os serviços disponíveis estão manejo e fertilidade de solo, experimentos em rede de avaliação e validação, Valor de Cultivo e Uso (VCU), Registro Especial Temporário (RET) e testes de tratamentos de sementes, herbicidas, nematicidas, fungicidas, fertilizantes e inseticidas para as culturas de soja, milho e sorgo. Há também trabalhos em áreas de abertura, soja com pastagem e sistemas de produção.

A implantação de trabalhos conta com uma grande estrutura no Mato Grosso do Sul, sendo, ao todo, mais de 28 mil parcelas, impactando 3 milhões de hectares, em 13 municípios. Os estudos abrangem uma ampla diversidade de fatores que possibilitam melhor conhecimento sobre o comportamento dos produtos com diferentes situações de solo, condições ambientais e variações climáticas. As informações obtidas permitem melhor aplicabilidade dos insumos e a valorização comercial do produto no mercado.

“Os trabalhos ajudam em duas maneiras: tanto no desenvolvimento, para se chegar a um produto ideal, que se encaixe na realidade do produtor, quanto para o que está no mercado em outra região e precisamos saber como é o comportamento, qual é o posicionamento no Mato Grosso do Sul. Quando, quanto e em que momento específico se usa o produto’, disse o diretor-executivo da Fundação MS, Alex Marcel Melotto.

Uma das maneiras mais profícuas de se contribuir com o avanço da qualidade de híbridos, variedades e mercadorias no setor é proporcionar a confiabilidade dos serviços oferecidos. Para isso, a Fundação MS tem realizado investimentos e atualizações frequentes de máquinas, equipamentos e implementos agrícolas, disponibilizando recursos à uma equipe altamente capacitada na geração de informações.

Com isso, associado ao desempenho obtido pelos pesquisadores e colaboradores de cada setor e a amplitude dos eventos realizados pela Fundação MS para a entrega de resultados, a cada ano, há um aumento no número de empresas que buscam ensaios para validar a qualidade dos insumos, demonstrando a preocupação em ofertar produtos com melhor eficácia, e de produtores que buscam os melhores insumos para a lavoura, visando alta produtividade com menor custo.

Somente no ano de 2020, a Fundação MS atendeu demandas de mais de 120 empresas e produtores ligados ao agronegócio. Isso representa um aumento médio de 20% ao ano desde 2018. Entre as instituições que possuem parceria com a empresa sul-mato-grossense está a Fundação Meridional de Apoio à Pesquisa Agropecuária. Ao estabelecer atividades com produtores no Mato Grosso do Sul, buscou a Fundação MS para ensaios de soja e de trigo e criando uma área demonstrativa.

Com foco no desenvolvimento de cultivares de soja, trigo e triticale, em parcerias com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), a Fundação Meridional possui produtores nos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Goiás. De acordo com o gerente-executivo da empresa, Ralf Udo Dengler, a credibilidade e o bom relacionamento da Fundação MS com técnicos e produtores possibilitam a transferência de tecnologias e o desenvolvimento de mercado.

“O impacto do trabalho da Fundação MS é, principalmente, na definição do lançamento de novas cultivares de soja, trigo e triticale. Já contratamos ensaios de VCU, competição de cultivares e plot no Showtec e estamos muito satisfeitos com os resultados técnicos’, explicou.

Pesquisa

Os pesquisadores da entidade possuem uma ligação muito próxima com a academia e com a parte prática. Isso caracteriza um desenvolvimento metodológico seguindo o que há de mais moderno no mercado, produzindo impacto nacional. A parceria com sindicatos, prefeituras, produtores e cooperativas, possibilita conhecer mais profundamente as necessidades dos profissionais que atuam no setor.

A pesquisa é realizada abordando todas as etapas do processo de produção e a expertise da Fundação MS permite a entrega de relatórios mais assertivos na escolha de cultivares que melhor se adaptam às condições de cada ambiente. No caso de produtos que precisam se posicionar no mercado ou são pré-comerciais, os ensaios possibilitam que as empresas desenvolvam produtos para que sejam entregues com melhor qualidade.

De acordo com o pesquisador do setor de Fitotecnia Milho e Sorgo, Dr. André Lourenção, que desenvolve estudos de rede de validação de híbridos, a instalação de campos para testar os materiais é um trabalho prático. Após o plantio, os dados são tabulados e disponibilizados ao produtor e as empresas, facilitando a tomada de decisões importantes para a melhoria da produtividade.

“Eles vão olhar esse ranking, o local e também outros locais para ver se o material tem estabilidade e vão utilizar essas informações para compra de híbridos. Se está no campo já está em uma vitrine. Então, em dois, três anos, conseguimos posicionar e entender o material e facilita a escolha do produtor’, disse.

O procedimento para a implantação de estudos da soja segue a mesma linha de raciocínio do milho. Por ter conhecimento do que o mercado precisa, avaliar variedades em diferentes condições permite mostrar para empresa que se pode fazer algumas adequações, tirar o investimento sobre determinado produto que não tem potencial ou potencializar outra cultivar por ter características interessantes.

O setor de Fitotecnia Soja realiza ensaios de VCU, aspectos relacionados a qualidade, vigor de sementes, distribuição espacial de plantas e uso de substâncias reguladoras de crescimento vegetal. “Tem essa parte de desenvolvimento de novas cultivares. E tem o ajuste dessa nova cultivar, definição da melhor época de semeadura, da população de plantas a utilizar na área, da resposta em abertura de áreas ou áreas já consolidadas’, explicou o pesquisador Dr. André Ricardo Gomes Bezerra.

Possuir trabalhos com diferentes fatores que possam incidir na produção contribui na evolução do posicionamento técnico nas lavouras. Os diferentes tipos de solo e as variáveis existentes em cada localidade que são aplicados no estudo, permitem conhecer qual cultivar se adapta melhor. Nesse sentido, entender falhas de posicionamento contribui para se intensificar o desenvolvimento regional em cada ambiente de produção.

No setor de Fertilidade do Solo, os principais testes realizados visam melhor manejo ao longo do perfil em áreas de Sistema Plantio Direto (SPD), fornecer os nutrientes de forma eficiente em distintos ambientes de produção e promover o adequado desenvolvimento de plantas em ambientes com estresses.

“A atuação da Fundação MS em condições edafoclimáticas distintas permite aos pesquisadores comparar os resultados na busca das melhores performances dos produtos em cada ambiente, além de correlacionar as práticas de manejo das lavouras com diferentes genótipos das culturas da soja e milho’, destacou o pesquisador do setor de Manejo e Fertilidade de Solo, Dr. Douglas Gitti.

O controle de pragas e doenças danosas às culturas também incide de maneira efetiva na elaboração do planejamento produtivo. O desenvolvimento de produtos fitossanitários com maior eficácia e menor agressividade à planta, ao solo e ao ser humano passa por um processo bastante rigoroso e que necessita de atualizações constantes para atender as legislações e as demandas sociais.

Posicionamentos de inseticidas, herbicidas, nematicidas e fungicidas levados ao agricultor, gerados por estudos conduzidos de maneira séria, imparcial e seguindo os critérios científicos pré-estabelecidos, garante boas respostas.

O setor de Herbologia e Entomologia da empresa de pesquisa tem atuado em procedimentos que abordam tratamentos com inseticidas químicos e biológicos, herbicidas e adjuvantes. Também são apontados levantamentos sobre os processos envolvidos na aplicação, incluindo detalhes como pontas utilizadas e análise qualitativa da pulverização.

“O nosso objetivo consiste justamente em auxiliar as empresas fabricantes de produtos fitossanitários no aperfeiçoamento e posicionamento dos respectivos insumos. Somado ao conhecimento gerado pela Fundação MS ao longo dos 29 anos de atuação no mercado, nos condiciona a ter credibilidade nos resultados gerados pelos estudos’, explica o pesquisador responsável, Me. Luciano Del Bem Júnior.

Já a pesquisadora do setor de Nematologia e Fitopatologia, Me. Ana Claudia Ruschel Mochko, reforça que a elaboração de protocolos a serem realizados durante a pesquisa é fundamental para o resultado previsto. Esses procedimentos são apontados durante a contratação dos estudos. Entre os objetivos, normalmente, estão pontos como épocas de aplicação de um produto, dose adequada, doenças alvo e detalhes técnicos que fornecerão dados concretos aos produtores e empresas.

“Devido a grande quantidade de variáveis na produção, a pesquisa busca abranger os mais diversos tipos de ambiente, permitindo explorar, de maneira adequada, cada produto, identificando os pontos fortes e fracos. Atualmente, atendemos, principalmente, os que apresentam como foco o manejo da mancha-alvo, doenças de final de ciclo (Septoria sp. e Cercospora spp.), ferrugem-asiática, Macrophomina phaseolina e os nematoides Pratylenchus brachyurus e Rotylenchulus reniformis’.

Para contratar os serviços de pesquisa da Fundação MS ou tirar dúvidas sobre os estudos realizados, o produtor ou a empresa pode entrar em contato pelo telefone 67 3454.2631 ou fundacao@fundacaoms.org.br.

Ensaios

– Cultura Soja

Rede de Avaliação

Objetivo: Avaliar desempenho agronômico de cultivares

UP: Anaurilândia, Antônio João, Bandeirantes, Caarapó, Itaporã, Ivinhema, Jardim, Maracaju, Naviraí, Rio Brilhante, São Gabriel do Oeste, Sidrolândia e Terenos.

Teste de Fungicidas

Objetivo: Avaliar a eficácia de produtos no controle de doenças

UP: Anaurilândia, Antônio João, Bandeirantes, Caarapó, Itaporã, Ivinhema, Jardim, Maracaju, Naviraí, Rio Brilhante, São Gabriel do Oeste, Sidrolândia e Terenos.

Teste de Nematicidas

Objetivo: Avaliar a eficácia de produtos no controle de nematoides

UP: Maracaju

Teste de Herbicidas

Objetivo: Avaliar eficácia de herbicidas no controle de plantas daninhas

UP: Anaurilândia, Antônio João, Bandeirantes, Caarapó, Itaporã, Ivinhema, Jardim, Maracaju, Naviraí, Rio Brilhante, São Gabriel do Oeste, Sidrolândia e Terenos.

Ensaios de VCU

Objetivo: Avaliar desempenho agronômico de linhagem

UP: Anaurilândia, Antônio João, Bandeirantes, Caarapó, Itaporã, Ivinhema, Jardim, Maracaju, Naviraí, Rio Brilhante, São Gabriel do Oeste, Sidrolândia e Terenos.

Teste de tratamento com sementes

Objetivo: Testar produtos para tratamento de sementes

UP: Anaurilândia, Antônio João, Bandeirantes, Caarapó, Itaporã, Ivinhema, Jardim, Maracaju, Naviraí, Rio Brilhante, São Gabriel do Oeste, Sidrolândia e Terenos.

Teste de Inseticidas

Objetivo: Avaliar eficácia de inseticidas químicos e biológicos no controle de lagartas e de percevejos

UP: Anaurilândia, Antônio João, Bandeirantes, Caarapó, Itaporã, Ivinhema, Jardim, Maracaju, Naviraí, Rio Brilhante, São Gabriel do Oeste, Sidrolândia e Terenos.

Teste de Fungicidas

Objetivo: Avaliar eficácia de produtos no controle de Macrophomina

UP: Maracaju

– Cultura Milho

Ensaios de VCU

Objetivo: Avaliar desempenho de materiais e avaliar desempenho, componentes de produção e tolerância de híbridos a doenças

UP: Maracaju, Naviraí e São Gabriel do Oeste

Rede de Validação

Objetivo: Avaliar desempenho de materiais

UP: Maracaju

– Culturas Soja e Milho

Teste de produto

Objetivo: Avaliar a eficiência de produtos biológicos promotores do crescimento de plantas

Solo Argiloso e Arenoso

UP: Maracaju, Naviraí e São Gabriel do Oeste

Teste de Fertilizantes

Objetivo: Avaliar a eficiência de fertilizantes em solos com baixos teres nutricionais

Solos Argiloso e Arenoso

UP: Anaurilândia, Maracaju, Rio Brilhante e São Gabriel do Oeste

– Cultura Sorgo

Rede de Validação

Objetivo: Avaliar desempenho de materiais

UP: Bandeirantes, Maracaju, Naviraí, São Gabriel do Oeste e Terenos

Ensaios de VCU

Objetivo: Avaliar desempenho de materiais

UP: Bandeirantes, Maracaju, Naviraí, São Gabriel do Oeste e Terenos

A Fundação MS

A Fundação MS realiza trabalhos de pesquisa em unidades em Mato Grosso do Sul, na safra e safrinha. Com atuação sempre pautada em demandas advindas dos produtores rurais, em um sistema de trabalho conhecido por 2D´s (Demanda e difusão), os pesquisadores realizam experimentos que visam o desenvolvimento, a produtividade e a qualidade dos produtos.

Através do Conselho Técnico-Científico (CTC) os problemas e desafios são levantados pelos membros, os pesquisadores elaboram protocolos de pesquisa que são levados ao campo. Após todo o manejo, colheita e tabulação dos dados, os resultados são apresentados em cada uma das unidades de pesquisa por meio de eventos promovidos pela Fundação MS: dias de campo, apresentações de resultados, no site, Portal do Associado e Showtec.

A Fundação MS também atua com parcerias e cooperações, testando eficiência, validação, posicionando e auxiliando no desenvolvimento de produtos que estão em fase pré-comercial ou já disponíveis no mercado, prestando serviços nas áreas de Manejo e Fertilidade do Solo, Fitotecnia Soja, Fitotecnia Milho e Sorgo, Herbologia/Entomologia e Nematologia/Fitopatologia.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Dourados terá nova edição do Festival Paralímpico no fim de semana

A ação mobiliza as escolas municipais, estaduais e especializadas de Dourados e municípios vizinhos.

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Dourados voltará a receber o Festival Paralímpico Loterias Caixa 2024.  O evento, promovido pelo CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) e organizado pela Associação Esportiva Dourados Paralímpico, acontece no próximo sábado, dia 21 de setembro, no Clube Indaiá.

O objetivo é promover a inclusão social e a interação de alunos com deficiências física, intelectual, visual, surdo, autista, deficiências múltiplas e um percentual de alunos sem deficiências por meio do experimento nas modalidades esportivas adaptadas.

A ação mobiliza as escolas municipais, estaduais e especializadas de Dourados e municípios vizinhos.

Mais de 200 alunos na faixa etária de 8 a 17 anos da rede pública, privada e escolas especializadas estão inscritos para o evento.

Outras informações pelo telefone (67) 99881-3226.

(Fonte: DouradosNews. Foto: Divulgação)

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Encontros com a Indústria reúne quatro candidatos à prefeitura de Dourados

O atual prefeito e candidato à reeleição, Alan Guedes, valorizou a oportunidade de dialogar com representantes da indústria local.

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A Fiems promoveu nesta segunda-feira (16/09) uma sabatina com os candidatos à prefeitura de Dourados. O evento faz parte do projeto “Encontros com a Indústria”, que tem como objetivo apresentar as demandas das indústrias e ouvir as propostas dos candidatos para o segmento caso sejam eleitos. A sabatina foi realizada no auditório do Senai e contou com a presença de empresários do setor industrial e representantes de entidades de classe.

Representando no encontro o presidente da Fiems, Sérgio Longen, o chefe de gabinete da presidência, Robson Del Casale, destacou a relevância da indústria de Dourados para a economia sul-mato-grossense e citou os desafios do próximo gestor municipal.

“A indústria em Dourados emprega mais de 16 mil trabalhadores e participa com US$ 400 milhões em receitas de exportação, mas tem potencial para muito mais. Não avança por conta de problemas como burocracia e falta de infraestrutura. Cabe ao poder público municipal oferecer facilidades aos empresários para gerar empregos e atrair novos investimentos”.

Foram convidados os quatro candidatos mais bem colocados nas últimas pesquisas de intenção de voto. A sequência das apresentações foi definida por ordem alfabética dos candidatos na urna.

O atual prefeito e candidato à reeleição, Alan Guedes, valorizou a oportunidade de dialogar com representantes da indústria local.

“A Fiems tem um histórico de participação muito efetiva na vida de Mato Grosso do Sul, e em Dourados não é diferente. Temos uma grande cidade, com número alto de indústrias e grande contingente de trabalhadores. Poder ouvir os industriais é uma oportunidade de aperfeiçoar as ações da nossa gestão. Fizemos um grande diálogo durante os três anos e meio da minha gestão, e agora, mais experientes e com a cidade organizada, temos convicção de que faremos uma segunda gestão ainda melhor, com o apoio do setor industrial”.

Ao elogiar a iniciativa, Bela Barros agradeceu pela chance de transmitir suas ideias ao eleitorado por meio da sabatina.

“Através dessa oportunidade, podemos levar ao nosso cidadão as nossas propostas. Que outros eventos dessa natureza possam também surgir, principalmente para mim, que não tenho horário político no rádio e na TV e só uso as redes sociais. Com eventos assim, podemos fazer nossas propostas chegarem a todos os cidadãos do município de Dourados”.

O candidato Marçal Filho fez uma avaliação positiva do encontro e ressaltou seu compromisso com o desenvolvimento da indústria em Dourados.

“Dourados precisa ter muito claro que é a capital da agroindústria, atraindo novas indústrias ou dando incentivo àquelas que já estão aqui para aumentar o número de empregos. Enquanto poder público, precisamos dar todas as condições para que essas indústrias se instalem aqui. A avaliação que faço deste encontro é muito positiva, porque permite o contato com as pessoas que representam esse segmento e investem no ramo em Dourados”.

Para o candidato Thiago Botelho, a sabatina representou a oportunidade de falar diretamente aos empresários que possuem negócios em Dourados.

“Quem é prefeito precisa se relacionar com o pequeno e o grande empresário, aqueles que geram emprego e renda ao município. Se o empresariado vai bem, a prefeitura também vai bem, porque arrecada mais. Estou muito animado porque tivemos oportunidade de apresentar nosso programa de governo, que tem programas para indústria e comércio. Tenho certeza de que vamos ganhar a eleição e voltaremos a colocar a Fiems como grande parceira da administração municipal”.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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No teatro Dom Bosco, peça “O Deus de Spinoza” chega a Campo Grande em outubro

Depois do sucesso em teatros de São Paulo, agora é a vez de Campo Grande receber o espetáculo no dia 5 de outubro.

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O espetáculo “O Deus de Spinoza”, com texto de Régis de Oliveira e direção de Luiz Amorim, tem apresentação marcada para o dia 5 de outubro, sábado, em Campo Grande. Após quatro temporadas de sucesso em São Paulo, no Teatro Itália e Teatro UOL, a peça estará em cartaz às 19h30, na Capital, no Teatro Dom Bosco, localizado na Avenida Mato Grosso. Os ingressos estão disponíveis a partir de R$ 30 (meia) e R$ 60 (inteira), com vendas online. A classificação indicativa é de 12 anos.

 

Com um cenário imersivo, figurinos detalhados e música ao vivo, o espetáculo conduz o público a uma jornada instigante, discutindo temas como a existência de Deus, o papel da alma e a fragilidade humana. A obra retrata um encontro entre o filósofo Baruch de Spinoza, após sua condenação pelo Conselho de Rabinos de Amsterdã, e o editor de livros Ian Reuwertsz. As conversas levantam questões profundas sobre a natureza, as crenças, o cosmos e as emoções humanas, tudo amparado por diálogos intensos e confrontos de ideias.

 

“O público terá a oportunidade de ver um filósofo que viveu séculos atrás, mas que tem muito a dizer sobre os dilemas contemporâneos. Spinoza falava sobre a importância do livre pensamento, e outros temas que ainda são muito atuais”, afirma o diretor Luiz Amorim. “E a peça tem o mérito de trazer o pensamento de Spinoza de maneira acessível, simples e ao mesmo tempo envolvente, sem perder a profundidade de suas reflexões.”

 

O ator Bruno Perillo, que interpreta Baruch de Spinoza, destacou o desafio de dar vida a uma figura histórica tão complexa. “Tive que mergulhar profundamente nas ideias de Spinoza para entender sua filosofia e transformá-la em ação no palco. Além disso, trabalhamos muito a composição física do personagem, considerando suas características reais, como os problemas respiratórios que teve ao longo da vida”, conta o ator, que em determinado momento da trama toca guitarra, reforçando o caráter transgressor e atual do personagem.

 

A peça também conta com a atuação de Juliano Dip, jornalista da Band e ex-repórter do CQC, no papel de Ian Reuwertsz, amigo e editor de Spinoza. “Interpretar Ian foi uma experiência enriquecedora. Ele é quem publica as obras de Spinoza após sua morte, perpetuando o seu legado. Além disso, faço o narrador, que costura a história, dando contexto ao espetáculo”, comenta Dip, que afirma ter “fascinação por discussões filosóficas”. Trabalhei no Vaticano, então, a peça me pegou de imediato”.

 

Régis de Oliveira, autor da peça, destacou sua paixão pelo filósofo que inspirou o texto. “Estudo filosofia há quase 20 anos e Spinoza sempre me impressionou. Ele enfrentou o julgamento de sua própria comunidade com coragem e uma convicção absoluta em suas ideias. Sua concepção de Deus, do mundo e das emoções humanas continua sendo uma das mais marcantes na história do pensamento.”

 

E se o enredo já não fosse envolvente o suficiente, no palco, ainda há música ao vivo, executada por uma banda com músicas sefarditas (descendente de antigos judeus de Portugal ou Espanha), o que dá um toque especial à peça, enriquecendo a experiência sensorial do público. Trabalho esse que é executado pelos músicos Marcus Veríssimo, e Gabriel Ferrara, além de Laura Visconti (voz e teclado), indicada ao Prêmio Bibi Ferreira pela direção musical do espetáculo Beetlejuice.

 

 “As canções sefarditas, típicas do século XVII, são um elemento forte na dramaturgia. Elas nos transportam para a época de Spinoza, com arranjos que dialogam com o ambiente do espetáculo. Além dos músicos, os atores também participam da performance musical, contribuindo para o clima envolvente da peça”, explica Luiz Amorim..

 

Com reflexões filosóficas e momentos de leveza e humor, “O Deus de Spinoza” promete emocionar o público de Campo Grande. “É um espetáculo que tem de tudo: boa música, conflitos de pensamento e, acima de tudo, uma mensagem poderosa sobre liberdade”, conclui o diretor.

 

Não perca essa oportunidade única de assistir a um dos espetáculos mais elogiados do momento. O evento é promovido pela Maktub Produções e mais informações podem ser obtidas pelo Instagram @mktproducoeseventos ou pelo telefone (67) 98117-6000. Acompanhe a peça pelo Instagram (@odeusdespinoza).

 

Serviço

Peça “O Deus de Spinoza” em Campo Grande

Data: 5 de outubro (sábado)

Horário: às 19h30

Local: Teatro Dom Bosco – Av. Mato Grosso, 225 – Centro, Campo Grande

Ingressos: A partir de R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia-entrada)

Vendas pelo link: https://www.sympla.com.br/evento/o-deus-de-spinoza/2604803

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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