“É um modo diferente de ensinar”, diz condutor do Bioparque Pantanal. Um dos principais objetivos do complexo é apresentar, no período de cerca de uma hora que os visitantes ficam no local, sobre a importância da preservação ambiental, tendo em vista a diversidade de espécies que existem no complexo e seu papel na natureza. Por este motivo condutores acompanham diariamente o público geral e estudantes, oferecendo não só a contemplação, mas experiência e conhecimento.
O biólogo Bruno Carlos Feliciano é um dos profissionais que faz o percurso do Bioparque. Segundo ele, além de ensinar, ele também aprende com os visitantes. “A experiência é incrível, além de levar esse ensinamento sobre a educação ambiental, a nossa cultura local, nós também aprendemos com eles todos os dias, é uma troca”, disse.
Com décadas de experiência como guia de turismo, Carlos Iracy se sente privilegiado em poder fazer parte da equipe do complexo. “Eu me sinto bem fazendo esse trabalho, é muito emocionante quando você ouve as pessoas falando que o passeio superou as expectativas”, declarou.
Além do público em geral, o Bioparque Pantanal recebe grupos de estudantes de Campo Grande e interior do Estado. A empolgação dos alunos é visível nos dias de passeio, os olhares curiosos e atentos a todos os detalhes são conduzidos pelos membros do Núcleo de Educação Ambiental (NEA). “Nosso espaço, no contexto escolar, amplia todas as possibilidades de temáticas, principalmente relacionadas aos biomas, sejam biomas nacionais e internacionais, sempre com muita ênfase no Pantanal. O profissional contextualiza para o estudante tudo o que ele aprende na teoria e traz para a prática”, explicou o coordenador do núcleo, Tiago Green.
Interação com as crianças
Professor e psicólogo, Daniel Ventura faz parte do NEA e de forma criativa consegue prender a atenção das crianças durante o percurso pelo Bioparque. Acompanhado do violão e paródias com letras fáceis e divertidas, o passeio se transforma numa festa e o aprendizado flui de forma leve. “Para um professor receber um estudante é sempre uma alegria, a gente se mobiliza por inteiro. Minha família é muito cultural, gosta de dança, de música e eu aprendi a ser assim também e claro que isso no espaço escolar é muito valorizado e as crianças engajam mais quando isso mobiliza”, pontuou o profissional.
Para a professora Thalyta Cássia, responsável por um grupo de crianças entre 4 e 5 anos, o trabalho do condutor foi fundamental no passeio dos pequenos. “Essa faixa etária precisa muito disso, não é só falar, é necessário saber se expressar. Antes de vir aqui a gente explica a importância do lugar, dos animais para as crianças, mas os profissionais daqui nos dão todo o suporte, ele é fundamental”, disse.
Sueli Rocha é pedagoga, arte-educadora e também faz parte do NEA. Atuante na área de educação há mais de 20 anos, a profissional vê o Bioparque como um espaço de inovação. “O nosso papel aqui dentro é relevante no sentido de poder colocar em prática toda a nossa ação, nós vemos que as crianças já chegam aqui com uma ideia de diversão, mas a pedagogia em si acaba trazendo todo aquele conceito de sala de aula de um modo diferenciado. Aqui é um espaço de inovação, é um modo diferente de ensinar”.
O visitante de Coxim, Camilo Bressan visitou o Bioparque Pantanal na última quinta-feira (19) ficou fascinado com a estrutura do local e parabenizou a equipe da recepção e o condutor do percurso. “Estou fascinado, realmente é algo que deixa a gente sair daqui admirado com tanta beleza que temos no nosso estado. O guia do meu grupo esclareceu todas as minhas dúvidas e eu pude sair daqui com mais conhecimento na bagagem”.
A diretora-geral do Bioparque Pantanal, Maria Fernanda Balestieri, explica que o objetivo é transferir conhecimento para quem visita o local. “Temos grandes aquários ao redor do mundo, mas o nosso é o maior de água doce, penso que é a nossa responsabilidade passar informações dos nossos biomas, desta forma, estamos ajudando a mostrar quanto é importante entender e respeitar a natureza para que as espécies sejam preservadas”, frisou.
A Semaf (Secretaria Municipal de Agricultura Familiar) entregou nesta quarta-feira (30), 646 quilos de alimentos para entidades de Dourados. Segundo o secretário, Joaquim Soares, todos os alimentos são produzidos pela Agricultura Familiar. “Entregamos os produtos do banco de alimentos para entidades que são atendidas com alimentos frescos vindos da agricultura familiar e que vão contribuir para o abastecimento das cozinhas das entidades”, ressaltou.
Foram beneficiadas com as entregas desta quarta, a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), Casa Criança Feliz, Lar Ebenezer e a Residência Inclusiva Regionalizada. As entidades receberam abóbora menina, abóbora paulista, banana prata, batata doce, couve, polpa de frutas, mandioca e repolho verde. No total foram entregues 646 quilos de alimentos.
A Prefeitura Municipal, por intermédio do Núcleo de Vigilância Sanitária, alerta a população douradenses para tentativas de golpe, através de contato via celular. De acordo com informações da Vigilância Sanitária, existem pessoas de má fé usando o nome do órgão para aplicar golpes.
Baseado nisso, o órgão está emitindo um alerta oficial para evitar o que já aconteceu no ano passado com os dentistas. Agora, o foco está sendo as farmácias, contudo todos os estabelecimentos sujeitos à vigilância devem ficar atentos.
Ainda segundo a Vigilância Sanitária foram recebidas algumas reclamações de clientes de uma farmácia de manipulação, onde bandidos estão se passando pela Vigilância enviando um link de WhatsApp para que eles possam clicar, hackeando assim os números com intenção de aplicar golpes diversos.
Importante destacar que a Vigilância Sanitária não envia links, nem solicita confirmação de senhas ou códigos através do celular.
Qualquer dúvida entre em contato com a Vigilância no (67) 98163-0386.
A segunda edição do Festop aconteceu no último fim de semana e, repetindo o sucesso de 2023, o Festival de Todos os Povos se consolida como um dos mais importantes eventos culturais e artísticos do Mato Grosso do Sul. Durante três dias, mais de 20 mil pessoas passaram pela Praça Antônio João, em Dourados, mantendo a marca atingida no ano passado, para aproveitar o melhor da produção cultural, não apenas de Dourados, mas de todo o Estado.
Mais que isso, o Festop movimentou a economia criativa e de serviços no município, atingindo a marca de, pelo menos, 600 empregos diretos durante a realização do festival, sendo mais de 200 apenas de artistas, quase todos douradenses.
“Esse é um dos pilares da formatação do Festop, gerar emprego e renda aos trabalhadores e fazedores de cultura no município”, explica Fernando Castro Além, idealizador e um dos organizadores. “Entre todos que trabalharam para que o Festop acontecesse, 90% são de douradenses, fazendo com que a renda gerada nestes três dias de festival circule no nosso município”, completa.
Segundo a organização do Festop, aproximadamente 250 pessoas trabalharam nos stands da Feira Criativa e Gastronômica, além de outros 16 atendentes no bar central. A Associação dos Agentes Ecológicos de Dourados (Agecold) foi uma das parceiras do Festival, com 12 pessoas trabalhando na coleta de recicláveis. Dez profissionais trabalharam na montagem da estrutura de palco e tendas. Além disso, mais de 100 pessoas trabalharam na segurança, incluindo os brigadistas.
Na Tenda da Literatura, que neste ano homenageou o poeta e escritor Ilson “Boca” Venâncio, 50 escritores expuseram seus trabalhos e, segundo Carlos Amarilha, coordenador do espaço, com venda superior à primeira edição. “Vimos várias pessoas saindo da Tenda com dois, três livros na mão”, afirma.
De acordo com Fernando, o trabalho da equipe de organização agora é concluir os trâmites burocráticos desta edição e iniciar o planejamento do Festop 2025.
“O Festop foi criado para ocupar um vácuo de eventos culturais em Dourados e o sucesso dessas duas primeiras edições mostra que o investimento no entretenimento e na cultura traz retorno em todos os sentidos, justificando o fato de ser agora um evento oficial no calendário cultural de Dourados. No ano que vem tem muito mais”, conclui o produtor cultural.
O FESTOP II foi realizado pelo Bailinho do Dagata Produção Cultural e Economia Criativa, e nessa segunda edição tem o apoio do Governo do Estado, através da Fundação de Cultura do Mato Grosso do Sul e SETESC, Prefeitura Municipal de Dourados, Câmara Municipal de Dourados, SESC/MS, SEBRAE/MS, ACED, Sicredi, Unigran, Glassbox, Grupo Valota, Portobello, UFGD, UEMS, Associação Cultural Casulo, deputada federal Camila Jara e deputada estadual Gleice Jane.