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Longen e Riedel detalham cenário positivo da indústria de MS e busca por novos investimentos

O evento serviu para apresentar os principais indicadores econômicos da indústria

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Como parte da programação dos 45 anos do Sistema Fiems, o presidente Sérgio Longen recebeu no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande, jornalistas dos principais veículos de comunicação em Mato Grosso do Sul para um café da manhã nesta segunda-feira (06/05), acompanhado do governador do Estado, Eduardo Riedel. O evento serviu para apresentar os principais indicadores econômicos da indústria, as ações a serem realizadas pelo Sistema Fiems em parceria com o governo do Estado e os investimentos privados que estão programados para os próximos anos.

Participaram do evento o vice-presidente da Fiems, Crosara Júnior, o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, a secretária especial de Parcerias Estratégicas do Estado de Mato Grosso do Sul, Eliane Detoni, o secretário de Estado de Governo, Rodrigo Perez, e membros da diretoria do Sistema Fiems.

Ao dar as boas-vindas aos profissionais de imprensa, Longen falou sobre os desafios gerados pelo fortalecimento e pela consolidação da atividade industrial no Estado. Somente neste ano, serão investidos R$ 33 bilhões em investimentos privados, com estimativa de geração de 12,5 mil novos empregos diretos na indústria de transformação até 2028.

“Todas as empresas têm demanda por mão de obra. Vivemos o emprego pleno, com indicadores oficiais que apontam para taxa de desocupação em torno de 3%. A maior demanda que a Fiems tem recebido das empresas é a busca por pessoas com interesse em trabalhar. O Senai tem atuado em praticamente todos os municípios com unidades móveis para levar qualificação profissional, e o Sesi oferece suporte nas áreas de educação e saúde e segurança no trabalho para avançar nesse processo de industrialização do Estado”, afirmou o presidente da Fiems.

Longen também apresentou os principais investimentos do Sistema Fiems para os próximos anos, na ordem de R$ 96,5 milhões, a serem aplicados em unidades de Campo Grande, Dourados, Bonito, Ribas do Rio Pardo, Paranaíba e Aparecida do Taboado. Os investimentos visam atender demandas nas áreas de educação, qualificação profissional e estratégia de negócios.

O governador do Estado, Eduardo Riedel, parabenizou a Fiems pelos 45 anos de atuação da entidade em prol do desenvolvimento da indústria sul-mato-grossense e creditou o momento positivo da economia local ao ambiente de negócios favorável e à interlocução entre poder público e iniciativa privada.

“O ambiente de negócios é fruto da relação direta e transparente entre o governo e a iniciativa privada, do equilíbrio fiscal e da capacidade de investimentos do Estado. Em 2023, investimos 18,3% da Receita Corrente Líquida em infraestrutura. Diante das demandas da sociedade e dos investidores por infraestrutura, unidades habitacionais, segurança pública, entre outras áreas, o governo ouve tudo com muita atenção e dá resposta sobre o que pode ou não pode ser feito. Os empresários percebem isso e adquirem confiança”, explicou Riedel”.

MS Day em Nova York

 

Como parte dos esforços pela atração de investimento privado a Mato Grosso do Sul, o Sistema Fiems e o governo do Estado promovem, entre os dias 12 e 17 de maio, o MS Day Internacional, em Nova York (EUA).

A primeira edição do MS Day foi realizada em agosto do ano passado em São Paulo (SP), com participação de mais de 400 empresários na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O evento culminou no anúncio da prospecção de R$ 5,5 bilhões em novos investimentos para o Estado.

Desta vez, uma delegação de Mato Grosso do Sul irá participar da Brazilian Week, evento nos Estados Unidos que tem por objetivo discutir os desafios do cenário internacional e da economia brasileira. Integram a comitiva o presidente da Fiems, Sérgio Longen, o governador do Estado, Eduardo Riedel, e secretários estaduais. Será a primeira vez que Mato Grosso do Sul participa da Brazilian Week.

A agenda será formada por reuniões com instituições bancárias, fundos de investimento, empresários globais e câmaras de comércio. Os eixos de captação de investimento concentram-se em infraestrutura, meio ambiente e novos negócios, com ênfase nas áreas de agroindústria e energias renováveis.

Ajuda humanitária ao Rio Grande do Sul

 

Durante o café da manhã com jornalistas, foi lançada a campanha “MS pela Vida, Unidos pelo Rio Grande do Sul”, que pretende arrecadar itens em prol das vítimas das enchentes naquele Estado.

Serão arrecadadas doações nos 79 municípios do Estado. Em Campo Grande, haverá dois pontos de arrecadação de mantimentos: Centro de Convenções e Exposições Albano Franco (Av. Mato Grosso, 5017 – Carandá Bosque) e Edifício Garagem da Fiems (Rua Engenheiro Roberto Mange, 90 – bairro Amambaí).

Na primeira etapa da campanha, poderão ser doados kits de limpeza, alimentos não perecíveis e água potável. O Senai colocou à disposição unidades móveis para conserto de eletrodomésticos e apoio técnico.

A campanha é organizada pelo Sistema Fiems, pelo governo do Estado e pela Energisa, com apoio da Viação Cruzeiro do Sul e da Vitlog Transportes.

Panorama industrial de Mato Grosso do Sul

 

Ao apresentar um resumo dos principais indicadores econômicos da indústria sul-mato-grossense, o economista-chefe da Fiems, Ezequiel Resende, citou as razões que levaram Mato Grosso do Sul a contar com a indústria de transformação que mais cresceu no Brasil.

“Mato Grosso do Sul tem hoje um ambiente econômico favorável aos investimentos. Os números mostram que, no ritmo atual de crescimento, o PIB industrial pode dobrar em cerca de uma década. A indústria se consolidou como um dos mais importantes setores para a economia de Mato Grosso do Sul ao realizar investimentos bilionários, contribuindo de forma significativa para a geração de empregos e para o aumento das exportações”, disse o economista-chefe.

A indústria de MS em grandes números

• Participação da indústria no PIB estadual: R$ 25,5 bilhões (2021 – último ano com dados oficiais disponíveis)

• Trabalhadores formais diretamente empregados: 159 mil

• Participação da indústria em relação ao emprego formal (CLT): 2º lugar, com 24% de participação

• Massa salarial da indústria em 2023: R$ 6,1 bilhões

• Salário nominal médio da indústria: R$ 3.262,00

• Empresas industriais ativas: 7,3 mil

• Receita com exportações em 2023: US$ 5,6 bilhões

• Mais de 130 países compram da indústria sul-mato-grossense

• Crescimento da indústria de transformação em Mato Grosso do Sul nos últimos 15 anos: 921%

• Mais de R$ 60 bilhões em investimentos na ampliação ou construção de novas fábricas, com potencial de geração de 12,5 mil novos empregos até 2028

 

Segmentos industriais que mais empregam em Mato Grosso do Sul

 

1º – Frigoríficos e produtos de carne – 34.959 empregados em 151 empresas

2º – Indústria da construção – 33.614 empregados em 3.273 empresas

3º – Indústria sucroenergética – 20.430 empregados em 17 empresas

4º – Indústria metalmecânica – 12.745 empregados em 1.190 empresas

5º – Indústria de alimentos, bebidas, laticínios e panificação – 12.199 empregados em 653 empresas

6º – Serviços industriais de utilidade pública – 8.030 empregados em 316 empresas

7º – Indústria de celulose, papel e produtos de papel – 7.138 empregados em 33 empresas

8º – Confecção, vestuário e têxtil – 5.148 empregados em 315 empresas

Demais atividades industriais – 21.563 empregados em 1.437 empresas

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Feira Sabores garante música, gastronomia e lazer nesta sexta-feira no Parque dos Ipês

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Feira Sabores no Parque tem se tornado importante ponto de convivência em Dourados- Fotos: A. Frota

A Feira Sabores no Parque promete mais uma noite de boa música, gastronomia e lazer nesta sexta-feira (17), no Parque dos Ipês, em Dourados. O evento contará com a apresentação do cantor Willian Ferraz, que trará um repertório eclético para animar o público e garantir um ambiente de descontração e entretenimento. “Estamos seguindo a determinação do prefeito Marçal Filho, que é de criar novas opções de lazer, entretenimento e bem estar aliadas com oportunidades de negócios para os artesãos, pequenos comerciantes do setor de alimentos e pequenos produtores rurais”, enfatiza Bruno Pontim, secretário municipal de Agricultura Familiar e responsável pelo setor de feiras-livres em Dourados.

Promovida pela Prefeitura de Dourados, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura Familiar (Semaf), a feira tem se consolidado como um ponto de encontro entre famílias, amigos e empreendedores locais. A iniciativa, realizada sempre às sextas-feiras, soma-se às tradicionais feiras de terças-feiras, que seguem mantidas normalmente. “As duas primeiras edições da Feira Sabores no Parque foram um grande sucesso de público e de vendas, com todos os parcipantes ficando satisfeitos com o que encontraram”, celebra Bruno Pontim. “Tenho certeza que essa terceira edição não será diferente e vamos trabalhar para que tudo esteja perfeito para o público e os feirantes”, completa o secretário.

A Feira Sabores oferece ao público uma variedade de opções em gastronomia, hortifrúti, artesanato, brinquedos para crianças e lazer, reunindo o melhor da produção local. Desde a inauguração, no último dia 3, o evento tem atraído grande participação popular e se destacado como um novo espaço de convivência na cidade. “É gratificante encontrar famílias inteiras reunidas para um happy hour num final de sexta-feira, ao mesmo tempo em que ficamos felizes em constatar que os feirantes estão aproveitando esse novo espaço de feira que criamos”, enfatiza Bruno Pontim.

O objetivo central, conforme o prefeito Marçal Filho é ampliar o calendário de atividades fixas em Dourados, valorizar o pequeno empreendedor e fomentar o comércio e o lazer locais. Diante disso, o espaço foi planejado para fortalecer a economia, promover a cultura e criar um ambiente de convivência saudável para a população.

Além da edição no Parque dos Ipês, Dourados mantém diversas feiras em diferentes regiões da cidade, como a Feira Livre Central, no Jardim Água Boa; a Feira da Praça do Cinquentenário e a do BNH 1º Plano, realizadas às quartas-feiras; e a Feira do Parque Alvorada, às quintas. Todas essas iniciativas seguem como importantes espaços de integração comunitária, fomento à economia local e valorização da identidade cultural douradense.

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Seminário sobre recursos hídricos acontece hoje, na UFGD

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Dourados sedia nesta quinta-feira importante seminário para discutir os recursos hídricos da Bacia do Rio Paraná. Divulgação/Fran Mendes

Acontece nesta quita-feira (16), no auditório da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFGD), o Seminário Regional de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Paraná. Realização do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) com parceria da Prefeitura de Dourados, o seminário integra o Plano Estadual de Capacitação para a Gestão de Recursos Hídricos e o Programa de Consolidação do Pacto Nacional pela Gestão das Águas – Progestão 3.

O seminário será aberto às 8h30 e tem como propósito promover a integração e o desenvolvimento do conhecimento sobre a gestão das águas, além de incentivar habilidades e atitudes de representantes de setores da sociedade, membros de colegiados, gestores públicos e usuários de recursos hídricos.

Segundo o Gestor de Recursos Hídricos do Imasul, geógrafo Leonardo Sampaio Costa, o seminário é um espaço estratégico para alinhar as práticas de regularização e monitoramento do uso das águas, garantindo que os diferentes atores compreendam seu papel e atuem de forma conjunta. “A bacia do Rio Paraná é vital para Mato Grosso do Sul e exige uma gestão participativa e técnica para enfrentar os desafios presentes e futuros”, enfatiza.

O diretor-presidente do Imasul, André Borges, destaca que o evento consolida a missão do órgão em democratizar o acesso à informação e fortalecer a governança hídrica. “Estamos investindo em capacitação e diálogo, porque sabemos que a gestão dos recursos hídricos precisa ser compartilhada e descentralizada. Esse é o caminho para assegurar o uso sustentável da água e a preservação ambiental em todo o estado”, afirma.

O tema central desta edição será a Regularização e o Monitoramento do Uso dos Recursos Hídricos na Bacia do Rio Paraná, enfatizando a importância de uma gestão efetiva, descentralizada e participativa.

PROGRAMAÇÃO

08h30❘ Abertura

  • Regularização e Monitoramento do Uso de Recursos Hídricos | Agência Nacional de Água e Saneamento Básico (ANA) | Marcos José Melo Neves | Superintende de Regulação de Uso de Recursos Hídricos – SRE
  • Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos no CBH Paranaíba | João Ricardo Raiser Presidente do CBH Paranaíba

Intervalo

  • Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos no CBH Araguari | Sylvio Luiz Andreozzi | Presidente do CBH Araguari
  • Regularização e Monitoramento da Água para Consumo Humano no MS | Gabriela Faria Conzolino | Gerente de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano | Secretária de Estado de Saúde
  • Espaço para debate

12h00 Almoço

13h30| Retorno das palestras

  • Regularização e Automonitoramento do uso de Águas Superficiais | Douglas Fernando Macente | Fiscal Ambiental | Gerência de Recursos Hídricos
  • Regularização e Automonitoramento do uso de Águas Subterrânea | Daniel Torres Alencar | Fiscal Ambiental | Gerência de Recursos Hídricos
  • Interação: Água Subterrânea e Água superficial | Francielle da Silva Niewinsk | Analista de Recursos Hídricos | Gerência de Recursos Hídricos

Intervalo

  • Segurança de Barragens | Eloisa Marques | Fiscal Ambiental | Gerência de Recursos Hídricos
  • Boas práticas Locais em Recursos Hídricos | Prefeitura Municipal de Dourados
  • Abertura para debates

18h00 Encerramento

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Não precisaremos do horário de verão neste ano, diz Alexandre Silveira

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© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta terça-feira (14) que o governo federal está “completamente seguro” de que o país não precisará retomar o horário de verão neste ano.

De acordo com Silveira, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico se reúne todo mês para tratar da segurança energética nacional e também da modicidade tarifária – princípio que garante a cobrança de tarifas justas.

“Chegamos à conclusão que, graças ao planejamento e ao índice pluvial dos últimos anos, estamos em condição de segurança energética completa e absoluta para este ano.

Em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, Silveira lembrou que o Brasil é um país que depende naturalmente de suas hidrelétricas.

“Elas nos dão segurança energética e dependem das nossas térmicas. Por isso, estamos implementando e vamos, na próxima semana, lançar o leilão das térmicas.”

Energias renováveis intermitentes

Segundo o ministro, o Brasil é um país com grande capacidade para produzir energia renovável que, embora limpa, tem a característica de ser intermitente, por depender de fatores naturais. Para lidar com isso, o governo federal aposta no armazenamento por baterias.

“São energias ainda intermitentes. Por isso, também estamos com uma expectativa muito grande de lançar, ainda neste ano, nosso leilão de bateria. A gente vai literalmente armazenar vento. O vento vai ser armazenado através das baterias.”

O ministro explicou que, com as baterias, será possível armazenar a energia solar, por exemplo.

“Através da bateria, vamos ter o sol até 22 horas armazenado. Energia solar armazenada em baterias. É um grande sistema que vem estabilizar o nosso sistema”, completou.

Ao citar o apagão ocorrido na Península Ibérica, em abril, Alexandre Silveira lembrou que a instabilidade gerada por energias intermitentes não se restringe ao Brasil.

“É um grande problema e não é um problema nacional, é um problema no mundo inteiro. Portugal, Espanha sofreram agora recentes apagões de longo prazo por causa dessas intermitências”.

O sistema energético brasileiro, no entato, é “muito robusto”, segundo Silveira, e com o planejamento “muito bem feito”. Por esse motivo, o governo descarta a necessidade do horário de verão em 2025.

“O que não pode é faltar energia para o povo brasileiro. Por isso, teríamos coragem completa e absoluta, caso fosse necessário, independentemente das opiniões e das controvérsias sobre o horário de verão, de implementá-lo”, concluiu.

Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil

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