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Política

Ler é Viver tem mangás, poemas LGBTQIA+ e livro sobre história da Thomaz Lanches

Programa pode ser assistido na TV ALEMS ou no Youtube

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Na edição do programa Ler é Viver de abril, que entra na grade da TV ALEMS nesta terça-feira (5), às 13h30, você confere matéria sobre a coleção de 792 mangás, doada pela Fundação Japão em São Paulo à Biblioteca Estadual Isaias Paim, localizada no prédio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), também fica por dentro do livro ‘José Thomaz: Um libanês visionário em Campo Grande’, que conta a história do fundador da Lanchonete Thomaz Lanches, considerada patrimônio da cultura culinária da Capital, e ainda assiste entrevista com o escritor Fábio Gondim, autor do livro ‘Charlenne Shelda’, com poemas que abordam relacionamentos LGBTQIA+.

A Biblioteca Isaias Paim foi selecionada entre oito pela Fundação Japão para receber coleções de mangás. As histórias em quadrinhos enriquecem o acervo do local, que conta atualmente com mais de 40 mil publicações, segundo informa Eleuzina Crisanto, coordenadora do local.

O objetivo da doação de mangás é torná-los acessíveis ao público, fazendo com que mais leitores se interessem pela cultura japonesa. Conforme Masaru Susaki, diretor geral da Fundação Japão em São Paulo, os critérios de avaliação para a escolha das bibliotecas levaram em conta as ações e projetos culturais desenvolvidos por elas.

Os mangás são histórias em quadrinhos feitas no estilo japonês, sendo que muitos deles dão origem a desenhos animados produzidos no Japão, conhecidos como animes. No entanto, também existe o processo inverso em que os animes se tornam uma edição impressa de história em sequência ou de ilustrações. Essa forma de expressão artística influencia diversas mídias e constrói uma identidade única para o povo japonês.

Thomaz Lanches 

Patrimônio da cultura culinária de Campo Grande, a lanchonete, que fica no centro da cidade, completa 44 anos em maio. Fundado pelo libanês José Thomaz, o local é sinônimo de sucesso pela confiança depositada nos clientes.

A trajetória do fundador da Thomaz Lanches foi transformada no livro ‘José Thomaz: Um libanês visionário em Campo Grande’, escrito pelas professoras e pesquisadoras Elaine Paganotti, Maira Portugal e Maria Augusta de Castilho. Nele, elas explicam a dinâmica do local com os clientes, que não têm seus pedidos anotados, além de retratar curiosidades como a caricatura do comerciante com um coração de esfirra, por exemplo.

Desde que pisou em Campo Grande em 5 de fevereiro de 1934, aos 9 anos de idade, José Thomaz construiu uma história de empreendedorismo e sucesso. No dia 26 de maio de 1978, conquistou o primeiro alvará da Thomaz Lanches.

Casado com Marina Mazini, constituiu família com seis filhos, dez netos e um bisneto. Para ele, além do lucro, a empresa precisa oferecer boa recepção aos clientes. A lição surtiu efeito, já que hoje o empreendimento possui uma segunda unidade.

O processo de produção do livro durou nove meses, segundo as pesquisadoras, que receberam todo o aporte possível de informações e fotos da família de José Thomaz, em especial de José Thomaz Filho. “Esse livro é sinônimo de orgulho para a nossa família. Através dele, mais pessoas podem conhecer a história do meu pai, que sempre foi um homem visionário”.

Charlenne Shelda

É o livro de poemas com temas envolvendo relacionamentos LGBTQIA+, publicado ano passado pelo escritor e instrutor de trânsito Fábio Gondim. Ele também é autor de ‘Versos para lamber’ e ‘Versos para mastigar’, já organizou antologias com escritores regionais, em parceria com a escritora Ana Maria Bernardelli, empossada neste ano na Academia Sul-Mato-Grossense de Letras (ASL), trabalhando em suas produções, temáticas que envolvem o lado sombrio do homem.

Em 2017 publicou o livro ‘Versos para lamber’, reeditado em 2020, depois ‘Versos para mastigar’ e ‘Versos para engolir’, que já foi concluído, mas não publicado. Juntas, as publicações compõem a ‘Trilogia da Degustação’.

No fim de 2019, organizou a primeira antologia de autores LGBTQIA+ de Mato Grosso do Sul, em parceria com o poeta Vini Willyan: ‘CromoSsomos’. Por meio dela, os autores fizeram mapeamento a respeito desse tipo de literatura no Estado.

Ler é Viver

A literatura é uma arte que enriquece a cultura e transforma vidas, além de levar o leitor a viajar por diversos universos. Valorizar a leitura e divulgar ações que dignificam a arte literária são os principais objetivos do programa Ler é Viver, produzido e apresentado pelo jornalista João Humberto.

O programa pode ser conferido na TV ALEMS (canal 9 da NET) nas terças às 13h30, sextas às 20h45 e sábados às 8h, no YouTube da Assembleia ou no site www.al.ms.gov.br/tvassembleia.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Política

Congresso encerra sessões e reforça segurança após explosões no STF

Segundo Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa ajuda na apuração

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As sessões plenárias da Câmara dos Deputados e do Senado Federal foram encerradas na noite desta quarta-feira (13) após o registro de explosões perto do prédio do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa das duas casas está ajudando na apuração das circunstâncias do fato. 

Ele também afirmou que a segurança nas duas casas está sendo reforçada. “É o momento de se aferir as circunstâncias e todos terem as cautela e as precauções devidas. É natural que, diante do acontecimento que foi noticiado, é óbvio que toda força de segurança tem que estar em alerta nesse instante”.

Pacheco lamentou o ocorrido e a morte de uma pessoa. “Lamento se tem uma pessoa morta, manifestamos toda a nossa solidariedade e lamentamos sem conhecer as circunstâncias”.

Ele também lembrou os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, quando centenas de pessoas invadiram e depredaram o prédios públicos de brasília. “Foi muito triste e relevante e mudou todos os padrões de segurança dos Três Poderes”.

O 2º vice-presidente da Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), suspendeu a sessão depois de receber as informações das explosões e da morte. “Estamos com seguranças em todos os acessos para garantir a nossa saída daqui a nossos lares”, afirmou.

Explosão

Policiais militares fazem uma varredura na Praça dos Três Poderes após duas explosões terem ocorrido na noite de hoje perto do prédio do STF. O Corpo de Bombeiros confirmou a morte de uma pessoa.

A perícia também está no local.

O acesso de pedestres e carros à Esplanada dos Ministérios foi fechado em decorrência das explosões, que ocorreram por volta das 19h30.

Em nota, o STF disse que foram “ouvidos dois fortes estrondos ao final da sessão e os ministros foram retirados do prédio com segurança”. “Os servidores e colaboradores também foram retirados por medida de cautela”, acrescenta. O público que participava da sessão que analisava ação sobre letalidade policial em favelas foi retirado às pressas. As explosões foram ouvidas após o encerramento da sessão.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Política

PEC 6×1: cresce a pressão pela aprovação da proposta

Emenda já recebeu 134 apoios para começar a tramitação

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O movimento Vida Além do Trabalho (VAT) agitou as redes sociais e a imprensa nos últimos dias com a proposta de fim da escala de 6 dias de trabalho por 1 dia de folga, a chamada escala 6×1. O tema está entre os mais comentados da plataforma X. 

Com a pressão social, cresceu, no intervalo de uma semana, de 60 para 134 o total de deputados que assinaram a proposta de emenda à Constituição (PEC) que estabelece a jornada de trabalho de, no máximo, 36 horas semanais e 4 dias de trabalho por semana no Brasil, acabando com a escalada de 6 por 1.

São necessárias 171 assinaturas para a PEC começar a tramitar na Câmara. E para ser aprovada, precisa do voto de 308 dos 513 parlamentares, em dois turnos de votação.

De autoria da deputada Erika Hilton (PSOL-SP), a proposta foi apresenta em 1º de maio deste ano inspirada no movimento VAT que, por meio de uma petição online, já recolheu mais de 2,3 milhões de assinaturas na internet a favor do fim da escala 6 por 1.

“[A jornada 6×1] tira do trabalhador o direito de passar tempo com sua família, de cuidar de si, de se divertir, de procurar outro emprego ou até mesmo se qualificar para um emprego melhor. A escala 6×1 é uma prisão, e é incompatível com a dignidade do trabalhador”, argumentou Erika Hilton em uma rede social.

“A carga horária abusiva imposta por essa escala de trabalho afeta negativamente a qualidade de vida dos empregados, comprometendo sua saúde, bem-estar e relações familiares”, alerta a petição online.

Outras propostas

Ao menos outras duas PEC tratam da redução de jornada no Congresso Nacional, mas não acabam com a jornada 6 por 1, que é a principal demanda do VAT.

Apresentada em 2019 pelo deputado Reginaldo Lopes (PT/MG), a PEC 221/2019 propõe uma redução, em um prazo de dez anos, de 44 horas semanais por 36 horas semanais de trabalho sem redução de salário.

A PEC aguarda a designação do relator na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ). Se a PEC da deputada Erika Hilton atingir as 171 assinaturas, ela deve ser apensada à proposta do deputado Reginaldo Lopes.

A PEC 221 inclui um novo dispositivo no artigo 7º da Constituição definindo que o trabalho normal não deve ser “superior a oito horas diárias e trinta e seis semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho”.

Apesar de a proposta não vetar a escala 6×1, o parlamentar tem defendido uma jornada de até 5 por 2.

“[Domingo] é o dia sagrado que o trabalhador tem livre da labuta. Mas é muito pouco. Já passou da hora de o país adotar uma redução da jornada de trabalho de 44 para 36 horas e esse deve ser o centro de um governo popular. O Brasil tem que adotar um modelo de 4×3 ou 5×2, sem redução de salário”, defende o parlamentar.

Outra proposta que reduz a jornada de trabalho em tramitação no Congresso Nacional é a PEC 148, de 2015, de autoria do senador Paulo Paim (PT/RS). A PEC define uma redução de 44 horas para 40 horas semanais no primeiro ano. Em seguida, a jornada seria reduzida uma hora por ano até chegar às 36 horas semanais.

Em uma rede social, Paim comemora que o tema tenha voltado ao debate. “É muito bom ver que novos parlamentares, como a deputada federal Erika Hilton, estão sintonizados com as demandas históricas dos trabalhadores. Uma luta antiga. Espero que a Câmara dos Deputados vote essa proposta e que o Senado também vote iniciativas com a mesma temática”, destacou o senador.

Sindicatos

A redução da jornada de trabalho no Brasil é uma demanda histórica de centrais sindicais. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) sempre pautou a redução da jornada de 44 horas para 40 horas semanais.

“Durante décadas, trabalhadores e entidades sindicais têm reivindicado a redução de jornadas extenuantes e o fim de escalas que desconsideram a saúde e o direito ao descanso dos trabalhadores”, defende a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), em nota apoiando o fim da jornada 6×1.

Críticas

A proposta para o fim da escala 6×1 também recebeu críticas de parlamentares e da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), entidade patronal onde atuam boa parte dos trabalhadores que trabalham na escala 6 por. 1.

“A imposição de uma redução da jornada de trabalho sem a correspondente redução de salários implicará diretamente no aumento dos custos operacionais das empresas. Esse aumento inevitável na folha de pagamento pressionará ainda mais o setor produtivo, já onerado com diversas obrigações trabalhistas e fiscais”, afirmou a CNC.

O deputado Amom Mandel (Cidadania-AM) avalia que tende a achar que o fim da escala 6×1 vai prejudicar a economia, mas que está aberto para ser convencido do contrário. “O requerimento de PEC discutido NÃO é pelo fim da escala 6×1, mas sim pelo estabelecimento de uma escala de quatro dias na semana (ou seja, a priori, nem segunda a sexta). 80% dos empregos formais do Brasil são oriundos de MICRO ou pequenas empresas, minha gente”, disse em uma rede social.

Ministro

O ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Luiz Marinho, por sua vez, defendeu que a jornada de trabalho 6×1 deve ser tratada em convenções e acordos coletivos de trabalho, quando patrão e trabalhadores negociam as regras do contrato firmado entre as partes.

“A pasta considera, contudo, que a redução da jornada para 40 horas semanais é plenamente possível e saudável, quando resulte de decisão coletiva. O MTE tem acompanhado de perto o debate e entende que esse é um tema que exige o envolvimento de todos os setores em uma discussão aprofundada e detalhada, considerando as necessidades específicas de cada área”, disse Marinho em uma rede social.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Política

Proposta sobre fim da jornada 6×1 movimenta redes sociais

“Escala 6×1 é desumana”, diz deputada que apresenta PEC

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O fim da jornada de trabalho de 6 dias trabalhados por um dia de descanso ganhou destaque neste domingo (10) nas redes sociais. O debate sobre a proposta ficou em primeiro lugar nos assuntos mais discutidos pelos internautas na rede social X, antigo Twitter.

A extinção da jornada 6×1 faz parte de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) apresentada pela deputada Érica Hilton (PSOL-SP) na Câmara dos Deputados.

A parlamentar tem se engajado nas redes sociais para pressionar os deputados a assinarem o requerimento de apoio à PEC, que precisa de 171 assinaturas para ser apresentada oficialmente. Até o momento, Érica conseguiu metade dos apoiamentos necessários.

Segundo a deputada, a escala 6×1 é desumana. “Isso tira do trabalhador o direito de passar tempo com sua família, de cuidar de si, de se divertir, de procurar outro emprego ou até mesmo se qualificar para um emprego melhor. A escala 6×1 é uma prisão, e é incompatível com a dignidade do trabalhador”, disse a deputada nas redes sociais.

A proposta do Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), liderado pelo vereador eleito Rick Azevedo (PSOL-RJ), recebeu o apoio da deputada para pressionar os parlamentares. O movimento já conseguiu a adesão de 1,3 milhão de assinaturas da petição online em defesa da proposta.

Pelo texto da Constituição e da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a jornada de trabalho não pode ser superior a oito horas diárias e 44 horas semanais, sendo facultada a compensão de horários e a redução de jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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