Connect with us

Geral

Janeiro tem muitas opções culturais no Memorial da Cultura e no Centro Cultural

Para o coordenador da Biblioteca, Aparecido Melchíades, este número é bem significativo.

Publicado

on

O mês de janeiro costuma ser de férias, e neste período, as pessoas geralmente procuram opções de lazer e entretenimento para passar o tempo. No Memorial da Cultura e da Cidadania Apolônio de Carvalho e no Centro Cultural José Octávio Guizzo as pessoas podem encontrar muitas opções culturais para visitação. Confira abaixo!

A Biblioteca Pública Estadual Dr. Isaias Paim, que fica no andar térreo do Memorial, está aberta à visitação para quem deseja passar uns momentos num ambiente tranquilo e silencioso pesquisando, lendo ou até mesmo para quem deseja fazer um empréstimo de livros para ler em casa. E o projeto Troca Book continua a todo vapor. O projeto, que é uma oportunidade de trocar um livro por outro e manter vivo o hábito da leitura, tem recebido em média quatro a cinco participantes por dia, mais ou menos 40 a 50 pessoas por mês.

Para o coordenador da Biblioteca, Aparecido Melchíades, este número é bem significativo. “A ideia surgiu a partir de uma doação que nós recebemos do pessoal da UCDB que doou quase 300 livros para nós aqui. Foi uma doação muito boa, com livros muito bons, só que tinha alguns livros que nós já tínhamos, aí surgiu a ideia, por que não colocar esse livro à disposição da população. E aí surgiu a ideia e a gente desenvolveu e colocou em prática. Os livros doados para o projeto ficam para novas trocas, a não ser que seja um livro raro, que a gente não tenha, aí a gente recolhe ele para a Biblioteca e põe outro no lugar para dar continuidade ao projeto”.

Segundo Aparecido, a ideia é de dar mais abertura para a Biblioteca e um pouco dessacralizar a questão da leitura, do livro em si. “É para as pessoas terem mais liberdade para pegar o livro sem burocracia nenhuma, eles vêm aqui, trocam o livro e acabou. Às vezes a gente não fica nem sabendo qual livro que levou, qual livro que trouxe. É claro, eu vou ver na estante, mas se a pessoa quiser se identificar, se identifica; se não quiser, não tem problema também. A ideia é deixar isso mais aberto, quanto menos burocrático, melhor, para a pessoa ter realmente liberdade de pegar o livro que ela quiser, na hora que ela quiser”.

O Museu de Arqueologia da UFMS, que fica no primeiro andar do Memorial, estará com uma programação de férias de 27 a 31 de janeiro. Trata-se do projeto “Férias em Família no MuArq 2025”, com o tema “Ecomuseu e Aventuras Sustentáveis”. A iniciativa busca envolver famílias e crianças na reflexão sobre a importância da preservação ambiental e no desenvolvimento de práticas sustentáveis. Para isso, o museu explora a relação entre o ser humano e o meio ambiente sob a perspectiva arqueológica. Este projeto será realizado pelo Museu de Arqueologia da UFMS e a Sala Verde UFMS.

O público-alvo são crianças de 6 a 12 anos, acompanhadas por um responsável. O período é de 27 a 31 de janeiro, das 14 às 16 horas. As inscrições podem ser feitas de 22 a 24 de janeiro, pelo telefone (67) 3321-5751. Serão oferecidas dez vagas por dia.

O Arquivo Público Estadual, que fica no segundo andar do Memorial, está em cartaz com a temporada expográfica “Os Celeiros de Farturas”, sobre o processo de construção dos símbolos estaduais de Mato Grosso do Sul. A exposição está sendo realizada em comemoração à criação do Estado de Mato Grosso do Sul.

No dia 11 de outubro de 1977 foi assinada a Lei Complementar nº 31/1977 que criou o Estado de Mato Grosso do Sul, a partir da “Divisão” ou “desmembramento” das áreas antes pertencentes ao estado de Mato Grosso. O estado de Mato Grosso do Sul foi oficialmente instalado no dia 1º de janeiro de 1979, sendo que neste período entre a criação e a instalação de fato, Mato Grosso do Sul ainda era parte do Mato Grosso, marcando essa transição por ações que eram organizadas a partir de Campo Grande – então futura capital de MS – entre as ações, as articulações e organização do futuro governo, bem como, a escolha de seus símbolos – o brasão de armas, a bandeira e o hino do novo estado.

Esta temporada expositiva pretende justamente focar justamente nesta escolha, a qual passou por um concurso que escolheu o brasão de armas e a bandeira, bem como da construção do hino estadual de Mato Grosso do Sul. O objetivo é também contar a história do processo de construção dos símbolos (bandeira, brasão e hino) do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio de exposição de documentos originais, cartas, rascunhos, documentário, a primeira bandeira e textos explicativos.

A exposição “Os Celeiros de Farturas” vai ficar aberta ao público até 15 de janeiro de 2025. Telefones para contato: (67) 3316-9167 ou (67) 3316-9139. E-mail: arquivo@fcms.ms.gov.br

O Museu da Imagem e do Som (MIS-MS) fica no terceiro andar do Memorial da Cultura e da Cidadania e oferece para visitação ao público a exposição “O Tempo Quando Olho”, da artista Sara Welter (SYUNOI).

A mostra explora os diversos olhares sobre o conceito de tempo, desde o desgaste que ele impõe até a forma como as incertezas e acasos moldam nossas experiências cotidianas. A artista propõe um diálogo profundo entre o presente, o passado e o futuro, oferecendo uma oportunidade de reflexão sobre as marcas e os rastros que o tempo imprime em nossas vidas.

A proposta curatorial revela a multiplicidade do tempo através de uma narrativa estética que transita do figurativo ao abstrato, utilizando técnicas como desenho, ilustração, pintura e instalação. O ponto de tensão principal da exposição é o papel do desenho como ferramenta de registro e reflexão, transformando o papel em um espaço onde memória e incerteza se cruzam.

Essa exposição é um convite ao espectador para revisitar memórias, confrontar dúvidas e refletir sobre como o tempo molda nossa identidade e o mundo ao nosso redor. Inspirada por pensamentos como o de Clarice Lispector, que escreveu “Tão lentos somos no avançar que só a impaciência do desejo nos deu a ilusão de que o tempo de uma vida é bastante” a artista constrói um espaço onde o tempo não é apenas medido, mas também sentido e questionado.

A exposição fica em cartaz até o dia 16 de janeiro. O horário para visitação é de segunda a sábado, das 7h30 às 17h30. O telefone para contato é (67) 3316-9178.

O Centro Cultural José Octávio Guizzo está em cartaz com o projeto Arte nas Estações, idealizado pelo colecionador e gestor cultural carioca Fabio Szwarcwald, que traz a exposição A ferro e fogo, que encerra a itinerância do projeto em Campo Grande. O Arte nas Estações foi viabilizado através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio master da Energisa.

“Chegamos à última exposição em Campo Grande, exibindo um total de 262 obras de 27 artistas que retratam uma imensa gama de temáticas. A pluralidade da produção pictórica apresentada é capaz de afetar todo tipo de espectador. Com isso, o Arte nas Estações impulsiona a formação de novos públicos”, celebra Fabio. “Outro ponto a ser destacado são as tecnologias de relação e de participação desenvolvidas ao longo do projeto, fomentando a construção de novos saberes e reafirmando a expressão das identidades regionais por onde passa o Arte nas Estações. Tem sido emocionante ver as comunidades locais integrarem as suas práticas e interesses ao corpo das exposições.”

Do ambiente imersivo, sai o azul e entra o amarelo. Nas paredes, entre imagens do cotidiano no campo ou na cidade, há cenas que retratam o embarque de escravos em navios negreiros, o combate e a morte de Zumbi dos Palmares, o enterro de Chico Mendes, denúncias de queimadas e desmatamento, e o exército nas ruas durante a ditadura militar. Um grande sucesso da dupla Zezé di Camargo e Luciano, canção do imaginário popular que marca a passagem do século 20 ao 21, intitula a exposição: “A música A ferro e fogo, um fenômeno da cultura de massa, narra as mazelas que assolam a vida de um indivíduo. Da vida dura, no campo social, à vontade de ter o ser amado, na esfera pessoal”, observa Carrilho.

“Nesta exposição, que reúne 113 obras, podemos ver juntos como as paisagens, as geografias e as representações de natureza são marcadas não apenas pela riqueza natural, mas também pela ação do humano, tornando cada vez mais complexas as ideias de natureza e cultura. Neste sentido, percebemos um país marcado pela força de seus cenários ricos em flora e fauna, mas também pelo esforço de trabalhadoras e trabalhadores em construir um país mais justo em oportunidades. As obras de arte produzidas por artistas autodidatas, que não tiveram acesso ao ensino formal em arte, muito embora tenham sido produzidas no passado, buscam dar densidade ao intenso agora”, afirma Carrilho.

A equipe do educativo do Arte nas Estações desenvolveu uma programação especial para as férias. Durante todo o mês de janeiro, de terça-feira a sábado, sempre das 14h às 17h, serão oferecidas oficinas com atividades lúdicas e sensoriais, direcionadas a crianças a partir de 5 anos de idade (acompanhadas pelos responsáveis), jovens e adultos. A programação completa, integralmente gratuita, já está disponível no site. www.artenasestacoes.com.br

Horários de visitação: Terça a sábado, das 9h às 18h (quinta, horário estendido até às 20h). A exposição fica em cartaz até 19 de fevereiro. Entrada gratuita; Classificação livre. O Centro Cultural José Octávio Guizzo fica na Rua 26 de agosto, 453 – Centro. Tel: (67) 3317-1795.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

Continue Lendo
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Prefeitura disponibiliza ônibus gratuito para a 46ª Festa Junina de Dourados

Publicado

on

População poderá contar com transporte público gratuito até o Centro de Convenções. Foto: A. Frota

A Prefeitura de Dourados vai disponibilizar transporte gratuito para que a população possa aproveitar a 46ª Festa Junina, com tranquilidade e economia. O evento acontece de 13 a 15 de junho, no Centro de Convenções Antônio Tonnani, no Parque Alvorada e, para os três dias de ‘festança’, a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) fornecerá o serviço.

O itinerário do ônibus que ficará disponível gratuitamente abrangerá o Jóquei Clube (com saída em frente a Casa da Criança Feliz), a região dos bairros Dioclécio Artuzi, Harrison de Figueiredo (com saída em frente ao posto de gasolina Manga Rosa), Jardim Guaicurus (saída em frente ao Ceim Pedro da Silva Mota, pontos da avenida Coronel Ponciano, pontos da Avenida Marcelino Pires, com destino final no Centro de Convenções.

Na sexta-feira (13), o horário de saída do ônibus do ponto de partida inicial (Jóquei Clube) será às 19h. No sábado (14), o horário de saída do ônibus do ponto de partida inicial (Jóquei Clube), será às 18h30. Já no domingo (15), o horário de saída do do ônibus do ponto de partida inicial (Jóquei Clube) será às 16h. Em todos os dias, o horário de retorno do transporte passando pela mesma rota inicial, será às 23h30.

Essa é mais uma ação da prefeitura, por determinação do prefeito Marçal Filho tendo em vista proporcionar meios para que as famílias possam ter lazer, ambiente familiar e prestigiar o comércio e os artistas locais.

O evento contará com uma mega estrutura com shows nacionais e regionais, quadrilhas, exposição de produtos, parque de diversões e muitas barracas e food trucks com comidas típicas. Em todos os dias, quadrilhas apresentarão o melhor da tradição junina e levarão muita animação ao público.

MUITA MÚSICA

As atrações musicais tomam o palco a partir 19h, nos três dias, sendo que na sexta terá Maria Eduarda, Grupo Terra Seca e a dupla Júlia & Rafaela; no sábado, Grupo Postal Sul, Brenno Reis & Marco Viola e João Camaleão. O encerramento no domingo fica por conta de Grupo Surungo Bueno, ForróDiando e Alex & Yvan.

Continue Lendo

Geral

Operação Pantanal: com preparação e planejamento bombeiros mantém atuação em todo o MS

Publicado

on

Com trabalho contínuo de preparação e planejamento para atuar nas ações de prevenção e combate aos incêndios florestais em Mato Grosso do Sul, a Operação Pantanal 2025, realizada pelo CBMMS (Corpo de Bombeiros Militar) se mantém em todo o Estado nos biomas Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica.

Atualmente as tropas realizam ações de prevenção e preparação, com reforço na permanência das onze bases avançadas localizadas em diferentes regiões do Pantanal. A distribuição dos militares em locais estratégicos do bioma, grante o combate – caso ocorram incêndios florestais – rápido e eficaz.

Com o aumento dos níveis dos rios na região pantaneira, não há focos de incêndios no bioma. Mesmo assim todas as ações necessárias para manter as equipes preparadas são realizadas, como o trabalho de conscientização sobre o uso e os riscos do fogo e a queima prescrita no Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro.

“Adotamos as bases avançadas como um norte, aumentamos e estrurutra e permitimos novos usos, agreando mais valor para as comunidades atendidas. Temos um cronograma para as equipes, mantendo a operação contínua com a presença permanete proporcional ao ao fogo existente. As bases já estão ativadas e nossa preocupação é o bioma como um todo”, afirmou o major e subdiretor da DPA (Diretoria de Proteção Ambiental) do Corpo de Bombeiros, Eduardo Teixeira.

A instalação das bases avançadas em áreas remotas no Pantanal, em Mato Grosso do Sul – desde a TIF (Temporada de Incêndios Florestais) 2024 –, ainda colabora com o trabalho preventivo do Corpo de Bombeiros. As estruturas (bases avançadas) contam com equipes em áreas remotas e de difícil acesso no bioma, o que contribuiu para impedir ocorrência de focos nas regiões onde estão instaladas.

As bases avançadas auxiliam na atuação mais eficiente no bioma. Para garantir a presença dos bombeiros nas onze diferentes áreas, equipamentos e veículos de combate a incêndio foram enviados em uma barca, pelo Rio Paraguai, saindo de Corumbá – em maio de 2024.

Com atuação planejada e organizada, o Corpo de Bombeiros desenvolve importante trabalho nas ações de controle e combate a incêndios florestais em todo o Estado. O apoio de diversas tecnologias contribui para a pronta resposta e efetiva extinção de focos – especialmente no Pantanal.

Neste ano já foram realizadas ações de combate a incêndios em áreas urbanas e rurais, formação de brigadas com a capacitação de pessoas para atuação direta na proteção de suas comunidades, capacitação de bombeiros militares em curso de prevenção e combate a incêndios florestais, além de cursos de condução de veículos 4×4 (Off road), operação de drone, manutenção em motomecanizado, condução de embarcações, entre outros.

“Em relação as medidas adotadas formamos mais de 200 militares nas especialidades, e mais de 600 brigadistas, mais de 200 militares do exército brasileiro. Temos as bases do Amolar, Redário e Forte Coimbra ativadas e em funcionamento, operando. Temos a base da Fazenda Lourdes, na Nhecolândia, montada”, exlicou o major Teixeira.

As boas práticas desenvolvidas em Mato Grosso do Sul, para monitoramento dos biomas e ações efetivas de combate a incêndios florestais contribuem de forma decisiva na preservação ambiental.

Natalia Yahn, Comunicação Governo de MS
Fotos: Álvaro Rezende (destaque)

Continue Lendo

Geral

Com tecnologia inédita, MS tem monitoramento ambiental para identificar desmatamento e queimadas

Publicado

on

A sala de situação da UNIGEO (Unidade de Geoprocessamento), uma estrutura técnica de inteligência geoespacial para o monitoramento ambiental de Mato Grosso do Sul, foi inaugurada ontem (11), no Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).

A nova estrutura representa uma evolução tecnológica inédito no país, com capacidade de detecção automatizada de desmatamentos e queimadas em toda a extensão do território sul-mato-grossense, que abrange mais de 357 mil km². A sala de situação foi projetada como uma ferramenta estratégica de apoio à fiscalização, gestão territorial e à governança ambiental, promovendo maior agilidade e precisão nas ações de comando e controle.

Tecnologia a serviço do meio ambiente

Com base em scripts automatizados e imagens de satélite de alta resolução fornecidas por plataformas internacionais, o sistema da UNIGEO está em funcionamento desde 2023. Desde então, já foram emitidos mais de 10,6 mil alertas automáticos de desmatamento. Cada alerta é imediatamente cruzado com os bancos de dados territoriais e jurídicos do Imasul, identificando sobreposições com UCs (Unidades de Conservação), APPs (Áreas de Preservação Permanente), RLs (Reservas Legais), CAR (Cadastro Ambiental Rural) e licenças de supressão vegetal concedidas.

“Um dos pontos centrais dessa nova etapa de gestão ambiental é a emissão de alertas de desmatamento. Com o sistema atual, conseguimos monitorar em tempo quase real o que está acontecendo em todo o Estado, identificando tanto o desmatamento legal quanto o ilegal. No caso do legal, acompanhamos se o produtor está atuando dentro das condições e prazos previstos em sua licença”, explicou o secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).

A precisão do sistema, que opera com resolução de até um metro e permite a verificação detalhada das áreas com cobertura vegetal alterada, também foi destacado por Verruck. “O grande diferencial é que temos um sistema interligado ao CAR e capaz de realizar embargos automáticos em propriedades sem licenciamento. Além disso, o monitoramento inclui áreas de cana-de-açúcar, unidades de conservação, terras indígenas e até pontos de calor, com acionamento direto via SICOE aos bombeiros e à PMA”, disse o secretário.

Investimento em inovação

Para viabilizar essa transformação, o Governo do Estado investiu aproximadamente R$ 1,5 milhão na estrutura da sala de situação, que inclui um videowall de alta resolução, estações de trabalho e monitores, garantindo alto desempenho na análise e visualização de dados geoespaciais em tempo real.

A automação permitiu a redução de 72% na carga de trabalho manual dos técnicos, anteriormente responsáveis por analisar individualmente as alterações na cobertura vegetal. Com isso, os profissionais passaram a focar em atividades mais estratégicas, como validações em campo, emissão de pareceres e suporte a operações de fiscalização.

Governança digital e sustentabilidade

Para o diretor-presidente do Imasul, André Borges, a criação da sala de situação é um marco institucional e uma ferramenta concreta no enfrentamento ao desmatamento ilegal e à degradação ambiental. “Estamos investindo em tecnologia de ponta para garantir que o monitoramento ambiental no Mato Grosso do Sul seja cada vez mais rápido, preciso e eficaz. A sala de situação é mais do que uma estrutura física – é um símbolo do nosso compromisso com a sustentabilidade, com o rigor técnico e com a governança ambiental”.

A arquitetura da UNIGEO está fundamentada nos pilares da precisão, periodicidade e rastreabilidade dos dados, assegurada transparência, segurança jurídica e eficiência nas ações do Imasul.

Além da estrutura já implementada, o Imasul planeja novos investimentos para reforçar a atuação da UNIGEO em campo. Estão previstas aquisições de drones, viaturas, quadrículos e pacotes adicionais de imagens de satélite para ampliar a cobertura de áreas remotas e de difícil acesso.

A mais recente inovação foi a inserção de mecanismos de inteligência artificial, que possibilitam análises mais eficientes, identificação automatizada de padrões e priorização de casos críticos. O desafio é modernizar os fluxos internos para agilizar a tramitação de processos administrativos e judiciais.

“Já começamos a ampliar o uso da inteligência artificial para aprimorar nossa produtividade. Temos muita informação à disposição, mas agora o foco é acelerar as respostas — seja na emissão de autos de infração, na apuração de irregularidades ou na prevenção de danos ambientais”, completou o secretário.

Com a sala de situação da UNIGEO, Mato Grosso do Sul se consolida como referência nacional em monitoramento digital do meio ambiente e reforça seu protagonismo no enfrentamento ao desmatamento, às queimadas ilegais e às mudanças climáticas. Trata-se de uma estrutura moderna, replicável e estratégica, alinhada aos compromissos globais de preservação ambiental e desenvolvimento sustentável.

Gustavo Escobar, Imasul e Marcelo Armôa, Semadesc
Fotos: Gustavo Escobar, Imasul

Continue Lendo

Mais Lidas

Copyright © 2021 Pauta 67