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Cultura

Investimentos na cultura têm recorde; Lei Rouanet soma R$ 3 bilhões

No Dia Nacional da Cultura, ministra detalha distribuição de verbas

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A cultura recebeu do governo federal o maior investimento de sua história. A afirmação da ministra da Cultura, Margareth Menezes (foto), teve como mote a data de hoje: 5 de novembro, Dia Nacional da Cultura.

Segundo ela, o setor tem reservados – apenas por meio da Política Nacional Aldir Blanc de Incentivo à Cultura – investimento “direto e contínuo” de R$ 15 bilhões até 2027 para estados e municípios.

Em pronunciamento oficial em rede nacional, ela disse, nessa segunda-feira (4), que, entre as prioridades da pasta, está o fortalecimento da diversidade cultural e o apoio aos profissionais da área.

Para a ministra, a Lei Paulo Gustavo resultou em repasses de R$ 3,8 bilhões “para todos os estados e 98% dos municípios”. Essa lei tem como meta ajudar trabalhadores do setor que tenham sido afetados pela pandemia da covid-19.

Margareth Menezes citou também a criação de linhas especiais de patrocínio nas periferias, na região Norte e nos territórios criativos. O ministério informou que tem priorizado “políticas públicas culturais que garantam que a cultura alcance cada canto do Brasil, por meio de programas, lançamentos, retomadas, editais e outras ações”.

Geração de ações

“A reativação de políticas de fomento já estabelecidas, como o incentivo fiscal da Lei Rouanet, também trouxe uma nova geração de ações. Desde sua criação em 1992, a lei tem sido uma ferramenta fundamental para o fomento da cultura. Com mais de R$ 28,5 bilhões investidos em cerca de 75 mil projetos culturais, a Rouanet tem contribuído de forma significativa para a economia e a diversidade cultural do país”, informou o Ministério da Cultura.

Cerca de 4,5 mil projetos são patrocinados a cada ano por aproximadamente 4,6 mil empresas e 11 mil pessoas físicas que recebem incentivo fiscal do governo.

“Apenas em 2024, o orçamento destinado aos projetos da [Lei] Rouanet é de R$ 3 bilhões. O impacto econômico total dela, desde sua implementação, foi estimado em R$ 49,8 bilhões, incluindo tanto os efeitos diretos quanto os indiretos sobre a economia brasileira, comprovando que o investimento em cultura é também um investimento em crescimento econômico sustentável”, detalhou a pasta.

A inclusão da cultura no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) pretende viabilizar ainda mais o crescimento econômico e a inclusão social do país.

Equipamentos culturais

“Estamos construindo 250 equipamentos culturais – os CEUs da cultura – no interior e nas capitais, nas comunidades que mais precisam. E para as comunidades menores e mais afastadas, criamos equipamentos culturais itinerantes que estão rodando o Brasil”, disse a ministra.

A ministra acrescentou que a economia criativa representa mais de 3% do Produto Interno Bruto (soma de todas riquezas produzidas no país) e emprega mais de 7,5 milhões de pessoas.

“É na cultura que mora a alma do povo, o encantamento da vida, a liberdade de pensamento e a prática da cidadania. É também na cultura que o Brasil encontra espaço para crescer com geração de emprego e renda, justiça social e sustentabilidade ambiental”, finalizou a ministra Margareth Menezes.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Cultura

Projeto leva música e consciência cultural a escolas públicas no Mês da Consciência Negra

A música foi premiada com o 22º lugar entre 360 inscritos no Prêmio Luís Melodia, da Fundação Palmares.

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A partir desta semana, entre hoje (13) e 27 de novembro, o projeto ‘Além da Cor’, idealizado pelos artistas Ju Souc e Jerry Espíndola, realizará apresentações musicais em escolas públicas estaduais de Mato Grosso do Sul, alcançando estudantes do ensino médio em cinco cidades do estado: Ribas do Rio Pardo, Sidrolândia, Terenos, Campo Grande e Jaraguari.

Com o financiamento da LPG (Lei Paulo Gustavo) e o apoio do Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da FCMS (Fundação de Cultura) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), o projeto tem como objetivo promover a cultura sul-mato-grossense e fomentar reflexões importantes sobre o combate ao racismo e a valorização da cultura afro-brasileira.

O título do projeto, ‘Além da Cor’, também é o nome de uma canção composta por Ju e Jerry, que aborda o movimento antirracista e a valorização da cultura afro-brasileira. A música foi premiada com o 22º lugar entre 360 inscritos no Prêmio Luís Melodia, da Fundação Palmares.

“O nome do projeto faz referência à canção, que toca em temas fundamentais para a sociedade e dialoga diretamente com os jovens das escolas. Pensamos na execução em novembro em alusão ao Dia da Consciência Negra, celebrado no dia 20”, explica Ju Souc.

O projeto inclui apresentações em oito escolas estaduais, sendo metade delas no interior, reafirmando o compromisso com a democratização do acesso à cultura. As apresentações ocorrerão durante os intervalos das aulas e contarão com um repertório que mescla composições dos próprios artistas e clássicos da música sul-mato-grossense, permitindo aos estudantes um contato direto com as raízes culturais da região.

Além da dupla de músicos, o projeto conta com a participação da pedagoga e integrante do Movimento Negro Unificado de Mato Grosso do Sul, Luana Laline Rodrigues, que conduzirá uma palestra sobre a Lei 10.639, que torna obrigatória a inclusão da história e cultura afro-brasileira nos currículos escolares. Ela também abordará a importância da educação antirracista nas escolas, complementando a experiência cultural e educativa proporcionada pelo projeto.

O cantor e compositor Jerry Espíndola, com 40 anos de carreira e um dos pioneiros da polca rock no Centro-Oeste, celebrou a oportunidade de se apresentar ao lado de Ju Souc.

“É uma satisfação enorme estar ao lado da Ju nessa parceria, levando a arte sul-mato-grossense para os alunos, que estão mais acostumados ao universo digital do que às suas próprias raízes. Este projeto resgata o valor do ao vivo e traz o verdadeiro contato com a cultura”.

Ju Souc relembra que a inspiração para o projeto veio de uma experiência anterior, intitulada ‘Show Musical – Pop e Poesia’, realizada com alunos do EJA em Campo Grande.

“Os estudantes nos surpreenderam com sua receptividade e interesse, o que nos motivou a expandir a iniciativa para escolas estaduais e alcançar um público maior, incluindo o interior do estado. Agora, trouxemos também a temática do combate ao racismo”, afirmou a compositora e multi-instrumentista.

O projeto prevê um público de aproximadamente dois mil alunos, permitindo que a arte e a educação se entrelacem para um impacto positivo nas escolas de Mato Grosso do Sul.

Confira a programação das apresentações:

  • 13/11, 9h – EE Teotônio Vilela (Campo Grande)
  • 14/11, 9h30 – EE Ada Teixeira (Campo Grande)
  • 18/11, 9h – EE Arlindo Sampaio (Campo Grande)
  • 19/11, 19h – EE Zumbi dos Palmares (Jaraguari)
  • 21/11, 19h – EE Antônio Valadares (Terenos)
  • 22/11, 19h50 – EE Sidrônio Antunes de Andrade (Sidrolândia)
  • 25/11, 20h30 – EE Dolor Ferreira de Andrade (Campo Grande)
  • 27/11, 19h30 – EE João Ponce (Ribas do Rio Pardo)

Para mais informações sobre o projeto, acompanhe no Instagram: @soucju e @jerryespindola.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Cultura

Mês da Consciência Negra: Ju Souc e Jerry Espíndola levam projeto “Além da Cor” para escolas de MS

Escolas estaduais de cinco cidades de MS (Ribas do Rio Pardo, Sidrolândia, Terenos, Campo Grande e Jaraguari) recebem projeto que traz música regional e diálogo voltado à luta antirracista.

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A partir desta semana, entre os dias 13 e 27 de novembro, o projeto “Além da Cor,” idealizado pelos artistas Ju Souc e Jerry Espíndola, vai levar a música sul-mato-grossense para alunos do ensino médio de escolas públicas estaduais de cinco cidades de MS – Ribas do Rio Pardo, Sidrolândia, Terenos, Campo Grande e Jaraguari.

Com o financiamento da Lei Paulo Gustavo (LPG), o projeto visa não só aproximar os jovens de suas raízes culturais, mas, também, fomentar a reflexão sobre temas pertinentes a nossa sociedade como o combate ao racismo e a valorização da cultura afro-brasileira.

“Além da Cor” que dá nome ao projeto também é o nome da música composta por Ju e Jerry, que ficou em 22º lugar entre 360 inscritos no Prêmio Luís Melodia, lançado pela Fundação Palmares. “O nome do projeto faz referência a canção que aborda a valorização da cultura afro-brasileira e o movimento antirracista, temas que permeiam todo o projeto e dialogam diretamente com o público jovem das escolas. Já a execução dos trabalhos casam com o mês de novembro pensando que o dia 20 é celebrado o Dia da Consciência Negra”, argumenta Ju Souc.

O projeto contará com shows em oito escolas estaduais, sendo quatro delas no interior do Estado, o que reafirma o compromisso de descentralizar o acesso à cultura e formar novos públicos para a música regional.

As apresentações, que ocorrem durante os intervalos das aulas, marcam o encontro de duas gerações da música regional: compositora e multi-instrumentista Ju Souc e Jerry Espíndola, cantor e compositor com 40 anos de carreira, um dos precursores da polca rock, com diversos discos na carreira e presença marcante no cenário cultural do Centro-Oeste.

“É uma satisfação enorme estar ao lado da Ju nessa parceria, levando a arte sul-mato-grossense para os alunos, que estão mais acostumados ao universo das redes sociais do que às raízes de sua própria terra. O projeto também vem para agregar nesse sentido porque a vida é muito sobre o ao vivo ao invés do mundo por detrás das telas”, destaca Jerry.

Além das apresentações musicais, o projeto inclui uma palestra com a professora Luana Laline Rodrigues, pedagoga e integrante do Movimento Negro Unificado de MS, que abordará temas relacionados à Lei 10.639 e à importância da educação antirracista nas escolas.

Ju Souc lembra que o projeto surgiu a partir de uma experiência anterior, o “Show Musical – Pop e Poesia”, realizado com alunos do EJA em escolas municipais de Campo Grande. “Os estudantes nos surpreenderam com sua receptividade e interesse, e isso nos inspirou a expandir a iniciativa para escolas estaduais e alcançar um público ainda maior, pensando também no interior do estado, incluindo a pauta de combate ao racismo”, afirma.

A estimativa é de que o projeto atinja uma média de dois mil alunos até o final dos trabalhos. Confira a programação das apresentações:

• 13/11 – 9h – EE Teotônio Vilela, bairro Universitário (Campo Grande)
• 14/11 – 9:30h – EE Ada Teixeira, bairro Nova Lima (Campo Grande)
• 18/11 – 9h – EE Arlindo Sampaio, bairro Moreninhas (Campo Grande)
• 19/11 – 19h – EE Zumbi dos Palmares, Jaraguari
• 21/11 – 19h – EE Antônio Valadares, Terenos
• 22/11 – 19:50 – EE Sidrônio Antunes de Andrade, Sidrolândia
• 25/11 – 20:30h – EE Dolor de Andrade, bairro Maria Aparecida Pedrossian (Campo Grande)
• 27/11 – 19:30 – EE João Ponce, Ribas do Rio Pardo

Com repertório que mescla composições próprias e clássicos da música de MS, Ju Souc e Jerry Espíndola prometem encantar o público jovem e reforçar a importância de conhecer e valorizar a cultura sul-mato-grossense. “‘Além da Cor” não só celebra a música do Estado como desejamos que o projeto contribua com o espaço de aprendizado e reflexão, deixando um impacto cultural e social nas escolas ultrapassando as fronteiras do palco”.

O projeto contemplado com recursos da Lei Paulo Gustavo (LPG), do Ministério da Cultura (MinC), Governo Federal, por meio de edital da Fundação de Cultura de MS, Setesc e Governo do Mato Grosso do Sul.  Para mais informações sobre o projeto, acompanhe o Instagram (@soucju e @jerryespindola).

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cultura

Vozmecê e MC Anarandà trazem fusão de ritmos e ancestralidade ao Som da Concha

Entrada: gratuita

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A Concha Acústica Helena Meirelles, no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, recebe mais uma edição do projeto Som da Concha, no domingo (17), a partir das 18 horas. No palco, dois talentos musicais de Mato Grosso do Sul: o duo Vozmecê e a rapper indígena MC Anarandà. A entrada é gratuita.

Prometendo uma imersão na diversidade cultural e nas vivências sociais da região, a noite começa com show de lançamento do primeiro álbum do Vozmecê, “TROPICAPOLCA”, e se encerra com a apresentação “Kunã kuera em rima (Mulheres em Rima)” de MC Anarandà, que combina ancestralidade com a pulsante cena do rap.

Criado em 2008 pela FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), hoje vinculada à Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), o Som da Concha é um projeto dedicado a valorizar e divulgar a música sul-mato-grossense. Pela primeira vez, o evento estende suas apresentações a cidades do interior, ampliando seu alcance e compromisso com a cultura regional.

Vozmecê e a estreia de “TROPICAPOLCA”

O duo Vozmecê, formado pelo casal Namaria Schneider e Pedro Fattori, abre a noite com o show “TROPICAPOLCA: Neotropical do Mato”, marcando o lançamento de seu primeiro álbum, resultado de uma saga nômade e artística por 17 estados do Brasil. Ao longo dessa jornada, o casal morou em uma van, vivendo de apresentações de rua e coletando experiências culturais que agora compõem o espetáculo e o álbum.

Duo Vozmecê mistura ritmos brasileiros e sul-americanos (Foto: Tui Boaventura)

“TROPICAPOLCA” é uma fusão musical que mescla gêneros brasileiros como samba, maracatu, MPB (Música Popular Brasileira), axé, carimbó e baião com as raízes fronteiriças de Mato Grosso do Sul e a polca paraguaia. A proposta ainda conta com influências de rock alternativo, que adicionam uma camada global e contemporânea ao som do duo.

Para enriquecer a sonoridade do show, Vozmecê contará com banda composta por Ju Souc na bateria, André Fattori no baixo, Gustavo Gauto no trompete, Ossuna Braza nos teclados, harpa paraguaia, charango boliviano e flauta pífano, além de Paula Fregatto na guitarra. A formação inclui tanto homens quanto mulheres de diferentes faixas etárias e estilos musicais, contribuindo para a pluralidade musical da performance.

Além de inovador, a presença no palco é engajada: as letras das canções abordam temas sociais relevantes como igualdade de gênero, construção da feminilidade, a hegemonia norte-americana e reflexões existenciais, em sintonia com a formação acadêmica e artística de seus membros. Vozmecê já marcou presença em festivais importantes de Mato Grosso do Sul, como o Campão Cultural e o Festival de Inverno de Bonito, organizados pelo Governo do Estado, além de ter recebido o prêmio de Melhor Música Popular no Festival Universitário da Canção com a canção “Tio Sam”.

MC Anarandà e o poder do rap indígena

Logo depois, MC Anarandà apresenta “Kunã kuera em rima (Mulheres em Rima)”, um show que mistura a força do rap com a mística da tradição indígena Guarani Kaiowá. Nascida na Aldeia Guapoy, em Amambai, Anarandà – cujo nome em Guarani significa “Mulher flor brilhante carismática e comunicadora” – canta em português e guarani, utilizando sua voz como ferramenta de resistência e conscientização. Suas músicas autorais ecoam as vozes ancestrais, trazendo ensinamentos transmitidos por sua mãe e avó, ambas rezadeiras tradicionais, e abordam temas como a violência contra as mulheres e a luta dos povos indígenas.

Acompanhada por Kezia Miranda, uma multi-instrumentista que toca violino, violoncelo e flauta, e pelo DJ Magão, Anarandà incorpora sons de ambientes naturais e da floresta ao seu show, criando uma atmosfera sonora que conecta o público às raízes indígenas. A apresentação inclui também a presença da rezadeira Nhadesy Roseli, que abre o show com cânticos e rezas tradicionais, reforçando o elo com a espiritualidade e cultura guarani.

As canções de Anarandà têm cunho social e revolucionário, e a rapper é conhecida por realizar shows e palestras, abrindo espaço para o entendimento e valorização da cultura dos Guarani Kaiowá. Suas letras profundas, como na música “Feminicídio”, denunciam as diversas formas de violência sofridas pelas mulheres indígenas e se tornam um manifesto musical em defesa do seu povo.

Serviço

Som da Concha com Vozmecê e MC Anarandà

Data: domingo, 17 de novembro

Horário: 18h

Local: Concha Acústica Helena Meirelles, Parque das Nações Indígenas – entrada pela R. Antônio Maria Coelho, 5655 – Carandá Bosque – Campo Grande (MS)

Entrada: gratuita

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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