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Economia

Investimentos de R$ 4 bi na geração de energia em MS vão criar 15 mil empregos

Estado será referência brasileira na produção de energia

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Novos investimentos na área de energia em Mato Grosso do Sul devem chegar a R$ 4 bilhões nos próximos anos. Em agenda em Campo Grande nesta semana, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, deu detalhes sobre a instalação de novos empreendimentos no Estado que vão gerar oportunidades no mercado e também de trabalho e renda.

“Só aqui no Mato Grosso do Sul nós temos 22 empreendimentos de geração de energia sendo instalados. São mais de mil megawatts que serão incorporados ao sistema brasileiro, com investimentos de R$ 4 bilhões e geração de 15 mil empregos”, ressaltou o ministro.

Dos 22 empreendimentos, segundo Bento Albuquerque, 21 são de energia renovável, como PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas), usinas de biomassa e centrais fotovoltaicas, que produzem energia a partir da luz solar. “Isso significa que nossa matriz é diversificada, as fontes se complementam”, destacou o ministro.

Ministro Bento Albuquerque, governador Reinaldo Azambuja e demais autoridades participaram da inauguração a usina termelétrica William Arjona (Foto: Saul Schramm)

Bento Albuquerque esteve em Campo Grande para inaugurar a usina termelétrica William Arjona, no Distrito do Imbirussu, que produz energia elétrica a partir da queima do gás natural que vem da Bolívia. A unidade, que tem capacidade de gerar 190 megawatts, o suficiente para abastecer 50% da Capital do Estado, ficou três anos desativada e foi religada pelo Grupo Delta Energia.

O governador Reinaldo Azambuja acompanhou a reativação da termelétrica e falou do cenário da geração de energia no Brasil. “Conseguimos construir em várias mãos a retomada. O acreditar da Delta mais os incentivos do Governo do Estado com as parcerias da Energisa e da MSGás viabiliza a produção de energia. São 190 megas que nesta crise hídrica são fundamentais e importantes”, disse.

“O crescimento do País demanda o uso de energia de diversas fontes, todas elas hoje são importantes para o sistema nacional. Estamos felizes por que, com todas as dificuldades, e talvez a maior escassez hídrica dos últimos 100 anos, estamos avançando em novas gerações. Em Mato Grosso do Sul serão R$ 4 bilhões em investimentos importantes para o equilíbrio do sistema nacional”, completou o governador.

MS é destaque na geração de energia

Para o secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, o grande volume de recursos que serão aportados em Mato Grosso do Sul mostra o potencial do Estado na geração de energia elétrica.

“Mato Grosso do Sul já é destaque na geração de energia de biomassa, oriunda dos setores sucroenergético e de eucalipto, e tem se destacado também na energia solar. Esses novos projetos mostram, ainda mais, como vamos avançar na produção de energia renovável”, ressaltou Verruck

Segundo ele, a lógica de desenvolvimento do Estado passa por uma matriz energética renovável e sustentável. “E é isso que esses empreendimentos anunciados pelo ministro têm sinalizado. Nosso Estado já é autossuficiente na geração de energia, um exportador, e está alinhado à nossa meta de ampliar a produção de energia renovável junto do nosso projeto Estado Carbono Neutro. Por isso, estimulamos esse tipo de empreendimento”, concluiu o secretário. (Com assessoria. Foto: EBC)

Economia

Servidores de MS receberão salário dia 3 e o 13º cai na conta dia 10 de dezembro

Pagamento será em parcela única para funcionalismo estadual; trabalhadores do município seguem sem data

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A diretoria executiva do Sindifiscal/MS (Sindicato dos Fiscais Tributários do Mato Grosso do Sul) anunciou que o salário referente ao mês de novembro dos servidores públicos estaduais será depositado na segunda-feira, dia 2 de dezembro. O valor estará disponível para saque nas contas dos servidores já na terça-feira, 3 de dezembro.

Em relação ao 13º salário, o pagamento será feito em parcela única, com depósito marcado para a segunda-feira, dia 9 de dezembro. O recurso estará disponível para saque na terça-feira, 10 de dezembro.

Assim como aconteceu em 2023, não houve antecipação do benefício no meio do ano, e o 13º será pago integralmente no mês de dezembro.

Atualmente, Mato Grosso do Sul conta com aproximadamente 86,5 mil servidores públicos, sendo 54 mil ativos e 32,5 mil inativos. A folha de pagamento mensal do estado gira em torno de R$ 400 milhões, conforme dados fornecidos pela SAD (Secretaria Estadual de Administração), anteriormente.

Município – Enquanto os servidores estaduais têm as datas de pagamento definidas, a Prefeitura de Campo Grande, responsável pelos servidores municipais, ainda não divulgou a data exata para o depósito do 13º salário. No entanto, a administração municipal afirmou que cumprirá a legislação e pagará o benefício dentro do prazo, que é até o dia 20 de dezembro. O pagamento será feito em parcela única.

No ano passado, a folha de pagamento líquida de dezembro para os servidores estaduais de MS totalizou R$ 416.262.108,38, abrangendo 86.621 servidores, sendo 54.078 ativos e 32.543 inativos. Já o valor pago em 13º salário em 2023 foi de R$ 517.533.944,46.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

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Economia

Cesta de Natal pode ficar até 9% mais cara em 2024

Fipe analisou e comparou 15 itens tradicionais para as festas de fim de ano; azeite lidera alta

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Os itens da tradicional cesta de Natal deste ano deve sofrer um aumento médio de 9,16%, conforme aponta a prévia do IPC (Índice de Preços ao Consumidor), divulgado pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

O preço médio da cesta em novembro foi de R$ 439,30, comparado a R$ 402,45 no mesmo mês de 2023. Entre os produtos unitários, o azeite de oliva lidera os aumentos, com uma alta de 21,30% em comparação ao ano passado.

O lombo de porco com osso também registrou um aumento expressivo de 19,72%, devido à menor oferta de carne suína, provocada pelo clima seco e pela maior demanda para exportação. Já o suco de laranja teve uma alta de 16,19%, consequência da seca que impactou a safra da fruta, resultando em menor produção e aumento das exportações.

A alta nos preços é impulsionada, principalmente, pelo aumento dos valores de produtos que enfrentaram influências de fatores climáticos e de comércio internacional.

Além desses itens, a pesquisa da Fipe revelou aumentos também em outros produtos típicos da cesta natalina, como a azeitona verde com caroço (9,06%), o palmito inteiro (8,48%) e o vinho tinto (8,28%). O peru, outro item comum nas festas de fim de ano, também teve alta de 7,50%. Por outro lado, o panetone de frutas cristalizadas foi um dos poucos produtos a registrar queda, com redução de 1,60% em seu preço.

O aumento dos preços das carnes, como o pernil com osso (17,80%) e o filé mignon (16,87%), também se destaca na pesquisa. Segundo Guilherme Moreira, coordenador da pesquisa, a variação nos preços de carne pode ser atribuída tanto à sazonalidade do mercado quanto aos efeitos climáticos que prejudicaram a produção. A combinação de fatores climáticos, como a seca prolongada, e a alta demanda externa, especialmente para a exportação de laranja, explicam boa parte da alta nos preços dos alimentos.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

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Economia

Cartilha dá dicas para não cair em golpes na Black Friday

Evento comercial deste ano ocorre em 29 de novembro

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A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, preparou um guia com orientações e direitos assegurados pelo Código de Defesa do Consumidor para orientar os brasileiros a aproveitarem as promoções da Black Friday de forma mais segura e consciente. O evento comercial deste ano ocorre em 29 de novembro.

Acesse aqui o Guia de Defesa do Consumidor para a Black Friday.

“[O guia] surge em um contexto de crescimento das compras online no Brasil e do aumento das reclamações durante grandes eventos de promoção, como ofertas falsas, preços inflacionados antes dos descontos e problemas na entrega de produtos”, explicou a Senacon.

Na edição de 2023, as plataformas de proteção ao consumidor receberam mais de 7 mil queixas de cidadãos frustrados com falsas promessas de descontos e de vantagens. O objetivo agora é oferecer as ferramentas necessárias para identificar promoções reais e evitar práticas abusivas.

A Senacon informou ainda que vai monitorar o mercado e atuar em parceria com órgãos de defesa do consumidor para coibir irregularidades e aplicar sanções a empresas que desrespeitarem os direitos dos consumidores.

A secretaria também incentiva o uso da plataforma Consumidor.gov.br para a resolução direta de conflitos entre consumidores e empresas cadastradas. “Mais de 80% das reclamações registradas no portal têm desfecho positivo”, diz o texto.

Principais dicas

O guia destaca pontos que os consumidores devem observar antes, durante e depois da compra:

– Pesquisa prévia de preços: para evitar armadilhas, a Senacon recomenda monitorar os preços com antecedência. Ferramentas de comparação online podem ser grandes aliadas.

– Desconfie de ofertas muito abaixo do mercado: produtos com preços extremamente reduzidos podem esconder armadilhas, como golpes em sites fraudulentos.

– Verifique a reputação do vendedor: antes de comprar, o consumidor deve consultar a reputação da loja em sites de reclamações e verificar se o CNPJ do fornecedor está ativo. Pela plataforma RedeSim é possível consultar o CNPJ das empresas.

– Leia a descrição completa do produto: a ausência de informações claras pode configurar uma violação ao Código de Defesa do Consumidor, que garante o direito à informação adequada sobre características, riscos e restrições do produto.

– Direito de arrependimento: para compras feitas fora do estabelecimento físico, como pela internet ou por telefone, o consumidor tem até sete dias úteis para desistir, sem precisar de justificativa.

– Garantia contra práticas abusivas: o Código de Defesa do Consumidor protege de publicidade enganosa e cláusulas abusivas em contratos, como cobranças indevidas ou falta de suporte técnico após a venda.

– Cuidado com fretes e prazos de entrega: o guia alerta que o fornecedor é obrigado a informar, com clareza, os custos de frete e os prazos de entrega antes da finalização da compra.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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