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Segurança

Instituto Penal reforça segurança com telamentos, tecnologia e melhor controle de circulação interna

O projeto-piloto também inclui a instalação de “espaços para controle de fluxo”

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Com o objetivo de aprimorar a segurança e a infraestrutura do IPCG (Instituto Penal de Campo Grande), uma das maiores unidades prisionais de Mato Grosso do Sul, estão sendo implementadas ações para melhorar as condições, tanto para os internos sob custódia quanto para os servidores.

Telamento está sendo instalado sobre as galerias.

Uma das principais inovações é a instalação de estruturas metálicas e telas sobre as galerias, começando pela Galeria 2B do Pavilhão II, onde estão os reeducandos em período de inclusão – além de outros já em custódia definitiva. A medida tem como foco prevenir o arremesso de objetos ilícitos a partir do meio externo, assim como dificultar tentativas de fuga.

O projeto-piloto também inclui a instalação de “espaços para controle de fluxo” – o que na prática consiste na instalação de ambientes confinados de passagem, onde internos ou visitantes precisam acessar para adentrar (ou sair) do ambiente, visando gerenciar o fluxo dos internos durante atendimento, além de um sistema de travas de segurança nas celas, acionadas pelos servidores fora do ambiente de custódia – métodos estes já utilizados em outras penitenciárias do estado.

“A Galeria 2B está servindo de modelo para a implementação do telamento e sistemas de segurança. Estamos introduzindo novos mecanismos para garantir maior controle no fluxo de internos que deixam diariamente suas vivências para os atendimentos em diversos setores da unidade penal”, afirma o diretor do IPCG, policial penal Leoney Martins, que assumiu a direção da unidade há pouco mais de um mês. “A meta é expandir essas melhorias, gradualmente, em cada uma das 13 galerias do presídio recebendo atualizações semelhantes ao longo dos próximos meses”, finalizou.

Outra inovação importante é a implantação de um sistema automatizado para a abertura de acessos internos do presídio. Este sistema utiliza travas automáticas, cujo controle deverá ser centralizado na sala de videomonitoramento.

Para tanto, serão implementadas atualizações estruturais na sala de videomonitoramento, que incluirão tecnologias para facilitar a vigilância e otimizar a operação dos portões.

Outra medida, é a tecnologia de abertura por indução em alguns portões, através de mecanismos do tipo “botoeira”, disponibilizadas exclusivamente a determinados setores.

Para o diretor-adjunto do IPCG, policial penal Charles Bueno de Andrade, essa abordagem permitirá uma gestão mais eficiente, reduzindo a necessidade de servidores em postos fixos, os quais podem ser direcionados a outros postos mais sensíveis, proporcionando controle mais rigoroso e eficiente na circulação interna.

Além disso, está sendo realizada a ampliação do sistema de monitoramento por câmeras de segurança para monitorar todas as galerias da unidade.

Ainda no contexto tecnológico, um sistema de reconhecimento facial será implementado, inicialmente, para controlar o acesso de visitantes masculinos, aumentando a segurança na entrada e saída do presídio, sistema que também visa evitar a possibilidade de fugas através da substituição do visitante pelo interno.

Outras medidas incluem a reestruturação da portaria para otimizar o fluxo de pessoas que necessitam acessar o ambiente prisional, através de sua condução por fluxo direcionado e passagem pelos sistemas de raio-x corporal e de bagagem.

Na área elétrica, está sendo realizada a substituição de cabeamento exposto às intempéries com a instalação de eletrodutos e consequente melhoria da iluminação com a adição de refletores de led, tendo como objetivo aumentar a segurança e eficiência das operações dentro da unidade, além da economia de energia elétrica.

Assistência e inclusão 

O IPCG também está buscando avançar em áreas de assistência e inclusão. Será criada uma área controlada exclusiva para visitas de menores e já foi implantada uma galeria totalmente dedicada aos presos da comunidade LGBTQIA+, atendendo às recomendações do CNPCP (Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária).

Além disso, um novo barracão será implementado para abrigar uma empresa que proporcionará oportunidades de trabalho e oficinas para aproximadamente 300 internos, – incluindo o público de idosos que enfrentam desafios adicionais para a reintegração social devido às limitações físicas impostas pela idade – ação que dobrará o quantitativo de custodiados em atividades laborais, inclusive com remuneração.

Ainda no contexto da segurança interna, foram realizadas adequações na rotina e na circulação dos presos para otimizar a gestão das atividades. Também está em fase de implantação o “Sistema SEP”, já utilizado na Penitenciária de Naviraí e em outras unidades prisionais do estado. Esse sistema, que utiliza leitura de código de barras, permitirá um acompanhamento e controle mais eficaz da circulação dos presos envolvidos nas atividades laborais.

Na esfera da saúde, o IPCG está implementando um protocolo rigoroso de triagem para novos internos, incluindo atendimentos psicossociais e testes rápidos de saúde.

Para melhorar o atendimento contínuo, o Setor de Assistência Médica foi reforçado com a adição de seis novos profissionais, dentre eles dois médicos, um enfermeiro, um técnico em enfermagem, uma dentista e um técnico-administrativo. Será realizada uma força-tarefa para acompanhar as demandas de saúde dos internos em custódia definitiva com apoio do Módulo de Saúde do Complexo Penitenciário, no Jardim Noroeste.

“Essas ações representam um esforço abrangente para transformar o IPCG em um modelo de segurança e eficiência em nosso sistema penitenciário”, elogia o diretor-presidente da Agepen, Rodrigo Rossi Maiorchini. Segundo ele, com a implementação dessas melhorias, a administração espera criar um ambiente mais seguro e bem gerido, promovendo tanto a segurança dos funcionários quanto a reabilitação dos internos.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Segurança

Itaporã empossa Conselho da Comunidade e Defesa Social da Comarca

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Na manhã da ultima terça feira (22), no plenário da Camara de vereadores de Itaporã, foi empossada a diretoria do Conselho da Comunidade e Defesa Social da Comarca de Itaporã.

O Conselho tem por finalidade promover a participação da sociedade na execução penal, dar assistência aos presos, egressos e seus familiares da Comarca de Itaporã, bem como auxiliar o Poder Judiciário e o Ministério Público na execução e fiscalização das penas privativas de liberdade, das penas restritivas de direito, da pena de multa, do livramento condicional, da suspensão condicional da pena, da suspensão condicional do processo e das transações penais.

O CONDEF é integrado por representantes de entidades comunitárias e culturais, de clubes prestadores de serviço, de lojas maçônicas, da Câmara de Dirigentes Lojistas, da Ordem dos Advogados do Brasil, das Associações Industriais e Comerciais, de Instituições de Ensino,  do Conselho Municipal de Assistência Social, do Conselho Municipal de Saúde e de Associações de Políticas Ambientais

Sua estrutura organizacional é formada por  Diretoria Executiva, Conselho Fiscal.

Assembleia Geral, reuniu os fundadores do Conselho da Comunidade da Comarca de Itaporã, para deliberar sobre a sua Constituição, Estatuto e Eleição por Aclamação na diretoria.

A diretoria ficou assim definida: Presidente: Sra. Ana Paula Monteiro Ortega Spessoto,

Vice-Presidente Sra. Elen Franco Amaral José

Secretária Sra.Fernanda Mauricio Spessoto,

2º Secretário Sra. Danielle Ayr Tavares de Almeida

Tesoureira Sra. Luciane Cardoso da Cunha

2º Tesoureiro Sr. Marciano Wolff,

CONSELHO FISCAL: 1° Conselheiro Sr. Robson Augusto da Silva,

2° Conselheiro Sra. Éry Simony Fernanda da Silva,

3° Conselheiro Sr. Ghledson Renan Spessoto Freres,

1° Conselheiro Suplente Sr. José Assis De Lara Junior,

2° Conselheiro Suplente Sra. Larissa de Miranda Campos,

3° Conselheiro Suplente Sr. Giliard Giacobbo,

CONSELHO TECNICO:

Juiz de Direito da Comarca de Itapora-MS, Dr. Evandro Endo,

Promotor de Justiça da Comarca de Itapora-MS, Dr. Radamés de Almeida Domingos,

Delegado da Policia Civil de Itapora-MS, Dr. Jônata Rafael Montenegro Venâncio de Moraes,

Comandante do 3º BPM de Itaporã-MS, Tenente Luiz Eduardo Buchmann Kettenhuber,

Prefeito Municipal de Itapora-MS, Sr. Tiago Tavares Carbonaro,

Vereador Municipal de Itapora-MS, Sr. Giliard Giacobbo,

Diretora da Escola Municipal Maria Timira dos Santos Borba, Sr. Rozilene Bernardino Cavallo,

Assessoria de Comunicação

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Segurança

Governo de Mato Grosso do Sul abre concurso público com 400 vagas para Polícia Civil

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O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da SAD (Secretaria de Administração) e Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública), em conjunto com a Delegacia-Geral da Polícia Civil, publicou, nesta quarta-feira (16), no Diário Oficial do Estado, o edital do concurso público com 400 vagas no cargo de Agente de Polícia Judiciária. As oportunidades são destinadas às funções de Investigador de Polícia Judiciária (300 vagas) e Escrivão de Polícia Judiciária (100 vagas).

As inscrições poderão ser feitas de 16 de julho até 7 de agosto de 2025, exclusivamente pelo site do Instituto Avalia, responsável pela execução do certame. O valor da taxa de inscrição é de R$ 210,48, com possibilidade de isenção para candidatos que atendam aos critérios estabelecidos no edital.

“Concurso público importante para o Estado na área de segurança pública. Nós temos demonstrado melhorias de índice de maneira permanente. Estado com ordem e seguro, que atrai investimentos privados, fruto desta confiança na segurança pública. O certame era necessário porque estamos precisando de novos servidores na Polícia Civil. Apesar das dificuldades que atravessamos, não podemos deixar de contar com este profissional que é essencial”, afirmou o governador Eduardo Riedel.

O concurso será realizado em duas etapas, compostas por diversas fases, incluindo prova escrita objetiva, prova de títulos, avaliação psicológica, avaliação médico-odontológica, teste de aptidão física, investigação social e curso de formação policial. A primeira fase será iniciada com a prova objetiva, prevista para o dia 14 de setembro de 2025, em Campo Grande.

A remuneração inicial para ambos os cargos é de R$ 6.569,53, para jornada de 40 horas semanais, com possibilidade de trabalho em escalas, inclusive em finais de semana e feriados. As vagas estão distribuídas entre ampla concorrência e cotas destinadas a candidatos negros, indígenas e pessoas com deficiência (PCD). Para concorrer como cotista, o candidato deverá observar os critérios e apresentar a documentação exigida durante o processo de inscrição.

“Serão 300 vagas para investigadores, 100 para escrivães, que serão distribuídos para todo Estado e na Capital. Nós teremos mais 70 vagas vagas para as medidas socioeducativas, sendo 50 a socioeducadores, 10 de assistente social e mais 10 para psicólogos, que atenderão todas as unidades de internação de Mato Grosso do Sul”, ponderou o secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira.

Entre os requisitos para investidura no cargo estão: ter nacionalidade brasileira, idade entre 21 e 45 anos, possuir diploma de ensino superior em qualquer área reconhecido pelo MEC, estar quite com as obrigações eleitorais e militares, além de portar CNH de, no mínimo, categoria B.

Todas as informações e atualizações sobre o concurso estão disponíveis no link abaixo e também nos sites www.avalia.org.br e www.imprensaoficial.ms.gov.br. Os interessados devem acompanhar atentamente os editais e publicações oficiais.

Confira o Edital do  Concurso

Comunicação Polícia Civil
Foto da capa: Saul Schramm/Arquivo

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Segurança

Cabral cobra cumprimento de lei que impede agressores de mulheres de ocuparem cargos públicos em Dourados

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Inspetor Cabral apresentou requerimento na Câmara Municipal. (Foto: F. Grott)
Na sessão ordinária da Câmara Municipal desta segunda-feira (10), o vereador Inspetor Cabral (PSD) apresentou um requerimento solicitando informações sobre a aplicação da Lei Ordinária nº 4.695/2021, que proíbe a nomeação de agressores de mulheres e meninas para cargos públicos em Dourados.

O parlamentar cobrou esclarecimentos da administração municipal sobre os mecanismos adotados para verificar o histórico dos candidatos, os critérios utilizados nas nomeações e eventuais casos em que a lei foi aplicada para impedir contratações.

“Não podemos permitir que agressores sigam ocupando cargos públicos, vivendo impunes, enquanto suas vítimas permanecem presas ao medo”, enfatizou.

Durante a fala, o vereador mencionou um caso ocorrido no município, no qual uma mulher relatou ter sido agredida pelo ex-companheiro após atender a um pedido de socorro.

Segundo a vítima, depois de levá-lo para atendimento médico, ele tentou forçá-la a manter relações sexuais, agredindo-a fisicamente e ameaçando sua vida. “Hoje eu vivo escondida e presa em meus medos e minhas atividades de trabalho”, afirmou a denunciante.

Diante da gravidade da situação, Cabral reforçou a necessidade de fiscalização rigorosa e de medidas concretas para garantir o cumprimento da lei. “O compromisso com a justiça e a proteção das vítimas exige que essa legislação seja efetivamente aplicada”, declarou.

O parlamentar também fez um apelo à Secretaria de Administração para que revise nomeações e contratos, assegurando que indivíduos com histórico de violência contra mulheres não ocupem funções de poder e decisão no município.

Autor:Assessoria/CMD

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