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Educação

Inscrição para 1.670 vagas em cursos técnicos termina dia 5

Os cursos são oferecidos gratuitamente nos dez municípios em que o IFMS possui campus

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Estão abertas as inscrições para o Exame de Seleção 2023 do IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul). São ofertadas 1.670 vagas em cursos técnicos integrados ao ensino médio.

As opções são Agricultura, Agropecuária, Alimentos, Aquicultura, Desenvolvimento de Sistemas, Edificações, Eletrotécnica, Informática, Informática para Internet, Mecânica e Metalurgia. Há, ainda, uma nova opção de curso, o técnico em Administração.

Os cursos são oferecidos gratuitamente nos dez municípios em que o IFMS possui campus: Aquidauana, Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados, Jardim, Naviraí, Nova Andradina, Ponta Porã e Três Lagoas.

Os interessados devem se inscrever pela Página do Candidato da Central de Seleção. Só serão aceitas inscrições feitas com o CPF e demais dados do próprio candidato. O prazo segue aberto até 5 de outubro. Veja aqui o edital.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

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Cultura

Projeto “Folclore Vivo” é enfatizado na EE Castro Alves, em Dourados

O trabalho artístico está inserido na proposta pedagógica da EE Castro Alves, visando manter vivo o estudo e o resgate do folclore brasileiro.

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A Escola Estadual Castro Alves, de Dourados, realizou no segundo semestre do ano letivo de 2024 o projeto “Folclore Vivo”. Em sala de aula, os docentes abordaram o contexto histórico sobre o folclore e sua importância no desenvolvimento cultural do país de forma geral.

De acordo com a diretora Marcia Regina da Silva Wider, cada professor desenvolveu, em suas aulas, conteúdos e práticas que evidenciavam a importância da temática do projeto. O professor Marcelo Prestes e a professora Juliana Matos desenvolveram as seguintes ações: contextualizaram o significado do folclore brasileiro, por meio de aulas expositivas e pesquisas sobre lendas e mitos nacionais e regionais. Os estudantes elaboraram desenhos e ilustrações em estilo Cordel e Arte Naif, além das pesquisas realizadas sobre lendas em diferentes regiões do Brasil, como também a elaboração de um “mapa das lendas”, separando as lendas e mitos por regiões brasileiras.

A professora Nadiane Cordeiro trabalhou com as turmas do 6º ao 8º ano. Além das pesquisas sobre as manifestações folclóricas (parlendas, lendas, trava-línguas, brinquedos e brincadeiras), com as turmas do 8.º A e B, o trabalho realizado pelos discentes foi “Lendas da caixa”: confecção de maquetes com biscuits das lendas folclóricas e cartazes de brincadeiras folclóricas.

A professora Priscila Poti Kontze, nas turmas dos (9.º) anos, trabalhou o conteúdo de Arte Naif na sequência, por se tratar do estudo de culturas locais. O 4.º ano fizeram atividades diversas de pintura, colagem, painel visual e desenhos reproduzidos em xerox. Os 9.º, anos, especificamente, terão a apresentação do teatro no formato esquete.
Para a culminância, os professores organizaram uma exposição coletiva com as ilustrações dos personagens do folclore brasileiro, na área do refeitório, apresentação do “mapa das lendas”, nos murais externos da escola; exposição das gravuras folclóricas/cordéis, na área externa do refeitório (Varal de Cordel).

A professora Célia Falleiros detalhou as atividades, “com o sexto ano C, desenvolvi o agouro e nós trabalhamos o gato e o gato preto como agouro, e também tiramos a forma do preto, desmistificando, colocando pedaços de CD, então ele ficou gato espelhado, dando a sensação de que o gato também pode ser espelho e não agouro, então é gato espelhado, trabalhado em cartolina e CDs reciclados. Trabalhamos a lenda do Pastoreio, “fazendo toda uma ilustração com o menino negro, o sofrimento através da Nossa Senhora, ele é recolhido, ficou bacana porque foi feita pintura com colagem, trabalhando o fundo com guache, todo respingado ficou bem legal também.

Nos sétimos anos, a professora Célia desenvolveu, através das ilustrações do artista Ivan Cruz, as obras que retratam as brincadeiras de criança. Brincadeiras como bolhas de sabão, brincadeiras de roda, brincadeiras de rua, pé na lata, bambolê, amarelinha, “então tem inúmeras brincadeiras que relatam as brincadeiras folclóricas, mas trabalhamos a técnica do lápis no papel Canson e foi desenvolvido através da história de Van Cruz, artista plástico que trabalha as brincadeiras. Com o oitavo ano, desenvolvi lendas folclóricas bem brasileiras, depois eu desenvolvi outro agouro que é a coruja, desmistificando o piolho da coruja, trazendo-a com cores fortes e vibrantes, na contemporaneidade, deixando-a bem moderna”, enfatiza.

Grupo teatral

O projeto Folclore Vivo está inserido na proposta pedagógica da EE Castro Alves, visando manter vivo o estudo e o resgate do folclore brasileiro. A disciplina de arte, responsável pelo desenvolvimento do projeto dentro das salas de aula, inicialmente desenvolveu trabalhos práticos e visuais dentro do tema Folclore utilizando diferentes materiais e suportes com os estudantes.

No ano de 2018, a professora de Arte Priscila Poti Kontze, regente da disciplina das turmas dos nonos, diante da dificuldade de aceitação do tema pelos estudantes, pois, para eles, folclore era um tema que remetia às séries iniciais, de 1.º a 5.º ano, trouxe a ideia de realizar uma apresentação teatral na escola, de uma lenda popular que, inicialmente, seria apresentada apenas para as turmas de 3.º a 5.º ano, na época.

Neste ano, somente uma turma de 9.º ano foi convidada para a realização dessa parte prática do projeto. A lenda escolhida foi a Cabra Cabriola, outra versão do Homem do Saco. Partindo da escolha do tema, foi separado um grupo de 10 estudantes para pesquisarem a história da lenda, os personagens, o figurino e a sonoplastia necessária e todos os detalhes que envolvem uma peça de teatro. Inicialmente, a sonoplastia acabou sendo deixada de lado por não ter uma pessoa responsável.

O primeiro roteiro foi escrito pela professora e repassado aos estudantes para que decorassem a sequência. Com os figurinos preparados, a primeira apresentação de teatro dentro do Folclore Vivo aconteceu em 31 de agosto de 2018.

GTECA

De 2019 a 2021, o projeto ficou temporariamente suspenso pelo período pandêmico. Em 2022, foi retomado, com a ideia de batizar o grupo com o nome GTECA (grupo de teatro Castro Alves). No referido ano, as 4 turmas de 9.º anos foram convidadas a participar do grupo de teatro, porém, nesse período, a escola estava em processo de reforma. Dessa forma, foi proposto que a apresentação fosse realizada no anfiteatro da EE Presidente Vargas, uma vez que o Teatro Municipal de Dourados também estava fechado.

Os estudantes puderam ter a experiência do contato com a estrutura do espaço, a iluminação e de como é a organização de um espetáculo, por mais simples que ele seja, é uma visão completa, onde esse discente irá enfrentar e vencer as próprias barreiras. Atrás da cortina, alguns estudantes com início de crise de ansiedade, mas ao conversar com a professora e os demais colegas de peça, conseguiram superar e seguir adiante.

Em 2023 e 2024, o projeto Folclore segue com o mesmo formato: os estudantes trabalham o tema em sala, fazem uma mostra visual, concomitantemente, aqueles que optam por participar do teatro fazem a organização e os ensaios durante as aulas de arte.

O maior objetivo da GTECA (Grupo de Teatro Castro Alves) é proporcionar aos estudantes a oportunidade de participar de um evento extraclasse, bem como conhecer aspectos importantes que fazem parte do teatro, como escrever um roteiro, o que é sonoplastia, como funciona a iluminação, e também, como funcionam os bastidores de uma apresentação.

A parte que cabe aos discentes é organizar e atuar nas peças, todo o suporte de bastidores fica a cargo da professora, da PCPI (professora coordenadora de práticas inovadoras), coordenação pedagógica e direção, por se tratar da parte técnica e burocrática.
Inclusão

Durante as apresentações do ano de 2024, houve a participação de dois estudantes autistas. Essa foi a primeira vez que a educação especial esteve presente nas apresentações de forma efetiva, sendo muito produtivo para o grupo. Os estudantes acolheram os colegas e pode-se notar que a inclusão aconteceu integralmente. A professora Priscila destaca também o número crescente de estudantes com níveis consideráveis de ansiedade, o que mereceu uma atenção maior na execução das apresentações.

Para a professora, esse é o papel da Arte, mostrar aquilo que às vezes não se consegue expressar na fala, mas sim por meio de um desenho, numa pintura, dança ou apresentação teatral. A professora ressalta que o teatro é um exercício coletivo, onde um necessita do outro, e todos têm a mesma importância, ficando bem claro ao estudante como é crucial o respeito e a colaboração na convivência em grupo, tornando assim, a sociedade de modo geral, mais acolhedora e agradável.

A professora Priscila Poti Kontze é especialista em Ensino das Artes Visuais pela Unigran e Uniderp. Participou do grupo de teatro da UFGD, apresentou a peça “Viúva, porém honesta” de Nelson Rodrigues, no Teatro Municipal de Dourados, com direção de Fabrício Moser.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Educação

Estudante de ensino superior privado ainda pode se inscrever no Fies

Prazo para vagas remanescentes termina na sexta-feira

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As inscrições para vagas remanescentes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do Ministério da Educação (MEC) podem ser feitas até sexta-feira (29). Os interessados devem se inscrever exclusivamente pela internet, no Portal Acesso Único ao Ensino Superior, no módulo do Fies.

Os recursos do fundo financiam estudantes de cursos de graduação em instituições de educação superior privadas com avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).

Ao acessar o sistema de seleção do Fies, o Fies Seleção, o estudante de ensino superior deverá entrar no portal único de serviços digitais do governo federal, o Gov.br, com o Cadastro de Pessoa Física (CPF) e senha.

Novo edital

A ocupação das vagas remanescentes do Fies de 2024 está prevista em novo edital, publicado pelo MEC no dia 22 e surge para ofertar financiamento a vagas que não foram preenchidas durante as etapas regulares de seleção do programa federal.

Quem pode se inscrever

De acordo com edital extra, as vagas remanescentes são destinadas exclusivamente aos estudantes efetivamente matriculados em um curso de ensino superior, e caso o semestre letivo já tenha sido encerrado, os candidatos devem ter cursado o referido período com aproveitamento em pelo menos 75% das disciplinas.

Para participar da seleção, o candidato deve também ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir da edição de 2010 e obtido média aritmética das notas nas provas igual ou superior a 450 pontos, bem como nota superior a zero na redação.

Também é necessário possuir renda familiar mensal bruta por pessoa de até três salários mínimos (R$ 4.236, em 2024).

Pelo Fies Social, criado neste ano para atender às necessidades de estudantes de baixa renda, terão prioridade na classificação para a ocupação das vagas remanescentes, aqueles estudantes com renda familiar de até meio salário mínimo (R$ 706) por pessoa da família, inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

Nesta última situação, os estudantes também podem solicitar a contratação de financiamento de até 100% dos encargos educacionais cobrados pelas instituições de ensino superior.

Em 2024, pela primeira vez, têm prioridade na classificação para a ocupação étnico-racial destas vagas remanescentes, destinada aos candidatos autodeclarados pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência (PCD).

O resultado da pré-seleção de candidatos e a ordem de classificação serão divulgados em 4 de dezembro, para chamada única e de lista de espera.

O Fies

Desde 2001, o Fies democratiza o acesso ao ensino superior, permitindo que estudantes de baixa renda possam se graduar.

O programa oferece financiamento a taxas de juros muito mais baixas do que as praticadas no mercado financeiro, o que torna o financiamento mais acessível a este público.

O programa oferece diferentes modalidades de financiamento, com prazos e condições de pagamento variados, conforme a renda familiar de cada candidato. Aquele que mais precisa  pode ter financiamento a juro zero.

Na modalidade I do Fies, por exemplo, o financiamento será pago após o término do curso, respeitando o limite de renda do estudante.

Para mais informações sobre o FIES, pode ser consultado o site oficial da Caixa Econômica Federal, instituição operadora e agente financeira do fundo governamental.

O financiamento poderá ser pago por meio do débito na conta corrente ou poupança do estudante.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Educação

Pé-de-Meia: pagamento a estudantes começa nesta segunda

Parcela será depositada de forma escalonada até 2 de dezembro

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O pagamento do benefício do programa Pé-de-Meia tem início nesta segunda-feira (25) e segue até a próxima segunda (2), para alunos de ensino médio da rede pública. A parcela será destinada a estudantes do ensino médio da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e a 3,7 milhões de alunos do ensino médio regular, dos quais 1 milhão foi incluído no programa em agosto.

O Pé-de-Meia funciona como uma poupança e tem o objetivo de evitar a evasão escolar, com a promoção da permanência dos estudantes nas escolas e a conclusão dessa última etapa do ensino básico.

Depósitos

Para se manter no Pé-de-Meia, o estudante deve ter frequência mínima de 80% nas aulas do ensino médio. Caso a frequência diminua em algum mês, o aluno não receberá o benefício referente ao período.

A Caixa Econômica Federal (CEF) é responsável pela abertura das contas em nome dos estudantes matriculados no ensino médio público e pelos pagamentos de todas parcelas do programa, com recursos do Ministério da Educação (MEC). Os depósitos podem ser consultados pelos beneficiários por meio do aplicativo Jornada do Estudante, do Ministério da Educação.

O valor é depositado em conta poupança Caixa Tem. Os valores podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem, de acordo com o mês de nascimento do estudante, de forma escalonada, a partir desta segunda-feira.

Calendário de pagamento por mês de nascimento:

janeiro e fevereiro: 25 de novembro;

março e abril: 26 de novembro;

maio e junho: 27 de novembro;

julho e agosto: 28 de novembro;

setembro e outubro: 29 de novembro;

novembro e dezembro: 2 de dezembro.

As informações relativas ao pagamento do benefício podem ser consultadas no aplicativo Caixa Tem, disponível para smartphones.

Jovens e adultos

Em agosto, teve início o pagamento para os estudantes do ensino médio da Educação de Jovens e Adultos (EJA) incluídos no Pé-de-Meia, que cumprem os critérios estabelecidos pelo governo federal.

No caso da EJA, ao comprovar matrícula, o estudante recebe o incentivo de R$ 200, e incentivo mensal de R$ 225 pela frequência escolar. Ambos estão disponíveis para saque.

Pelas regras, os beneficiários devem ter idade entre 19 e 24 anos, e ser integrante de famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) até 15 de junho de 2024, com renda familiar por pessoa de até meio salário mínimo (R$ 706 per capita).

Para os estudantes, a parcela relativa ao incentivo-frequência será paga em quatro vezes por semestre cursado. O incentivo-conclusão será acumulado em até três parcelas, condicionadas à aprovação parcial para a certificação de conclusão do ensino médio ao final de cada semestre ou ano letivo. Os jovens que ingressaram no programa a partir de setembro não receberão retroativamente as parcelas pagas pelo Pé-de-Meia.

Quem tem direito

O MEC explica que o Pé-de-Meia é destinado a estudantes do ensino médio do curso regular e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Para participar do Pé-de-Meia o aluno deve ser integrante de uma família inscrita no CadÚnico e ter renda mensal por pessoa de até meio salário mínimo.

O estudante pode consultar as regras do programa, além do calendário, histórico e status de pagamentos de parcelas (rejeitados ou aprovados) por meio do aplicativo Jornada do Estudante, que traz as informações escolares desde o ensino fundamental até a pós-graduação de cada aluno.

Pé-de-Meia

O programa de incentivo financeiro-educacional tem o objetivo de democratizar o acesso e reduzir a desigualdade social entre os jovens, além de promover a inclusão educacional e estimular a mobilidade social.

arte poupança ensino médio, pé-de-meia
Arte/Agência Brasil

O governo federal calcula que com a expansão do programa – anunciada no início de agosto – vai elevar o número de beneficiários para quase 4 milhões de estudantes.

Ao comprovar matrícula e frequência, o estudante recebe o pagamento de incentivo mensal de R$ 200, que pode ser sacado em qualquer momento. O aluno também recebe depósitos de R$ 1 mil ao fim de cada ano letivo concluído com aprovação, que ficará como uma poupança e poderá ser sacados após a formatura no ensino médio.

Se somadas todas as parcelas de incentivo, os depósitos anuais e o adicional de R$ 200 pela participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os valores chegam a R$ 9,2 mil por aluno.

A adesão dos estudantes ocorre por meio de termo de compromisso assinado por redes de ensino federais, estaduais, distrital e municipais que oferecem o ensino médio e informam os dados dos estudantes ao Ministério da Educação (MEC), por meio de sistema informatizado.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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