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Economia

Indústrias em MS têm crescimento de 921% em 15 anos com políticas do Governo para impulsionar o setor

Para o governador Eduardo Riedel, o crescimento econômico é resultado de um ambiente de negócios favorável no Estado

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A Indústria de Transformação em Mato Grosso do Sul deu um salto de 921% nos últimos 15 anos, o maior crescimento do Brasil, de acordo com dados do IBGE. São mais de 6 mil empresas industriais ativas e uma projeção de cerca de 150 mil trabalhadores formais diretamente empregados em Mato Grosso do Sul até o final de 2023. Essas informações estão no Panorama Industrial, relatório apresentado na 1ª reunião extraordinária do Fórum Deliberativo do MS-INDÚSTRIA, relativa ao biênio 2023/2025, realizada na Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).

Na reunião do Fórum MS-INDÚSTRIA foram deliberados e validados processos referentes à concessão de benefícios fiscais a projetos de instalação ou ampliação de empreendimentos industriais em Mato Grosso do Sul. Foi aprovada a concessão de benefícios fiscais 29 novos empreendimentos em 15 municípios sul-mato-grossenses que totalizam R$ 497.596.574,59 em investimentos e devem gerar 2.299 empregos. As cidades contempladas com novos empreendimentos foram Água clara, Angélica, Aparecida do Taboado, Aquidauana, Bataguassu, Batayporã, Campo Grande, Cassilândia, Costa Rica, Dourados, Maracaju, Mundo Novo, Ribas do Rio Pardo, Rio Verde de Mato Grosso e Três lagoas.

Para o governador Eduardo Riedel, o crescimento econômico é resultado de um ambiente de negócios favorável no Estado. “Mato Grosso do Sul tem uma economia forte e diversificada, um ambiente de negócios favorável, com segurança jurídica e uma logística cada vez mais eficiente, com rodovias, ferrovias e hidrovias. Isso atrai indústrias e gera empregos e renda para a nossa população. Estamos trabalhando em parceria com a iniciativa privada para aperfeiçoar ainda mais a nossa malha logística, com estudo para a concessão das rodovias MS-040, MS-338 e MS-395 e trechos federais que totalizam 869 km de novas rodovias e com investimentos em aeroportos e aeródromos regionais, entre outros”, conta o governador.

Setor industrial de MS em destaque

A apresentação do Panorama Industrial foi feita pelo secretário Executivo de Qualificação Profissional e Emprego da Semadesc, Bruno Bastos, na reunião que contou com a participação do secretário Jaime Verruck, do secretário-adjunto Walter Carneiro Filho, da procuradora Senise Freire Chacha, da coordenadora de Incentivos Fiscais e Financiamentos, Eli Francisco, e demais instituições e representantes dos integrantes do Fórum, por meio de videoconferência.

Com uma produção industrial anual superior a R$ 86 bilhões, o setor é responsável por uma exportação de US$ 5 bilhões de dólares em produtos que chegam a ao menos 130 países, situação que coloca Mato Grosso do Sul no ranking dos 10 que mais exportam no Brasil.  Em 2022, o setor industrial encerrou o ano com 142.353 trabalhadores formais diretamente empregados. Indicando crescimento de 7% em relação ao ano anterior. Para 2023, a expectativa do Governo do Estado é que o total de trabalhadores diretamente empregados pela indústria sul-mato-grossense fique em torno de 149 mil trabalhadores, proporcionando um crescimento próximo de 5% em relação a 2022.

Jaime Verruck fala também da importância da atuação do Estado. “Temos mais de R$ 50 bilhões em investimentos na ampliação ou construção de novas fábricas nos próximos anos em Mato Grosso do Sul. Isso só é possível graças à uma política estratégica do Governo do Estado para oferecer um ambiente de negócios favorável à atração de novos empreendimentos. Daí entra a importância de uma legislação que ofereça segurança jurídica e uma série de outras ações do governo, que envolvem as questões logísticas, tributárias, de qualificação, de sustentabilidade e inovação”, informa o secretário.

Nos últimos dias, dois dos principais jornais de circulação nacional citam Mato Grosso do Sul como destaque positivo em análises de crescimento da economia e previsão de desenvolvimento para os próximos anos. Matéria do jornal Folha de S. Paulo lista os principais investimentos privados já contratados para os próximos anos e Mato Grosso do Sul aparece no topo com os três maiores projetos: da Suzano de US$ 3,7 bilhões já para operar a partir de 2024 e os demais da Arauco – US$ 2,9 bilhões para 2025 e US$ 2,8 bilhões para 2028.

O jornal O Estado de S. Paulo cita o crescimento do PIB sul-mato-grossense de 307% nos últimos 16 anos e aponta a região Centro-Oeste como destaque nacional na redução das desigualdades sociais, alavancado pelo agronegócio. O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) da região Centro-Oeste já se iguala ao da região Sul – a mais desenvolvida do país nesse quesito – e deve ultrapassá-la nas próximas décadas.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Economia

Pesquisa mostra diferença de preço de 32,25% no etanol e de 22,98% na gasolina em MS

No caso da gasolina comum, a menor média encontrada foi de R$ 5,74 em Campo Grande; e a maior de R$ 7,05, em Corumbá.

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Os preços médios da gasolina comum e do etanol comum apresentam diferença de, respectivamente, 22,98% e 32,25% entre as diferentes regiões do Estado.

É o que mostra a pesquisa de novembro de preços de combustíveis realizada pelo Procon Mato Grosso do Sul, instituição vinculada à Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos).

No caso da gasolina comum, a menor média encontrada foi de R$ 5,74 em Campo Grande; e a maior de R$ 7,05, em Corumbá.

Já em relação ao etanol comum, o melhor preço médio ao consumidor foi de R$ 3,75, também em Campo Grande, e o maior de R$ 4,96, na cidade pantaneira.

O Procon também fez o levantamento dos preços da gasolina e etanol aditivados, diesel S500 e S10, comum e aditivado, e GNV (Gás Natural Veicular). A pesquisa foi realizada em 53 postos de combustíveis, na Capital e também em Coxim, Ponta Porã, Três Lagoas, Jardim, Aquidauana e Corumbá.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Economia

Lucro da Caixa sobe 21,6% e chega a R$ 9,4 bilhões em 2024

Despesas de pessoal e administrativas aumentaram 10% no período

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O lucro líquido da Caixa Econômica Federal (Caixa) nos nove primeiros meses de 2024 atingiu R$ 9,4 bilhões, montante 21,6% superior ao registrado pelo banco no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (13) pelo banco.

As despesas de pessoal e administrativas da Caixa totalizaram R$ 33 bilhões no acumulado dos nove primeiros meses de 2024, um aumento de 10,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado, segundo o banco, foi influenciado pelo Programa de Demissão Voluntária (PDV) aberto pela instituição. Desconsiderando o efeito do PDV, em curso, o aumento nas despesas seria de 7,2% para o período.

No terceiro trimestre de 2024 (julho, agosto e setembro), o lucro líquido da instituição foi de R$ 3,3 bilhões, 0,7% acima do registrado nos mesmos meses do ano passado e 0,7% abaixo do lucro do segundo trimestre de 2024 (abril, maio, junho). Nesse período, as despesas de pessoal e administrativas chegaram a R$ 10,8 bilhões, um crescimento de 6,3% em relação ao mesmo período do ano passado e de 0,3% quando comparado ao segundo trimestre de 2024.

Carteira de crédito

A carteira de crédito da Caixa encerrou setembro de 2024 com saldo de R$ 1,2 trilhão, crescimento de 10,8% em relação a setembro de 2023 e de 3% quando comparado a junho de 2024. O destaque, segundo o banco, foram os aumentos, nos últimos doze meses, de 14,7% no setor imobiliário, de 13,8% no agronegócio, e de 3,9% no saneamento e infraestrutura.

No acumulado dos nove primeiros meses de 2024, foram concedidos R$ 465,5 bilhões em créditos totais pelo banco, aumento de 15,3% na comparação com mesmo período de 2023. No terceiro trimestre de 2024, foram concedidos R$ 163,4 bilhões, elevação de 12,8% em comparação com o mesmo período do ano anterior, e 2,7% em comparação com o segundo trimestre de 2024.

O índice de inadimplência da carteira de crédito da Caixa encerrou setembro de 2024 em 2,27%, redução de 0,40 pontos percentuais (p.p.) em relação a setembro de 2023 e aumento de 0,07 p.p. quando comparado a junho de 2024.

Crédito imobiliário

O crédito imobiliário da Caixa é o mais representativo na composição do crédito total do banco, com 67,2% de participação e saldo de R$ 812,2 bilhões em setembro de 2024, crescimento de 14,7% em comparação a setembro de 2023 e de 3,6% em relação a junho de 2024.

Desse saldo, R$ 474,9 bilhões utilizaram recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviços (FGTS), aumento de 17,3% em comparação a setembro de 2023 e de 4% quando comparado a junho de 2024. Outros R$ 337,3 bilhões utilizaram recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), crescimento de 11,3% em comparação a setembro de 2023 e de 3,1% em relação a junho de 2024.

No acumulado dos nove primeiros meses de 2024, as contratações habitacionais totalizaram R$ 176 bilhões, um aumento de 28,6% em relação ao mesmo período de 2023. No terceiro trimestre, foram R$ 63,4 bilhões em contratações, elevação de 23,4% em relação ao mesmo período de 2023 e de 3,5% em comparação ao segundo trimestre de 2024.

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Economia

Vendas no comércio crescem 0,5% em setembro e igualam patamar recorde

Setor cresce 3,9% em 12 meses, diz IBGE

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As vendas no comércio brasileiro cresceram 0,5% na passagem de agosto para setembro. Esse desempenho coloca o setor de volta ao nível mais alto da série, atingido anteriormente em maio de 2024.

A constatação faz parte da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado positivo volta a colocar o comércio brasileiro no campo positivo na comparação entre meses imediatamente seguidos, uma vez que tinha recuado 0,2% na passagem de julho para agosto.

Na comparação com setembro de 2023, o setor avançou 2,1%. No acumulado de 2024, o ganho somado é de 4,8%. Em 12 meses, o setor cresce 3,9%. Observando dados trimestrais, o terceiro trimestre de 2024 se expandiu 0,3% ante o conjunto dos meses abril, maio e junho. Em relação ao terceiro trimestre de 2023, a alta é de 4%.

Atividades

Quatro das oito atividades pesquisadas pelo IBGE apresentaram resultados positivos: outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,5%), combustíveis e lubrificantes (2,3%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, e de perfumaria (1,6%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,3%).

Por outro lado, móveis e eletrodomésticos (-2,9%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,8%), tecidos, vestuário e calçados (-1,7%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-0,9%) tiveram queda.

O IBGE destaca que, ao longo de 2024, o desempenho dos supermercados e artigos farmacêuticos têm sustentado crescimento.

As vendas nos supermercados têm o maior peso na pesquisa do IBGE, 55,6%. Já os artigos farmacêuticos figuram como terceiro maior peso (11%), perdendo para combustíveis e lubrificantes.

O gerente da pesquisa, Cristiano Santos, classifica o resultado como “bastante expressivo”. Ele enfatiza que o desempenho tira o comércio de uma zona de estabilidade em um nível já alto.

“Se a gente está circundando o nível recorde, mais ou menos, desde maio, a gente está em uma base alta”, aponta.

Ele explica que fatores como aumento de crédito para a pessoa física, expansão do número de pessoas ocupadas e crescimento da massa salarial dos trabalhadores ajudaram a impulsionar o comércio brasileiro. “Esse cenário vem puxando o ano de 2024.”

Veículos e motos

O IBGE também divulga dados do chamado varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças; material de construção; e atacado especializado de produtos alimentícios, bebidas e fumo. Com esses setores agregados, o comércio cresceu 1,8% na passagem de agosto para setembro, superando o maior patamar da série histórica, atingido em agosto de 2013.

“Também teve a questão do crédito para aquisição de veículos, que foi bastante forte, de 2,4% de agosto para setembro”, diz.

Na comparação com setembro de 2023, o comércio ampliado se expandiu 3,9%. Em 12 meses, o ganho acumulado é de 3,8%.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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