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Cidades

Indústrias avançam e criam novos postos de trabalho no Estado

Além da política de incentivos, investimentos de mais de R$ 8 milhões em obras de infraestrutura e logística de transportes

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A última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), divulgada em novembro do ano passado, indica que Mato Grosso do Sul mantém a terceira menor taxa de desemprego do País e o nível de empregabilidade quase triplicou entre 2020 e 2021, apesar da crise provocada pela pandemia de Covid-19. Para os especialistas, isso é reflexo de um conjunto de ações e políticas públicas, entre elas a de incentivos fiscais, que atraíram empresas do setor agroindustrial para o Estado, turbinando o mercado de trabalho, principalmente em Campo Grande.

O conjunto das atividades industriais emprega 136.983 trabalhadores, boa parte gerada em Campo Grande. Somente em 2021 foram abertos 2.062 novos postos de trabalho nas indústrias da Capital, onde a expansão industrial ganhou ritmo com a aprovação da política de incentivos fiscais e investimentos em infraestrutura viária, energia e logística de transportes.

Segundo o governador Reinaldo Azambuja, os principais gargalos para as atividades produtivas e industriais eram a falta de rodovias em boas condições para escoamento da produção, logística e incentivos. “Quando se constrói um ambiente favorável como o que fizemos ao longo dos últimos sete anos, os investimentos chegam e a economia gira várias engrenagens, multiplicando a oferta de empregos e oportunidades. Esse é o papel do Estado, promover o desenvolvimento e a melhoria das condições de vida das pessoas”.

O governador lembra que a indústria gera riquezas, da produção ao consumo final. Ele cita como exemplo o consumo de gás natural da maior indústria de proteína de soja da América Latina, a ADM do Brasil. A fábrica de proteína texturizada consome gás natural em volume maior que o distribuído em todas as unidades consumidoras da Capital. São cerca de 40.000m3.

A política de incentivos fiscais do Governo do Estado viabilizou 166 empreendimentos industriais em Campo Grande nos últimos sete anos. Contribuíram também para a expansão industrial o zoneamento perimetral, os investimentos em infraestrutura viária e energética, logística de transportes e solidez fiscal, já que os empreendimentos levam em conta o ambiente de segurança e confiança na situação financeira do Estado. O descontrole fiscal afugenta os investidores privados.

“Do ponto de vista fiscal Mato Grosso do Sul está situado entre as melhores gestões, com plena capacidade de investimentos e pagamento, condição aferida pelo Tesouro Nacional, o que dá direito ao Estado até de tomar empréstimo com aval da União”, diz o secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel, ressalvando, no entanto, que não há necessidade do Estado se endividar. Ele lembra que Reinaldo Azambuja assumiu e logo renegociou os serviços da dívida, reduzindo de R$ 100 milhões para R$ 30 milhões o desembolso para pagamento de juros e correção.

“O governo segue investindo em obras de infraestrutura com recursos da arrecadação própria, dinheiro do contribuinte que está sendo bem administrado, aplicado em obras e ações fundamentais ao crescimento”, destaca Eduardo Riedel, lembrando que Campo Grande, como centro político e administrativo do Estado, estava relegada no plano de investimentos públicos.

No ano passado, 9.273 novas empresas se instalaram no Estado. Eduardo Riedel diz que o número é algo a ser destacado, porque o Estado registrou recorde em um ano de pandemia.

“Apesar da crise sanitária, os investidores privados veem perspectiva de crescimento em razão de todo esse ambiente favorável”. Um terço dos empreendimentos é do setor industrial. Hoje MS tem 299.040 empresas, praticamente a metade em Campo Grande. Nos polos industriais de Indubrasil e região Norte da Capital estão instaladas 166 indústrias de médio e grande portes incentivadas pelo Governo do Estado. “Mato Grosso do Sul afastou as incertezas nos últimos sete anos, se reposicionou no mapa do desenvolvimento e Campo Grande é estratégica nesse processo de crescimento da indústria”.

Núcleos industriais

De acordo com a Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), de 2015 a 2021, cerca de 166 empresas do setor industrial se instalaram nos dois núcleos industriais de Campo Grande. Considerando as empresas que instaram mais de uma unidade, são 172 empreendimentos.

No Núcleo Industrial de Indubrasil situado na região Oeste de Campo Grande, os investimentos chegaram a R$ 226.882.704,80, com a geração de 1.737 empregos. Para comportar as empresas e assegurar uma boa logística, o Governo do Estado investiu R$ R$ 6,7 milhões em obras de drenagem de águas pluviais e pavimentação asfáltica.

O Polo Industrial Norte recebeu investimento de R$ 1,5 milhão do Fundo de Apoio à Indústria, gerido pela Semagro, para pavimentação do acesso e 1,4 km de vias. As empresas instaladas neste núcleo investiram R$ 894.749.522,59, com a criação de 2.515 postos de trabalho. Nos dois polos industriais os investimentos privados na instalação de empresas somaram R$ 1.121.632.226,39.

A indústria em Mato Grosso do Sul é bem diversificada. Vai do setor da construção e transformação, à agroindústria, setor alimentício, metalúrgico, siderúrgico, móveis, vestuário, calçadista, químico, papel e embalagens, jogos eletrônicos, bebidas e carnes.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Dourados terá nova edição do Festival Paralímpico no fim de semana

A ação mobiliza as escolas municipais, estaduais e especializadas de Dourados e municípios vizinhos.

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Dourados voltará a receber o Festival Paralímpico Loterias Caixa 2024.  O evento, promovido pelo CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) e organizado pela Associação Esportiva Dourados Paralímpico, acontece no próximo sábado, dia 21 de setembro, no Clube Indaiá.

O objetivo é promover a inclusão social e a interação de alunos com deficiências física, intelectual, visual, surdo, autista, deficiências múltiplas e um percentual de alunos sem deficiências por meio do experimento nas modalidades esportivas adaptadas.

A ação mobiliza as escolas municipais, estaduais e especializadas de Dourados e municípios vizinhos.

Mais de 200 alunos na faixa etária de 8 a 17 anos da rede pública, privada e escolas especializadas estão inscritos para o evento.

Outras informações pelo telefone (67) 99881-3226.

(Fonte: DouradosNews. Foto: Divulgação)

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Encontros com a Indústria reúne quatro candidatos à prefeitura de Dourados

O atual prefeito e candidato à reeleição, Alan Guedes, valorizou a oportunidade de dialogar com representantes da indústria local.

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A Fiems promoveu nesta segunda-feira (16/09) uma sabatina com os candidatos à prefeitura de Dourados. O evento faz parte do projeto “Encontros com a Indústria”, que tem como objetivo apresentar as demandas das indústrias e ouvir as propostas dos candidatos para o segmento caso sejam eleitos. A sabatina foi realizada no auditório do Senai e contou com a presença de empresários do setor industrial e representantes de entidades de classe.

Representando no encontro o presidente da Fiems, Sérgio Longen, o chefe de gabinete da presidência, Robson Del Casale, destacou a relevância da indústria de Dourados para a economia sul-mato-grossense e citou os desafios do próximo gestor municipal.

“A indústria em Dourados emprega mais de 16 mil trabalhadores e participa com US$ 400 milhões em receitas de exportação, mas tem potencial para muito mais. Não avança por conta de problemas como burocracia e falta de infraestrutura. Cabe ao poder público municipal oferecer facilidades aos empresários para gerar empregos e atrair novos investimentos”.

Foram convidados os quatro candidatos mais bem colocados nas últimas pesquisas de intenção de voto. A sequência das apresentações foi definida por ordem alfabética dos candidatos na urna.

O atual prefeito e candidato à reeleição, Alan Guedes, valorizou a oportunidade de dialogar com representantes da indústria local.

“A Fiems tem um histórico de participação muito efetiva na vida de Mato Grosso do Sul, e em Dourados não é diferente. Temos uma grande cidade, com número alto de indústrias e grande contingente de trabalhadores. Poder ouvir os industriais é uma oportunidade de aperfeiçoar as ações da nossa gestão. Fizemos um grande diálogo durante os três anos e meio da minha gestão, e agora, mais experientes e com a cidade organizada, temos convicção de que faremos uma segunda gestão ainda melhor, com o apoio do setor industrial”.

Ao elogiar a iniciativa, Bela Barros agradeceu pela chance de transmitir suas ideias ao eleitorado por meio da sabatina.

“Através dessa oportunidade, podemos levar ao nosso cidadão as nossas propostas. Que outros eventos dessa natureza possam também surgir, principalmente para mim, que não tenho horário político no rádio e na TV e só uso as redes sociais. Com eventos assim, podemos fazer nossas propostas chegarem a todos os cidadãos do município de Dourados”.

O candidato Marçal Filho fez uma avaliação positiva do encontro e ressaltou seu compromisso com o desenvolvimento da indústria em Dourados.

“Dourados precisa ter muito claro que é a capital da agroindústria, atraindo novas indústrias ou dando incentivo àquelas que já estão aqui para aumentar o número de empregos. Enquanto poder público, precisamos dar todas as condições para que essas indústrias se instalem aqui. A avaliação que faço deste encontro é muito positiva, porque permite o contato com as pessoas que representam esse segmento e investem no ramo em Dourados”.

Para o candidato Thiago Botelho, a sabatina representou a oportunidade de falar diretamente aos empresários que possuem negócios em Dourados.

“Quem é prefeito precisa se relacionar com o pequeno e o grande empresário, aqueles que geram emprego e renda ao município. Se o empresariado vai bem, a prefeitura também vai bem, porque arrecada mais. Estou muito animado porque tivemos oportunidade de apresentar nosso programa de governo, que tem programas para indústria e comércio. Tenho certeza de que vamos ganhar a eleição e voltaremos a colocar a Fiems como grande parceira da administração municipal”.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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No teatro Dom Bosco, peça “O Deus de Spinoza” chega a Campo Grande em outubro

Depois do sucesso em teatros de São Paulo, agora é a vez de Campo Grande receber o espetáculo no dia 5 de outubro.

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O espetáculo “O Deus de Spinoza”, com texto de Régis de Oliveira e direção de Luiz Amorim, tem apresentação marcada para o dia 5 de outubro, sábado, em Campo Grande. Após quatro temporadas de sucesso em São Paulo, no Teatro Itália e Teatro UOL, a peça estará em cartaz às 19h30, na Capital, no Teatro Dom Bosco, localizado na Avenida Mato Grosso. Os ingressos estão disponíveis a partir de R$ 30 (meia) e R$ 60 (inteira), com vendas online. A classificação indicativa é de 12 anos.

 

Com um cenário imersivo, figurinos detalhados e música ao vivo, o espetáculo conduz o público a uma jornada instigante, discutindo temas como a existência de Deus, o papel da alma e a fragilidade humana. A obra retrata um encontro entre o filósofo Baruch de Spinoza, após sua condenação pelo Conselho de Rabinos de Amsterdã, e o editor de livros Ian Reuwertsz. As conversas levantam questões profundas sobre a natureza, as crenças, o cosmos e as emoções humanas, tudo amparado por diálogos intensos e confrontos de ideias.

 

“O público terá a oportunidade de ver um filósofo que viveu séculos atrás, mas que tem muito a dizer sobre os dilemas contemporâneos. Spinoza falava sobre a importância do livre pensamento, e outros temas que ainda são muito atuais”, afirma o diretor Luiz Amorim. “E a peça tem o mérito de trazer o pensamento de Spinoza de maneira acessível, simples e ao mesmo tempo envolvente, sem perder a profundidade de suas reflexões.”

 

O ator Bruno Perillo, que interpreta Baruch de Spinoza, destacou o desafio de dar vida a uma figura histórica tão complexa. “Tive que mergulhar profundamente nas ideias de Spinoza para entender sua filosofia e transformá-la em ação no palco. Além disso, trabalhamos muito a composição física do personagem, considerando suas características reais, como os problemas respiratórios que teve ao longo da vida”, conta o ator, que em determinado momento da trama toca guitarra, reforçando o caráter transgressor e atual do personagem.

 

A peça também conta com a atuação de Juliano Dip, jornalista da Band e ex-repórter do CQC, no papel de Ian Reuwertsz, amigo e editor de Spinoza. “Interpretar Ian foi uma experiência enriquecedora. Ele é quem publica as obras de Spinoza após sua morte, perpetuando o seu legado. Além disso, faço o narrador, que costura a história, dando contexto ao espetáculo”, comenta Dip, que afirma ter “fascinação por discussões filosóficas”. Trabalhei no Vaticano, então, a peça me pegou de imediato”.

 

Régis de Oliveira, autor da peça, destacou sua paixão pelo filósofo que inspirou o texto. “Estudo filosofia há quase 20 anos e Spinoza sempre me impressionou. Ele enfrentou o julgamento de sua própria comunidade com coragem e uma convicção absoluta em suas ideias. Sua concepção de Deus, do mundo e das emoções humanas continua sendo uma das mais marcantes na história do pensamento.”

 

E se o enredo já não fosse envolvente o suficiente, no palco, ainda há música ao vivo, executada por uma banda com músicas sefarditas (descendente de antigos judeus de Portugal ou Espanha), o que dá um toque especial à peça, enriquecendo a experiência sensorial do público. Trabalho esse que é executado pelos músicos Marcus Veríssimo, e Gabriel Ferrara, além de Laura Visconti (voz e teclado), indicada ao Prêmio Bibi Ferreira pela direção musical do espetáculo Beetlejuice.

 

 “As canções sefarditas, típicas do século XVII, são um elemento forte na dramaturgia. Elas nos transportam para a época de Spinoza, com arranjos que dialogam com o ambiente do espetáculo. Além dos músicos, os atores também participam da performance musical, contribuindo para o clima envolvente da peça”, explica Luiz Amorim..

 

Com reflexões filosóficas e momentos de leveza e humor, “O Deus de Spinoza” promete emocionar o público de Campo Grande. “É um espetáculo que tem de tudo: boa música, conflitos de pensamento e, acima de tudo, uma mensagem poderosa sobre liberdade”, conclui o diretor.

 

Não perca essa oportunidade única de assistir a um dos espetáculos mais elogiados do momento. O evento é promovido pela Maktub Produções e mais informações podem ser obtidas pelo Instagram @mktproducoeseventos ou pelo telefone (67) 98117-6000. Acompanhe a peça pelo Instagram (@odeusdespinoza).

 

Serviço

Peça “O Deus de Spinoza” em Campo Grande

Data: 5 de outubro (sábado)

Horário: às 19h30

Local: Teatro Dom Bosco – Av. Mato Grosso, 225 – Centro, Campo Grande

Ingressos: A partir de R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia-entrada)

Vendas pelo link: https://www.sympla.com.br/evento/o-deus-de-spinoza/2604803

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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