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Esportes

Inclusão: Corrida do Pantanal tem participantes com mais de 80 anos

A dona de casa Nilza Ferreira Falcão, de 86 anos, tem uma rotina certa de segunda a sexta-feira pela manhã

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Considerada uma das provas mais inclusivas do Brasil, a Corrida do Pantanal este ano tem um grupo de participantes com mais de 80 anos de idade para provar que é verdade. Elas têm vários pontos em comum, mas o principal é o fato de levar a vida de maneira leve, a preocupação em se exercitar para cuidar da saúde

A dona de casa Nilza Ferreira Falcão, de 86 anos, tem uma rotina certa de segunda a sexta-feira pela manhã. A hidroginástica é a primeira atividade do dia. Depois, ela troca a piscina e touca pelo chapéu e as ruas de Campo Grande para fazer a caminhada matinal. No total, são quatro quilômetros de ida e volta da casa dela até a academia de hidroginástica na Vila Planalto, em Campo Grande.

A caminhada faz parte da vida dela desde a juventude, graças ao marido que era profissional de educação física e sempre a incentivou a se exercitar. “Sem a caminhada, eu acho que eu estava em cima de uma cama. Porque eu tenho problema de coluna, sinto dores. Então, como meu médico recomendou, eu faço atividade física e isso desaparece tudinho. Eu levanto de manhã, já faço meu alongamento e vou para as minhas atividades, aí passo o dia muito bem”, explicou.

Nilza Falcão estará na caminhada de 5km da Corrida do Pantanal, junto com a filha Izabel e a neta Sarah, que foi quem inscreveu o trio. “É um sonho poder estar pela segunda vez na Corrida do Pantanal, é bom demais. E o segredo para ter toda essa minha disposição é fazer tudo com prazer, não apenas fazer por fazer, tem que fazer com alegria. E não ficar parado, bora se movimentar”, aconselhou dona Nilza.

Já para Dione Ignes de Lima, de 82 anos, foi uma surpresa saber da caminhada da Corrida do Pantanal. O filho dela, Hoender de Lima, fez a inscrição dos dois sem contar nada. Há seis anos, mãe e filho se mudaram de Corumbá para a Capital para fazer tratamentos de saúde. Ela tem diabetes e artrite reumatoide, ele trata a fibromialgia. A orientação dos médicos que os acompanham é a prática de atividade física.

Os dois fazem caminhadas no quintal de casa e cuidam um do outro, foi então que o Hoender teve a ideia de fazer uma programação diferente com a mãe. “Minha ideia era levá-la para passear no parque na caminhada de 5km da Corrida do Pantanal, porque vai ter bastante gente, vai ser uma movimentação bem legal. Vamos caminhar parte do trajeto e depois ela vai na cadeira de rodas. Eu ia contar só no dia, mas como a reportagem veio, eu antecipei a surpresa. A gente tem uma ligação muito grande. É eu por ela, ela por mim e Deus por nós. Ela me cuidou tanto, passou tanto perrengue comigo, acho que o mínimo que eu posso fazer é retribuir esse amor”, revelou.

Dona Dione se emociona quando fala do filho. “Eu gosto de sair, de estar com ele, ele é meu parceiro da vida toda, por isso eu choro, ele cuida muito bem de mim”, contou.

Foi também o filho da dona Zulmira Mercedes Lopes Yamada, que também fez a inscrição dela no novo percurso da Corrida do Pantanal, os 8km. Às vésperas de completar 81 anos, ela estará fazendo o que mais ama: correr pelas ruas da Capital.

A dona de casa começou no esporte com 60 anos de idade. Em um dia qualquer, ela pediu para o filho inscrevê-la em uma corrida, mesmo sem nunca ter praticado a atividade. Participou e até conseguiu troféu. De lá pra cá, os treinos no centro poliesportivo da Vila Nasser viraram rotina e as medalhas e troféus se tornaram frequentes em provas de corrida de rua.

“Eu tenho três filhos, são eles e minhas noras que marcam as corridas pra mim. Com a graça de Deus, estou firme até hoje e quero continuar correndo, até onde eu puder. É uma coisa que eu amo fazer, eu posso demorar pra chegar, mas eu sempre chego. Minha dica para todo mundo é ter boa alimentação, dormir bem, se exercitar claro, mas sempre com um sorriso no rosto, minha vida é sorrir. Com certeza, no dia 22 de setembro, na Corrida do Pantanal, eu vou sorrir muito, estou muito empolgada”, enfatizou.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Esportes

Brasil se classifica para oitavas da Copa do Mundo de futsal

Vaga veio com goleada de 8 a 1 sobre a Croácia

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O Brasil goleou a Croácia por 8 a 1, nesta terça-feira (17) no Uzbequistão, e garantiu, de forma antecipada, a classificação para as oitavas de final da Copa do Mundo de futsal. O triunfo da equipe comandada pelo técnico Marquinhos Xavier foi construído com gols de Pito (dois), Marcel (dois), Dyego, Neguinho, Arthur e Rafa.

Com este resultado a seleção brasileira lidera o Grupo B com os mesmos seis pontos da Tailândia, mas o Brasil está na primeira posição por ter um saldo de gols melhor. A chave também conta com a participação de Croácia e Cuba, que ainda não pontuaram na competição.

O último compromisso da equipe canarinho na fase de grupos será contra a Tailândia, a partir das 9h30 (horário de Brasília) da próxima sexta-feira (20), no Bukhara Universal Sports Complex, no Uzbequistão.

Diante dos tailandeses, o técnico Marquinhos Xavier espera um confronto muito movimentado: “Será um jogo mais rápido, de jogadores mais leves, mais velozes, então acho que competirão conosco pelos espaços dentro da quadra, tentar desgastar nossa equipe, porque eles também já vêm com o volume de dois jogos, isso vai pesar um pouquinho nesse terceiro jogo”.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Esportes

Governo de MS faz homenagem e reforça apoio a atletas paralímpicos do Estado

Os atletas do Estado conquistaram cinco medalhas para o Brasil, colocando o País entre as cinco maiores potências mundiais dos Jogos Paralímpicos.

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Incentivo e reconhecimento. Com este lema o Governo do Mato Grosso do Sul homenageou os atletas paralímpicos do Estado, que foram destaques nos Jogos de Paris. Durante a solenidade o governador Eduardo Riedel reafirmou o compromisso e apoio com aqueles que se dedicam e dão orgulho ao povo sul-mato-grossense.

Os atletas do Estado conquistaram cinco medalhas para o Brasil, colocando o País entre as cinco maiores potências mundiais dos Jogos Paralímpicos. O Governo do Estado fez sua parte contribuindo com a preparação e treinamentos dos atletas, incentivando através dos programas Bolsa-Atleta e Bolsa-Técnico.

Na solenidade foram homenageados os campeões paralímpicos Yeltsin Jacques (atletismo) e Fernando Rufino (canoagem), Kelly Kethyllin Victório (judô), que ficou na quarta colocação da sua categoria, além de Anne Talitha Silva (auxiliar-técnica de judô) e Guilherme Ademilson dos Anjos (guia do Yeltsin).

Todos eles ganharam um autorretrato personalizado, com imagem da participação deles nos Jogos de Paris. Aos deficientes visuais a peça foi feita alto-relevo. Antes de começar o discurso o governador fez questão de fazer a sua autodescrição, assim como de todas as autoridades que estavam no evento.

“Para nós é um orgulho muito grande. Imagino como é a emoção de ganhar uma medalha olímpica. A hora que toca o hino do Brasil e levanta a bandeira nós vimos o Mato Grosso do Sul ali representado. O maior legado que eles deixam para nós é a inspiração para uma geração nova, uma mensagem que com esforço e dedicação pode chegar lá”, afirmou o governador.

Riedel destacou que estes grandes resultados só aumentam a responsabilidade do Estado para oferecer políticas públicas eficientes ao esporte em geral e paralímpico. “Momento agora é de agradecimento a trajetória de todos que representaram o Estado. Eles conquistaram ouro, prata, bronze e posições de destaque nos Jogos. Um grande exemplo para toda sociedade”.

O secretário estadual de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Miranda, destacou que o Estado tem carinho e um olhar especial ao paradesporto. “Estou muito emocionado em fazer parte deste ato, porque os parceiros sabem a luta que foi para todos chegarem até aqui e conquistarem seus objetivos com muito talento e dedicação. Um orgulho a todos nós”.

Colhendo os frutos

Um dos homenageados foi Yeltsin Jacques, que nos Jogos Paralímpicos de Paris ganhou mais duas medalhas, ouro na corrida de 1500 metros e bronze nos 5 mil metros, na classe T11. Ele se tornou-se bicampeão paralímpico (1.500), superando o recorde mundial, que ele mesmo estabeleceu na disputa de Tóquio-2020.

“Tenho que agradecer a todos que me ajudaram durante este caminho. Estas conquistas são frutos do trabalho, que foi feito a longo prazo. Os incentivos são importantes para nos prepararmos bem para as provas e competições, como o apoio do Governo do Estado com o Bolsa-Atleta, que recebemos desde 2015. Agora é trazer as novas gerações, porque o sarrafo só vem aumentando. Expectativa é quebrar todos os recordes em Los Angeles”.

 

Fernando Rufino, o “Cowboy de Aço”, também foi um dos homenageados. Ele faturou em Paris a sua segunda medalha de ouro na paracanoagem, na prova de 200 metros da classe VL2. Ele também bateu o recorde da sua modalidade, representando muito bem Mato Grosso do Sul e o Brasil.

“Cada campeonato é diferente e este de Paris foi muito mais disputado. Quando mais se investe, mais a gente se prepara e se qualifica. Tenho que agradecer ao Governo do Estado por estar me abraçando desde Tóquio. E agora já estamos falando em Los Angeles. Este apoio é primordial, o nível está cada vez mais alto, decidido por detalhes. A preparação, alimentação e cuidado faz a diferença”.

De olho no futuro, cinco atletas (atletismo e judô) que participaram das Paralimpíadas Escolares de Mato Grosso do Sul estiveram no evento, conhecendo seus ídolos de perto para que sirvam de exemplo e referência.

Os atletas paralímpicos Débora Benevides (5° lugar na canoagem), Paulo Henrique dos Reis (bronze do atletismo), Gabriela Mendonça (6° lugar no atletismo) e Érika Cheres Zoaga (prata no judô) não puderam comparecer na solenidade, mas vão receber as devidas homenagens em outra oportunidade.

Também participaram do evento os secretários Rodrigo Perez (Segov) e Viviane Luiza (Cidadania), o deputado estadual Paulo Corrêa, a primeira-dama Mônica Riedel e a subsecretária de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência, Telma Nantes.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Esportes

Cerca de 500 atletas vêm de outros estados para a Corrida do Pantanal

Do sertão sergipano, o casal de aposentados Eliezer Santana e Andreia Santana vem para Mato Grosso do Sul pela primeira vez.

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A Corrida do Pantanal já faz parte da programação de muitos sul-mato-grossenses. Na terceira edição, que será realizada no dia 22 de setembro, o evento também tem atraído vários corredores de outros estados. Cerca de 500 participantes desembarcam na cidade morena para disputar a maior corrida de rua do Centro-Oeste brasileiro.

Do sertão sergipano, o casal de aposentados Eliezer Santana e Andreia Santana vem para Mato Grosso do Sul pela primeira vez. Eles começaram a correr no ano passado por indicação médica, para trabalhar a condição cardiorrespiratória, a fim de evitar os cansaços recorrentes que vinham sentindo. Foi quando decidiram aliar a prática esportiva com um sonho antigo, o de conhecer as belezas naturais do Brasil.

“O nosso projeto é visitar e conhecer, através da corrida de rua, todas as capitais dos estados brasileiros, motivados por esse esporte que nos trouxe saúde e bem-estar. Já conhecemos quase todas, faltam só seis capitais. Acreditamos que, em 2025, vamos concluir essa meta e o próximo desafio será participar das principais corridas internacionais”, vislumbraram.

A próxima parada do roteiro será em Campo Grande, o casal vai correr o percurso de 15km da Corrida do Pantanal. “Escolhemos a Corrida do Pantanal justamente porque ainda não conhecemos Campo Grande, nem Bonito, ambas tão faladas positivamente aqui no sertão sergipano como sendo os lugares mais belos de Mato Grosso do Sul. Nossa expectativa é muito grande, não temos ideia do que nos espera. Imaginamos animais silvestres próximos ao percurso, uma vegetação totalmente diferente daquela que encontramos na nossa terra natal, estamos animados”, finalizaram.

A Corrida do Pantanal também tem atraído os moradores do interior do Estado, são 2,3 mil inscritos. O grupo Baitapasso participa pela terceira vez e vai trazer corredores da cidade de Bataguassu, a 310 quilômetros da capital. A professora Michela Umbelino Alves está desde o começo no grupo, em dezembro de 2017, e conta que alguns amigos resolveram se unir no esporte.

“Nós somos corredores amadores que encontramos na corrida um apoio para vida, além de fazermos novas amizades. Na época, a gente fazia só treino funcional e o nosso professor nos incentivou a tentar um novo esporte. Somos uma família, corremos por toda parte, sempre juntos”, explicou.

A maioria dos integrantes do grupo vai correr os 8km da Corrida do Pantanal. É a prova mais aguardada por eles. “É uma corrida diferenciado. Esperamos o ano todo por esse dia. A adrenalina toma conta. A Corrida do Pantanal já está no calendário da nossa equipe”, ressaltou Michela. Para a assistente social, Elaine Pereira, correr com o grupo faz toda a diferença.

“Me proporciona momentos incríveis ao lado de pessoas maravilhosas. É incentivador, com o grupo a energia é diferente e vai ser assim na Corrida do Pantanal, cada um no seu ritmo, mas sempre um ajudando o outro, um torcendo pelo outro, eu amo”, destacou.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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