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Histórias de vida ligadas à arte, inclusão e Bonito

João, 68 anos, e Joãozinho, 34, serão homenageados pelo FIB nesta 21ª edição

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Quando decidiu se mudar de Mogi das Cruzes (SP) para Bonito, em 1996, o paulista João Roza Vizcaino projetava criar Joãozinho, com síndrome de Down, em um lugar pequeno e especial. Encontrou em Bonito a sociedade alternativa que procurava e montou um restaurante – a Casa do João, nome em homenagem ao filho. Tempos depois, Joãozinho se tornaria personagem e figura carismática do Festival de Inverno de Bonito (FIB) em todas as edições.

João, 68 anos, e Joãozinho, 34, serão homenageados pelo FIB nesta 21ª edição, que será realizada na Capital do Ecoturismo de 25 a 28 de agosto. Outro agraciado é o empresário e produtor cultural – entre outras tacadas – Afonso Rodrigues Junior, 64, cuiabano de nascimento e um dos idealizadores do FIB e seu coordenador entre 2000 e 2007. Vidas que se movem e se entrelaçam na pacata Bonito – inspirando e contribuindo para a grandeza do festival.

“Ainda não parei para pensar por que estou sendo homenageado”, diz João Roza na sua simplicidade que cativa a todos. “Agora, quanto ao Joãozinho, tem tudo a ver. Ele é a cara do festival, se envolveu de uma forma impressionante desde a 14ª edição, ganhou crachá para subir aos palcos e circular pelos camarins, se tornou conhecido em todo lugar. Isso é inclusão social, o festival ajudou muito ele a encontrar seu espaço na comunidade”, fala, emocionado.

Novo modo de vida

A Casa do João, um dos mais badalados restaurantes da cidade, é o reino encantado de Joãozinho – João Antônio Caran Vizcaino -, o filho mais novo do empresário. Ele é a estrela do espaço gastronômico e querido por todos os frequentadores e ganhou um armazém que leva também seu nome, na antiga casa da família, onde funciona um pequeno museu, uma loja de artesanatos e espaço kids. No mural do restaurante, ele aparece ao lado de artistas nacionais.

A mudança radical da família dos homenageados para Bonito foi uma grande guinada. João, o pai, não conhecia a cidade, conheceu e se encantou. “Cara, descobri que ainda existia uma sociedade alternativa”, conta. Depois de alguns percalços financeiros, o empresário decidiu apostar na gastronomia (foi dono de restaurante em São Paulo) e se instalou num lugar muito especial, cercado de muito verde – ambiente que compõe o rústico da Casa do João.

“Deixamos um legado”

Envolvido sempre em projetos desafiadores e emergentes, passando pela cultura, esportes, turismo, hotelaria, gastronomia e agora comunicação, Afonso Rodrigues Junior se formou na engenharia mecânica automobilística, em São Paulo, mas o retorno a Dourados, em 1982, foi transformador na sua vida. No ano seguinte, produziu o show do colega de escola Almir Sater na cidade, pegou gosto e passou a organizar grandes eventos, de música e cinefilia a vernissage.

Em 2000, quando nasceu o FIB, ele lembra que a proposta era integrar a arte e a natureza em Bonito, como incremento ao destino turístico como ocorre com os festivais de música, cinema e teatro de Gramado, Ibitipoca e Campos do Jordão. “Acho que deixamos um legado para a cidade e para o Estado, ao lado do Nilson Rodrigues, o idealizador do festival”, afirma o criador do Bonito Blues & Jazz, em 2013.
“A homenagem nos deixa bastante gratificado, todo mundo gosta de ser lembrado. É o reconhecimento pelas ações que desenvolvemos em prol da cultura.”

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Traficante é avisado de operação da PF e foge em helicóptero

Antônio Joaquim Mende Gonçalves da Mota, também conhecido como “Motinha”e “Dom”

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Após vazamento de informações da Operação Magnus Dominus, da Polícia Federal, desencadeada na sexta-feira pela Polícia Federal, um dos alvos da ação, Antônio Joaquim Mendes Gonçalves da Mota, conhecido como Motinha ou Dom, não foi preso porque conseguiu fugir de helicóptero.

De acordo com informações do site Campo Grande News, alvo estava em fazenda na fronteira entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero (Paraguai). Ele foi avisado com antecedência sobre a operação da PF. Esta teria sido o segundo vez que ele é alertado de ação policial.

Na sexta-feira, quadrilha de paramilitares, especializada em guerras e no combate a piratas na Somália, foi alvo de 12 mandados de prisão e 11 de busca e apreensão em Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul.

Foram presos nove brasileiros, um italiano, um romeno e um grego. Em Mato Grosso do Sul, foram cumpridos três mandados de busca e um homem foi preso em Dourados, a 233 quilômetros de Campo Grande. A quadrilha atuava no tráfico de drogas e armas na fronteira entre MS e Paraguai.

Clã Mota – A mansão do pecuarista Antônio Joaquim da Mota (Tonho), pai de Dom, foi alvo da operação Helix, também da Polícia Federal, em 11 de maio. Na ocasião, a viatura estacionada em frente ao imóvel na Avenida Brasil repetiu cena de 19 de novembro de 2019, quando Antônio Joaquim da Mota foi preso na operação Patrón, etapa da Lava Jato que mirou Dario Messer, o “doleiro dos doleiros”.

Com a deflagração da Helix, a família foi tema de reportagem da revista Piauí. A matéria mostra atuação no contrabando de café na década de 70. Cita que, contra Motinha, havia mandado de prisão expedido pela Justiça do Paraguai, mas que teria conseguido fugir, alertado por policiais daquele país.

Já na última década, de acordo com o MPF (Ministério Público Federal), a família Mota se associou aos narcotraficantes Sérgio de Arruda Quintiliano Neto, o Minotauro, e Caio Bernasconi Braga, ambos ligados à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), para enviar cocaína do Paraguai até portos de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, de onde era exportada para a Europa e América Central. A droga saía de fazenda a 15 km de Ponta Porã.

A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Antônio Joaquim Mendes Gonçalves da Mota.

Helix e doleiro – A defesa do pecuarista Antônio Joaquim da Mota (Tonho) se manifestou sobre a operação de maio e contra o doleiro.

“A Família Mota está e sempre esteve à disposição das autoridades públicas tanto do Brasil quanto do Paraguai para prestar todo e qualquer esclarecimento que se fizer necessário para o restabelecimento de sua honra, infelizmente abalada pela deflagração de mais uma operação policial sem qualquer chance de esclarecimento prévio a respeito das infundadas suspeitas”, afirma o advogado Luiz Renê Gonçalves do Amaral.

De acordo com a defesa, no que diz respeito à noticiada “fuga do doleiro Dario Messer”, a ação penal foi trancada com relação à Família Mota tanto pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região quanto pelo Superior Tribunal de Justiça, tendo o Poder Judiciário brasileiro reconhecido a absoluta ausência de mínimos indícios do cometimento de crime,

“Sublinhe-se que a Família Mota preserva raízes nas cidades de Ponta Porã/MS e de Pedro Juan Caballero/Paraguai há mais de 50 (cinquenta) anos, gozando de elevado prestígio e com incontáveis serviços prestados à sociedade fronteiriça, notadamente para o desenvolvimento da agropecuária na região, e sem qualquer envolvimento com atividades criminosas”, informa a nota à imprensa.

(Fonte: DouradosInforma. Foto: Divulgação)

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Dantas Solo lança músicas com apoio do FIP

Cápsula’ é o quarto álbum do músico douradense

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O músico douradense Dantas Solo lançou nesta segunda-feira (19) nas plataformas digitais, o projeto Cápsula, que foi incentivado pelo FIP (Fundo de Investimentos à Produção Artística e Cultural), por meio da Semc (Secretaria Municipal de Cultura) da Prefeitura de Dourados.

“Esse é o meu quarto álbum e é uma metáfora onde tento induzir um repensar acerca da nossa liberdade versus a nossa natureza auto destrutiva. Uma cápsula pode ser mais que um invólucro onde nos recolhemos, ou somos forçados a tal. Pode ser a cápsula de um projétil, que nos ameaça ou uma viagem espacial dentro do universo de cada um. Durante a angústia gerada pelo lockdown, abri meus baús de composições e passei a reinterpretar meus grandes silêncios, hiatos, ausências e esperas”, explica o artista.

Dentre as participações no projeto está o músico e percussionista Marco Bosco. “O projeto teve a participação de uma lenda da MPB. Marco Bosco, já gravou com nomes como,  Wanderléia, Raul Seixas, Gabriel Sater, Belchior, Adoniran Barbosa, Zé Geraldo, Pena Branca & Chavantinho, Zé Rodrix, Caetano Veloso, Elza Soares, Zélia Duncan, Sandra de Sá, Nina Simone e até com banda Pop internacional como Duran Duran”, enumera Dantas.

Também participaram do álbum: Osmar Medina (Acordeon, teclados e produção) Marco Bosco (Percussão e loops) João Cleber Frutuozo (Teclados) Juliano Furtado e Rafa Vaz (Baixo) Sultan Rasslan (Viola) Gus Dübbern (Guitarras) Gabi Romero (Vocais) e Zito (Bateria).

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tps://www.dantassolo.com/post/c%C3%A1psula-aguardando-passageiros

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Ameaçado de extinção, udu-de-coroa-azul é resgatado em Bonito

Pássaro estava ferido e foi encontrado por turista

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A PMA (Polícia Militar Ambiental) resgatou um udu-de-coroa-azul na tarde da última quarta-feira (1º) em Bonito, município a 297 quilômetros de Campo Grande. O pássaro foi encontrado no pátio de uma instituição por um turista que passava pelo local.

De acordo com os policiais, o animal aparentava estar doente e com ferimentos leves, impossibilitando o voo. O pássaro da espécie momotus momota reside em florestas da América do Sul e está na lista de vulnerabilidade sob ameaça de extinção.

O udu foi levado até o RARAS (Recinto de Amparo e Reabilitação de Animais Silvestres) do município, que iniciou o diagnóstico e em breve o devolverá para seu habitat.

Udu-de-coroa-azul 

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

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