fbpx
Connect with us

Cidades

Governo prevê demanda maior por tecnologia e inovação para manter crescimento

O orçamento da Fundect é de R$ 44,3 milhões

Publicado

on

Em dois anos de pandemia a demanda nas áreas de ciência, tecnologia e inovação levou os gestores públicos a rever os planos de investimentos. Em Mato Grosso do Sul o PPA (Plano Plurianual de Investimentos) também passou por ajustes, em razão do dimensionamento dos impactos da Covid-19, que só foi possível depois de um ano da pandemia e chegada da vacinação.

Além do aumento dos investimentos principalmente em saúde e segurança pública, ficou escancarada a falta de recursos para a ciência, pesquisa, tecnologia e inovação, áreas que até então estavam mais voltadas à economia.

Na medida que a pandemia avançou, com velocidade espantosa, por causa da globalização, as lacunas de informação foram mostrando não só a falta de conhecimento sobre a doença – taxas de letalidade, potencial de transmissão, tratamento, efeitos e sequelas no organismo – como também a falta de investimentos na ciência, uma das palavras mais faladas na pandemia.

 Pesquisadores e cientistas, no mundo todo, em muitos casos a partir de uma boa coordenação governamental, se mobilizaram para estimar tanto os efeitos da doença sobre a saúde da população quanto os impactos econômicos e sociais dessa pandemia, de modo que a necessidade de aporte de recursos na área científica ficou mais evidente.

De acordo com o governador Reinaldo Azambuja, em Mato Grosso do Sul todos os esforços no enfrentamento da pandemia foram bem-sucedidos, porque não houve negacionismo e o governo sempre acreditou na ciência. O orçamento da Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de MS) é de R$ 44,3 milhões. No ano passado foram investidos R$ 34,3 milhões.

O presidente do comitê gestor do enfrentamento à Covid-19, secretário Eduardo Riedel, lembra que o diálogo foi fundamental, a articulação com os municípios e, como era uma situação nova, os exemplos tomados em outras regiões e países, também ajudaram. “Era algo novo e tudo foi muito desafiador. Atuamos tendo o diálogo como premissa e seguindo a ciência”.

Segundo Eduardo Riedel, o fato de Mato Grosso do Sul ter “praticamente zerado” algumas obrigações fiscais, colocado as contas em dia, o Estado tinha espaço para planejar e se preparar ao enfrentamento do coronavírus. “Extraímos muitas lições e hoje se conclui que planejar é fundamental”, diz, lembrando que o Estado foi um dos primeiros a criar um centro de operações específico para o enfrentamento da covid-19, uma medida que foi tomada logo no início, fato que contribuiu para o êxito das ações de combate a uma doença desconhecida.

“A missão era salvar vidas, sabíamos dos efeitos colaterais, mas era importante conter a propagação até a chegada da vacina (…) A crise sanitária também é econômica e social, era preciso o governo focar na pandemia, assim as medidas abarcaram os efeitos colaterais mais graves, como o fechamento do comércio, o desemprego e a falta de renda”.

Onde investir mais

Para a recuperação e retomada do crescimento, segundo o governador Reinaldo Azambuja, Mato Grosso do Sul vai manter o planejamento estratégico, dimensionando os impactos e avaliando os resultados. Até agora a estratégia de se antecipar aos problemas tem dado resultado muito positivo. A tática de “medir, medir e medir para a tomada de decisões; errar o menos possível, com informação e ciência”, mostrou-se eficaz, por isso a rubrica orçamentária da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia (Fundect) passa a ter uma atenção
maior no plano de investimentos. “Nos dias atuais não dá para ignorar a ciência, a tecnologia e a inovação, áreas com as quais precisamos contar para estabelecer as políticas de desenvolvimento. Ninguém pode crescer sem ciência e tecnologia”, destaca Riedel.

O presidente do Programa de Saúde e Segurança da Economia (Prosseguir) lembra que no auge do combate ao coronavírus o Governo já preparava a volta dos alunos às salas de aula, reformando nada menos que 270 escolas e unidades de ensino integral. “Continuamos atuando sob a pandemia, o risco ainda existe, mas a vacinação eliminou a sobrecarga nos hospitais e abre uma janela de ação e de perspectiva”.

“Conversamos com os setores mais afetados pela pandemia e criamos um pacote de auxílios, isenções, projetos de estímulo e microcrédito para o turismo, a cultura, o pequeno empreendedor, bares, restaurantes e famílias mais vulneráveis”, destaca Riedel, lembrando que a responsabilidade no combate ao vírus permitiu que o Estado pudesse projetar uma retomada segura e com
perspectiva de crescimento. No entanto, ressalta que os investimentos precisam ser canalizados aos setores capazes de neutralizar os efeitos de uma crise sanitária tão forte.

A revisão do PPA para o período de 2020/2023 teve como ponto de partida o planejamento de investimentos em setores estratégicos diante do cenário de crise. “A pandemia desafiou governo e sociedade a se adaptarem rapidamente, não apenas em seus plano e modelos, mas, fundamentalmente, em uma pronta resposta que garantisse a vida, o emprego e a renda dos cidadãos”.

Segundo o texto final do PPA 2020/2023, o Estado é o protagonista das políticas de indução ao desenvolvimento econômico e por isso reforça também a responsabilidade como promotor da geração de renda e empregos.

Ao lado da educação, assistência social, cultura e esporte, a ciência, a tecnologia e a inovação passam a ser classificadas como setores estratégicos ao crescimento econômico e para o desenvolvimento social.

O Governo destaca também que, no aspecto administrativo, a revisão também permitiu simplificar os modelos de gestão e se aproximar ao que estabelece a Constituição de 1988, ou seja, elaboração de um plano com diretrizes regionalizadas, garantindo assim o desenvolvimento uniforme e ordenado.

“O governo busca, continuamente, melhorar sua gestão e aumentar a capacidade de entregar resultados para a sociedade e a ciência, tecnologia e inovação é considerada um instrumento central de promoção do empreendedorismo e do desenvolvimento social, ambiental e econômico no Estado”, diz a exposição de motivos para a revisão do PPA, que lista, entre os objetivos da “nova” gestão pública, a inovação e simplificação, equilíbrio fiscal, desenvolvimento de pessoas, estratégia de tecnologia e parceria”.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Continue Lendo
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Cidades

Dourados terá nova edição do Festival Paralímpico no fim de semana

A ação mobiliza as escolas municipais, estaduais e especializadas de Dourados e municípios vizinhos.

Publicado

on

Dourados voltará a receber o Festival Paralímpico Loterias Caixa 2024.  O evento, promovido pelo CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) e organizado pela Associação Esportiva Dourados Paralímpico, acontece no próximo sábado, dia 21 de setembro, no Clube Indaiá.

O objetivo é promover a inclusão social e a interação de alunos com deficiências física, intelectual, visual, surdo, autista, deficiências múltiplas e um percentual de alunos sem deficiências por meio do experimento nas modalidades esportivas adaptadas.

A ação mobiliza as escolas municipais, estaduais e especializadas de Dourados e municípios vizinhos.

Mais de 200 alunos na faixa etária de 8 a 17 anos da rede pública, privada e escolas especializadas estão inscritos para o evento.

Outras informações pelo telefone (67) 99881-3226.

(Fonte: DouradosNews. Foto: Divulgação)

Continue Lendo

Cidades

Encontros com a Indústria reúne quatro candidatos à prefeitura de Dourados

O atual prefeito e candidato à reeleição, Alan Guedes, valorizou a oportunidade de dialogar com representantes da indústria local.

Publicado

on

A Fiems promoveu nesta segunda-feira (16/09) uma sabatina com os candidatos à prefeitura de Dourados. O evento faz parte do projeto “Encontros com a Indústria”, que tem como objetivo apresentar as demandas das indústrias e ouvir as propostas dos candidatos para o segmento caso sejam eleitos. A sabatina foi realizada no auditório do Senai e contou com a presença de empresários do setor industrial e representantes de entidades de classe.

Representando no encontro o presidente da Fiems, Sérgio Longen, o chefe de gabinete da presidência, Robson Del Casale, destacou a relevância da indústria de Dourados para a economia sul-mato-grossense e citou os desafios do próximo gestor municipal.

“A indústria em Dourados emprega mais de 16 mil trabalhadores e participa com US$ 400 milhões em receitas de exportação, mas tem potencial para muito mais. Não avança por conta de problemas como burocracia e falta de infraestrutura. Cabe ao poder público municipal oferecer facilidades aos empresários para gerar empregos e atrair novos investimentos”.

Foram convidados os quatro candidatos mais bem colocados nas últimas pesquisas de intenção de voto. A sequência das apresentações foi definida por ordem alfabética dos candidatos na urna.

O atual prefeito e candidato à reeleição, Alan Guedes, valorizou a oportunidade de dialogar com representantes da indústria local.

“A Fiems tem um histórico de participação muito efetiva na vida de Mato Grosso do Sul, e em Dourados não é diferente. Temos uma grande cidade, com número alto de indústrias e grande contingente de trabalhadores. Poder ouvir os industriais é uma oportunidade de aperfeiçoar as ações da nossa gestão. Fizemos um grande diálogo durante os três anos e meio da minha gestão, e agora, mais experientes e com a cidade organizada, temos convicção de que faremos uma segunda gestão ainda melhor, com o apoio do setor industrial”.

Ao elogiar a iniciativa, Bela Barros agradeceu pela chance de transmitir suas ideias ao eleitorado por meio da sabatina.

“Através dessa oportunidade, podemos levar ao nosso cidadão as nossas propostas. Que outros eventos dessa natureza possam também surgir, principalmente para mim, que não tenho horário político no rádio e na TV e só uso as redes sociais. Com eventos assim, podemos fazer nossas propostas chegarem a todos os cidadãos do município de Dourados”.

O candidato Marçal Filho fez uma avaliação positiva do encontro e ressaltou seu compromisso com o desenvolvimento da indústria em Dourados.

“Dourados precisa ter muito claro que é a capital da agroindústria, atraindo novas indústrias ou dando incentivo àquelas que já estão aqui para aumentar o número de empregos. Enquanto poder público, precisamos dar todas as condições para que essas indústrias se instalem aqui. A avaliação que faço deste encontro é muito positiva, porque permite o contato com as pessoas que representam esse segmento e investem no ramo em Dourados”.

Para o candidato Thiago Botelho, a sabatina representou a oportunidade de falar diretamente aos empresários que possuem negócios em Dourados.

“Quem é prefeito precisa se relacionar com o pequeno e o grande empresário, aqueles que geram emprego e renda ao município. Se o empresariado vai bem, a prefeitura também vai bem, porque arrecada mais. Estou muito animado porque tivemos oportunidade de apresentar nosso programa de governo, que tem programas para indústria e comércio. Tenho certeza de que vamos ganhar a eleição e voltaremos a colocar a Fiems como grande parceira da administração municipal”.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Continue Lendo

Cidades

No teatro Dom Bosco, peça “O Deus de Spinoza” chega a Campo Grande em outubro

Depois do sucesso em teatros de São Paulo, agora é a vez de Campo Grande receber o espetáculo no dia 5 de outubro.

Publicado

on

O espetáculo “O Deus de Spinoza”, com texto de Régis de Oliveira e direção de Luiz Amorim, tem apresentação marcada para o dia 5 de outubro, sábado, em Campo Grande. Após quatro temporadas de sucesso em São Paulo, no Teatro Itália e Teatro UOL, a peça estará em cartaz às 19h30, na Capital, no Teatro Dom Bosco, localizado na Avenida Mato Grosso. Os ingressos estão disponíveis a partir de R$ 30 (meia) e R$ 60 (inteira), com vendas online. A classificação indicativa é de 12 anos.

 

Com um cenário imersivo, figurinos detalhados e música ao vivo, o espetáculo conduz o público a uma jornada instigante, discutindo temas como a existência de Deus, o papel da alma e a fragilidade humana. A obra retrata um encontro entre o filósofo Baruch de Spinoza, após sua condenação pelo Conselho de Rabinos de Amsterdã, e o editor de livros Ian Reuwertsz. As conversas levantam questões profundas sobre a natureza, as crenças, o cosmos e as emoções humanas, tudo amparado por diálogos intensos e confrontos de ideias.

 

“O público terá a oportunidade de ver um filósofo que viveu séculos atrás, mas que tem muito a dizer sobre os dilemas contemporâneos. Spinoza falava sobre a importância do livre pensamento, e outros temas que ainda são muito atuais”, afirma o diretor Luiz Amorim. “E a peça tem o mérito de trazer o pensamento de Spinoza de maneira acessível, simples e ao mesmo tempo envolvente, sem perder a profundidade de suas reflexões.”

 

O ator Bruno Perillo, que interpreta Baruch de Spinoza, destacou o desafio de dar vida a uma figura histórica tão complexa. “Tive que mergulhar profundamente nas ideias de Spinoza para entender sua filosofia e transformá-la em ação no palco. Além disso, trabalhamos muito a composição física do personagem, considerando suas características reais, como os problemas respiratórios que teve ao longo da vida”, conta o ator, que em determinado momento da trama toca guitarra, reforçando o caráter transgressor e atual do personagem.

 

A peça também conta com a atuação de Juliano Dip, jornalista da Band e ex-repórter do CQC, no papel de Ian Reuwertsz, amigo e editor de Spinoza. “Interpretar Ian foi uma experiência enriquecedora. Ele é quem publica as obras de Spinoza após sua morte, perpetuando o seu legado. Além disso, faço o narrador, que costura a história, dando contexto ao espetáculo”, comenta Dip, que afirma ter “fascinação por discussões filosóficas”. Trabalhei no Vaticano, então, a peça me pegou de imediato”.

 

Régis de Oliveira, autor da peça, destacou sua paixão pelo filósofo que inspirou o texto. “Estudo filosofia há quase 20 anos e Spinoza sempre me impressionou. Ele enfrentou o julgamento de sua própria comunidade com coragem e uma convicção absoluta em suas ideias. Sua concepção de Deus, do mundo e das emoções humanas continua sendo uma das mais marcantes na história do pensamento.”

 

E se o enredo já não fosse envolvente o suficiente, no palco, ainda há música ao vivo, executada por uma banda com músicas sefarditas (descendente de antigos judeus de Portugal ou Espanha), o que dá um toque especial à peça, enriquecendo a experiência sensorial do público. Trabalho esse que é executado pelos músicos Marcus Veríssimo, e Gabriel Ferrara, além de Laura Visconti (voz e teclado), indicada ao Prêmio Bibi Ferreira pela direção musical do espetáculo Beetlejuice.

 

 “As canções sefarditas, típicas do século XVII, são um elemento forte na dramaturgia. Elas nos transportam para a época de Spinoza, com arranjos que dialogam com o ambiente do espetáculo. Além dos músicos, os atores também participam da performance musical, contribuindo para o clima envolvente da peça”, explica Luiz Amorim..

 

Com reflexões filosóficas e momentos de leveza e humor, “O Deus de Spinoza” promete emocionar o público de Campo Grande. “É um espetáculo que tem de tudo: boa música, conflitos de pensamento e, acima de tudo, uma mensagem poderosa sobre liberdade”, conclui o diretor.

 

Não perca essa oportunidade única de assistir a um dos espetáculos mais elogiados do momento. O evento é promovido pela Maktub Produções e mais informações podem ser obtidas pelo Instagram @mktproducoeseventos ou pelo telefone (67) 98117-6000. Acompanhe a peça pelo Instagram (@odeusdespinoza).

 

Serviço

Peça “O Deus de Spinoza” em Campo Grande

Data: 5 de outubro (sábado)

Horário: às 19h30

Local: Teatro Dom Bosco – Av. Mato Grosso, 225 – Centro, Campo Grande

Ingressos: A partir de R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia-entrada)

Vendas pelo link: https://www.sympla.com.br/evento/o-deus-de-spinoza/2604803

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Continue Lendo

Mais Lidas

Copyright © 2021 Pauta 67