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Cidades

Governo investe na Terra Indígena Kadiwéu em benefício de três mil índios

Em conversa com os índios, o governador destacou a necessidade do desenvolvimento conjunto

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Conhecidos como índios cavaleiros por causa da Guerra do Paraguai, os indígenas kadiwéus, de Porto Murtinho, começaram a semana celebrando mais uma conquista: a inauguração de duas novas escolas estaduais e de um centro cultural, totalmente reformado.

Nesta segunda-feira (20), o governador Reinaldo Azambuja foi pessoalmente à Terra Indígena Kadiwéu fazer as entregas. Ao chegar na Aldeia Alves de Barros, a comitiva  do gestor foi recepcionada com a Dança do Guguê, realizada em momentos sagrados e de celebração de vitórias.

Na comunidade, Reinaldo Azambuja entregou as obras de construção da Escola Estadual Indígena Antônio Alves de Barros, que fica na aldeia de mesmo nome, e da Escola Estadual Indígena Córrego do Ouro, instalada na Aldeia Córrego do Ouro-Terra. Ele ainda inaugurou a reforma do Centro Cultural Kadiwéu, na Aldeia Alves de Barros, e repassou recursos para pesquisa e fomento na área do artesanato indígena.

Em conversa com os índios, o governador destacou a necessidade do desenvolvimento conjunto. “O Estado só cresce se todos crescerem juntos. Estamos olhando para todas as comunidades indígenas, que têm que se desenvolver junto do Estado. E esse é o nosso papel: estar perto para gerar oportunidades e melhoria da qualidade de vida”, falou.

Emocionado com as inaugurações, o cacique Ciriaco Ferraz, da Aldeia Alves de Barros, falou dos investimentos na comunidade. “Muito obrigado, governador, pelo que o senhor fez com a população indígena kadiwéu. Isso quem está falando é um guerreiro kadiwéu”, afirmou.

Já o secretário Eduardo Riedel, da Seinfra (Secretaria de Infraestrutura), destacou a importância das ações do Estado nas terras indígenas. “As obras das escolas e do centro cultural têm um significado muito grande para resgatar não só a cultura, mas a possibilidade de geração de oportunidades para vocês. São ações que ajudam no desenvolvimento”, disse.

A Terra Indígena Kadiwéu possui seis aldeias e um total de três mil índios. A Alves de Barros, com 300 famílias, é considerada a aldeia-sede da reserva. Em toda a área indígena, o Governo do Estado já construiu seis escolas, além de ter reformado 11.

Escolas indígenas

A Escola Estadual Indígena Antônio Alves entregue na aldeia de mesmo nome integra o programa de Obras Inacabadas Zero, já que a construção teve início em 2011. O Governo do Estado conseguiu desbloquear os recursos federais e complementou a construção.

A dificuldade de acesso à terra indígena foi o grande desafio para finalizar a obra. O engenheiro Paulo Henrique Malacrida, da diretoria de infraestrutura e apoio operacional da SED (Secretaria de Estado de Educação), disse que a carreta com as peças pré-moldadas do ginásio de esportes não conseguiu chegar ao local e o material teve que ser carregado, um a um, do alto da serra para a aldeia.

O prédio possui área construída de 205,20 m², dividida em duas salas de aulas, dois banheiros, uma cozinha e um pátio coberto. O investimento total foi de R$ 412.342,20.

A unidade tem capacidade de atender 180 estudantes nos períodos matutino, vespertino e noturno. Na escola, o início das aulas está previsto para 2022, conforme demanda da aldeia.

O prefeito de Porto Murtinho, Nelson Cintra, destacou o compromisso do governador em concluir a construção da escola, atendendo a um grande clamor da comunidade. Até então, os alunos da aldeia estudavam em instalações precárias, cedidas pela prefeitura. “A parceria e a gestão municipalista do Reinaldo Azambuja possibilitam benfeitorias como esta escola e facilita a gestão dos prefeitos. O projeto da escola foi feito por nós, em 2011, era o grande sonho dessa comunidade, mas a obra foi abandonada. O governador nos prometeu concluí-la e estamos aqui concretizando esse sonho”, afirmou.

Outra entrega feita pelo Governo do Estado foi da Escola Indígena Córrego do Ouro, construída na Aldeia Córrego do Ouro-Terra. O prédio tem seis salas de aulas, bloco administrativo com cinco salas e bloco de apoio, com cozinha, depósito, despensa e bateria de banheiros, totalizando uma área construída de 854 m². O projeto também seguiu o modelo padrão do FNDE e o investimento total foi de R$ 1.528.720,02.

Se abrir nos três períodos, a Escola Córrego do Ouro tem capacidade para atender 540 estudantes. A unidade já está funcionando com duas turmas do Ensino Médio no período noturno. A partir de 2022 vai atender nos períodos de acordo com a demanda da aldeia.

Centro Cultural Kadiwéu

A obra de revitalização do Centro Cultural Kadiwéu, na Aldeia Alves de Barros, recebeu investimento total de R$ 295.450,00. O espaço é apropriado para a exposição dos produtos das oleiras e de outros artesãos. Agora, o centro cultural conta com um ambiente climatizado e mais estruturado para atender a comunidade indígena local. 

A revitalização do espaço faz parte do projeto “Pesquisa sobre cerâmica e o fomento da comunidade e cultura Kadiwéu no Mato Grosso do Sul”, que objetiva a melhoria dos processos produtivos das mulheres ceramistas da etnia Kadiwéu; a divulgação dos resultados da pesquisa; e a inovação de práticas para a melhor comercialização das peças.

A iniciativa é fruto de uma parceria entre o Governo Estadual, por meio da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect), Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e Universidade de Manitoba, do Canadá.

Cerâmica Kadwéu

Por meio da Fundect, o Governo do Estado liberou ainda convênio de R$ 640 mil para a execução da segunda fase do projeto científico “Pesquisa sobre cerâmica e o fomento da comunidade e cultura Kadiwéu no Mato Grosso do Sul”, em parceria com a UFMS.

Integrando a comitiva, o reitor Marcelo Turini lembrou que esse projeto nasceu ainda em 2015, logo após a posse do governador Reinaldo Azambuja, e foi viabilizado graças ao empenho do então secretário de Governo, Eduardo Riedel.  O projeto potencializará o artesanato kadiwéu e promoverá a inclusão das mulheres artesãs.

“Obrigado governador Reinaldo e secretário Riedel por acreditarem na educação e na ciência, por apostarem em um sonho nosso de valorizar a arte kadiwéu e colocá-la para o mundo, para os museus, fomentando e divulgando a riqueza do seu artesanato”, disse o reitor.

A aldeia tem uma associação de mulheres artesãs, formada por 80 membros.

Também integraram a comitiva do governador Reinaldo Azambuja os prefeitos de Bodoquena, Kazuto Horii, e de Bonito, Josmail Rodrigues; o secretário-adjunto da SED, Édio Resende; o deputado federal Vander Loubet; e o diretor-presidente da Fundect, Márcio de Araújo Pereira.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Escolas, postos de saúde e espaços públicos recebem mutirão de limpeza

As ações prosseguem nos próximos dias.

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A Prefeitura de Dourados está realizando um mutirão de limpeza em diversos pontos da cidade, com ênfase nas escolas municipais, diante da proximidade da volta às aulas, e também em unidades de saúde e equipamentos públicos. Nesta primeira quinzena de janeiro, atendendo determinação do prefeito Marçal Filho, as equipes da Semsur (Secretaria de Serviços Urbanos) atuaram de forma intensa com roçada, poda e/ou supressão de árvores, pintura e outros serviços que têm impactado em asseio e beleza no município. As ações prosseguem nos próximos dias.

Nesta quinta-feira (16), equipes da Semsur concentram os trabalhos na Escola Municipal Professora Efantina de Quadros, Ceim (Centro de Educação Municipal Infantil) Ivo Benedito, no distrito de Itahum, Terminal Rodoviário Renato Lemes Soares, Pavilhão de Eventos Dom Teodardo Leitz, Parque Rego D’Água, Praça do Transbordo, Ceper do 3º Plano, e nas avenidas Marcelino Pires e Weimar Gonçalves Torres.

Já foram atendidas as escolas municipais Frei Eucário Schmitt,  Armando Campos Belo, Aurora Pedroso de Camargo, Professora Maria da Conceição Angélica e Sócrates Câmara. A UPA (Unidade de Pronto Atendimento), o estádio Frédis Saldivar (Douradão), o Centro de Convivência do Idoso “Andre´s Chamorro” , o Cras (Centro de Referência da Assistência Social) da Vila Cachoeirinha, a Secretaria Municipal de Saúde e Prefeitura também receberam os serviços. Além desses locais, o quadrilátero central entre as ruas Monte Alegre e Cuiabá e Toshinobu Katayama e Albino Torraca contou com as intervenções.

O prefeito Marçal Filho ressalta que os serviços são uma necessidade eminente no município e além de levarem mais asseio e beleza aos locais, geram impacto positivo em outros pontos, como saúde pública, por exemplo. “Encontramos o centro da cidade com o mato muito alto, condições críticas de limpeza, o que também era notório em espaços públicos”, ressalta Marçal Filho. “Logo no dia 2 começamos os serviços que estão mudando o aspecto da nossa cidade e ainda ajudam a prevenir infestação de insetos, mosquito da dengue e animais peçonhentos”, destaca o prefeito.

As ações continuarão de forma intensificada na área urbana e na área rural do município levando os serviços de limpeza, poda de árvores, pintura, conforme as necessidades de cada local.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Marçal consegue reverter no TCE perda de 3 mil vagas na Educação

Marçal Filho destaca os esforços junto ao Tribunal de Contas do Estado para reverter a perda das 3 mil vagas na Educação em Dourados

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Em tempo recorde, com apenas 9 dias úteis de trabalho à frente da Prefeitura de Dourados, o prefeito Marçal Filho e sua equipe jurídica conseguiram reverter no Tribunal de Contas do Estado (TCE) a perda de 3 mil vagas na educação infantil em razão de erros grosseiros cometidos pela gestão anterior na contratação de escolas conveniadas. A irresponsabilidade do governo passado foi atestada pela Divisão de Fiscalização de Educação do TCE, que apontou erros graves, como a omissão em relação ao formato de distribuição de merenda escolar, uniformes, material didático e pedagógico para as crianças.

O Tribunal de Contas do Estado apontou ainda que o contrato da governo passado não previa a avaliação da aptidão das escolas para a prestação de serviços de educação infantil e ainda criava notas para classificá-las com o objetivo de excluir as escolas que estiverem acima do número de vagas solicitadas. Ainda segundo o TCE, o contrato barrado pela Divisão de Contas do Estado eliminava a possibilidade de entrada de novas escolas interessadas em firmar convênio com o município, comprometendo a isonomia na contratação das instituições.

Após tomar posse, em 1 de janeiro, o prefeito Marçal Filho foi informado que o Tribunal de Contas do Estado havia concedido liminar ao Ministério Público de Contas no dia 27 de dezembro de 2024 suspendendo a contração das 3 mil vagas juntos às escolas e creches particulares de Dourados. “Essa notícia caiu como uma bomba para nosso governo e, também, para os pais das crianças já que é público e notório que a Rede Municipal de Ensino encerrou 2024 com um déficit de mais de 1.000 vagas na educação infantil e caso se confirmasse a perda dessas 3.000 vagas conveniadas a situação ficaria insustentável”, enfatiza Marçal Filho.

Uma das primeiras medidas adotadas pelo prefeito na primeira semana de governo foi bater às portas do Tribunal de Contas do Estado, em Campo Grande, acompanhado pela equipe jurídica do município para revogar a liminar que suspendeu o processo de contratação das 3.000 vagas. “Demonstramos no processo do TCE que os problemas criados no contrato pelo governo passado seriam corrigidos pelo nosso governo e que a manutenção da liminar iria causar um prejuízo gigantesco para a Educação em Dourados, já que o município não teria como criar milhares de vagas no espaço de 30 dias”, explica Marçal.

Para corrigir os problemas no contrato do governo anterior, o prefeito determinou a adoção de critérios transparentes para o envio de merenda escolar às entidades filantrópicas que forem contratadas, enquanto as escolas não filantrópicas ficariam responsáveis pelo fornecimento da merenda por conta própria. O prefeito também determinou que a Secretaria Municipal de Educação assumisse a responsabilidade pelo fornecimento dos kits de material escolar e que as escolas contratadas pelo município ficariam responsáveis pelo fornecimento dos uniformes escolares.

Ao receber a manifestação da Prefeitura de Dourados no processo que havia barrado liminarmente a contratação das 3.000 vagas, o conselheiro Flávio Kayatt decidiu pela revogação da liminar e determinou a exclusão do edital da previsão de classificação com o objetivo de excluir instituições da contratação, bem como pela manutenção do credenciamento de novas escolas e creches particulares durante todo o ano letivo de 2025.

O prefeito Marçal Filho recebeu com entusiasmo a decisão do Tribunal de Contas do Estado ao mesmo tempo em que lamenta a falta de planejamento das gestões anteriores que não investiram na construção de novas escolas municipais e, muito menos, em creches. “Estamos mobilizando esforços para receber o maior número possível de crianças neste ano letivo, mas infelizmente não teremos como garantir vagas para todas elas”, alerta. “No Censo de 2010 Dourados tinha 173.647 habitantes, chegou a 243.367 habitantes no Censo 2022 e no final do ano passado o IBGE apontou uma população de mais de 261 mil pessoas, ou seja, a cidade ganhou 17.273 habitantes em apenas 2 anos e quantas escolas foram construídas nesse período?”, questiona o prefeito.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Prefeitura de Dourados convoca empresas do transporte escolar para vistoria dos veículos

Para a Agetran conceder a emissão do alvará que autoriza a atividade de transporte de alunos em Dourados, os proprietários das vans devem ter registro no Cadastro Econômico do município.

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A Prefeitura de Dourados, por meio da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), publicou portaria convocando as empresas proprietárias de Vans utilizadas no transporte de estudantes para a vistoria nos veículos. A fiscalização inicia na segunda-feira, dia 20, e se estende até o dia 31 de janeiro, sempre das 7h30 às 12h30.

A Agetran informa que a vistoria é realizada pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e suas autorizadas. Após essa etapa, o documento emitido deve ser apresentado na Escola Pública de Trânsito (EPT), localizada à Rua Vivaldi de Oliveira, número 5795, Jardim Márcia.

Para a Agetran conceder a emissão do alvará que autoriza a atividade de transporte de alunos em Dourados, os proprietários das vans devem ter registro no Cadastro Econômico do município.
Na vistoria, deve ser entregue apresentado o documento do veículo, cópia da vistoria do Detran, documentos do proprietário, motorista e monitor, certificado do curso de transporte escolar dos motoristas e monitores, certidões negativas civil e criminal do proprietário, motorista e monitor e seguro de passageiros.

O não comparecimento no prazo determinado poderá acarretar sanções administrativas na Lei Municipal n° 2174, de 31 de março de 1998 e Decreto Municipal n° 434, de 17 de agosto de 2001. A não realização da vistoria será considerada serviço clandestino, que é ilegal. Em caso de dúvidas e outras informações, os interessados podem entrar em contato no telefone 2222-1204.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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