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Agropecuária

Governo faz cooperação técnica para impulsionar melhoramento genético do rebanho de MS

Secretário executivo de Desenvolvimento Econômico e Sustentável, Rogério Beretta assinou termo de cooperação com a Embrapa , Sebrae, Famasul, ASPNP e ABPO.

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O Governo do Estado, por meio da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) firmou nesta segunda-feira (25) termo de cooperação técnica para garantir o melhoramento genético do rebanho bovino de corte. O documento foi firmado entre a Semadesc, por meio do secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico e Sustentável, Rogério Beretta, com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), por meio do chefe-adjunto de transferência de tecnologia, pesquisador Luiz Orcírio de Oliveira, e que teve a presença do SEBRAE-MS, com diretor executivo Cláudio Mendonça; além de Rafael Gratão da Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores de Novilho Precoce – ASPNP e a Associação Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável – ABPO.

O objetivo do termo é integrar esforços entre todas as partes para a execução de atividades conjuntas de inovação na área de Melhoramento Genético para a Bovinocultura de Corte no Estado, com a finalidade de difusão de material genético superior e fomento ao uso de biotécnicas reprodutivas.

“A meta desta parceria com entidades conceituadas de pesquisa, capacitação e extensão rural é tornar a pecuária do Estado, principalmente a pantaneira, cada vez mais precoce e tecnológica, focada em ações de sustentabilidade preconizadas pelo governador Eduardo Riedel”, finalizou o titular da Semadesc, Jaime Verruck.

De acordo com o secretário Rogério Beretta, a Semadesc será a interveniente e vai ajudar na seleção dos produtores, conforme requisitos exigidos para a execução e maior eficácia da tecnologia de Inseminação Artificial em Tempo Fixo. A parceria visa promover a integração de ações, necessárias para se obter resultados de melhoria genética dos rebanhos das propriedades selecionadas, inicialmente no Pantanal e consequentemente nas demais regiões. Além disso a meta da Semadesc é também observar os princípios técnicos aplicados na orientação dos produtores selecionados, considerando as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente e recursos naturais.

“Conseguimos ver a importância desta parceria que traz para o rebanho precocidade, redução de idade de abate e alinhamento as ações governamentais. Vemos a Embrapa com este olhar tecnológico, a Semadesc com alinhamento institucional e tendo como parceiros a Associação de Novilho Precoce e ABPO e entidades como o Senar Famasul e Sebrae. Temos o desafio da pecuária aumentar cada vez mais áreas que precisam adotar tecnologia. Então isso e muito importante por conta do momento que passa o MS”, salientou Rogério Beretta.

Já a Embrapa se compromete em doar até 10 mil doses de sêmen, viáveis para pronta utilização, de touros elite ou superiores no programa Embrapa Geneplus, pertencentes ao rebanho da Embrapa Gado de Corte. “Vale lembrar que as doses de sêmen doadas no escopo desse convênio serão para a utilização em propriedades rurais selecionadas seguindo critérios das associações representantes (ABPO e ASPNP), com aplicação via biotécnica reprodutiva por meio do SEBRAE ou profissional técnico habilitado contratado”, explicou o coordenador de pecuária da Semadesc Marivaldo Miranda.

Além disso a Embrapa deverá realizar, de acordo com a demanda, necessidade e disponibilidade da equipe, capacitação teórica e/ou prática para técnicos e produtores, com carga horária de 4 horas, sobre manejo reprodutivo, inseminação artificial, entre outras ações.

O Sebrae vai viabilizar os serviços de inseminação artificial em tempo fixo – IATF, através de empresa contratada, com os insumos (botijão, hormônios, luvas e pipetas) nas propriedades selecionadas pelas associações (ABPO e ASPNP), atendendo as fazendas conforme o roteiro de agendamento definido, com menor custo logístico. Além disso vai participar com 70% do valor referente ao serviço de IATF, sendo a contrapartida dos empreendimentos enquadrados como micro e pequena empresa de 30%, conforme regras do Ministério da Economia. Para isso o beneficiário deverá apresentar os documentos e declaração de renda bruta anual e disponibilizar o relatório final ao gestor técnico da Embrapa com informações sobre a taxa de prenhez e outros índices reprodutivos que houver.

Para a ASPNP (Associação Sul-Matogrossense de Produtores de Novilho Precoce) e a ABPO (Associação Brasileira de Pecuária Orgânica) caberá realizar levantamento de informações e mobilização de produtores associados para conhecimento e participação no projeto; Informar aos associados e interessados sobre a parceria firmada, as condições e benefícios técnicos, bem como uma lista de interessados.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Agropecuária

Diversificação de culturas cresce em MS, com aumento na produção de amendoim, mandioca, arroz e feijão

Os dados são da última Carta de Conjuntura da Agropecuária de março, elaborada pela Coordenação de Estatísticas da Semadesc

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A diversificação de culturas nos campos sul-mato-grossenses apresenta resultados significativos. Produtos como amendoim, mandioca, arroz, feijão e algodão ganham espaço nas lavouras e ampliam a cesta alimentar produzida dentro do Estado. O amendoim, por exemplo, registrou aumento de mais de 73% em área, saltando de 7.013 hectares para 12.157 ha, além da produção, que avançou 115,6% e saiu de 20.421 toneladas em 2023 para 44.041 toneladas neste ano agrícola.

Os dados são da última Carta de Conjuntura da Agropecuária de março, elaborada pela Coordenação de Estatísticas da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação). O levantamento mostra que houve acréscimo nas estimativas da produção do amendoim 1ª safra, mandioca, algodão herbáceo, feijão 2ª safra e arroz.

Por outro lado, conforme a carta, os últimos dados disponibilizados pelo LSPA/IBGE (Levantamento Sistemático da Produção Agrícola) em março de 2023, apontam que Mato Grosso do Sul tem uma produção agrícola total estimada de 103,02 milhões de toneladas, distribuída por 7,09 milhões de hectares. Comparado aos dados de 2023, isso representa uma variação de -6,3% em relação a produção, e -1,9% em relação a área colhida estimada.

Na distribuição por Unidades da Federação, Mato Grosso do Sul é o 7º maior produtor nacional de grãos, com participação de 7,55%, São Paulo lidera o ranking com 30,49%, seguido pelo Mato Grosso (13,98%), Goiás (10,45%), Minas Gerais (8,88%) e Paraná (8,86%) que, somados, representaram 80,21% do total.

Para o secretário de Estado Jaime Verruck, os números refletem a mudança no cenário da agricultura nesta safra. “Na carta foi observado o crescimento da área plantada de algodão e da mandioca. São produtos alternativos e que comprovam o avanço da nossa cesta de produtos”, salientou o secretário.

Com relação a soja, a produção deve ficar próxima de 12,795 milhões de toneladas neste ano, ocupando uma área superior a 4 milhões de hectares, representando uma variação de -9,85% e 3,59%, respectivamente. No que diz respeito ao milho (2ª safra), é estimada a colheita de 11,340 milhões de toneladas (-14,67%) e, para a cana-de açúcar, um volume de 51,790 milhões de toneladas.

“Já as culturas tradicionais como soja e milho tiveram quedas expressivas, principalmente pelo atraso no plantio ou perda da janela de semeadura do milho. Teremos uma grande perda de faturamento do setor de grãos, pois além do decréscimo de produção tivemos também um recuo expressivo de preços, gerando uma diminuição de entrada de recursos no setor muito grande”, analisou Beretta.

Esses índices podem ser conferidos na análise do VBP (Valor Bruto da Produção) da Agricultura. Em 2024, o VBP da Agricultura é estimado em R$ 41,8 bilhões, com uma variação de (-19,33%) frente ao ano de 2023. “Em 2024, para os principais produtos, os preços continuam baixos, pressionados pela expectativa de oferta mundial. Já a nossa produção de grãos que havia atingido recorde em 2023, este ano sofre com os efeitos associados ao El Niño”, complementou o secretário de Desenvolvimento da Semadesc, Rogério Beretta.

Considerando o setor agropecuário estadual como um todo, a agricultura responde por 68,46% e, em relação ao ranking nacional, Mato Grosso do Sul se encontra na 7ª posição.

 Pecuária

A carta também traz os dados da pecuária e aponta que os bovinos aparecem com 18,033 milhões de cabeças, aumento de 2,43%, suínos com 1,815 milhão (+2,64%), aves com 104,49 milhões (-43,40%) e peixes com 924 mi (-39,99%). Em termos de evolução, a maior variação positiva foi observada para o grupo de ‘Bicho da Seda’, com +3.860,63% em relação ao mesmo período do ano passado (2023).

No VBP, o Mapa estima para a pecuária um valor de R$ 19,282 bilhões em 2024, o que representa uma variação de (+1,99%) comparado com o ano de 2023. Em relação ao setor agropecuário como um todo, a pecuária deve responder por 31,54% do VBP do setor estadual. No ranking nacional, por sua vez, Mato Grosso do Sul ocupa a posição de 7º entre as 27 unidades da federação.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Agropecuária

Governador recebe setores produtivos em gabinete itinerante na Expogrande

Riedel chegou por volta das 7 horas na 84ª Expogrande e explicou que a intenção é avançar nas políticas para o setor responsável pela produção de alimentos.

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Na maior feira agropecuária de Mato Grosso do Sul, o governador Eduardo Riedel recebe representantes dos setores produtivos durante toda a manhã desta quinta-feira (11), em um estande montado dentro do Parque Laucídio Coelho.

Eduardo Riedel chegou por volta das 7 horas na 84ª Expogrande e explicou que a intenção é avançar nas políticas para o setor responsável pela produção de alimentos. “Tem uma série de agendas que vamos passar a manhã, até a hora do almoço aqui discutindo com os setores organizados, associações e representações de classe, e que a gente possa continuar avançando naquele ambiente de negócios favorável para os investimentos”, explicou.

Com relação às reuniões desta manhã, o governador explicou que elas fazem parte de uma construção permanente e podem gerar movimentação econômica e oportunidades. “Novos investimentos estão por vir, para serem anunciados. Alguns empresários estarão aqui com a ideia de avançar nessas construções”.

Reunião do governador Eduardo Riedel com representantes da Asumas

A Expogrande 2024 tem a expectativa de movimentar R$ 150 milhões na economia campo-grandense com hospedagens, restaurantes, transportes, comércios e outros serviços. Entre os setores que serão recebidos no Estande do Governo está a Associação Sul-mato-grossense de Suinocultores. Para o presidente da Asumas, Milton Bigatão, o momento é de grande expansão do setor no Estado.

Ele destacou a importância do certificado de área livre de aftosa sem vacinação e que novas indústrias podem vir para o Estado. “Estamos desenvolvendo um trabalho, com apoio do governo, e a suinocultura está em grande expansão. Hoje nós temos em torno de 118 mil matrizes com um projeto para chegar a 150 mil em dois anos e, com certeza, agora com essa certificação de livre de aftosa sem vacinação vão se abrir muitas portas dentro do Estado. Se hoje nós estamos plena expansão dentro do Estado, pode ter certeza que a partir dessa certificação virão mais agroindústria, mais cooperativas, porque há uma oportunidade muito grande dentro do Estado”.

O vice-governador José Carlos Barbosa (Barbosinha) também participa das reuniões na Expogrande, além dos secretários Jaime Verruck (Semadesc) e Rodrigo Perez (Segov).

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Agropecuária

Avanços e Desafios: governador se reúne com setor produtivo para discutir investimentos e demandas

O encontro entre representantes do setor produtivo e o Chefe do Executivo estadual também serviu para compartilhar o planejamento para os setores produtivo, logístico e de infraestrutura, além de receber demandas.

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Para apresentar um panorama dos investimentos realizados no setor produtivo de Mato Grosso do Sul – desde o ano passado –, o governador, Eduardo Riedel, se reuniu com representantes de 52 sindicatos rurais do Estado, no começo da tarde desta quinta-feira (4), na sede da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande.

O encontro entre representantes do setor produtivo e o Chefe do Executivo estadual também serviu para compartilhar o planejamento para os setores produtivo, logístico e de infraestrutura, além de receber demandas.

”A gente tem buscado avançar, na modelagem do nosso plano de governo, para buscar colocar o Mato Grosso do Sul numa trilha de desenvolvimento em diferentes áreas. E isso acaba gerando resultado para todos. Começando no setor agropecuário, que é a base de todo esse desenvolvimento pelo qual estamos atravessando, mas também na industrialização. O caminho das cadeias produtivas de ida é tão importante quando o caminho de volta. Nós não estamos isolados no processo, precisamos trabalhar de maneira integrada. O setor agropecuário tem uma série de questões e desafios no dia a dia, estamos conscientes deles, e trabalhando para melhorar e mitigar, conquistando espaço de maior competitividade”, disse Riedel.

O encontro também reuniu o secretário da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck, além do presidente da Famasul, Marcelo Bertoni, e outras lideranças.

O setor produtivo é um dos responsáveis por gerar emprego e renda, garantindo também a melhoria da qualidade de vida da população do Estado. “A gente tem conseguido desempenhar ações que tem gerado resultado para o estado, que teve crescimento acima da média em 2023, de 6.6% do PIB. Nosso desafio é a qualificação e a capacitação, para continuar a atrair investimentos. É isso que mantém a capacidade de gerar emprego, renda e oportunidades. A industrialização do Estado tem acontecido em alguns grupos de produção primária que fazem toda a diferença”.

Uma das conquistas recentes para o setor é a possibilidade de renegociação de dívidas do crédito rural para investimentos. A autorização do Conselho Monetário Nacional (CMN) foi divulgada esta semana, e os pedidos devem ser feitos até 31 de maio. Produtores de Mato Grosso do Sul e outros 15 estados, afetados por eventos climáticos ou pela queda de preços agrícolas, podem pedir a renegociação.

No início de março o governador, Eduardo Riedel, esteve com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro e representantes do agronegócio de Estado, em busca de solução para o problema. Nesta safra foram cultivados em Mato Grosso do Sul, aproximadamente 4,2 milhões de hectares de soja, e a estimativa de produção é de 54 sacas por hectare. No entanto com a alta nos custos de produção e a estiagem, muitos agricultores estão colhendo menos que o previsto. Isso tem provocado grandes perdas que devem chegar a 40% na receita dos produtores e endividamento do setor.

“Estivemos com o ministro e colocamos clara e fortemente para que pudesse chegar neste momento de renegociação. O Mato Grosso do Sul é um dos pouquíssimos estados que praticamente todas as cadeias produtivas entrou na área de renegociação, pecuária de corte, leite, soja e milho. Temos um grande desafio pela frente, de trabalhar em busca de soluções. Se olharmos em perspectiva para os próximos dez anos, o Estado está num caminho extremamente positivo com o fortalecimento da agroindústria, competitividade na infraestrutura e logística”, finalizou Riedel.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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