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Política

Governo entrega quase 200 máquinas e reforça elo municipalista

A meta é entregar 2 mil implementos e máquinas até o final deste ano.

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Um Governo municipalista, parceiro das prefeituras em busca do desenvolvimento coletivo. Este elo firmado entre o Governo do Estado em buscar o crescimento junto aos municípios foi novamente destacado nesta exta (1º), na entrega de quase 200 equipamentos, entre maquinários agrícolas e veículos que vão fortalecer a agricultura familiar e ampliar os trabalhos de sanidade animal nas fronteiras do Estado.

A entrega foi realizada no Centro de Treinamento da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) e contou com a presença do governador do Estado, Reinaldo Azambuja, do secretário adjunto da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Ricardo Senna; do diretor-presidente da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), Daniel Ingold; do diretor-presidente da Agraer em substituição, Fernando Luiz Nascimento; do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Paulo Corrêa; e do presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Valdir do Couto, além de parlamentares, autoridades e prefeitos.

Por meio da Semagro, foram entregues 102 equipamentos do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar para 24 municípios. As demais entregas foram da Agraer/Semagro de 50 maquinários do Programa Prosolo e da Iagro, de 40 veículos para as suas unidades Estaduais.

“Esta política pública de trabalhar junto aos prefeitos, eu fui prefeito por 8 anos e não contei com este tipo de apoio. Isso aqui não é pouca coisa. Hoje fechamos a entrega de 79 caminhões para 79 cidades. Todas indistintamente tem caminhões, motoniveladores e pás carregadeiras. E vamos continuar recebendo e entregando, indistintamente. Todos vão receber o kit da linha amarela para fortalecer o parque de máquinas dos municípios”, salientou o governador do Estado Reinaldo Azambuja.

Os maquinários entregues para a agricultura familiar pela Agraer foram adquiridos ao custo de R$ 3.746.301,00. Os recursos são de emendas parlamentares da bancada federal de Mato Grosso do Sul, no valor de R$ 1.805.751,00, com contrapartida do Governo do Estado, através da Agraer, no valor de R$ 1.940.550,00.

“Terminamos a entrega de 15 mil toneladas de calcário e agora estamos comprando mais e vamos levar a todos os assentamentos em MS. Vamos entregar o calcário lá para poder fertilizar o solo e melhorar a produção”, acrescentou Azambuja.

Entre os equipamentos que foram entregues estão: Distribuidor sem insumo; Micro Trator Motocultivador; Plantadeira de mandioca; Picadeira ensiladeira estacionaria 110 V; Picadeira ensiladeira estacionaria trifásica; Trator 25 CV; Carreta Agrícola 4 T; Carreta basculante; Pá Carregadeira traseira (concha); Plantadeira Adubadeira; Pulverizador 600L; Trator 85 CV; Calcareadeira 3,5 ton; Carreta Agrícola; Ensiladeira; micro trator motocultivador (AGRILAM -Alambari).

Ao todo, o Governo do Estado já entregou mais de 1.400 equipamentos para a agricultura familiar e para as prefeituras, a meta é entregar 2 mil implementos e máquinas até o final deste ano.

PROSOLO

Dando sequência nas entregas de maquinários do Plano Estadual de Manejo e Conservação de Solo e Água – PROSOLO, o Governo do Estado, por meio da Semagro, entregou 50 maquinários agrícolas que serão distribuídos entre 47 municípios sul-mato-grossenses. Os maquinários são compostos por: 4 motoniveladoras, 13 escavadeiras, 29 pá carregadeiras e 4 caminhões. Foram adquiridos ao custo de R$ 27.466.719,00.

O maquinário vai atender aos Programas de Manejo e Conservação do Solo e Água nos municípios integrantes do PROSOLO, de conservação e adequação de estradas vicinais e obras de conservação de solo em áreas críticas, contribuindo para a meta de tornar Mato Grosso do Sul um Estado Carbono Neutro até 2030.

Estes maquinários estão mudando a realidade das regiões contempladas, garantindo a manutenção de estradas, ampliação de áreas de agricultura familiar, entre outros benefícios para a população.

Este cenário foi destacado pelo presidente da Associação dos Municípios de MS (Assomasul) Valdir do Couto que é prefeito de Nioaque. “Eu lembro quando a gente ia na Casa Civil pedir uma motoniveladora para arrumar as ruas. Hoje em Nioaque  temos maquinário suficiente para atender a demanda. Isso graças ao Governo que pensa nos municípios. Obrigado governador por sempre atender de forma igual os prefeitos”, afirmou o prefeito.

Defesa forte

Na solenidade, a Iagro entregou 40 veículos L200 4×4 para seus escritórios regionais, a serem distribuído entre os seguintes municípios: Amambai; Angélica; Aparecida do Tabuado; Aquidauana; Bataiporã; Campo Grande; Chapadão do Sul; Coxim; Dois Irmãos do Buriti; Dourados; Guia Lopes da Laguna; Itaquiraí; Jaraguari; Jardim; Juti; Laguna Caarapã; Maracaju; Mundo Novo; Nova Andradina; Paranaíba; Ponta Porã; Rio Verde de MT; Tacuru; Terenos e Três Lagoas.

O investimento de R$ 9.431,080 de recursos do Governo do Estado, fonte 40, na aquisição de 40 veículos L200 4×4, é a segunda fase do projeto que visa a renovação da frota de veículos, necessários para realizar as atividades de defesa sanitária animal e vegetal no Estado de MS, atendendo as diretrizes do QUALISV, programa que mede a qualidade do serviço veterinário oficial, com o objetivo da elevação do status sanitário de MS.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Política

Congresso encerra sessões e reforça segurança após explosões no STF

Segundo Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa ajuda na apuração

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As sessões plenárias da Câmara dos Deputados e do Senado Federal foram encerradas na noite desta quarta-feira (13) após o registro de explosões perto do prédio do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa das duas casas está ajudando na apuração das circunstâncias do fato. 

Ele também afirmou que a segurança nas duas casas está sendo reforçada. “É o momento de se aferir as circunstâncias e todos terem as cautela e as precauções devidas. É natural que, diante do acontecimento que foi noticiado, é óbvio que toda força de segurança tem que estar em alerta nesse instante”.

Pacheco lamentou o ocorrido e a morte de uma pessoa. “Lamento se tem uma pessoa morta, manifestamos toda a nossa solidariedade e lamentamos sem conhecer as circunstâncias”.

Ele também lembrou os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, quando centenas de pessoas invadiram e depredaram o prédios públicos de brasília. “Foi muito triste e relevante e mudou todos os padrões de segurança dos Três Poderes”.

O 2º vice-presidente da Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), suspendeu a sessão depois de receber as informações das explosões e da morte. “Estamos com seguranças em todos os acessos para garantir a nossa saída daqui a nossos lares”, afirmou.

Explosão

Policiais militares fazem uma varredura na Praça dos Três Poderes após duas explosões terem ocorrido na noite de hoje perto do prédio do STF. O Corpo de Bombeiros confirmou a morte de uma pessoa.

A perícia também está no local.

O acesso de pedestres e carros à Esplanada dos Ministérios foi fechado em decorrência das explosões, que ocorreram por volta das 19h30.

Em nota, o STF disse que foram “ouvidos dois fortes estrondos ao final da sessão e os ministros foram retirados do prédio com segurança”. “Os servidores e colaboradores também foram retirados por medida de cautela”, acrescenta. O público que participava da sessão que analisava ação sobre letalidade policial em favelas foi retirado às pressas. As explosões foram ouvidas após o encerramento da sessão.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Política

PEC 6×1: cresce a pressão pela aprovação da proposta

Emenda já recebeu 134 apoios para começar a tramitação

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O movimento Vida Além do Trabalho (VAT) agitou as redes sociais e a imprensa nos últimos dias com a proposta de fim da escala de 6 dias de trabalho por 1 dia de folga, a chamada escala 6×1. O tema está entre os mais comentados da plataforma X. 

Com a pressão social, cresceu, no intervalo de uma semana, de 60 para 134 o total de deputados que assinaram a proposta de emenda à Constituição (PEC) que estabelece a jornada de trabalho de, no máximo, 36 horas semanais e 4 dias de trabalho por semana no Brasil, acabando com a escalada de 6 por 1.

São necessárias 171 assinaturas para a PEC começar a tramitar na Câmara. E para ser aprovada, precisa do voto de 308 dos 513 parlamentares, em dois turnos de votação.

De autoria da deputada Erika Hilton (PSOL-SP), a proposta foi apresenta em 1º de maio deste ano inspirada no movimento VAT que, por meio de uma petição online, já recolheu mais de 2,3 milhões de assinaturas na internet a favor do fim da escala 6 por 1.

“[A jornada 6×1] tira do trabalhador o direito de passar tempo com sua família, de cuidar de si, de se divertir, de procurar outro emprego ou até mesmo se qualificar para um emprego melhor. A escala 6×1 é uma prisão, e é incompatível com a dignidade do trabalhador”, argumentou Erika Hilton em uma rede social.

“A carga horária abusiva imposta por essa escala de trabalho afeta negativamente a qualidade de vida dos empregados, comprometendo sua saúde, bem-estar e relações familiares”, alerta a petição online.

Outras propostas

Ao menos outras duas PEC tratam da redução de jornada no Congresso Nacional, mas não acabam com a jornada 6 por 1, que é a principal demanda do VAT.

Apresentada em 2019 pelo deputado Reginaldo Lopes (PT/MG), a PEC 221/2019 propõe uma redução, em um prazo de dez anos, de 44 horas semanais por 36 horas semanais de trabalho sem redução de salário.

A PEC aguarda a designação do relator na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ). Se a PEC da deputada Erika Hilton atingir as 171 assinaturas, ela deve ser apensada à proposta do deputado Reginaldo Lopes.

A PEC 221 inclui um novo dispositivo no artigo 7º da Constituição definindo que o trabalho normal não deve ser “superior a oito horas diárias e trinta e seis semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho”.

Apesar de a proposta não vetar a escala 6×1, o parlamentar tem defendido uma jornada de até 5 por 2.

“[Domingo] é o dia sagrado que o trabalhador tem livre da labuta. Mas é muito pouco. Já passou da hora de o país adotar uma redução da jornada de trabalho de 44 para 36 horas e esse deve ser o centro de um governo popular. O Brasil tem que adotar um modelo de 4×3 ou 5×2, sem redução de salário”, defende o parlamentar.

Outra proposta que reduz a jornada de trabalho em tramitação no Congresso Nacional é a PEC 148, de 2015, de autoria do senador Paulo Paim (PT/RS). A PEC define uma redução de 44 horas para 40 horas semanais no primeiro ano. Em seguida, a jornada seria reduzida uma hora por ano até chegar às 36 horas semanais.

Em uma rede social, Paim comemora que o tema tenha voltado ao debate. “É muito bom ver que novos parlamentares, como a deputada federal Erika Hilton, estão sintonizados com as demandas históricas dos trabalhadores. Uma luta antiga. Espero que a Câmara dos Deputados vote essa proposta e que o Senado também vote iniciativas com a mesma temática”, destacou o senador.

Sindicatos

A redução da jornada de trabalho no Brasil é uma demanda histórica de centrais sindicais. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) sempre pautou a redução da jornada de 44 horas para 40 horas semanais.

“Durante décadas, trabalhadores e entidades sindicais têm reivindicado a redução de jornadas extenuantes e o fim de escalas que desconsideram a saúde e o direito ao descanso dos trabalhadores”, defende a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), em nota apoiando o fim da jornada 6×1.

Críticas

A proposta para o fim da escala 6×1 também recebeu críticas de parlamentares e da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), entidade patronal onde atuam boa parte dos trabalhadores que trabalham na escala 6 por. 1.

“A imposição de uma redução da jornada de trabalho sem a correspondente redução de salários implicará diretamente no aumento dos custos operacionais das empresas. Esse aumento inevitável na folha de pagamento pressionará ainda mais o setor produtivo, já onerado com diversas obrigações trabalhistas e fiscais”, afirmou a CNC.

O deputado Amom Mandel (Cidadania-AM) avalia que tende a achar que o fim da escala 6×1 vai prejudicar a economia, mas que está aberto para ser convencido do contrário. “O requerimento de PEC discutido NÃO é pelo fim da escala 6×1, mas sim pelo estabelecimento de uma escala de quatro dias na semana (ou seja, a priori, nem segunda a sexta). 80% dos empregos formais do Brasil são oriundos de MICRO ou pequenas empresas, minha gente”, disse em uma rede social.

Ministro

O ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Luiz Marinho, por sua vez, defendeu que a jornada de trabalho 6×1 deve ser tratada em convenções e acordos coletivos de trabalho, quando patrão e trabalhadores negociam as regras do contrato firmado entre as partes.

“A pasta considera, contudo, que a redução da jornada para 40 horas semanais é plenamente possível e saudável, quando resulte de decisão coletiva. O MTE tem acompanhado de perto o debate e entende que esse é um tema que exige o envolvimento de todos os setores em uma discussão aprofundada e detalhada, considerando as necessidades específicas de cada área”, disse Marinho em uma rede social.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Política

Proposta sobre fim da jornada 6×1 movimenta redes sociais

“Escala 6×1 é desumana”, diz deputada que apresenta PEC

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O fim da jornada de trabalho de 6 dias trabalhados por um dia de descanso ganhou destaque neste domingo (10) nas redes sociais. O debate sobre a proposta ficou em primeiro lugar nos assuntos mais discutidos pelos internautas na rede social X, antigo Twitter.

A extinção da jornada 6×1 faz parte de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) apresentada pela deputada Érica Hilton (PSOL-SP) na Câmara dos Deputados.

A parlamentar tem se engajado nas redes sociais para pressionar os deputados a assinarem o requerimento de apoio à PEC, que precisa de 171 assinaturas para ser apresentada oficialmente. Até o momento, Érica conseguiu metade dos apoiamentos necessários.

Segundo a deputada, a escala 6×1 é desumana. “Isso tira do trabalhador o direito de passar tempo com sua família, de cuidar de si, de se divertir, de procurar outro emprego ou até mesmo se qualificar para um emprego melhor. A escala 6×1 é uma prisão, e é incompatível com a dignidade do trabalhador”, disse a deputada nas redes sociais.

A proposta do Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), liderado pelo vereador eleito Rick Azevedo (PSOL-RJ), recebeu o apoio da deputada para pressionar os parlamentares. O movimento já conseguiu a adesão de 1,3 milhão de assinaturas da petição online em defesa da proposta.

Pelo texto da Constituição e da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a jornada de trabalho não pode ser superior a oito horas diárias e 44 horas semanais, sendo facultada a compensão de horários e a redução de jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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