Política de valorização do campo e apoio ao agricultor familiar. Assim o governador Reinaldo Azambuja continua a entrega de caminhões e maquinários agrícolas no Estado. Desta vez 12 municípios foram contemplados com os equipamentos, que vão ajudar na produção e colheita.
São mais R$ 6,1 milhões de investimento na aquisição de 12 caminhões com caçamba e duas pás carregadeiras, que faz parte de uma parceria do Governo do Estado com o Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária), através do programa Prosolo (Programa de Manejo e Conservação de Solo e Água).
“Com esta entrega chegamos a 2,8 mil equipamentos para os municípios desde 2015 e ainda temos mais 1 mil para entregar até o final do ano. São entregas aos 79 municípios. O programa Prosolo é extremamente positivo, pois dificilmente os prefeitos teriam recursos para fazer estas aquisições”, destacou o governador.
A solenidade ocorreu nesta terça-feira (24), no pátio da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar). Foram contemplados com os caminhões os municípios de Angélica, Aral Moreira, Deodápolis, Eldorado, Ivinhema, Jateí, Juti, Laguna Carapã, Mundo Novo, Rio Negro, Rochedo e Selvíria. Já Coxim e Ivinhema receberam pás carregadeiras.
O secretário Jaime Verruck, titular da Semagro, ressaltou que estas entregas que fazem parte do programa Prosolo vão ajudar na manutenção das estradas vicinais.
“Cada município vai receber seu kit de equipamentos para fazer esta manutenção e recuperação das estradas (vicinais), melhorando o acesso e o solo. Objetivo é dar o devido suporte para as cidades. Assim que os maquinários chegam, nós já estamos fazendo as entregas”.
O governador planeja chegar a meta de 3,8 mil equipamentos até o final do ano. O investimento desde 2015 chega a quase R$ 1,3 bilhão para atender o setor. As entregas de maquinários para fortalecer a agricultura familiar beneficiaram os 79 municípios do Estado, contando ainda com o apoio da bancada federal, por meio de emendas parlamentares.
Prefeitos
“Governo municipalista, que ajuda as cidades em todos os setores”. Este foi o discurso dos prefeitos que foram novamente contemplados com equipamentos e veículos para o campo. Eles destacaram que sem este apoio da gestão estadual não teriam condições de fazer estas compras.
“Mais um investimento que mostra a preocupação do governador (Reinaldo Azambuja) com os 79 municípios e que vai levar benefícios a todas as cidades. Vamos levar o caminhão e a pá para atender nossas demandas. Estamos satisfeitos”, declarou o prefeito de Ivinhema, Juliano Ferro.
Eraldo Jorge Leite, prefeito de Jateí, destacou que esta parceria com o Governo do Estado é essencial aos pequenos municípios. “Não teríamos condições de fazer estas aquisições, hoje voltamos para casa com novos equipamentos que vão nos ajudar muito”.
Prefeito de Rio Negro, Cleidimar da Silva Camargo, afirmou que o sentimento é de “gratidão” por todo apoio que seu município recebe da gestão estadual. “Este caminhão vai ajudar no nosso escoamento da produção, arrumando as estradas, todos ganham”.
Participaram do evento os secretários Jaime Verruck (Semagro), Eduardo Rocha (Governo e Gestão Estratégica), os deputados estaduais Jamilson Name, Mara Caseiro, Neno Razuk e Gerson Claro, além dos prefeitos contemplados com os equipamentos.
A taxa de desocupação no país, também conhecida como taxa de desemprego, ficou em 6,2% no trimestre encerrado em outubro deste ano. A taxa é a menor registrada desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, em 2012.
O trimestre anterior, encerrado em julho deste ano, havia registrado taxa de 6,8%. Em outubro do ano passado, havia ficado em 7,6%.
A população ocupada (103,6 milhões) também atingiu recorde, ficando 1,5% acima da média do trimestre encerrado em julho e 3,4% superior a outubro.
A população desocupada recuou para 6,8 milhões, ou seja, 8% a menos (menos 591 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 17,2% inferior a outubro de 2023 (menos 1,4 milhão de pessoas). É o menor contingente de desocupados desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014.
O rendimento real habitual do trabalhador ficou em R$ 3.255, ficando estável na comparação trimestral e crescendo 3,9% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 332,6 bilhões) cresceu 2,4% (mais R$ 7,7 bilhões) no trimestre e 7,7% (mais R$ 23,6 bilhões) no ano.
O setor de máquinas e equipamentos registrou crescimento em outubro, com a receita líquida total do setor somando R$ 26,3 bilhões, o que representa aumento de 11,3% em relação ao mês anterior e de 6,4% na comparação anual.
O balanço foi divulgado nesta quarta-feira (27) pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). A elevação foi puxada pela melhora nas exportações e nas vendas no mercado doméstico.
As vendas no mercado externo cresceram 8,2% na comparação com o mês anterior. Em relação ao mesmo mês de 2023, houve leve queda de 0,6%, após o crescimento de 12,2% registrado em setembro de 2024. Segundo a Abimaq, a queda em relação ao mesmo período de 2023 ocorreu pela contração nos preços relativos (-5,2%).
Já em quantidade houve crescimento de 5,4%. No mês as exportações atingiram US$ 1,407 bilhão, o melhor resultado de 2024. No acumulado do ano, o resultado acumulado ficou 7% abaixo do resultado de 2023 (janeiro a outubro) mantendo a tendência de recuperação.
As importações somaram US$ 2,7 bilhões, em outubro, 6,1% a mais do que em setembro e um aumento de 32,4% em relação ao mesmo mês do ano passado.
O consumo aparente do setor de máquinas e equipamentos – que considera o total da produção industrial doméstica e as importações, deduzidas as exportações – teve elevação de 10,5% na comparação mensal. Em relação a outubro do ano passado, houve alta de 21,6%.
Pessoal ocupado
No mês de outubro houve melhora no número de pessoas empregadas no setor, que somou 398 mil colaboradores. O crescimento foi de 0,1% em relação a setembro e de 1,5% em relação a outubro de 2023.
O pacote de corte de gastos a ser anunciado nesta quarta-feira (27) pelo governo federal abordará supersalários no serviço público e imposto sobre grandes fortunas, disse há pouco o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. Em entrevista coletiva para explicar a criação de 132,7 mil postos de trabalho em outubro, o ministro adiantou alguns pontos das medidas.
“Supersalários, imposto para super-ricos, vem tudo aí. Pacote completo”, disse Marinho. Perguntado se o pacote também envolve aumento de correção na tabela do Imposto de Renda, o ministro simplesmente disse: “Tudo”, sem entrar em detalhes.
Em relação ao seguro-desemprego, Marinho declarou que não haverá mudança de regra. Segundo o ministro, a ideia chegou a ser discutida no pacote, mas não avançou.
“Não há mudança de regra para o seguro-desemprego, por exemplo, mas vamos aguardar os detalhes. Se não eu vou furar o olho do colega [ministro da Fazenda, Fernando Haddad]. [O pacote] será muito diferente do que estava sendo desenhado até então”, disse. Em relação ao abono, Marinho nem confirmou nem negou alterações.
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Marinho confirmou que o pacote a ser anunciado às 20h30, em cadeia de rádio e TV, pelo ministro Haddad será detalhado nesta quinta-feira (28) em entrevista coletiva. Há um mês, o governo tenta enviar medidas de corte de gastos obrigatórios que impeçam, até 2027, o estouro do limite das despesas do arcabouço fiscal. Em vigor desde o ano passado, o marco fiscal restringe o crescimento real (acima da inflação) das despesas do governo a 70% do crescimento real das receitas, limitado a 2,5% acima da inflação por ano.
Debates
Em outubro, Marinho chegou a anunciar que pediria demissão se o Ministério do Trabalho não fosse ouvido na elaboração do pacote. Nesta quarta-feira, o ministro disse ter mudado de opinião porque conseguiu botar as “impressões digitais” nas medidas.
“Eu disse [em outubro] que, se não fosse ouvido, eu pediria demissão. Mas fui envolvido. Participei do debate. Hoje Haddad fará o pronunciamento. Amanhã serão anunciados os detalhes. Lá tem as minhas digitais nos debates lá colocados”, declarou.
Outras medidas
Na segunda-feira (25), Haddad confirmou que o pacote também trará medidas para reformar a previdência dos militares, reformular o Vale Gás e limitar os supersalários no funcionalismo público federal.
Na entrevista de hoje, Marinho disse que o pacote de corte de gastos é necessário para ajustar o ritmo de crescimento dos gastos ao das receitas. “A PEC [proposta de emenda à Constituição] da Transição resolveu um problema herdado do governo anterior e resolveu que a economia funcionasse por dois anos. Agora é preciso ajustar a velocidade de despesas com receitas. No ano passado, o Congresso não aprovou todo o desejado [pelo governo]”, declarou.