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Governo e TJMS discutem alternativas para o sistema prisional no Estado

Outra demanda pontuada, além da construção de novos presídios e a expansão dos projetos voltados ao trabalho dos reeducandos

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As alternativas penais e o funcionamento do sistema prisional de Mato Grosso do Sul foram discutidos em reunião entre o governador Eduardo Riedel e representantes do TJMS (Tribunal de Justiça).

“Sabemos das demandas e vamos atuar em conjunto para solucionar o que for necessário. Inclusive expandindo os projetos que envolvem o trabalho dos reeducandos”, explicou o governador Eduardo Riedel.

O grupo formado pelos desembargadores Sérgio Fernandes Martins (presidente do TJMS) e Luiz Gonzaga Mendes Marques – supervisor da COVEP/GMF (Coordenadoria das Varas de Execução Penal e Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário) -, além dos juízes José Eduardo Meneghelli, César Castilho Marques, Albino Coimbra Neto, Luiz Felipe Vieira e Fernando Cury, foi recebido esta tarde na Governadoria.

O encontro reuniu ainda os secretários Pedro Arlei Caravina (Segov), Antonio Carlos Videira (Sejusp), além da procuradora-geral Ana Carolina Ali Garcia (PGE).

“Fomos informados pelo governador sobre o recurso para a construção de presídios no Estado. É muito importante, pois o déficit de vagas pode ser solucionado de uma maneira muito mais rápida. Além disso, projetos que envolvem a área da educação são fundamentais para todos os seguimentos, temos interesse em fazer a expansão dos projetos inclusive para o interior”, afirmou o desembargador Luiz Gonzaga.

Outra demanda pontuada, além da construção de novos presídios e a expansão dos projetos voltados ao trabalho dos reeducandos, é em relação a população carcerária que cumpre pena em MS ser originalmente de outros estados do País.

Atualmente 42% da população carcerária do Mato Grosso do Sul é oriunda do tráfico de drogas e de acordo com a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), metade desses presos são de outros estados. Cada preso custa ao sistema penitenciário estadual em torno de R$ 2,5 mil por mês.

Unidades prisionais

Com o objetivo de reduzir o déficit carcerário e melhorar as condições de cumprimento da pena nas unidades prisionais de Mato Grosso do Sul, o Governo do Estado irá construir, nos próximos anos, mais dois presídios no Complexo da Gameleira, em Campo Grande.

A autorização para a construção foi dada no dia 8 de março, pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, durante uma reunião em Brasília (DF), com o governador Eduardo Riedel, que levou ao Governo Federal demandas de Mato Grosso do Sul, especialmente na área da segurança pública.

As novas unidades, que terão capacidade para 603 vagas – cada uma – e juntas custarão em torno de R$ 90 milhões, serão construídas no Complexo da Gameleira, onde estrategicamente o Governo do Estado adquiriu uma área de 182 hectares e destinou 50 delas especificamente para o sistema prisional.

Para garantir a segurança do Complexo da Gameleira, a área no entorno será ocupada pelo Governo do Estado, levando em consideração as particularidades do sistema prisional, não havendo possibilidade de construções de moradias nas laterais dos presídios, como acontece no Complexo do Jardim Noroeste, em Campo Grande.

Atualmente o Complexo da Gameleira conta com três unidades prisionais, sendo que duas delas, masculinas e com capacidade total para 1.206 presos, já foram entregues pelo Governo do Estado, e a feminina com capacidade para 407 detentas, deve ser entregue ainda este ano.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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CIEE: 10% de estagiários são únicos responsáveis por sustentar família

Pesquisa revela que 16% compõem orçamento com Bolsa Família

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Levantamento do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) revela que 10% dos estagiários são os únicos responsáveis pelo sustento da família, 1% a menos do que o registrado no ano passado. Em 2019, quando a pesquisa começou a ser feita, o percentual era de 6%. Outros 68% afirmam auxiliar nas despesas da família.

Segundo os dados, 48% dos quase 12 mil estagiários entrevistados têm renda familiar de até R$ 2.824,00.

A pesquisa indica que pelo menos 16% dos estagiários afirmaram compor o orçamento familiar com o Bolsa Família, 9% com outros benefícios federal, estadual ou municipal, e 2% recebem o Benefício Assistencial de Prestação Continuada (BCP).

Segundo o levantamento, a Bolsa Auxílio, ao longo do contrato de estágio, chegou a R$ 1.108,10 em todo o país, maior patamar da série histórica. Entretanto, o valor segue semelhante aos últimos levantamentos, com 32% dos estagiários tendo como principal gasto a mensalidade escolar, seguido por demandas familiares, como despesas da casa (16%), alimentação (11%) e moradia (9%).

Gastos

Para arcar com os gastos referentes às mensalidades escolares, 40% dos participantes da pesquisa afirmaram utilizar sistema de bolsas ou programa de financiamento estudantil, com 21% optando por programas oferecidos pela própria instituição de ensino onde estudam.

Outros 11% utilizam o ProUni (Programa Universidade para Todos), 5% usam programas oferecidos por outras instituições e 3% o FIES (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior).

A estudante de psicologia e relações públicas Gabriela Pereira Gomes, de 24 anos, conseguiu estágio que une as duas áreas. Há um ano e meio no Banco ABC, ela diz que tem sido a melhor experiência profissional que já teve tanto pelo acréscimo no aprendizado e na carreira, quanto pela questão financeira.

“Eu trabalho desde os 13 anos, já passei por várias empresas e com esse estágio foi quando eu mais consegui ajudar tanto a minha família como a mim mesma. Minha mãe é uma das mais felizes com a minha posição de estagiária”.

Além do salário de estagiária, ela tem bolsa de estudos de 85% e com a remuneração consegue pagar as mensalidades, fazer cursos extracurriculares e ajudar com as despesas de alimentação, e parte da luz e água da casa onde mora com a mãe e mais quatro irmãos, dois quais dois também trabalham.

“Como estagiária eu ainda consigo ter o maior salário dentro da minha casa e isso é bem significante. Eu espero muito que eu seja efetivada, mas eu tenho certeza que dentro do mercado eu já estou muito mais competitiva”, disse.

A vontade de Gabriela continuar na empresa é a mesma de 51% dos estagiários que responderam ao questionário. Já 20% dos estudantes ouvidos gostariam de conquistar uma vaga dentro da modalidade Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Enquanto 13% ainda não decidiram o que fazer, 11% desejam ingressar em outro estágio antes do final do curso, 3% buscam empreender, 2% almejam trabalhar/estudar em outro país e 1% busca posição na modalidade de prestador de serviço, sem registro em carteira de trabalho.

Quando o tema é futuro do mundo do trabalho, 63% discordam que o registro na carteira de trabalho não será uma realidade nos próximos anos, já 60% dos entrevistados não acreditam que a modalidade CLT tira a liberdade das pessoas.

Oportunidade

Estudante de Administração de Empresas, Pedro Morais Mateus, está no estágio na mesma instituição há um mês, depois de passar pela terceirização no mesmo lugar. Morando sozinho há cinco anos, Pedro conta que sua qualidade de vida melhorou com a remuneração do estágio. “Eu estou conseguindo me alimentar melhor, tudo está melhorando. O estágio foi importante também porque consegui sair da terceirização e ter novas portar abertas, ter a visão mais ampla do que é o banco e o mundo corporativo”.

Para Pedro, a oportunidade é a porta de entrada para o início da carreira e a experiência prática mudou sua visão sobre temas nos quais sua dificuldade era maior.

“Eu nunca me dei bem com números, e na faculdade tenho várias matérias de exatas. São coisas que eu não entendia e trabalhando na área de finanças estou tendo mais clareza. Estou aprendendo a gostar, porque quando passo a entender fica tudo mais leve”.

Além de querer aproveitar ao máximo a chance, o estudante tem esperança em continuar na empresa e, para isso, está se preparando fazendo todos os cursos que o banco oferece.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Meninas de Campo Grande vencem competição de foguetes no Rio de Janeiro

Três estudantes do Ensino Médio foram campeãs na MOBFOG

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Lugar de menina é na Ciência! Nicole Timler, Isabella Nabuco e Valentina Stephanini acabam de vencer a 59ª Amostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG), realizada em Barra do Piraí, Rio de Janeiro. As três são estudantes do Ensino Médio do Colégio Marista Alexander Fleming e se tornaram campeãs depois de construir um foguete lançado obliquamente e movido pela pressão gerada pela reação química entre o vinagre e o bicarbonato de sódio.

Outros três estudantes também do Ensino Médio do Marista Alexander Fleming de Campo Grande ficaram em segundo lugar: Vitória Macedo, Gabriel Toyota e José Luiz Haber.

“Ficamos muito felizes com o resultado. Duas equipes alcançando as duas primeiras colocações. E mais ainda com a equipe campeã sendo de meninas. Importante termos mais participação feminina na ciência e nós incentivamos esse espaço”, conta a professora Tânia Moreira Xavier.

A MOBFOG

A Amostra é realizada anualmente pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) com alunos de todos os anos do Ensino Fundamental e Ensino Médio em todo território nacional. A MOBFOG tem por objetivos fomentar o interesse dos jovens pela Astronáutica, Física, Astronomia e Foguetes, em particular, promover a difusão dos conhecimentos básicos de uma forma lúdica e cooperativa, mobilizando num mutirão nacional, alunos, professores, coordenadores pedagógicos, diretores, pais e escolas, e instituições voltadas às atividades aeroespaciais.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Senai certifica 59 alunos de cursos de qualificação profissional em Chapadão do Sul

Foram entregues diplomas dos cursos de eletricista industrial, assistente de contabilidade e informática do trabalho.

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O Senai certificou 59 alunos concluinte dos cursos de qualificação profissional em cerimônia realizada nesta quarta-feira (07/11), em Chapadão do Sul. Realizado pela prefeitura, o evento faz parte do programa de Qualificação Industrial, responsável pela oferta de mais de 250 cursos de forma gratuita aos moradores do município.

De acordo com o gerente e gestão de negócios do Senai, Rodrigo Bastos de Melo, a iniciativa é fundamental para o desenvolvimento da região. “A qualificação profissional é essencial para que os trabalhadores se adequem às exigências tecnológicas e de inovação, o que, por sua vez, impulsiona a competitividade das empresas e contribui para o crescimento econômico do município”.

Foram entregues diplomas dos cursos de eletricista industrial, assistente de contabilidade e informática do trabalho.

O diretor de desenvolvimento econômico de Chapadão do Sul, Renan da Silva Lima, afirmou que a presença do Senai proporciona oportunidade aos sul-chapadenses e prove um impacto positivo na economia local. “Reconhecemos o papel transformador da educação técnica e, por isso, integramos o Senai ao Plano Municipal de Qualificação e Gestão, colaborando para preparar nossos cidadãos para as demandas do mercado e, consequentemente, impulsionar o desenvolvimento econômico da região”.

Com o certificado em mãos, o formando Anderson Blass, explica que pode ampliar os conhecimentos e aprimorar o que aprendeu sozinho anteriormente. “Tudo que eu sabia de elétrica, aprendi no dia a dia e na prática mesmo. Mas, o curso ministrado pelo excelente professor, me trouxe muito conhecimento e experiências, profissionais e de vida, que supriram muito minhas expectativas. Só tenho a agradecer pela dedicação e paciência ao passar o conhecimento”.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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