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Governo e setor de bioenergia intensificam estratégias de prevenção e combate a incêndios em canaviais de MS

De acordo com a Biosul, o setor de Bioenergia em Mato Grosso do Sul conta com cerca de 1.500 brigadistas, 150 caminhões-pipas, além de tecnologia de monitoramento em tempo real.

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O Governo do Estado, por meio da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), reuniu-se na tarde de segunda-feira (26), com a Biosul (Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul), entidade que representa as usinas produtoras de açúcar, etanol e bioeletricidade com o objetivo de unir esforços e integrar as ações e atendimentos aos chamados em áreas de cana, outras culturas e áreas urbanas no interior do Estado.

De acordo com a Biosul, o setor de Bioenergia em Mato Grosso do Sul conta com cerca de 1.500 brigadistas, 150 caminhões-pipas, além de tecnologia de monitoramento em tempo real. A integração com o governo estadual nas ações de combate aos incêndios florestais foi proposta em videoconferência realizada na segunda-feira, que contou com a participação do Tenente Coronel do Corpo de Bombeiros e presidente do Comitê do Fogo/MS, Leonardo Congro, o diretor-técnico da Biosul, Érico Paredes, o gerente de Unidades de Conservação do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), Leonardo Palma, e representantes das usinas de bioenergia em operação no Estado.

O presidente do Comitê do Fogo, Tenente-coronel Leonardo Congro, explicou que a intenção, com um sistema integrado de informações, é proporcionar maior capacidade de coordenação entre o Governo e as instituições atuantes em incêndios florestais, principalmente em momentos mais críticos.

“Dentre os vários eixos discutidos, foi trabalhada a necessidade de maior integração, além da possibilidade de melhorar ações de aceiros nas diversas áreas de interesse. Foi uma reunião produtiva, com participação do setor e, dessa primeira reunião, outras devem acontecer, convidando mais atores, mais instituições que tenham competência na área e que possam contribuir para uma maior segurança na região de canaviais aqui do estado e do seu entorno”, reforçou.

Áreas de canaviais também foram atingidas nos últimos dias, o que aumentou a preocupação, segundo o diretor-técnico da Biosul, Érico Paredes, o setor de bioenergia está em alerta máximo. “Fogo nos canaviais é prejuízo para as usinas, compromete a operação, interrompe a colheita da cana, traz impactos ao meio ambiente e à saúde da população que vive próxima ao local”, explicou. Apesar das condições climáticas aumentarem os riscos de incêndios, a entidade reforça junto à população a importância de denunciar ações criminosas e situações de riscos com fogo.

Para Paredes, a ação multiagencias proposta é fundamental e deve intensificar ainda mais as ações realizadas pelas usinas em conjunto com o Governo e demais entidades do setor produtivo. “É um alinhamento estratégico importante que pode tornar ainda mais eficiente essa resposta tanto de prevenção quanto de combate ao fogo”, destacou. As áreas de margens de rodovias, manutenção em postes de energia elétrica e incêndios criminosos são as principais demandas do setor.

Os próximos encontros serão liderados pelo presidente do CICOE (Centro Integrado de Coordenação Estadual sobre Incêndios Florestais do Estado), o secretário de Estado, Jaime Verruck.

Prevenção é o foco das usinas

Com o fim do uso do fogo na colheita da cana, extinto há anos em Mato Grosso do Sul, as usinas investem continuamente em suas próprias brigadas de prevenção e combate a incêndios.

Atualmente, o setor conta com mais de 1.500 brigadistas, mais 150 caminhões-pipas, tanques reservatórios, motoniveladoras, reboques e motobombas, além do uso de tecnologias para monitoramento em tempo real dos focos de calor nos canaviais e aeronaves para situações mais críticas.

No dia a dia, a rotina de trabalho nas usinas é composta por protocolos de segurança no campo, como limpeza diária das máquinas, manutenção de aceiros e carreadores limpos e desobstruídos, rotas de fugas definidas e, em períodos críticos, monitoramento diário e paralisação do serviço no campo. Além disso, é feita campanha de conscientização em rádios dos municípios próximos e nas comunidades locais.

Ação integrada do PAME

Além da total atenção as áreas de cana, as brigadas das usinas também atuam no entorno, atendendo produtores vizinhos e os municípios. Esse atendimento acontece de forma integrada com a Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e outras indústrias que atuam na região. Um dos exemplos de integração é feito pelo PAME (Plano de Auxílio Mútuo Emergencial).

De acordo com José Hermanne, coordenador de apoio técnico do PAME Vale do Vacaria, além do atendimento em ocorrências fora das usinas, o grupo atua fortemente na conscientização da população com ações nas escolas locais e comunidade como um todo. “Compartilhamos as boas práticas entre as empresas, realizamos simulação de atendimento e combate a incêndios em conjunto e fazemos o envio de mensagem de alertas e conscientização via whatsapp entre os integrantes do PAME”, explicou o coordenador.

O Vale do Vacaria tem agenda mensal e é formado por 13 empresas localizadas em Nova Alvorada do Sul, Rio Brilhante e região.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Correios abrem período de adesão a Programa de Desligamento Voluntário

Para aderir, empregados devem estar há pelo menos 25 anos na empresa

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Os Correios iniciaram o período de adesão ao Programa de Desligamento Voluntário (PDV), voltado para quem trabalha na empresa há pelo menos 25 anos e tem entre 55 e 75 anos de idade. Anunciado no início de julho, em conjunto com a realização de um novo concurso público, o PDV vai oferecer incentivo financeiro para quem quer sair dos Correios. 

As inscrições começaram ontem (16) e vão até a próxima terça-feira (24). Segundo a empresa, os empregados que quiserem participar do programa devem estar ativos na data do desligamento e ter tido pelo menos 36 meses de remuneração nos últimos 60 meses.

Pelas regras do PDV, cada funcionário que aderir ao programa receberá uma indenização calculada a partir de uma fórmula que leva em consideração, entre outros fatores, a média aritmética dos valores recebidos pelo empregado nos últimos 60 meses, contados a partir de 31 de agosto; uma pontuação calculada com base e cada efetivo de exercício, contados a partir da data de admissão; idade, função e um adicional de aposentadoria.

Concurso

Na última sexta-feira (13), o presidente dos Correios confirmou a realização do concurso para o preenchimento de 3.468 vagas de nível médio e superior. A previsão é que o edital seja publicado ainda este mês.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Em Paris, presidente da Fiems participa de encontro com presidente da França

Comitiva com 35 empresários brasileiros está na capital francesa para missão promovida pelo LIDE (Grupo de Líderes Empresariais)

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O presidente da Fiems, Sérgio Longen, participa nesta quinta-feira (12/09), em Paris, da Reunião LIDE Brasil-França. Uma comitiva de 35 empresários brasileiros de grandes corporações está na capital francesa para um encontro exclusivo com o presidente Emmanuel Macron, no Palácio Élysée, a residência oficial do chefe de Estado francês.

A missão brasileira é formada por dirigentes do LIDE – Grupo de Líderes Empresariais, Lide França, Confederação Nacional da Indústria (CNI), Fiems, Fiesp e Firjan.

Longen, que é presidente do Comitê de Gestão do LIDE em Mato Grosso do Sul, classificou o encontro com o presidente francês como uma oportunidade única para o empresariado brasileiro.

“Esse encontro empresarial é de extrema importância para Mato Grosso do Sul. Empresários brasileiros e franceses estão sendo recebidos pelo presidente Macron em uma conversa franca e direta, nessa integração que buscamos com a comunidade europeia. O presidente Macron tem liderado esse processo de integração e acordos entre Mercosul e União Europeia”, afirmou o presidente da Fiems.

João Doria, co-chairman do Lide, destacou que a missão do grupo é reunir pessoas e gerar negócios para o Brasil.

“Estamos representando o setor produtivo empresarial de Mato Grosso do Sul e do Brasil. Quanto mais negócios geramos, mais empregos produzimos, mais prosperidade promovemos. Isso ajuda Mato Grosso do Sul e o Brasil como um todo. Estamos muito felizes de estar na sede do governo francês, dialogando diretamente com o presidente da França. Tenho certeza de que Mato Grosso do Sul está muito bem representado”, disse Doria.

Mais cedo, na capital francesa, cerca de 60 empresários brasileiros e franceses estiveram reunidos no Hotel Le Meurice para discutir oportunidades de negócios envolvendo os dois países. Participaram do encontro o presidente da Fiems, Sérgio Longen, e os secretários de Estado Jaime Verruck (Semadesc) e Flávio César (Fazenda).

“Tivemos uma grande oportunidade de mostrar o que Mato Grosso do Sul tem desenvolvido em termos de política pública na área da sustentabilidade. Os empresários conheceram através de um material bilíngue o potencial de Mato Grosso do Sul em atração de investimentos e qual a política de sustentabilidade implementada. Esse é o caminho estratégico de posicionar Mato Grosso do Sul como uma boa ótima de investimentos e uma referência em matéria de sustentabilidade”, disse o secretário Jaime Verruck.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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“Desinformação sobre vacina segue sem punição”, diz biólogo

Átila Iamarino foi condecorado com medalha Oswaldo Cruz

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, concederam, nesta quarta-feira (11), a medalha de mérito Oswaldo Cruz por promoção da saúde a 22 pessoas e dez instituições.

Criada na década de 1970, a honraria reconhece personalidades e iniciativas que tenham contribuído com o bem-estar e a saúde física e mental dos brasileiros. Entre os homenageados deste ano, está o biólogo e pesquisador Átila Iamarino (foto), personalidade que ficou nacionalmente conhecida durante a pandemia de covid-19, em 2020, como divulgador das principais informações sobre o coronavírus. Ele acabou se tornando colunista em um grande jornal e um relevante influenciador digital, acumulando milhões de seguidores nas redes sociais.

Naquele momento de crise sanitária, o país mergulhou paralelamente em uma outra epidemia: de desinformação sobre a covid-19, negacionismo sobre a vacina, promoção de tratamentos ineficazes e estímulo a aglomeração em um momento que requeria o máximo de isolamento social possível.

Esses discursos eram vocalizados por integrantes do alto escalão do governo da época, principalmente pelo então presidente Jair Bolsonaro. Na época, mais de 700 mil pessoas morreram em decorrência da doença.

Após quatro anos, mesmo com pandemia controlada depois da vacinação em massa, Iamarino alerta que o país ainda corre o risco de reviver o mesmo efeito mortal das fake news, em caso de uma nova pandemia no futuro.

“A desinformação continua lá, e ela está mais organizada, mais financiada e mais bem amparada para usar redes sociais para promover muita coisa errada. Não só [negação de] vacinas, mas todo o tipo de desinformação climática, científica, sobre direitos humanos”, afirmou à Agência Brasil após a cerimônia de premiação, no Palácio do Planalto.

“Quem promoveu desinformação na covid-19 não sofreu nenhuma punição. Eu não sei te dar o nome de uma pessoa sequer que foi punida por qualquer coisa que falou que fosse antivacina, antisaúde e anticiência. Pelo contrário. Muitas estão eleitas e gozando dos seus direitos felicíssimas. Não tiramos lição da pandemia para garantir que o mesmo não vai acontecer”, acrescentou o pesquisador.

Em discurso após entregar as condecorações, o presidente Lula lembrou do apoio institucional dado por autoridades ao discurso negacionista.

“Eu, sinceramente, nunca pensei viver um momento na história do Brasil em que você tinha uma linguagem oficial do presidente da República, de ministros da Saúde, de médicos com mandato de deputado, de personalidades públicas, tendo a desfaçatez de inventar tantas mentiras contra a vacinação”, afirmou.

A ministra da Saúde comemorou o fato de o país ter revertido a tendência de redução da cobertura vacinal de anos anteriores. “Conseguimos reverter a tendência de queda de 13 das 16 vacinas do calendário infantil. Foi esse esforço que permitiu ao Brasil sair do ranking dos 20 países com mais crianças não vacinadas. Não podemos carregar essas estatísticas jamais. Nada disso teria sido possível sem a contribuição de tantas pessoas e instituições. É isso que dá sentido à medalha Oswaldo Cruz no dia de hoje”, observou.

Edição temática

Na edição deste ano, a medalha do mérito Oswaldo Cruz focou na promoção da vacinação. Entre as pessoas condecoradas está a primeira-dama Janja Lula da Silva, que vem atuando no Movimento Nacional pela Vacinação, ao lado da apresentadora de TV Xuxa Meneghel.

O presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Mário Moreira, e o diretor do Instituto Butantan, Esper Kallás, também foram homenageados. Os institutos foram responsáveis pela produção de dois dos principais imunizantes no auge da pandemia da covid-19.

A empresária Luiza Trajano, do Magazine Luiza, e Ivan Baron, pedagogo, influenciador e ativista anticapacitista, foram outros agraciados. Entre as entidades, estão a Agência de Notícias Das Favelas (ANF), a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e a Sociedade Brasileira de Imunizações.

>> Confira a lista de autoridades, personalidades e instituições homenageadas na edição da medalha do mérito Oswaldo Cruz em 2024:

Aparecida dos Santos Bezerra, enfermeira com atuação na saúde indígena e vacinadora no Polo Base Baía da Traição, Paraíba;

Atila Iamarino, biólogo, doutor em microbiologia e pesquisador brasileiro;

Cristiana Maria Toscano Soares, médica, vice-chefe do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Federal de Goiás (UFG) e membro do Comitê Crise Covid-19 da UFG;

Daiane Garcia dos Santos, ginasta e embaixadora do Movimento Nacional pela Vacinação do Ministério da Saúde;

Dorinaldo Barbosa Malafaia, deputado federal e coordenador da Frente Parlamentar em Defesa da Vacina da Câmara dos Deputados;

Esper Georges Kallás, diretor do Instituto Butantan;

Fabio Baccheretti Vitor, presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde – Conass e Secretário Estadual de Saúde de Minas Gerais;

Fernando Zasso Pigatto, presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e diretor de Saúde da Confederação Nacional das Associações de Moradores (Conam);

Francisco de Assis De Oliveira Costa, deputado federal e presidente da Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados;

Hisham Mohamad Hamida, presidente do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) e secretário Municipal de Saúde de Pirenópolis (GO);

Humberto Sérgio Costa Lima, senador da República e presidente da Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal;

Ivan Baron, pedagogo, influenciador e ativista anticapacitista potiguar;

Jayme Martins de Oliveira Neto, juiz titular do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) e membro da Comissão de Saúde do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP);

José Cassio de Moraes, médico e professor titular da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo;

Luiza Helena Trajano Inácio Rodrigues, empresária;

Margareth Maria Pretti Dalcolmo, pesquisadora e membro da Academia Nacional de Medicina (ANM);

Maria da Graça Xuxa Meneghel, atriz, apresentadora, cantora, empresária e embaixadora do Movimento Nacional pela Vacinação do Ministério da Saúde;

Mario Santos Moreira, presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz);

Meiruze Sousa Freitas, farmacêutica e diretora da Segunda Diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa);

Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)

Rosângela Lula da Silva, primeira-dama do Brasil;

Rosileia Maria de Souza, presidente da Associação do Quilombo Lagoinha, no município de Gentio do Ouro, Bahia; e

Sirlene de Fátima Pereira, enfermeira em atuação no Programa Nacional de Imunizações da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde.

Agência de Notícias Das Favelas (ANF);

Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco);

Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn);

Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde (Conacs);

Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef);

Instituto Todos pela Saúde (ITpS);

Organização Pan-Americana da Saúde (Opas);

Rotary Clubs;

Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP);

Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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