fbpx
Connect with us

Política

Governo do Estado investe mais de R$ 2,2 bilhões em obras e ações em Campo Grande

Saúde concentra maior volume de recursos, seguida por habitação, infraestrutura, educação, segurança e saneamento básico

Publicado

on

Nos últimos oito anos, o Governo do Estado investiu mais de R$ 2,2 bilhões em obras e ações em Campo Grande. Esse volume de recursos corresponde a investimentos em obras de infraestrutura viária e mobilidade urbana executadas entre 2015 e 2022, reforço na segurança pública, reforma de escolas, repasses a hospitais, habitação, saneamento básico, conclusão do Bioparque Pantanal e revitalização de parques.

Entre os benefícios das ações do Governo do Estado na Capital, o governador Reinaldo Azambuja destaca o desenvolvimento urbano e o alcance social dos investimentos na saúde e mercado de trabalho. “As obras de infraestrutura buscam, além de avanços na mobilidade urbana, a valorização do meio ambiente, a partir da revitalização de parques e áreas públicas”, ressalta.

O volume de recursos investidos na saúde superou os R$ 900 milhões em razão da meta estabelecida pelo governador Reinaldo Azambuja em melhorar as estruturas dos três maiores hospitais (HRMS, Santa Casa e Universitário), concluir o Hospital do Trauma e terminar o Hospital de Câncer Alfredo Abrão. Em oito anos, a rede hospitalar na Capital atingiu a oferta de 1.562 leitos, entre clínicos, cirúrgicos, de UTI e outras especialidades. Em dois anos de pandemia (2020 e 2021) os repasses a Campo Grande também foram expressivos, de R$ 51.529.073,88, mais de 50% de todos os recursos destinados ao enfrentamento da Covid-19 em todo o Estado (R$ 90,9 milhões).

No início de 2022 o governador Reinaldo Azambuja anunciou cronograma de liberação de mais R$ 16,6 milhões para a retomada da obra de ampliação do Hospital de Câncer. “Nós vamos terminar o hospital, tem prazo determinado, e a gente vai poder definitivamente sair de 58 para 202 leitos. Estamos triplicando o atendimento na área de oncologia”, destacou ele, que espera o pleno funcionamento dos sete andares do hospital em 2023.

Na unidade, serão instalados 20 leitos de UTI oncológicos, oito salas de cirurgia e 90 novos leitos de internação adulta. Também haverá dois andares exclusivos para o atendimento da oncologia pediátrica, com 10 leitos de transplante de medula óssea e cinco de UTI infantil.

O Hospital é totalmente voltado para o tratamento de câncer no Estado e atende 98% de pacientes regulados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Dos recursos já investidos (R$ 90,8 milhões), incluindo recursos do Governo Federal e verbas alocadas por meio de emendas parlamentares, R$ 15 milhões foram utilizados para término de dois pavimentos, sendo o subsolo e o térreo, que foram ativados no final de 2016. Outros R$ 6 milhões foram gastos na compra de equipamentos para aparelhamento dos dois primeiros andares. O governador faz questão de lembrar que a obra não foi iniciada em sua gestão, mas faz parte da lista de obras antigas a serem entregues até o fim do ano.

“Aqui edificaram, era um elefante branco, um esqueleto, não tinha recurso disponível, a partir de 2015 aportamos, aí veio a pandemia, atrasou um pouco, encareceu os materiais, mas agora finalizamos o acordo, com esse recurso a gente conclui até o sétimo andar”, concluiu.

No montante investido na área de saúde em Campo Grande estão ainda a reforma do Hemocentro (R$ 1,060 milhão), aquisição de equipamentos para a Hemorrede durante a pandemia (R$ 1,87 milhão), reforma e ampliação do Laboratório Central (R$ 1,291 milhão para reforma e R$ 6,7 milhões para ampliação), aquisição de equipamentos ao Lacen (R$ 6,4 milhões; Centro de Reabilitação e Readaptação no HRMS (R$ 8,8 milhões na primeira etapa e R$ 23,8 milhões na segunda etapa para almoxarifado da farmácia, enfermarias e UTI adulto) e reformas no HRMS (R$ 15 milhões em obras físicas e R$ 45,9 milhões em equipamentos médico-hospitalares).

No setor habitacional – construção de moradias e regularização fundiária – os investimentos somaram R$ 394.337.134,12. Ao todo, são 5.030 moradias foram garantidas, das quais 4.902 já entregues e 128 em execução. De títulos de regularização fundiária, 2.985 foram entregues.

No setor de Educação, o Governo do Estado também fez investimentos massivos, principalmente na reforma de escolas. Praticamente todas as unidades escolares da Rede Estadual passaram por intervenções, de reforma, ampliação ou reparos nas instalações elétricas e hidráulicas.

Foram investidos mais de R$ 200 milhões na garantia da merenda, uniforme e kits de materiais escolares. Os recursos aplicados em melhoria das unidades escolares somam R$ 144,5 milhões.

Campo Grande possui mais de 43 mil alunos em 83 unidades escolares da Rede Estadual de Ensino.

Na área da Cultura, a Capital ganhou um importante festival que já teve duas edições. O “Campão Cultural” foi criado em novembro de 2021 e consolidou-se em 2022 como o maior festival multicultural de Mato Grosso do Sul. Mais de R$ 18 milhões foram investidos nas duas edições.

O novo festival juntou-se aos já tradicionais realizados em Bonito e Corumbá, desde o início dos anos 2000. O “Campão” conquistou a adesão da população, que compareceu em peso na segunda edição, atingindo públicos de até 100 mil pessoas nos shows musicais na Esplanada Ferroviária em uma semana de evento. O caçula dos festivais sul-mato-grossenses chegou para ficar.

Também no setor cultural da Capital, o Governo investe importantes recursos em restaurações de prédios como a Igreja São Benedito da comunidade Tia Eva (R$ 450 mil), o Museu de Arte Contemporânea de MS (R$ 82,7 mil), a Concha Acústica Helena Meirelles (R$ 265,6 mil), a Casa do Artesão (R$ 2,5 milhões) e o Centro Cultural José Otávio Guizzo com o Teatro Aracy Balabanian (R$ 9,3 milhões).

Infraestrutura urbana e viária

Os investimentos em obras de infraestrutura viária e complementação urbana, e prédios públicos, incluindo os projetos em execução, somam R$ 673,3 milhões. O maior volume de recursos foi aplicado nas penitenciárias do complexo da Gameleira (quase R$ 30 milhões), pavimentação da MS-010 (R$ 12,8 milhões), sistema de drenagem (R$ 14 milhões), construção do prédio da UEMS (R$ 13,9 milhões) e adequação da capacidade de tráfego da avenida Euler de Azevedo (R$ 17,4 milhões), além da restauração asfáltica da MS-040 (R$ 9,5 milhões) e asfalto e drenagem no Núcleo Industrial de Indubrasil (R$ 6,7 milhões).

Além da MS-010, outras duas rodovias estaduais no entorno de Campo Grande receberam serviços de cascalhamento e manutenção da Seinfra, com investimentos de R$ 5 milhões.

Na área urbana, em obras de pavimentação e drenagem, foram atendidos o complexo Aero Rancho, Jardim Canadá, Polo Empresarial Miguel Leteriello, Jardim Morumbi, Nova Lima e Jardim Inápolis. Os investimentos em obras de complementação urbana passam de R$ 20 milhões, incluindo a implantação e pavimentação da MS-455, no trecho entre o anel viário até a localidade de Capão Seco e o recapeamento de grande extensão da avenida Mato Grosso, entre a avenida Ceará e a avenida Calógeras.

As reformas em prédios públicos beneficiaram o Centro de Educação Profissional Professora Maria de Lourdes Widal Roma, o prédio do Conselho Estadual Antidroga, laboratórios da Escola Consuelo Muller, prédio da Controladoria Geral do Estado, sede do Instituto Médico e Odontológico Legal (Imol), modernização da Associação Esportiva e Cultural Nipo Brasileira, praças do Jardim Bonança e Serra Azul e acesso ao 6º Grupamento de Bombeiros.

O mais recente investimento na Capital fica na região Sul. O bairro Moreninhas vai ganhar um novo acesso pela Avenida Alto da Serra, ao custo de R$ 42,9 milhões, e a Avenida dos Cafezais, principal ligação viária da saída de São Paulo (Avenida Gury Marques), com os bairros Paulo Coelho Machado, Jardim Canguru e Los Angeles, vai ser duplicada pelo valor de R$ 9,8 milhões.

Bioparque Pantanal e Parque dos Poderes

Duas obras de infraestrutura com impactos para os setores de lazer, turismo, meio ambiente e pesquisa são consideradas fundamentais – a conclusão do Bioparque Pantanal e a revitalização do Parque dos Poderes. 

Após 11 anos de obras, o Bioparque Pantanal foi inagurado em março deste ano. O grande complexo recebeu R$ 230 milhões de investimentos. Com cinco milhões de litros de água, ele já é considerado o maior circuito de aquários de água doce do mundo. São 150 tanques ativos, que abrigam 220 espécies neotropicais, entre pantaneiras, amazônicas, africanas e outras da Oceania, Ásia e América Central. Desse total, 33 tanques estão disponíveis para visitação, sendo 23 internos e oito externos.

Com a revitalização do Parque dos Poderes e obras nos Parques do Prosa e das Nações Indígenas, todo o complexo de lazer e de conservação ambiental da região Leste de Campo Grande passou a ser a principal atração do turismo contemplativo, científico e de negócios de Mato Grosso do Sul.

O Governo do Estado investiu quase R$ 19 milhões no recapeamento, drenagem, urbanização e implantação de ciclovia e acessibilidade do calçamento das avenidas do Parque dos Poderes. Outros R$ 4,7 milhões foram investidos na recuperação e controle de erosão na região da cabeceira do Córrego Joaquim Português, além da construção do novo hospital do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), que recebeu investimentos de R$ 3,8 milhões.

Por meio de convênios, o Governo do Estado fez, ainda aporte financeiro de quase R$ 100 milhões para os projetos de urbanização dos córregos Bálsamo, Segredo e Taquaral, complexos Anhanduí, Cabaça e Areias.

Segurança

Com investimento total de R$ 56,6 milhões, o governador Reinaldo Azambuja, entregou ao Corpo de Bombeiros, no início deste ano, 26 novas viaturas e 7 embarcações, além de duas aeronaves para o combate de incêndios florestais no Estado.

Antes totalmente sucateada, hoje a corporação, está completamente reestruturada, tanto no que diz respeito a equipamentos quanto pessoal.

Parte dos r$ 56,6 milhões será destinada a construção de um centro de apoio ao 3° Grupamento em Corumbá. O governador também adiantou a construção da base de apoio em combate de incêndios florestais em Água Clara.

As duas aeronaves “Air Tractor” têm a capacidade de transportar até 3 mil litros de água, cada

Todas as 26 viaturas e 7 embarcações também servirão para dar suporte ao trabalho das equipes de combate ao incêndio florestal, facilitando o acesso.

Os investimentos na segurança pública em Campo Grande também foram massivos nos últimos oito anos. De um volume de R$ 106,8 milhões, R$ 38,5 milhões foram aplicados por meio do Programa MS Mais Seguro.

De 2015 a 2021, foram entregues 229 viaturas, sendo 50 carros e 57 motocicletas para a Polícia Militar; 54 viaturas para a Polícia Civil, 46 carros e 7 motos para o Corpo de Bombeiros, 9 carros para o setor de Perícia, 6 carros para a Agepen, além de munição, materiais, equipamentos, construção e reformas de unidades dos Bombeiros, Polícia Civil e sistema penitenciário.

Em 2020, a Polícia Militar de Campo Grande recebeu 10 viaturas modelo L200 (R$ 139.000 cada). Já o Corpo de Bombeiros, entre os investimentos, destaca-se a compra de escada magirus, adquirida por meio de licitação internacional. O investimento foi de R$ 7,48 milhões.

Em fevereiro de 2021, a Polícia Civil de Campo Grande recebeu 48 viaturas caracterizadas SUV 4×4, no valor de R$ 188.800,00 cada. Em julho do mesmo ano foram entregues à Polícia Civil 11 novas viaturas – veículos SUV, Chevrolet Trailblazer, blindados, com motor turbo 2.8, turbodiesel, totalizando investimento de R$ 2.076.800,00. Outros R$ 775.200,00 foram investidos em quatro viaturas do mesmo modelo e entregues à Polícia Militar.

Campo Grande ainda recebeu 49 viaturas em 2022: As caminhonetes S10 LT DD4A 4×4 2.8 foram adquiridas no valor de R$ 195.000,00 cada. Investimento total R$ 9.555.000. Do total de veículos, 4 viaturas foram para a Polícia Militar; 13 para a Polícia Civil; 3 para a Polícia Militar Ambiental; 25 para a Operação Hórus; e 4 para o Patrulhamento Rural.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Continue Lendo
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Governo destinará mais recursos contra queimadas, diz Casa Civil

Governadores divergem sobre apoio no combate a incêndios

Publicado

on

O governo federal prometeu a liberação de mais recursos para o combate às queimadas e a compra de equipamentos para que os estados enfrentem uma das piores estiagens em décadas no país. A garantia foi do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, após reunião com governadores das Regiões Centro-Oeste e Norte, na tarde desta quinta-feira (19), no Palácio do Planalto.

O encontro foi uma iniciativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que essa semana também se reuniu com os chefes de Poderes, para definir a ampliação de medidas contra o fogo. Segundo o ministro, além dos R$ 514 milhões de crédito extraordinário liberados, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) terá uma linha de crédito para compra de viaturas e equipamentos de uso pelos bombeiros, e os estados vão receber novos recursos com base na apresentação das demandas específicas.

“Vamos recepcionar, nos próximos dias, todos os pedidos de ajuda, dois estados já enviaram, e estamos avaliando e autorizando de forma sumária. Como vocês já viram, foi publicado já o primeiro crédito, de outros que serão publicados, no valor de R$ 514 milhões, a assim como falou também, o BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social], já até semana que vem, está autorizado e liberando um pouco mais de R$ 400 milhões para apoio aos corpos de bombeiros desses estados da Amazônia Legal, para compra de materiais, equipamentos, viaturas, o que já soma os dois juntos perto de R$ 1 bilhão. E outros créditos serão publicados na medida que os governadores apresentem e materializem suas demandas”, disse o ministro.

Participaram do encontro os governadores Hélder Barbalho (Pará), Mauro Mendes (Mato Grosso), Ronaldo Caiado (Goiás), Ibaneis Rocha (Distrito Federal), Eduardo Riedel (Mato Grosso do Sul), Wilson Lima (Amazonas), Gladson Cameli (Acre), Wanderlei Barbosa (Tocantins) e Antonio Denarium (Roraima). Também compareceram os vice-governadores Sérgio Gonçalves da Silva (Rondônia) e Antônio Pinheiro Teles Júnior (Amapá).

Pelo governo, além de Rui Costa, estavam na reunião os ministros Marina Silva (Meio Ambiente), Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública), Simone Tebet (Planejamento), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Waldez Góes (Desenvolvimento Regional). O presidente Lula cumpriu agenda no Maranhão, onde assinou termo de conciliação com as comunidades quilombolas do município de Alcântara.

Críticas

Ao comentar a ação federal, Caiado criticou o que classificou como demora na resposta da União. “O governo federal não estava preparado para o que aconteceu. De repente, foi procrastinando e agora vai chegando o final [da seca]. Quer dizer, meio de outubro, acredito eu que em novembro já estará chovendo. Algumas chuvas já caíram”, afirmou o governador, que de oposição ao governo Lula.

“O que nós esperamos é que o governo federal não nos chame na última hora para fazer um comunicar de 500 e poucos milhões de reais. Foi autorizado para Goiás agora R$ 13 milhões”, prosseguiu, dizendo que os prejuízos econômicos com as queimadas no estado foram estimados em cerca de R$ 1,5 bilhão.

O governador de Mato Grosso agradeceu pela liberação de novos recursos, mas pontuou que os efeitos devem ser sentidos na próxima seca, já que a estação chuvosa deve se firmar em cerca de um mês. “Seus efeitos concretos e mais objetivos vão acontecer para o ano de 2025. Todo mundo na administração pública sabe que se liberar hoje um recurso na ponta de qualquer estado, dificilmente você consegue comprar veículo, equipamento, aeronave, para que, em 15 dias, isso esteja funcionando, mesmo com regime de urgência e emergência, que acelera os processo de contratação, eles precisam ser feitos com algum nível de critério e transparência, seguindo o mínimo da burocracia pública”, disse Mauro Mendes.

Em resposta, Rui Costa disse os recursos mais recentes dão sequência a ações anteriores, e que o planejamento da parte do governo federal começou bem antes. “Nós estamos há três meses, três meses fazendo reunião com os estados. Alguns governadores não vieram nas reuniões anteriores, talvez por isso estejam estranhando, achando que é essa a primeira. Não. Nós já estamos há três meses com o comitê funcionando e reunindo”, rebateu.

Já a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima enumerou as contratações de brigadistas, por parte da pasta, para o combate a incêndios nos diferentes biomas afetados. “São mais de 3 mil pessoas que estão na linha de fogo em todo o território nacional, concentrados no Pantanal, na Amazônia e agora no Cerrado. Quando se soma o Corpo de Bombeiros, no caso da Amazônia, estão mais de 4 mil pessoas fazendo esses enfrentamentos e com a medida que foi tomada agora pelo Supremo, é possível contratar mais brigadistas porque não tem mais nenhuma interdito de contratação”, afirmou Marina Silva, fazendo menção à uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, que autorizou a União a emitir créditos extraordinários fora dos limites fiscais para o combate às chamas.

O governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, afirmou que o aporte de R$ 514 milhões do governo federal será importante para fazer frente a despesas imediatas com combustível e diárias de equipes que estão atuando em campo, mas que uma estruturação maior demandará novos recursos. “Evitamos seguramente mais de um milhão e meio de hectares queimados no Pantanal”, afirmou o governador, sobre a ação integrada entre o estado e a União.

Reestruturação

Durante a reunião com governadores, Rui Costa falou que, no médio prazo, o governo federal, em parceria com os governos estaduais, deve promover uma reestruturação das equipes da Defesa Civil Nacional, Defesas Civis dos estados e municípios, além dos bombeiros estaduais.

“Nós queremos fazer um novo arranjo, envolvendo estruturas regionais de resgate, de apoio de incêndio, não só de enchente, mas de incêndio, e de apoio regional com maior capilaridade e mais rapidez da ação”, afirmou o ministro, sem entrar em detalhes.

Outro ponto tratado na reunião foi a necessidade de punições mais severas contra quem prática incêndio criminoso no país, o que tem sido apontado como uma das causas da explosão de queimadas no país este ano.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

Continue Lendo

Política

Fiems realiza sabatina com quatro candidatos à prefeitura de Campo Grande

O evento foi realizado no edifício Casa da Indústria, na Capital.

Publicado

on

A Fiems realizou, nesta terça-feira (17/09), o evento “Encontros com a Indústria”, sabatina que reuniu quatro candidatos à prefeitura de Campo Grande para apresentar as demandas do setor industrial, bem como ouvir as propostas dos postulantes para a indústria. O evento foi realizado no edifício Casa da Indústria, na Capital.

Na segunda-feira (16/09), o evento foi realizado com os candidatos do município de Dourados. De acordo com o presidente da Fiems, Sérgio Longen, tais cidades apresentam uma grande demanda, além de potencial de crescimento industrial. “Entendemos que, como porta-voz da indústria do Estado, precisamos levar esse debate para os municípios da região. Fomos a Dourados e entregamos as propostas para os candidatos. Fizemos agora em Campo Grande. É uma grande discussão a respeito do que envolve desenvolvimento da indústria na nossa Capital”, ressaltou.

Foram convidados os quatro candidatos mais bem colocados nas últimas pesquisas de intenção de voto: Adriane Lopes (PP), Beto Pereira (PSDB), Camila Jara (PT) e Rose Modesto (União Brasil). A sequência das apresentações foi definida por ordem alfabética dos candidatos na urna.

A atual prefeita de Campo Grande e candidata à reeleição, Adriane Lopes, abriu a sabatina e parabenizou a Fiems por oferecer um espaço democrático de debate. “Foi uma oportunidade para esclarecer aos empresários sobre nosso trabalho e nossas propostas para Campo Grande. Nós estamos saindo daqui muito contentes com o resultado de todo trabalho realizado. Recebemos as propostas. Vou me debruçar e estudar cada indicativo e cada número para que possamos atuar em cima deles, trazendo resultados para nossa Capital”.

Deputado federal e candidato a prefeito pelo do PSDB, Beto Pereira destacou que a iniciativa é essencial para melhor embasar os candidatos e possíveis prefeitos.

“Estar discutindo e apresentando propostas para que todos possam incorporar no seu plano de governo é algo inovador e que, com certeza, vai possibilitar que todos os candidatos possam enriquecer seus trabalhos. Eu não tenho dúvida que a expertise que a Fiems tem no dia a dia, a luta dos empresários, as dificuldades que enfrentam em Campo Grande, consolidaram esse documento para que possamos nortear nossas iniciativas a partir de primeiro de janeiro de 2025”.

Já a candidata do PT e deputada federal, Camila Jara, aproveitou a oportunidade para enfatizar os planos na área de sustentabilidade. “Dizer quais são os nossos planos de desenvolvimento econômico e industrial é fundamental para um setor que emprega grande parte da população de Campo Grande, que é fundamental para que consigamos ter uma economia sólida e que não fique sujeita às flutuações do mercado. Então, é compromisso nosso fazer com que Campo Grande seja uma capital carbono neutro até 2032 e precisamos do setor industrial junto para o cumprimento dessa meta. Campo Grande pode, sim, ser o novo vale do silício das indústrias de sustentabilidade”.

A candidata Rose Modesto, do União Brasil, destacou a importância do diálogo com o setor para traçar ações precisas para o desenvolvimento da Capital.

“É muito importante que a Fiems realize esse evento, primeiro, é a contribuição que ela pode dar, um setor fundamental e que representa as grandes oportunidades que Mato Grosso do Sul e, de forma especial, de Campo Grande, a nossa Capital. Tivemos a oportunidade de ouvir e de poder falar um pouco do nosso plano de governo. Sendo eleita, a nossa ideia é desburocratizar para que o empresário tenha mais facilidade de estar aqui, trabalhar com inventivos importantes e desenvolver a indústria local”.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

Continue Lendo

Política

Candidaturas indígenas aumentam 14,13% nas eleições de outubro

Neste ano, os indígenas puderam declarar etnia a que pertencem

Publicado

on

Em 6 de outubro, mais de 461,7 mil candidatas e candidatos disputarão cargos de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, em 5.569 municípios, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A partir de dados extraídos da corte eleitoral, neste ano, o Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) publicou o estudo Perfil do Poder – Eleições 2024, em parceria com o coletivo Common Data , com a análise das candidaturas registradas.

O levantamento aponta que, se consideradas as candidaturas para todos os três cargos por cor e raça, este ano, 207.467 (45,64%) candidatos se declararam brancos; 187.903 (41,34%) se autodeclararam pessoas pardas; 51.782 (11,39%) se declararam pretos; 2.479 (0,55%) são pessoas indígenas; 1.756 (0,39%) são pessoas amarelas; e 3.141 (0,69%) não informaram sua cor/raça.

Com base nesses números, o Inesc constatou que os candidatos declarados indígena são os únicos que tiveram a participação ampliada nas eleições deste ano. Os indígenas passaram de 2.172 registros, em 2020, para 2.479 registros, em 2024, o que representa uma alta de 14,13%. O crescimento foi notado em todas as regiões do Brasil.

Antes da resolução do TSE, a declaração de cor ou raça no registro de candidatas e candidatos era opcional.

Pela primeira vez, neste ano, os candidatos puderam também declarar, de forma opcional, o pertencimento étnico. Das 2.479 candidaturas indígenas registradas, 1.966 divulgaram sua etnia, o que somou 176 etnias, de acordo com o TSE. As três maiores são 168 candidaturas do povo Kaingang; 150, Tikúna, e 107 candidatos da etnia Makuxí.

“A possibilidade de declaração étnico-racial [indígena] e de pertencimento étnico-territorial [etnia] poderá sustentar a contenção de fraudes, na medida em que indica que o candidato ou a candidata está ligado(a) a um território indígena, a uma coletividade”, conclui o estudo Perfil do Poder – Eleições 2024, do Inesc.

Candidaturas indígenas

O maior número proporcional de candidaturas de indígenas está no estado de Roraima, onde 7,10% do total de candidatos se declararam indígenas. Em 2020, Roraima já era o estado com a maior concentração de indígenas (7,95%).

O Inesc considera que o aumento geral reflete um maior engajamento político dessas comunidades em todo o país.

Embora as candidaturas indígenas estejam em ascensão, a representatividade em cargos executivos ainda é limitada, registra o Inesc.

A assessora política do Inesc Carmela Zigoni avalia que a correlação de forças nesses espaços de poder eletivos, seja no poder Executivo ou nas casas legislativas, é ruim para os indígenas eleitos.

Isto porque a participação dos povos originários em espaços de poder ainda é baixa e os indígenas enfrentam desafios para tentar propor políticas públicas e legislações de proteção a seus povos e territórios, em tempos de avanço de sistemas agropecuários predatórios e da mineração.

“Aqueles [indígenas] que são eleitos enfrentam o racismo e a violência política de gênero nos espaços institucionais. Mas é fundamental que estejam se colocando para essa missão, a fim de tentar barrar retrocessos e buscar garantir os seus direitos”, avalia.

Em relação ao gênero dos candidatos indígenas, 1.568 (63,25%) são homens e 911 (36,75%) são mulheres.

Partidos

Em relação ao alinhamento político, 41,87% dos candidatos indígenas estão afiliados a partidos de direita. Os partidos de esquerda têm 40,42% das candidaturas desse público e, o restante (17,71%), é de centro.

O Inesc interpreta que essa distribuição reflete a diversidade de perspectivas políticas dentro das comunidades indígenas. A assessora política explica que, entre os motivos para esse fenômeno, está a falta de diretrizes programáticas dos partidos políticos, o que impede a divulgação de agenda clara nos municípios sobre o que o partido defende. “As dinâmicas e disputas políticas locais se sobressaem, ao invés de sobressair a polarização política observada nas eleições nacionais”, explica.

Ela avalia ainda que os partidos mais à esquerda defendem os direitos ambientais, mas, na prática, a agenda é a do desenvolvimentismo, o que pode representar políticas negativas aos direitos indígenas. “Observamos um forte apego a políticas para apressar licenciamentos ambientais, grandes incentivos fiscais para empresas mineradoras e investimentos em infraestrutura para o agronegócio de exportação. Então, gera uma contradição para candidaturas e votos dessas populações”, disse

Cargos

Se considerados todos municípios, o número de indígenas que pleiteiam o poder Executivo nas prefeituras chega a 46, sendo seis mulheres e 40 homens.

Os postulantes ao cargo de vice-prefeito somam 63, sendo 26 mulheres e 37 homens.

Consideradas apenas as 26 capitais onde haverá eleições no próximo mês, o Instituto de Estudos Socioeconômicos identificou que há apenas um candidato indígena concorrendo ao cargo de prefeito. Trata-se de Lucínio Castelo de Assumção, da etnia Guarani, que disputa a Prefeitura de Vitória, pelo Partido Liberal (PL).

E para ocupar a vice-prefeitura de uma capital, somente uma indígena concorre ao posto: Amanda Brandão Paes Armelau, disputa a vaga no Rio de Janeiro, também filiada ao PL, e de etnia não informada.

Brasil

O Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que quase 1,7 milhão de indígenas vivem no Brasil, correspondendo a 0,83% da população total do país, que corresponde a 266 povos indígenas.

A maior parte dos indígenas (867,9 mil ou 51,2%) vive na Amazônia Legal, região formada pelos estados do Norte, Mato Grosso e parte do Maranhão.

O Censo 2022 revelou também que muitos dos indígenas são jovens, com mais da metade tendo menos de 30 anos de idade (56,10%).

Eleições municipais

Este ano, estão em disputa 69.602 cargos nos municípios, divididos em 5.569 para prefeitos e vice-prefeitos e 58.464 para vereadores.

De acordo com o TSE, dos 461.703 pedidos de registro de candidatas e candidatos nas eleições de outubro, são 15.478 candidatos ao cargo de prefeito; 15.703 candidatos a vice-prefeitos e 430.522 postulantes a vereador.

A justiça eleitoral informa que a eleição municipal deste ano é a maior de todos os tempos porque há mais de 155,91 milhões de eleitores e eleitoras, sendo que 140,03 milhões de eleitores não têm a informação de cor e raça no cadastro eleitoral. Entre o eleitorado que tem esse dado, 8,5 milhões (5,45%) são pessoas pardas; 5,29 milhões (3,39%) são brancas; 1,8 milhão (1,16%) são pessoas pretas; 155,6 mil (0,10%) são indígenas; 114,38 (0,07%) são pessoas amarelas.

O primeiro turno das eleições municipais está marcado para 6 de outubro. O segundo turno ocorrerá em 27 de outubro, em cidades com mais de 200 mil eleitores, se nenhum dos candidatos ao posto obtiver mais da metade dos votos válidos, excluídos os votos em branco e nulos, para ser eleito.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

Continue Lendo

Mais Lidas

Copyright © 2021 Pauta 67