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Verde / Sustentável

Governo de MS lança sistema CarbonControl para gerenciamento de emissões de gases de efeito estufa

Ao final do processo, as empresas recebem um relatório completo, permitindo ajustes estratégicos para reduzir emissões e adotar práticas mais sustentáveis.

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O Governo do Estado, por meio do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), se prepara para lançar em breve o sistema CarbonControl, uma plataforma digital inovadora voltada para o gerenciamento de emissões e remoções de Gases de Efeito Estufa (GEE).

Com o objetivo de otimizar o registro de inventários de emissões e o cálculo do balanço de carbono, o CarbonControl promete oferecer mais agilidade e eficiência para empresas e indivíduos que realizam atividades com impacto ambiental.

Essa nova ferramenta surge em resposta à regulamentação da resolução da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciencia, Tecnologia e Inovação) que estabelece diretrizes para o Registro Público Voluntário de Emissões Anuais de GEE.

Este evento contará com a presença de diretores e técnicos do Imasul e diversas autoridades locaisEstarão presentes também representantes do segmento ambiental, indústrias e da Fiems (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul).

O CarbonControl será um instrumento fundamental para consolidar dados sobre o controle de emissões no estado, automatizando o envio de informações e facilitando a análise técnica de inventários ambientais, tanto voluntários quanto obrigatórios para o processo de licenciamento ambiental.

Quem deve utilizar o CarbonControl?

O sistema será obrigatório para todas as pessoas físicas e jurídicas cujas atividades gerem emissões ou remoções de GEE. Isso inclui registros obrigatórios, ligados ao licenciamento ambiental, e também registros voluntários para empreendimentos que buscam melhorar suas práticas sustentáveis.

As atividades monitoradas abrangem tanto operações rurais, relacionadas ao Cadastro Ambiental Rural de Mato Grosso do Sul (CARMS), quanto urbanas, não vinculadas ao CARMS.

De acordo com André Borges, diretor-presidente do Imasul, o CarbonControl representa um avanço tecnológico significativo. “Este sistema traz mais modernidade aos nossos processos e oferece mais transparência e eficiência na gestão ambiental, consolidando Mato Grosso do Sul como um estado que valoriza o desenvolvimento sustentável”.

Fontes de emissão monitoradas

O sistema CarbonControl abrange diversas fontes de emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE), com foco inicial. Entre as principais categorias monitoradas estão a combustão estacionária, que gera emissões a partir da queima de combustíveis em instalações fixas, como usinas e caldeiras, com destaque para dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O).

A combustão móvel, por sua vez, refere-se às emissões provenientes de veículos em movimento, como automóveis e caminhões, devido à queima de combustíveis como gasolina e diesel. O sistema também monitora emissões fugitivas, que são vazamentos acidentais de gases, como o metano, em sistemas de refrigeração ou gasodutos.

No setor industrial, são acompanhadas emissões resultantes de reações químicas não associadas à combustão, como na produção de cimento ou fundição de metais. Já nas operações agrícolas, o foco recai sobre as emissões geradas pelo uso de fertilizantes e pela fermentação entérica em animais. Além disso, o CarbonControl monitora as emissões decorrentes de mudanças no uso do solo, como o desmatamento ou a conversão de áreas naturais para fins agrícolas.

O sistema também monitora emissões associadas ao tratamento de resíduos sólidos e efluentes líquidos, como compostagem e aterros sanitários.

Integração com o Cadastro Ambiental Rural

Para as atividades ligadas ao Cadastro Ambiental Rural (CARMS), o sistema CarbonControl fará uma integração direta com os inventários reportados. Isso garante que os dados fornecidos estejam em conformidade com os padrões estabelecidos pelo GHG Protocol Brasil, utilizado amplamente no cálculo de emissões e remoções de GEE.

Existem dois tipos principais de inventários que poderão ser registrados no sistema: Vinculados ao CARMS, que abrange atividades em propriedades rurais e não vinculados ao CARMS, que  relacionam-se a atividades urbanas, fora do cadastro rural.

Balanço de carbono

O CarbonControl gera um relatório detalhado do balanço de emissões e remoções de carbono (CO2e). As remoções de carbono, entretanto, devem ser calculadas por técnicos responsáveis e posteriormente inseridas na plataforma. Os fatores de remoção utilizados devem seguir as normas publicadas pelo Imasul e pela Semadesc.

Ao final do processo, as empresas recebem um relatório completo, permitindo ajustes estratégicos para reduzir emissões e adotar práticas mais sustentáveis.

Avanços na gestão ambiental

O lançamento do CarbonControl marca um avanço significativo na gestão ambiental de Mato Grosso do Sul, consolidando o compromisso do estado no combate às mudanças climáticas. Além de aumentar a transparência no monitoramento das emissões de GEE, o sistema incentiva as empresas a adotarem práticas alinhadas com os compromissos globais de sustentabilidade.

Essa plataforma moderna e acessível fortalece a liderança do Imasul na preservação ambiental e contribui para um futuro mais sustentável, beneficiando as próximas gerações.

“O Imasul lançou um novo sistema que combina o controle GEE com o potencial de retenção de carbono no solo e na vegetação. Esse sistema valoriza as áreas preservadas, como o Pantanal e o Cerrado, além das práticas agrícolas sustentáveis no estado. Com ele, as empresas podem calcular tanto as emissões quanto as retenções de carbono, mesmo que a inclusão de retenções seja voluntária. O objetivo é equilibrar esses fatores, incentivando a redução de emissões e reforçando a meta do estado de se tornar Carbono Neutro até 2030”, comentou o técnico ambiental Romulo.

COP28

Durante a COP 28, realizada em Dubai, os representantes do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) apresentaram o inovador sistema Carbon Control. Essa ferramenta foi oficialmente lançada pelo diretor-presidente do Imasul, André Borges, juntamente com o secretário Jaime Verruck, da Semadesc. O objetivo monitorar e gerenciar (GEE), sendo uma peça-chave na estratégia do governo estadual para alcançar a meta de Estado Carbono Neutro até 2030.

O sistema usa tecnologias avançadas para fornecer uma base padronizada e confiável de dados sobre as emissões, permitindo uma gestão ambiental mais eficiente. Essa iniciativa faz parte do plano de Mato Grosso do Sul para se tornar um estado Verde, Próspero, Inclusivo e Digital, pilares do governo de Eduardo Riedel, e foi apresentada na COP 28 como um exemplo de inovação e compromisso com a sustentabilidade global.

Desmatamento

As participações do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul na COP 28, têm sido fundamentais para que o estado avance em sua meta de se tornar Carbono Neutro até 2030. No entanto, além desse compromisso, outras questões importantes também foram destacadas durante os debates, como o combate ao desmatamento ilegal.

Foi reforçado na COP que, além da redução das emissões de gases de efeito estufa, é essencial focar no controle rigoroso do desmatamento ilegal, uma questão crítica para a preservação ambiental. Nesse contexto, o Estado já lançou um sistema digital inovador para monitorar e coibir qualquer tipo de desmatamento ilegal em seu território.

Outro ponto crucial abordado foi o impacto das ações de prevenção e combate aos incêndios florestais, que também contribuem significativamente para a redução das emissões. O Estado tem obtido importantes resultados na redução das emissões, tanto por meio do combate ao desmatamento quanto pela prevenção de incêndios, reforçando seu compromisso com a sustentabilidade e a preservação da biodiversidade.

Esses esforços demonstram que, além de buscar a neutralidade de carbono, o estado está engajado em uma agenda ambiental mais ampla, envolvendo a proteção de florestas e o uso de tecnologias avançadas para garantir uma gestão ambiental eficaz.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

Verde / Sustentável

Atenção: pecuaristas devem atualizar cadastro de rebanhos na Iagro até o dia 30 de novembro

O objetivo é atender as ações estabelecidas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, rumo a obtenção da área livre de aftosa sem vacinação.

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A campanha de atualização dos rebanhos no MS termina no 30 novembro. A atualização é obrigatória para todos os produtores rurais com animais de produção de qualquer espécie sob sua guarda.

De acordo com a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (IAGRO),  a emissão de Guia de Trânsito Animal (GTA) somente poderá ser realizada após a realização da declaração, com exceção da movimentação de animais para abate nos frigoríficos. E a Iagro informa que não haverá prorrogação do prazo.

O objetivo é atender as ações estabelecidas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, rumo a obtenção da área livre de aftosa sem vacinação.

“O documento assegura a manutenção do status sanitário do nosso rebanho e atender aos mais altos padrões de qualidade”, explica o presidente da Iagro Daniel Ingold.

Ele salienta que a atualização cadastral é feita em duas campanhas, nos meses de maio e agora em novembro. Nestes períodos os produtores devem fazer a atualização dos dados cadastrais e de seus rebanhos.

A declaração é obrigatória para criadores de bovinos, bubalinos, galinha, galinha-d’angola, ganso, marreco, pato, peru, ratitas, perdiz, aves não destinadas à produção de carne ou ovos (ornamentais/silvestres), codorna, suíno, caprino, ovino, equino, asinino, muar, abelha, bicho da seda e animais aquáticos.

A Iagro disponibiliza um telefone para retirar as dúvidas dos produtores por meio do 0800-647 67 13.

Notificações

A Iagro também informa que qualquer notificação de suspeita ou ocorrência de doença em animais deve ser informada ao Serviço Veterinário Oficial (SVO). Isto vale aos cidadãos, organização ou instituição que tenham animais sob sua responsabilidade.

Ingold ressalta que quanto mais cedo o serviço veterinário toma conhecimento de suspeita de doenças em animais, mais ágil é a intervenção, evitando um problema mais grave.

COMO NOTIFICAR?

Emergência Sanitária ou denúncias

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Sustentabilidade: florestas plantadas em MS contribuem para a meta de carbono neutro

Pesquisadora local conduziu estudo, financiado pela Fundect, que aponta para tal situação

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A engenheira agrônoma Larissa Pereira Ribeiro Teodoro participa de uma pesquisa inédita financiada pela Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul) e que revela a contribuição que florestas plantadas de eucalipto podem dar para que Mato Grosso do Sul alcance a meta de ser carbono neutro até 2030. O estudo  também confirma que a diversidade microbiológica do solo não é afetada pela cultura.

Este resultado gerou um artigo, que projetou o Mato Grosso do Sul em uma das revistas científicas mais importantes da Europa.

“Após dois anos de estudo, novamente se comprovou que a cultura de eucalipto emitiu menos CO2, quando comparado aos outros usos também avaliados e de forma similar à mata nativa. Isto é um resultado muito importante quando a gente pensa em termos de estratégias econômicas, que aliam economia e sustentabilidade para o Estado”, avalia a pesquisadora da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), no campus Chapadão do Sul.

Outra informação importante indicada pelo estudo que a doutora em Genética e Melhoramento participa diz respeito à diversidade microbiológica do solo.

“Muitos defendem que culturas agrícolas podem afetar e diminuir a diversidade microbiológica do solo. O que seria algo extremamente maléfico para o meio ambiente, até porque os microrganismos fazem parte de todo esse balanço de carbono. Porém, foi observado [na cultura de eucaliptos] que a diversidade é muito similar a áreas que nunca sofreram antropização como a uma mata nativa. Ou seja, sem ação humana sobre a natureza”.

A pesquisadora ainda enfatiza a importância da preservação de áreas nativas.

“A vegetação nativa é de extrema relevância para a biodiversidade e também para alcançarmos as metas de neutralidade de carbono. Nossos resultados visam contribuir para criar estratégias mais sustentáveis dentro do setor agropecuário e florestal, substituindo sistemas de produção com maior emissão de carbono, como pastagens degradadas, ou aumentar as áreas em sistemas de integração pecuária-floresta ou lavoura-pecuária-floresta. Todos caminhos promissores”.

O projeto

O projeto, financiado pela Fundect é liderado pelos professores Paulo Teodoro, da UFMS, e Carlos Antonio Silva Junior, da Unemat/Sinop (Universidade do Estado de Mato Grosso).

Muito elogiado por especialistas, o estudo foi publicado no periódico Journal of Cleaner Production, que é publicada pela editora holandesa Elsevier, especializada em conteúdo científico e sustentável, técnico e médico. O artigo científico na revista projetou Mato Grosso do Sul como sendo pioneiro em elaboração de estratégias de mitigação de gases de efeito estufa.

Recentemente, Larissa Ribeiro recebeu um prêmio Fundação Bunge, considerado um dos mais prestigiados reconhecimentos de mérito científico do Brasil na área de agropecuária. Ela venceu na categoria Juventude. A premiação foi conquistada pelo trabalho da pesquisadora em diversos projetos, incluindo o intitulado ‘Predição do fluxo de CO2 e desempenho fisiológico de soja utilizando aprendizagem de máquina e sensor hiperespectral’, desenvolvido com o apoio da Fundect.

Veja neste link o artigo (em inglês) publicado na revista científica.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Verde / Sustentável

Operação Piracema: reforço da fiscalização no feriado termina com prisões e apreensão de materiais

. A fiscalização também se estendeu ao sul do Estado, como na região do Porto Vilma e Ipezal, no município de Deodápolis.

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As ações de fiscalização ambiental foram intensificadas em Mato Grosso do Sul durante o feriado prolongado da Proclamação da República, com  PM (Policia Militar), PMA (Polícia Militar Ambiental) e Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) promovendo barreiras e patrulhas em diversas regiões do Estado, visando proteger os recursos pesqueiros durante o período de defeso.

Empregando tecnologias de georreferenciamento por meio do sistema SIGIA, drones com câmeras termais e monitoramento OVN, foi possível identificar pontos de difícil acesso, fortalecendo o combate às práticas ilegais. Barreiras estratégicas foram montadas em rodovias e pontos de comercialização de pescado, com ações educativas e repressivas.

Durante o feriado, barreiras foram realizadas conjuntamente pela PMA e pelo Imasul na BR-262, próximo a Terenos, e no posto Taquarussu, em Aquidauana. A fiscalização também se estendeu ao sul do Estado, como na região do Porto Vilma e Ipezal, no município de Deodápolis.

Além de fiscalizar, também as ações tiveram foco educativo, alertando sobre as restrições ambientais, especialmente com a aproximação das festas de fim de ano e aumento de turistas no Estado. Ao todo foram abordadas 628 pessoas, sendo que seis foram encaminhadas para a delegacia e diversos materiais de pesca e até armas de fogo foram apreendidos.

As unidades da PMA apreenderam 48 molinetes, nove varas de pesca, 24 anzóis de galho, três tarrafas, cinco redes de pesca e cinco armas de fogo em 249 pontos de fiscalização georreferenciados conforme previsto no plano estratégico. Também foram fiscalizados 68 estabelecimentos comerciais e 27 pesqueiros e ranchos, resultando em multas que somaram R$ 23.314 e na apreensão de 680,38 kg de pescado irregular.

Flagra em ‘incluencers’

Um caso chamou atenção na região de Rochedo próximo a confluência do rio São João com o Aquidauana, onde quatro homens foram flagrados praticando pesca irregular no rio Aquidauana. Eles alegaram estar produzindo conteúdo para redes sociais e canais no YouTube. Detidos, eles receberam multa de R$ 2.800,00 e foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Rochedo.

Também foram fiscalizados 68 estabelecimentos comerciais e 27 pesqueiros e ranchos, resultando em multas que somaram R$ 23.314 e na apreensão de 680,38 kg de pescado irregular, sendo a maior apreensão no bairro Jupiá, em Três Lagoas, onde foram confiscados 393,68 kg de pescado irregular.

A Polícia Militar, em ações paralelas, resgatou dois papagaios e um tucano em situação de maus-tratos nas regiões de Bela Vista e Aquidauana. Os responsáveis foram autuados em R$ 6.000 e os animais encaminhados ao CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres).

Fique atento às regras durante o defeso

BACIA DO RIO PARAGUAI

– Pesca de subsistência: Permitida para populações tradicionais, com limite de 3 kg ou um exemplar por dia, exclusivamente para consumo.

– Pesca científica: Autorizada mediante permissão ambiental.

– Pesca esportiva (pesque e solte): Permitida a partir de 1º de fevereiro de 2025

BACIA DO RIO PARANÁ

– Pesca em reservatórios: Permitida para captura de espécies exóticas ou híbridas, com cota de 10 kg mais um exemplar.

– Regras específicas: Proibida a menos de 1.500 metros de usinas hidrelétricas.

– Equipamentos autorizados: Linha de mão, vara, anzol, molinete ou carretilha com iscas naturais ou artificiais.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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