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Governo de MS investe em programa que garante auxílio, qualificação e impulsiona economia

Mas o projeto só pode ser concretizado com o apoio do Mais Social, programa do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul que beneficia aproximadamente 50 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social.

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O barulho firme e constante da máquina de costura sinaliza o começo da produção de uniformes na sala preparada provisoriamente para ser um ateliê. É entre tecidos, linhas e luzes específicas para auxiliar no trabalho de costura, que Eliete Carvalho Barros, 42 anos, conseguiu colocar em prática seu plano para trabalhar em casa – no bairro Vida Nova –  e poder cuidar dos três filhos – um adolescente de 14 anos e um casal de gêmeos de 16 meses.

Mas o projeto só pode ser concretizado com o apoio do Mais Social, programa do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul que beneficia aproximadamente 50 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social.

É com este benefício que Eliete consegue comprar alimentos e garantir as refeições da família durante o mês. “O Mais Social é uma ajuda muito importante, é fundamental para mim. Hoje a minha renda é da minha costura, o que eu fizer trabalhando em casa, é o que eu tenho no fim do mês. E este benefício me auxilia demais”, disse a costureira.

Para estruturar melhor o ateliê, ela quer comprar mais duas máquinas que vão dar agilidade na produção, e assim contribuir para atender mais clientes. “Por enquanto é tudo na base do improviso. Quando comecei era curiosa, aprendi a costurar em um curso de três meses e depois me aperfeiçoei trabalhando na área, foi tudo na raça. Se eu conseguir economizar com as compras de casa eu já consigo adquirir as máquinas”, disse Eliete.

Com o trabalho preciso, uma camisa delicadamente costurada começa a aparecer nas mãos de Eliete, que logo fala de como começou na profissão. “Eu não tinha trabalho, fiz um curso e me arrisquei. Eu vivia em um casamento abusivo na época, e depois de conseguir emprego e meu sustento consegui sair daquela situação.

E para continuar se aprimorando, ela diz que tem interesse em fazer cursos de modelagem e corte. “Eu gosto de novidade e desafio. Tudo que for proposto e ver que eu tenho potencial para fazer, eu encaro”.

Com dois filhos adolescentes de 17 e 12 anos, e responsável por cuidar da minha irmã de 29 anos, que é deficiente, Letícia de Paula, 34 anos, relata que é por meio do programa Mais Social que consegue manter a alimentação da família. “Eu acabo trabalha com vendas, em casa, mas tenho que atender minha família. Então é uma ajuda importante para mim”.

Mobilidade Social e Trabalho

O interesse em se aprimorar, demonstrado por Eliete e Letícia, é um dos fatores que resultou em mudanças do Mais Social. Parceria entre Sead (Secretaria de Estado de Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos) e a Funtrab (Fundação do Trabalho de MS), transforma o programa.

As mudanças surgiram a partir da constatação do fluxo de beneficiários com potencial para o mercado de trabalho, e em contrapartida, com o mercado de trabalho necessitando de mão de obra em várias áreas.

Serão disponibilizados cursos nos 79 municípios de Mato Grosso do Sul, realizados de forma presencial pela Funtrab nos 35 municípios onde possui agências. E nos demais municípios os cursos serão atendidos sob demanda, ou seja, a cada formação de turma com o mínimo de 20 participantes a Funtrab executará a capacitação no município de forma presencial.

O primeiro passo para o novo momento do programa é o recadastramento, que será realizado pela Sead o recadastramento do beneficiário do Mais Social e os devidos apontamentos de demanda de qualificação profissional, acompanhando ainda a execução do curso pelo beneficiário, sua conclusão e posterior encaminhamento ao mercado de trabalho.

Os cursos serão disponibilizados pela Funtrab em cada localidade, acompanhamento da formação de turma, execução presencial no município para os beneficiários e posterior certificação.

Por meio de conexão das plataformas de dados, a Funtrab também conseguirá identificar e encaminhar à Sead, possíveis beneficiário do Mais Social, por meio de procura nas agências físicas da fundação. Com isso, o beneficiário do Mais Social ganha a oportunidade de qualificação, integração ao mercado de trabalho e ainda garante a ascensão social de sua família.

A secretária de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos, Patrícia Cozzolino, explicou que o recadastramento permite a atualização das informações de cada beneficiário e ainda o direcionamento para cursos profissionalizantes ofertados via Funtrab.

“O programa Mais Social é uma iniciativa que visa oferecer segurança alimentar a famílias em situação de vulnerabilidade social. O recadastramento no programa é um processo essencial que garante, com essa parceria via Funtrab, oportunidades de qualificação ainda maiores para cada um de nossos beneficiários. Outro ponto importante é que esse processo também garante que os recursos públicos sejam aplicados de forma ainda mais justa e eficiente. Com dados atualizados, podemos fortalecer o programa e fazer ajustes para aumentar sua eficácia e alcance. O recadastramento é, portanto, uma etapa crucial para assegurar que o programa Mais Social cumpra sua missão de auxiliar aqueles que mais precisam”, afirmou a secretária.

Mais Social

No Mais Social o beneficiário em situação de vulnerabilidade social recebe um auxílio financeiro no valor de R$ 450, creditado no cartão próprio, para aquisição de gêneros alimentícios, gás de cozinha e produtos de higiene pessoal.

É proibida a aquisição de bebida alcoólica, produtos à base de tabaco ou outros indicados no regulamento, sob pena de exclusão do beneficiário do programa. O cartão é de uso pessoal e intransferível.

O recadastramento do Mais Social tem início no dia 5 de agosto, nos 79 municípios do Estado. Os recadastramentos acontecerão de forma digital em parceria com a Funtrab e com a Defesa Civil (Corumbá), possibilitando a ascensão e a mobilidade social.

Impostos

Além do auxílio social, feito de maneira eficiente e beneficiando quem realmente precisa, o Governo do Estado realizou em abril deste ano a 2º edição do programa ‘Baixar Impostos Para Fazer dar Certo’, com a assinatura da concessão de benefícios fiscais para impulsionar ainda mais a economia de Mato Grosso do Sul.

No total foram prorrogados 62 benefícios fiscais relativos à isenção ou redução da base de cálculo do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços), além da concessão de um incentivo inédito referente à redução da base de cálculo e crédito outorgado para o biogás e o biometano.

Ao todo, 60 benefícios fiscais forram prorrogados até 30 de abril de 2026 e outros dois – das áreas de saúde e indústria – foram prorrogados para 30 de dezembro deste ano. Os benefícios estão agrupados em cinco áreas prioritárias – agronegócio (9), saúde/social (20), indústria (7), comércio/serviços (16) e infraestrutura (9).

A medida foi possível devido a solidez fiscal de Mato Grosso do Sul, o quinto melhor estado do Brasil para se investir e que tem permitido ao governo estadual, além de manter a menor alíquota de ICMS do país (de 17%) – junto com ES, MT, RS e SC –, renovar e ampliar os benefícios fiscais.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Ajuda humanitária: ribeirinhos do Alto e Baixo Pantanal recebem missão com reforço no atendimento médico

A equipe da Defesa Civil é composta por profissionais de saúde que se inscreveram na operação de forma voluntária.

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Em meio aos incêndios florestais e estiagem que atingem o Pantanal em Mato Grosso do Sul, a Defesa Civil estadual realiza a segunda etapa da operação de assistência humanitária, desenvolvida pelo Governo do Estado às comunidades ribeirinhas do bioma levando desta vez atendimento médico e psicossocial, além da distribuição cestas básicas, água potável e serviços veterinários.

A equipe da Defesa Civil é composta por profissionais de saúde que se inscreveram na operação de forma voluntária. O coordenador da Operação Humanitária e chefe de Departamento de Riscos e Desastres da Defesa Civil, capitão Maxwelbe de Moura Fé, afirmou que cerca de 400 famílias das regiões do Alto e do Baixo Pantanal estão sendo recebidos por profissionais de saúde nesta nova etapa, desde o último domingo (15).

“Nesta etapa contamos com profissionais experientes neste tipo de ação e acostumados com o cenário de desastres naturais”, complementou.

Victor Florenzano é psicólogo clínico e social e está na sua primeira missão humanitária no Alto Pantanal. Para ele, o atendimento neste contexto de catástrofe climática tem um viés social.

“O trabalho na Psicologia visa promover integralmente a saúde, o acolhimento psicossocial e de escuta qualificada para agir com ações mais efetivas, partindo do princípio de ouvir as necessidades de quem vivencia o cenário de catástrofe e aplicar práticas que podem se tornar políticas públicas”, ressaltou.

A artesã Clarice Assunção, da Comunidade Domingos Ramos, destacou a importância da atividade. “A gente não tem condições de descer até a cidade, levar as crianças no médico, e a vinda deles facilita muito”, assegurou a ribeirinha.

Para a geriatra Monica Carvalho, o trabalho é uma forma de fortalecer a população pantaneira e reforçar a cultura destas comunidades, suas origens e seu modo de vida. “Assim podemos contribuir para que a população permaneça nesses locais e a saúde é um fator importante para essas pessoas se fixem na sua região”, afirmou.

O neurocirurgião Clemar Correa da Silva tem muitos anos de experiência em busca, salvamento e resgate no atendimento pré-hospitalar. “Estamos ouvindo a população. É a primeira vez que piso no Pantanal, vamos atender pessoas que estão precisando de médicos e vamos aplicar uma resolutividade parcial neste primeiro momento, mas que não deixa de ser importante”, acrescentou.

Nem os animais domésticos foram esquecidos. A veterinária Yandara Schettert participa pela segunda vez e pode constatar que os animais estão em boas condições de saúde. “Estão sendo bem tratados e alimentados, sem nenhum tipo de parasita. Também estamos analisando alguns parâmetros da água ofertada aos animais e pessoas, e seguindo com orientações”, descreveu.

A primeira missão, ocorrida em agosto, atendeu 230 famílias da região do Taquari. As operações em apoio à população ribeirinha no Pantanal acontecem até o final deste mês com o compromisso de garantir o bem-estar dessas comunidades e apoiar as equipes que atuam diretamente no combate aos incêndios no Pantanal.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Mulheres empreendedoras podem fazer capacitação gratuita

Vagas estão abertas até sexta-feira

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O programa Empreenda Como Uma Mulher, realizado pela Coca-Cola FEMSA Brasil em parceria com a Funtrab (Fundação do Trabalho de MS) e Aliança Empreendedora, está com inscrições abertas até sexta-feira (20), para novas vagas gratuitas em Campo Grande. Com conteúdos presenciais e on-line, a iniciativa oferece capacitação gratuita para mulheres que atuam no ramo da alimentação que desejam acelerar seus negócios ou que estejam entrando no mercado.

O cronograma de atividades inclui cineclubes presenciais e turmas de capacitação no WhatsApp, além de momentos de networking entre as participantes. A capacitação passa por temas como planejamento estratégico, vendas, marketing digital, redes de contatos, gestão financeira e boas práticas em gestão de negócios.

Nas últimas edições, realizadas em São Paulo e Minas Gerais, mais de 1.800 mulheres concluíram o programa e foram certificadas no Empreenda Como Uma Mulher. Em Campo Grande, as vagas estão distribuídas nos bairros Serradinho, Coophavila II, Rita Vieira e Jardim das Mansões.

“A ideia principal da parceria com a Coca-Cola FEMSA é levar até as mulheres empreendedoras do Estado de Mato Grosso do Sul uma qualificação e a ideia de melhorar o seu negócio aprender a empreender é começar a criar o seu próprio caminho”, destaca a diretora-presidente da Funtrab, Marina Dobashi.

Em Mato Grosso do Sul, a iniciativa conta com o apoio da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação). Inscrições e mais detalhes sobre o programa estão disponíveis em http://www.empreenda-ms.com.br/.

Confira a programação, locais e horários:

23/09 – Segunda-feira

Paróquia Santo Afonso – Rua Eduardo Prado, 546 – Bairro Serradinho

Tarde 13h30 às 16h30 / Noite 18h30 às 21h30

 

24/09 – Terça-feira

ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DA COOPHAVILA II – AVENIDA MARINHA, 725 – COOPHAVILA II

Manhã 08h30 às 11h30 / Tarde 13h30 às 16h30

 

25/09 – Quarta-feira

Rua Roterdã, 1500 – Bairro Rita Vieira

Tarde 13h30 às 16h30 / Noite 18h30 às 21h30

 

26/09 – Quinta-feira

Paróquia São Martinho de Lima – Rua Barão de Limeira, 1683 – Jardim das Mansões

Manhã 08h30 às 11h30 / Tarde 13h30 às 16h30

 

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Ribeirinhos destacam ação humanitária em MS para enfrentar estiagem e danos dos incêndios florestais

Entre os serviços oferecidos, estão entrega de cestas básicas e água potável, além de assistência médica, social, psicológica e veterinária.

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A missão de assistência humanitária promovida pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Defesa Civil, segue realizando as ações de atendimento médico às comunidades ribeirinhas do Pantanal, duramente impactadas pela estiagem e pelos recorrentes incêndios florestais. Após atender moradores da região do Taquari, agora as equipes vão até as regiões do Alto e do Baixo Pantanal para oferecer apoio para mais de 400 famílias.

Entre os serviços oferecidos, estão entrega de cestas básicas e água potável, além de assistência médica, social, psicológica e veterinária. Essas ações visam minimizar os danos sofridos pela população e preservar a saúde das famílias e dos animais que dependem diretamente do ecossistema pantaneiro, fortemente impactado pela crise climática.

Os ribeirinhos ressaltam a importância dessas missões, destacando o alívio trazido pelo acesso a alimentos e serviços essenciais em um momento tão crítico. Para essas famílias, essa assistência humanitária representa a garantia de apoio emocional e social fundamentais para enfrentar as adversidades trazidas pela estiagem e pelos incêndios.

“A situação aqui não está fácil, estamos isolados aqui, mas essa ajuda é muito necessária e chegou em boa hora. Estamos sendo bem atendidos pelos médicos, o que nos dá um alívio e uma segurança para continuar”, relata a cozinheira Lucinéia Maria Brandão, moradora da Comunidade do Passarinho Preto.

O sentimento é compartilhado pelo pescador Claudinei de Souza, de 70 anos, da Comunidade Capim Gordura, que destacou o atendimento médico diante da dificuldade para se deslocar até cidade. “Foi muito bom ter uma pessoa pra examinar e ver como está a saúde da gente. Espero que essas ações continuem cada vez mais, tanto pra mim, como para todas as pessoas que moram na beira do rio”, afirma o pescador.

A artesã Clarice Assunção, da Comunidade Domingos Ramos destaca a importância da sua família receber os serviços da operação. “Agradeço a vinda da Defesa Civil. A gente não tem condições de ir até a cidade levar as crianças ao médico. Depois que fui atendida pelo médico aqui me senti mais segura, porque qualquer dor que a gente sente já pensamos ser grave, e conversando com quem entende esclarece qualquer desconfiança”, enfatiza Clarice.

A Defesa Civil de Mato Grosso do Sul reforça que as missões humanitárias continuarão nas próximas semanas com o compromisso de garantir o bem-estar das comunidades ribeirinhas e apoiar as equipes que atuam diretamente no combate aos incêndios no Pantanal.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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