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Cidadania

Governo de MS celebra dia de luta na rua, com lançamento do calendário de ações na Cufa

No evento, que estiveram também presentes que estiveram presentes mulheres do São Conrado, Santa Emília e baixada do Marimbondo.

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Longe de romantizar a data, mas celebrá-la como um dia de luta, o 8 de março de 2024 reuniu debaixo da mesma tenda mulheres diferentes e importantes, seguindo o lema da campanha do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul “Todas diferentes, todas importantes – Mulheres em Foco”.

Foi na Rua Livino Godoi, no gramado da Cufa (Central Única das Favelas), no Bairro São Conrado, que a Subsecretaria de Políticas Públicas para Mulheres lançou o calendário de ações do mês de março. São mais de 40 atividades entre blitz, roda de tereré, ações de cidadania e feiras que alcançam todas as mulheres. No evento, que estiveram também presentes que estiveram presentes mulheres do São Conrado, Santa Emília e baixada do Marimbondo.

Mulheres estão sentadas em círculo no gramado do evento discutindo temas sobre o cotidiano das mulheres
Mulheres se dividiram em rodas para discutir temas acerca do cotidiano de ser mulher.

“O 8 de março, Dia Internacional da Mulher, é um dia fruto de mobilização popular na rua, e na rua estamos aqui em Campo Grande. Só tem sentido elaborar um calendário de ações nesse mês de março, com as mulheres do Mato Grosso do Sul, pisando no território, na comunidade, ouvindo, envolvendo as mulheres com as políticas públicas. Caminhando com elas, ao lado delas, conhecendo a realidade de fato, repensando as próprias políticas públicas e construindo uma agenda institucional comprometida com a vida e a luta e as necessidades das mulheres sul-mato-grossenses”, ressaltou a subsecretária Manuela Nicodemos Bailosa.

Na Cufa, mais do que discursos de autoridades, a parceria comunitária entre poder público e políticas públicas com escuta participativa formou uma grande roda onde temas como formação profissional, empregabilidade,  maternidade, corpos e mulheres foram discutidos dentro do cotidiano e dos desafios vivenciados pelas presentes.

Para a artesã Benedita Souza, de 68 anos, que veio do Bairro Buriti, as rodas de conversa são uma forma das políticas públicas chegarem até os bairros. “Todo mundo expõe seu problema, você fica sabendo também das leis, do que tem que respeitar e o porquê. A gente ouve uma palestra e tem toda conscientização”, fala. Quanto ao Dia da Mulher, dona Benedita descreve que já vivencia o que sonhava para todas as mulheres. “Na minha idade, nossa libertação já é grandiosa, muito grandiosa. Só o direito de você falar, de você ir e vir, já é grandioso. O resto, a gente vai carregando, vai arrumando e vai atrás”.

Irmã de Benedita, a crocheteira Nora Souza, de 60 anos, explica que foram rodas de conversa que não só esclareceram pontos como trouxeram uma maior proximidade com as amigas e vizinhas. “É uma forma de esclarecer, de você reconhecer que o seu problema não é tão grande quanto parece, porque você chega e tem pessoas que têm um problema maior do que o seu. Aí você ajuda, vai pra casa, você coloca nas suas orações, você se preocupa. Então isso também é sobre fluir uma amizade, a gente compartilha as histórias, o conhecimento. E é mais fácil da gente aprender ouvindo do que lendo sozinho, e isso acaba sendo uma terapia pra gente”, acrescenta Nora.

Mãe de uma simpática menininha de 4 anos que distribuía florzinhas para todas as mulheres que chegavam, Valéria Villalva, de 39 anos, veio do São Conrado, a convite da programação.

“É muito bom valorizar a mulher. Acho que todo dia tinha que ser Dia da Mulher, hoje eu vim para ver o que vão falar de bom para as mulheres, nossa vida é tão corrida, levo um filho na escola, busco outro, pego outro. É assim, minha vida. Hoje meu marido trabalha como vendedor ambulante. A gente paga o aluguel com o auxílio, e aí o que ele faz é pra comer”, relata.

Coordenadora da Cufa de Campo Grande, Letícia Polidoro, é muito simbólico momentos como estes, quando a periferia é anfitriã do lançamento de calendário de ações do Governo do Estado.

As mulheres estão num salão debatendo temas ligado às mulheres
Grupo falou sobre maternidades, corpos, e mulheridades.

“Eu sempre tive essa fala em todos os lugares que eu ocupo, que as mulheres do centro, onde estes eventos são feitos, conhecem os direitos, sabem onde buscá-los. Mas quem está na periferia, não sabe os caminhos, porque essas informações não chegam. Então hoje trazer as meninas aqui, lançar o calendário do mês de março, que é o nosso mês, é muito importante”, frisa Letícia.

Coordenadora da Cufa, Letícia Polidoro enfatiza importância de levar evento e informações às mulheres da periferia.

Parceira na realização desta e de muitas ações pela garantia de direitos das mulheres, o Nudem (Núcleo Institucional de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher) da Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso do Sul, também lançou o calendário de atividades na Cufa.

“Dia 8 de março não é um dia de festa, é um dia de luta, é um dia da gente reverenciar quem veio antes e preparar o terreno para quem vem depois. Além disso, quem é o público que é atendido pela Defensoria Pública, o público que se pretende alcançar pela Secretaria da Cidadania? É o público que está aqui, está nas comunidades, está nas aldeias, são as mulheres que estão recolhidas no sistema prisional. Então é de extrema importância mostrar para toda a sociedade que o poder público não está alheio à realidade social que a gente vive hoje”, descreve a coordenadora do Nudem, defensora Zeliana Sabala.

Para a secretária de Estado da Cidadania, Viviane Luiza, o 8 de Março é um marco da coletividade feminina ao longo da história.

Mulheres com roupas coloridas são recebiddas pela secretária Viviane Luíza, que usa um vestido cumprido que estampa a figura de uma mulher.
Ouvir as mulheres é construir políticas públicas que abracem todos os recortes sociais.

“Anos atrás, um grupo de mulheres lutaram numa fábrica para que as portas estivessem abertas, e elas tivessem um pouco mais de vento ali, só que os donos dessas fábricas não deixavam abrir e um dia uma fábrica pegou fogo e 126 mulheres morreram. Depois teve a primeira guerra, os homens foram para o combate e as mulheres fizeram o movimento por pão e paz, porque elas ganhavam muito pouco, elas eram então mães solo que nem eu e como muitas de vocês aqui, e se iniciou a reivindicação para ganharmos igual aos homens. Hoje a gente ainda precisa lutar, lutar para que as nossas meninas, que a próxima geração tenha melhor condições de vida e olhem para a nossa história como estou fazendo aqui das mulheres, o movimento das mulheres que lutaram para que a gente estivesse aqui hoje e que as nossas meninas olhem para a gente sabendo das nossas lutas pela igualdade de gênero”.

Para conferir o calendário completo de ações da campanha “Todas diferentes, todas importantes” clique em Calendário de Ações – SPPM.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Cidadania

Parceria entre Governo de MS e Marinha possibilita pesquisa, atendimento médico e combate a incêndios

O atual comandante do 6º Distrito Naval, vice-almirante Iunis Távora Said, também participou do encontro esta tarde, em Campo Grande.

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O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul mantém parcerias com a Marinha do Brasil, para execução de projetos em diferentes áreas, beneficiando a população.

Para manter e expandir a atuação conjunta, o governador, Eduardo Riedel, recebeu hoje (23), o contra-almirante Alexandre Amendoeira Nunes, que no dia 3 de maio vai assumir o comando do 6º Distrito Naval em Ladário.

“Temos parcerias com o Estado, que vamos continuar e aumentar. Uma das frentes de cooperação é na parte de combate a incêndios florestais no Pantanal e formação de brigadistas. Além de atendimento médico e social para as comunidades ribeirinhas, e ainda evacuação médica com uso de aeronaves”, explicou o almirante Amendoeira.

O atual comandante do 6º Distrito Naval, vice-almirante Iunis Távora Said, também participou do encontro esta tarde, em Campo Grande.

Em dezembro do ano passado, o Governo do Estado por meio da SES (Secretaria de Estado de Saúde), formalizou cooperação, com a Marinha, para o desenvolvimento de ações vinculadas ao Projeto NAVIO (Navegação Ampliada para a Vigilância Intensiva e Otimizada) que visa proporcionar mais qualidade de vida e melhores cuidados com a saúde da população ribeirinha em Mato Grosso do Sul.

A ação atende as comunidades ribeirinhas das regiões de Corumbá, Ladário e Porto Murtinho, com diagnóstico e monitoramento (de vírus em circulação). O projeto também ocorre em parceria com a Fiocruz Minas para melhorar a qualidade de vida e realizar o monitoramento genômico da população ribeirinha do Rio Paraguai.

O projeto, que tem duração de 5 anos, começou no dia 25 de novembro do ano passado na rota entre Ladário e Porto Murtinho. Já em fevereiro, o projeto chegou a Cáceres (MT), e a previsão é de que até o fim do mês chegue a capital mato-grossense, Cuiabá.

Também em dezembro de 2023, outra cooperação entre o Estado e a Marinha, possibilitou a realização de operações de evacuação aeromédicas.

Outra frente de trabalho do Estado, com o apoio da Marinha do Brasil, é na área científica. O intercâmbio técnico-científico e cultural entre o Bioparque Pantanal e a Marinha do Brasil, por intermédio do Comando do 6° Distrito Naval, tem como objetivo incrementar os conhecimentos e trocas de informações, desenvolver programas e projetos de pesquisa – marítima e fluvial, das águas interiores e da biodiversidade local e nacional.

O acordo busca ainda a colaboração entre as partes com a finalidade de fomentar a realização de ações e projetos de pesquisa com pesquisadores vinculados ao Bioparque e a Marinha do Brasil, apoiados nos pilares econômico, social e ambiental.

No fim do ano passado, pesquisadores do maior aquário de água doce do mundo realizaram uma expedição pelo bioma Pantanal a bordo do navio Agência Escola Flutuante (AgEFlut) “Esperança do Pantanal”, da Marinha do Brasil. A parceria entre as Forças Armadas e o Bioparque oportunizou ao grupo de estudiosos do Bioparque Pantanal, UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) e UNB (Universidade de Brasília) desbravarem locais de difícil acesso no Rio Paraguai e Paraguai-Mirim.

Durante cinco dias o grupo conheceu o bioma único e fascinante, com várias características que o distinguem de outros ecossistemas, o que possibilitou a coleta de animais e plantas para objetos de pesquisa e povoamento dos tanques do Bioparque.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cidadania

Povo das Águas atende moradores da região do Baixo Pantanal a partir hoje (22)

Dois servidores do Instituto de Identificação Gonçalo Pereira – MS vão participar da ação do Povo das Águas na região do Baixo Pantanal para a elaboração de RG.

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A Prefeitura de Corumbá, por meio do Programa Social Povo das Águas, atende de 22 a 27 de abril aos ribeirinhos da região do Baixo Pantanal. A ação é coordenada pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania.

Os serviços terão início na segunda, dia 22, com atendimentos aos moradores da região do Formigueiro e Volta Grande, das 14h às 17 horas, na Casa da Dona Fátima. Na terça-feira, 23, os atendimentos serão prestados no Porto da Manga, das 08h às 12 horas.

No quarta, 24 de abril, será atendida a comunidade de Porto Esperança, na Escola Municipal de Porto Esperança, das 08h às 12 horas. A quinta-feira, dia 25, reserva ações para a comunidade de Forte Coimbra, também das 08h às 12 horas, na Escola Ludovina Portocarrero.

Na sexta-feira, 26 de abril, das 08h às 13 horas, a equipe estará no Hotel Pesqueiro da Odila assistindo aos ribeirinhos do Porto Morrinho.

Dois servidores do Instituto de Identificação Gonçalo Pereira – MS vão participar da ação do Povo das Águas na região do Baixo Pantanal para a elaboração de RG. Para a emissão da Carteira de Identidade, os interessados devem apresentar certidão de nascimento original.

O Povo das Águas também contará com a presença de servidores do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) e do Ministério da Pesca, que farão atendimentos informativos, cadastramento, carteirinha de pesca e regularização documental das famílias ribeirinhas. Servidores da Defensoria Pública da União (DPU) vão integrar a Ação oferecendo atendimentos jurídicos, informativos, encaminhamentos e abertura de processos judiciais.

Povo das Águas

O Programa Social Povo das Águas atende famílias que residem em regiões de difícil acesso do Pantanal corumbaense com ações médicas, odontológicas, sociais, assistenciais, educacionais e de fomento a pequenas produções.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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‘Perifeirarte’ passa pela fronteira com formação de cidadania às lideranças comunitárias

A formação foi realizada no auditório da Prefeitura de Ponta Porã entre os dias 11 e 12 de abril

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A primeira edição do Perifeirarte de 2024 estreou na fronteira, ao som de música e teatro. O evento que reúne formação de líderes comunitários, cidadania e arte termina no palco da feira livre dos municípios, para provar que a cultura é democrática.

Idealizado pelo subsecretário de Políticas Públicas para Assuntos Comunitários, Jairo Luiz Silva, o Perifeirarte une periferia e arte para incentivar o trabalho das associações de bairro em todos os municípios de Mato Grosso do Sul.

Primeira-dama de Ponta Porã, Paula Consalter, ao lado do subsecretário de Assuntos Comunitários, Jairo Luiz, durante o Perifeirarte. (Foto: Matheus Carvalho/SEC)

“Chegamos até o município trazendo um curso de formação de lideranças comunitárias, aquelas voluntárias e também os líderes formais, e encerramos fazendo um grande caldo cultural na feira livre no sábado”, sintetiza Jairo.

A formação foi realizada no auditório da Prefeitura de Ponta Porã entre os dias 11 e 12 de abril, e reuniu dezenas de lideranças comunitárias, além da população que se interessa em trabalhar pela comunidade, com apoio do Município, da Fundação de Cultura do Estado e do projeto municipal “Fronteira Criativa”.

Para a primeira-dama da cidade de Ponta Porã, Paula Consalter Campos, a iniciativa fortalece o papel do líder comunitário.

“Foi uma virada de chave na mentalidade de muitas lideranças comunitárias. É importante que a gente construa soluções para o município a partir da visão de cada cidadão, e aí a importância de trazer formação e conhecimento, porque ninguém melhor do que as lideranças conhecem a realidade da sua comunidade”, afirma Paula.

Marcelo André, que trabalha em associação de moradores, ressalta importância da qualificação e formação dos líderes comunitários. (Foto: Matheus Carvalho/SEC)

Diretor de Relações Públicas da Associação de Moradores do Jardim Planalto, de Ponta Porã, Marcelo André diz que o Perifeirarte é uma maneira didática de explicar para as lideranças comunitárias a função da associação de moradores.

“Que é a base das políticas públicas, porque dali sai o para-choque das defesas das causas sociais de toda uma população. Então, o Governo do Estado – através da Subsecretaria – trazer estes assuntos nos faz acreditar que entidades de classe, a base e a população em geral, primariamente representada pelas associações de moradores, pode reviver, florescer, e mostrar que podemos sim fazer inclusão social e formar bons cidadãos”, enfatiza. Marcelo.

Dentro da programação, os líderes comunitários receberam formação sobre cidadania, cooperativismo e associativismo, além de tirar dúvidas a respeito da regularização junto ao cartório, e serviços que a população dos bairros mais carecem, como atendimento do INSS.

Presidente da Associação de Moradores do Grande Marabaia, Selino Mergarejo diz que aprendeu muito, e que pretende levar a lição para o bairro. “O que achei mais interessante foi o cartório explicar como está a situação das associações. A minha, por exemplo, está fácil de resolver”, diz sobre a regularização.

Encerramento do Perifeirarte acontece sempre em praças ou feiras, com a entrega do certificado. Na imagem, Márcio David, do assentamento Itamaraty ao lado de Paula Consalter e Jairo Luiz. (Foto: Matheus Carvalho/SEC)

Para o presidente da cooperativa do assentamento Itamaraty, Márcio David, são em momentos como estes que ele pode aprender para exercer cada vez melhor o papel de líder comunitário.

“É de extrema importância dois temas, o INSS, a aposentadoria, de saber mexer com essa parte digital e também o Conselho Comunitário de Segurança, que mostra qual é o papel da comunidade na segurança pública”, completa.

Coordenadora da Praça Ernandes Vilanova, Elvia Rodrigues compartilha que adora trabalhar pela comunidade, e que há cinco anos lidera a feira de artesanato na região. “O que eu amei é que logo na primeira aula, o curso já deu um norte pra gente poder passar pra comunidade, coisas que a gente nem sonhava que existia. E eu falo, não precisa você ser o presidente do bairro para participar, basta querer fazer pela comunidade”, resume.

Dentre os temas abordados também esteve a importância dos Conselhos Comunitários de Segurança nos Municípios de Mato Grosso do Sul.

“Passei a experiência falando da importância do conselho na melhoria da segurança pública. É importante termos conselheiros e cidadãos atuando diretamente com as polícias, porque isso possibilita uma atuação mais objetiva nos problemas de cada bairro”, coloca o coordenador estadual do Conselho, Giancarlo Corrêa Miranda.

Reunindo cidadania, arte e cultura, Perifeirarte passa pelos municípios levando formação a líderes comunitários. (Foto: Matheus Carvalho/SEC)

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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