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Cultura

Governo de MS apoia roda de conversa e leitura que detalha vida e obra de Manoel de Barros

Entrada franca, traje esporte

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A celebração da obra do saudoso confrade da ASL (Academia Sul-Mato-Grossense de Letras), poeta Manoel de Barros, além de relembrar sua posse na ASL e outros detalhes descontraídos, será o tema da homenagem a ser realizada nesta quinta-feira, 31 de outubro, às 19h30, no auditório da sede, localizado na Rua 14 de Julho, 4653, nos Altos do São Francisco.

Os acadêmicos Elizabeth Fonseca, Henrique de Medeiros e Rubenio Marcelo participarão das leituras e discussões sobre a vida e obra de Manoel de Barros.

Reconhecido como uma referência para o Pantanal e Mato Grosso do Sul, Manoel de Barros terá sua poesia celebrada, bem como sua presença na Academia relembrada. A atividade será presencial, com entrada franca e traje esporte.

Os Chás e Rodas Acadêmicas de 2024 são realizados em parceria entre a Academia Sul-Mato-Grossense de Letras e a Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), por meio da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), com a participação da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e da Confraria Sociartista.

Dentro do projeto “Música Erudita e suas Fronteiras”, em parceria entre a ASL e a UFMS, o evento contará com a presença do virtuoso violonista Marcelo Fernandes. Além disso, a Confraria Sociartista apresentará exposições de artes visuais com as artistas Gisele Mendonça e Tanara Renck.

Após a palestra, a confraternização, que ocorre no foyer da ASL, contará com a participação instrumental do músico, arranjador e compositor Giovani de Oliveira.

Manoel de Barros

Nascido em Cuiabá/MT e sempre se considerando um corumbaense, Manoel de Barros viveu intensamente o Pantanal. Ele é autor de inúmeras obras poéticas e detentor de importantes prêmios culturais, incluindo dois Prêmios Jabuti (1989 e 2002), além de incontáveis homenagens.

Sua trajetória literária começou em 1937 com o livro “Poemas Concebidos Sem Pecado”. Sua vasta e aplaudida obra tem sido objeto de teses, ensaios, filmes, peças de teatro e vídeos.

Crescendo em um ambiente rural no Pantanal, sua poesia é profundamente influenciada por essa vivência, repleta de elementos regionais e um singular surrealismo pantaneiro. A obra de Manoel de Barros é marcada por uma linguagem única e uma conexão profunda com a natureza e o humanismo.

Sua escrita desafia convenções gramaticais e explora novas formas de expressão, refletindo sobre a existência e a simplicidade da vida, consolidando-se como um dos principais poetas contemporâneos do Brasil.

Os Acadêmicos

Os participantes desta Roda Acadêmica, os escritores e imortais Elizabeth Fonseca, Henrique de Medeiros e Rubenio Marcelo, estiveram presentes na posse de Manoel de Barros na ASL. Todos são poetas e possuem forte conhecimento e contato com sua obra. Eles compartilharão um pouco da trajetória de vida do poeta e sua importância na Academia.

Projeto Arte na Academia

Sob o título “Encontros do Cotidiano”, Gisele Mendonça e Tanara Renck representam a Confraria Sociartista na exposição do mês de outubro na ASL.

Gisele, artista profissional desde 1997, já participou de diversas exposições coletivas e individuais em Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Paraná. Sua pintura é caracterizada por motivos coloridos e pop, com traços e texturas expressivas, utilizando uma técnica que remete a uma arte mais ilustrativa. Seus temas variam entre florais, pássaros, motivos sacros e figuras humanas.

Tanara Renck, artista visual graduada em Licenciatura em Artes e com especialização em Arte e Cultura, trabalha com diversas técnicas de desenho, como grafite, lápis de cor, giz pastel, aquarela, nanquim e pintura em acrílica sobre tela, além de experimentar com escultura e outras linguagens.

UFMS Concerto

A vertente “Música Erudita e suas Fronteiras”, projeto em parceria da UFMS com a ASL, dentro do Movimento Concerto, contará este mês com a presença de Marcelo Fernandes Pereira, violonista e professor, doutor em Música pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e atual pró-reitor de Extensão, Cultura e Esporte da UFMS.

Ele já realizou concertos em teatros, conservatórios, universidades e festivais na Bélgica, Chile, França, Espanha, Colômbia, Alemanha, Paraguai, Suíça, Itália, Bolívia e Estados Unidos, e venceu concursos nacionais e internacionais de interpretação instrumental.

Marcelo mantém intensa atividade como compositor e pesquisador de canções. Ele executará obras originais do século XIX em uma réplica de um violão francês de 1834 (René Lacote), proporcionando ao público uma experiência única em termos de timbre e fidelidade estilística.

Esse mesmo programa será apresentado na próxima semana no Festival Internacional de Violão de Porto Alegre. No final do mês, Marcelo embarcará em turnê pela República Checa e Portugal.

Instrumental no Foyer

Após a Roda de leituras e discussões, a confraternização no foyer da Academia contará com a apresentação instrumental do músico, arranjador e compositor Giovani de Oliveira. Ele iniciou sua carreira profissional em 1997 na Orquestra Rio Jazz, onde participou de vários festivais de jazz no Rio de Janeiro, Búzios e Rio das Ostras.

Giovani também participou de diversos musicais, incluindo “Ao Som da Motown”, e gravou dois CDs com a Rio Jazz e com vários artistas. Ele integrou a Amazonas Band e a Orquestra de Beiradão do Amazonas.

Serviço

Roda Acadêmica da ASL “Manoel de Barros”

Data: quinta-feira, 31 de outubro de 2024,

Horário: 19h30

Local: Auditório da ASL – R. 14 de Julho, 4653 – Altos do São Francisco

Entrada franca, traje esporte

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Cultura

Abertura oficial do festival Curta Campo Grande

Festival segue até sábado com diversas mostras gratuitas

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O Festival Curta Campo Grande | Curta MS será oficialmente aberto na quarta-feira (30), com uma celebração ao cinema e à diversidade cultural. O evento contará com a exibição de dois filmes: A Voz de Guadakan (MS), de Joel Pizzini, e Big Bang (RN), de Carlos Segundo. A abertura, que ocorre no Centro Cultural José Octávio Guizzo às 19h, inclui também uma apresentação da Orquestra Indígena, proporcionando uma experiência emocionante e de valorização dos povos originários.

O filme A Voz de Guadakan explora a ancestralidade da etnia Guató e a importância do processo de autorreconhecimento dos indígenas do Pantanal. O diretor Joel Pizzini explica como a sonoridade tem papel central na narrativa.

“Eu dedico o mesmo empenho ao som que à imagem. O som tem a capacidade de evocar o que não é visível, indo além da realidade aparente. A Voz de Guadakan foi construído em camadas sonoras, valorizando o que está fora do quadro e amplificando os limites do enquadramento. Trabalhei com cânticos da Dona Negrinha, matriarca dos Guatós, criando uma atmosfera que conecta o presente ao passado, em um espaço-tempo poético e único”. A história de A Voz de Guadakan acompanha as trajetórias de Gleycielli e Maria Agripina, que representam a força da identidade e o ativismo indígena.

O festival é uma iniciativa que Joel considera essencial para o fortalecimento do cinema em Mato Grosso do Sul. “O Festival Curta Campo Grande chega em boa hora, oferecendo uma plataforma para novos autores e cineastas locais que muitas vezes não encontram espaço em outros festivais. É uma chance de exibir o que está sendo produzido aqui, além de formar plateias e estimular a crítica cinematográfica.”

O segundo filme da noite, o premiado Big Bang, de Carlos Segundo, propõe uma reflexão visualmente rica e intensa. Segundo explora temas universais através de uma narrativa não linear, utilizando uma estética única para envolver o público. Este curta foi premiado em Locarno e foi o representante do Brasil no Oscar. Este filme, junto com A Voz de Guadakan, estabelecem o tom do festival, focado em produções que experimentam com linguagem e exploram temas profundamente conectados à identidade e à cultura brasileira.

O Festival Curta Campo Grande | Curta MS, que se estende até sábado (2 de novembro), reúne duas mostras competitivas, Curta Brasil e Curta MS, além de mostras temáticas como Hors Concours, Diversidade, Sessão Livre e Mostrinha. A programação inclui sessões com acessibilidade, laboratório de projetos, oficina de fotografia, debate com realizadores e a cerimônia de encerramento, que ocorrerá no espaço Capivas.

Curta Campo Grande | Curta MS possui investimentos da Lei Paulo Gustavo, por meio de editais promovidos pela Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo), da Prefeitura de Campo Grande, e da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), órgão do Governo do Estado). O evento ainda conta com o apoio do Sesc, Fecomércio e Canal Brasil.

Para mais detalhes e programação completa acesse o site www.festivalcurtacampogrande.com/ ou pelo Instagram @festivalcurtacampogrande.

Programação das mostras:

Quarta – feira, 30 de outubro às 19h

Abertura oficial

Apresentação  da Orquestra Indígena

Exibição do curta-metragem “A Voz de Guadakan”, de Joel Pizzini (MS)

Exibição do curta-metragem “Big Bang”, de Carlos Segundo (RN)

Quinta-feira (31/10)

19h – Mostra Curta MS

21h – Mostra Curta Brasil 1

Sexta-feira (1/11)

17h – Mostra Hors Concours +  debate

19h – Mostra Curta Brasil 2

21h – Mostra Curta Brasil 3

Sábado (2/11)

15h – Mostrinha

16h – Debate com realizadores das mostras competitivas

17h – Mostra Diversidade + debate

20h – Noite de Premiação

-(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Cultura

Som da Concha apresenta Jacqueline Costa e o Coletivo 8 na Concha Acústica Helena Meirelles

Entrada: gratuita

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O Som da Concha 2024 traz, no domingo (3), um show imperdível para o público de Campo Grande: a cantora Jacqueline Costa e o Coletivo 8 se apresentam na Concha Acústica Helena Meirelles, localizada no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande. O evento, com entrada gratuita, começa às 18h.

Criado em 2008 pela FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), hoje vinculada à Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), o Som da Concha é um projeto dedicado a valorizar e divulgar a música sul-mato-grossense. Pela primeira vez, o evento estende suas apresentações a cidades do interior, ampliando seu alcance e compromisso com a cultura regional.

Jacqueline Costa

Jacqueline Costa apresenta o show “Desenho em Aquarela”, no qual expõe seu trabalho autoral com forte influência da MPB, do POP e do R&B. Natural de Corumbá e criada em Campo Grande, Jacqueline iniciou sua carreira ainda jovem, apresentando-se em bares e eventos locais. Suas composições refletem sentimentos humanos e as conexões pessoais, traçando um caminho musical que busca tocar o público com temas cotidianos e emocionais.

Em 2014, Jacqueline lançou seu primeiro álbum autoral, com apoio da FIC/MS, que inclui as canções “Esperando em MS”, “Chuva de Amor” e “Fiz uma Lista” – faixas que têm se destacado nas plataformas de streaming. No mesmo ano, venceu o 22º Festival Universitário da Canção (FUC), promovido pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), conquistando reconhecimento por suas letras e estilo musical autêntico. Ela também participou de programas de televisão regionais e apresentou o espetáculo “Intimista” no projeto CenaSom, da FCMS, onde interpretou canções autorais e releituras de sucessos nacionais e internacionais.

Em 2023, Jacqueline participou da segunda edição do projeto “O Canto Delas”, que celebra o protagonismo feminino na música, com apoio do Fundo de Investimentos Culturais (FMIC) e da Secretaria de Cultura e Turismo de Campo Grande (Sectur).

Coletivo 8

A performance “A Mulher Que Comeu a Maçã” representa a essência do Coletivo 8, um grupo formado por mulheres musicistas e compositoras que exploram a ousadia intelectual feminina e a ocupação de espaços musicais majoritariamente dominados por homens. Liderado por Sofia Basso (direção artística) e Letícia Dias (direção musical), o coletivo se apresenta em formato dinâmico e colaborativo, reunindo artistas para fortalecer e ressignificar a presença feminina na música.

Para esta edição do Som da Concha, o coletivo contará com Sofia Basso, Letícia Dias, Jool Azul e Ju Souc. O repertório da apresentação é composto por músicas das quatro artistas, refletindo suas influências e estilos individuais, além da temática de empoderamento e expressão femininas.

O show “A Mulher Que Comeu a Maçã” explora simbolicamente o mito da mulher que, ao provar o fruto proibido, desperta uma nova consciência e questiona os papéis impostos pela sociedade. As letras e melodias criadas pelo coletivo evocam essa ousadia, transcendendo o comum e celebrando a liberdade de expressão da mulher na arte e na vida.

Serviço

Som da Concha com Jacqueline Costa e o Coletivo 8

Data: domingo, 3 de novembro

Horário: 18h

Local: Concha Acústica Helena Meirelles, Parque das Nações Indígenas – entrada pela R. Antônio Maria Coelho, 5655 – Carandá Bosque – Campo Grande (MS)

Entrada: gratuita

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cultura

Alunos da Reme ganham oportunidade de participar de Teatro com Parceria Público-Privada

Os alunos da Escola Municipal Leire Pimentel apresentarão a peça nesta quarta-feira (30).

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Uma iniciativa do Ministério da Cultura e a empresa Kepler Weber, que conta com apoio da Secretaria Municipal de Educação, oportunizou aos alunos de duas escolas da Rede Municipal de Ensino (Reme) de Campo Grande, participarem de aulas de teatro durante quatro meses. Na tarde desta terça-feira (29), os alunos puderam apresentar no Teatro Dom Bosco, o que aprenderam ao longo desse período.

Além da apresentação dos alunos das escolas municipais, os estudantes puderam acompanhar a peça de teatro Os Venturosos, em cartaz há 10 anos, promovida através da Lei de Incentivo à Cultura.

Segundo o chefe da Divisão de Educação e Diversidade da Semed, Felipe Augusto da Costa Souza, a empresa ofereceu durante quatro meses, um professor de teatro, com aulas duas vezes na semana em duas escolas do município. “Em contrapartida, a Secretaria realizou uma peça teatral com as temáticas afro-indígena para potencializar, na verdade, a educação antirracista dentro das unidades escolares”.

O projeto envolveu 100 alunos do 5º ao 9º ano das escolas Múcio Teixeira Junior e Leire Pimentel. A responsável pela Dana Comunicação, Analice Malheiros, que representa o Ministério da Cultura e divulga a peça de teatro Os Venturosos, a divulgação já está na 10ª edição em Panambi, no Rio Grande do Sul e agora, houve a decisão de expandir, vindo para Campo Grande.

Analice afirma ainda sobre a importância de divulgar o tema. “A gente está trabalhando a questão de levar teatro para as crianças, que tem uma abordagem mais sustentável, alimentação saudável, e para que eles possam trabalhar isso nas suas casas, na escola, e também serem divulgadores dessa ideia de que devemos, sim, cuidar do nosso planeta, cuidar do nosso ambiente”.

Pamela Prado foi a professora que acompanhou os alunos da Escola Municipal Professor Múcio Teixeira Júnior. “Houve uma aceitação e uma boa vontade muito grande dos alunos. O entusiasmo deles foi maravilhoso. As aulas decorreram todas as semanas na escola, a gente começou com duas horas por semana, uma vez por semana e depois dobramos esse tempo. Os alunos não reclamam do horário, eles gostam de estar lá, eles são muito atentos, aprenderam muito”.

Experiência

Laura Salmazio é aluna do 9º ano e disse que gostou muito de fazer parte do projeto. “Fazer a aula de teatro tirou um pouco a gente de casa, e isso ajudou a gente a perder a vergonha. Com a peça, eu aprendi que nós temos escolhas e que dependemos muitas vezes delas para sobreviver”.

A colega de Laura, Micael Barbosa também aprovou o projeto e as aulas de teatro. “Hoje em dia, a gente está muito mais em casa, e é bom para socializar também com outras pessoas sem ser de seu núcleo. Achei o tema bem legal, fala sobre escolhas, sobre tudo que você planta, você colhe, e isso é bom não só para se divertir como uma peça, mas bom para entender sobre escolhas e consequências”.

Os alunos da Escola Municipal Leire Pimentel apresentarão a peça nesta quarta-feira (30).

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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