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Governo abre diálogo para implantar projeto de entidade que dá assistência a apenados

O método, proposto pela APAC, tem como objetivos reduzir o número de internos no sistema prisional comum

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A construção de um espaço que sirva para ressocializar apenados em Mato Grosso do Sul está sendo pleiteada pela APAC/MS (Associação de Proteção e Assistência a Condenados) junto ao Governo do Estado. Representantes do Judiciário sul-mato-grossense, da APAC e da igreja católica se reuniram nesta quarta-feira (15) com o vice-governador José Carlos Barbosa, o Barbosinha, e o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira, para apresentar a ideia do projeto, que vem sendo estabelecido há cerca de 7 anos.

O método, proposto pela APAC, tem como objetivos reduzir o número de internos no sistema prisional comum, humanizar o sistema penitenciário e dar condições aos apenados de terem oportunidades de estudo, religiosidade, e trabalho.  Existente em vários Estados do Brasil, o método APAC prevê que condenados a penas privativas de liberdade sejam recuperados e reintegrados ao convívio social de forma humanizada e com autodisciplina, além de serem envolvidos em diversas atividades como artesanato, panificação e marcenaria, além de ocupações culturais e de lazer.

“É de extrema importância o Governo do Estado ouvir essas pessoas e contribuir com a busca efetiva da ressocialização de pessoas que cometeram delitos. Vou levar esse projeto ao governador Eduardo Riedel para que, juntos, a gente possa buscar alternativas e recursos para contribuir com a concretização deste projeto”, disse o vice-governador que conduziu a reunião na Governadoria.

Presente no encontro, o arcebispo de Campo Grande, Dom Dimas Lara Barbosa, destacou a importância da presença da igreja neste diálogo. “A APAC nasceu de uma obra da igreja e este será um espaço para atuarmos em conjunto com um sistema revolucionário de reinserção dos apenados na sociedade. Estamos presentes nos presídios com a nossa Pastoral Carcerária levando a palavra. Agora, a presença do Governo do Estado, abrindo esse diálogo, é algo muito positivo”.

O presidente da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, desembargador Ruy Celso Barbosa Florence, observou que existe boa vontade por parte do Governo do Estado em abrir negociações na busca de parcerias para construção do espaço. “Na época em que o Barbosinha era secretário de Segurança Pública esse assunto foi retomado e depois quando ele deixou o cargo nos afastamos do poder público para levar adiante este projeto. Agora, novamente com a participação dele, retomamos a esperança. Novamente abre-se esse diálogo e o Governo está abrindo portas para que, juntos, possamos levar mais dignidade a essas pessoas”.

A representante da APAC no Estado, Helita Barbosa Fontão, ressaltou que a Associação busca a parceria com o Governo do Estado para o aporte de recurso para a construção do espaço. “Já temos o terreno e viemos buscar a parceria para levantar essa construção. Por sete longos anos estamos lidando com um terreno vazio e precisamos colocar esse projeto que leva dignidade e a verdadeira ressocialização para essas pessoas em prática”.

Dados do Relatório sobre APACs de 2021, da Fraternidade Brasileira de Assistência aos Condenados mostram que uma das características predominantes deste tipo de Associação são as baixas taxas de reincidência de 15%, se comparadas à média nacional de 80%.

Também participou da reunião o diretor-presidente da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul (Agepen/MS), Rodrigo Rossi Maiorchini, além de representantes da Sejusp e APAC.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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CIEE: 10% de estagiários são únicos responsáveis por sustentar família

Pesquisa revela que 16% compõem orçamento com Bolsa Família

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Levantamento do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) revela que 10% dos estagiários são os únicos responsáveis pelo sustento da família, 1% a menos do que o registrado no ano passado. Em 2019, quando a pesquisa começou a ser feita, o percentual era de 6%. Outros 68% afirmam auxiliar nas despesas da família.

Segundo os dados, 48% dos quase 12 mil estagiários entrevistados têm renda familiar de até R$ 2.824,00.

A pesquisa indica que pelo menos 16% dos estagiários afirmaram compor o orçamento familiar com o Bolsa Família, 9% com outros benefícios federal, estadual ou municipal, e 2% recebem o Benefício Assistencial de Prestação Continuada (BCP).

Segundo o levantamento, a Bolsa Auxílio, ao longo do contrato de estágio, chegou a R$ 1.108,10 em todo o país, maior patamar da série histórica. Entretanto, o valor segue semelhante aos últimos levantamentos, com 32% dos estagiários tendo como principal gasto a mensalidade escolar, seguido por demandas familiares, como despesas da casa (16%), alimentação (11%) e moradia (9%).

Gastos

Para arcar com os gastos referentes às mensalidades escolares, 40% dos participantes da pesquisa afirmaram utilizar sistema de bolsas ou programa de financiamento estudantil, com 21% optando por programas oferecidos pela própria instituição de ensino onde estudam.

Outros 11% utilizam o ProUni (Programa Universidade para Todos), 5% usam programas oferecidos por outras instituições e 3% o FIES (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior).

A estudante de psicologia e relações públicas Gabriela Pereira Gomes, de 24 anos, conseguiu estágio que une as duas áreas. Há um ano e meio no Banco ABC, ela diz que tem sido a melhor experiência profissional que já teve tanto pelo acréscimo no aprendizado e na carreira, quanto pela questão financeira.

“Eu trabalho desde os 13 anos, já passei por várias empresas e com esse estágio foi quando eu mais consegui ajudar tanto a minha família como a mim mesma. Minha mãe é uma das mais felizes com a minha posição de estagiária”.

Além do salário de estagiária, ela tem bolsa de estudos de 85% e com a remuneração consegue pagar as mensalidades, fazer cursos extracurriculares e ajudar com as despesas de alimentação, e parte da luz e água da casa onde mora com a mãe e mais quatro irmãos, dois quais dois também trabalham.

“Como estagiária eu ainda consigo ter o maior salário dentro da minha casa e isso é bem significante. Eu espero muito que eu seja efetivada, mas eu tenho certeza que dentro do mercado eu já estou muito mais competitiva”, disse.

A vontade de Gabriela continuar na empresa é a mesma de 51% dos estagiários que responderam ao questionário. Já 20% dos estudantes ouvidos gostariam de conquistar uma vaga dentro da modalidade Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Enquanto 13% ainda não decidiram o que fazer, 11% desejam ingressar em outro estágio antes do final do curso, 3% buscam empreender, 2% almejam trabalhar/estudar em outro país e 1% busca posição na modalidade de prestador de serviço, sem registro em carteira de trabalho.

Quando o tema é futuro do mundo do trabalho, 63% discordam que o registro na carteira de trabalho não será uma realidade nos próximos anos, já 60% dos entrevistados não acreditam que a modalidade CLT tira a liberdade das pessoas.

Oportunidade

Estudante de Administração de Empresas, Pedro Morais Mateus, está no estágio na mesma instituição há um mês, depois de passar pela terceirização no mesmo lugar. Morando sozinho há cinco anos, Pedro conta que sua qualidade de vida melhorou com a remuneração do estágio. “Eu estou conseguindo me alimentar melhor, tudo está melhorando. O estágio foi importante também porque consegui sair da terceirização e ter novas portar abertas, ter a visão mais ampla do que é o banco e o mundo corporativo”.

Para Pedro, a oportunidade é a porta de entrada para o início da carreira e a experiência prática mudou sua visão sobre temas nos quais sua dificuldade era maior.

“Eu nunca me dei bem com números, e na faculdade tenho várias matérias de exatas. São coisas que eu não entendia e trabalhando na área de finanças estou tendo mais clareza. Estou aprendendo a gostar, porque quando passo a entender fica tudo mais leve”.

Além de querer aproveitar ao máximo a chance, o estudante tem esperança em continuar na empresa e, para isso, está se preparando fazendo todos os cursos que o banco oferece.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Meninas de Campo Grande vencem competição de foguetes no Rio de Janeiro

Três estudantes do Ensino Médio foram campeãs na MOBFOG

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Lugar de menina é na Ciência! Nicole Timler, Isabella Nabuco e Valentina Stephanini acabam de vencer a 59ª Amostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG), realizada em Barra do Piraí, Rio de Janeiro. As três são estudantes do Ensino Médio do Colégio Marista Alexander Fleming e se tornaram campeãs depois de construir um foguete lançado obliquamente e movido pela pressão gerada pela reação química entre o vinagre e o bicarbonato de sódio.

Outros três estudantes também do Ensino Médio do Marista Alexander Fleming de Campo Grande ficaram em segundo lugar: Vitória Macedo, Gabriel Toyota e José Luiz Haber.

“Ficamos muito felizes com o resultado. Duas equipes alcançando as duas primeiras colocações. E mais ainda com a equipe campeã sendo de meninas. Importante termos mais participação feminina na ciência e nós incentivamos esse espaço”, conta a professora Tânia Moreira Xavier.

A MOBFOG

A Amostra é realizada anualmente pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) com alunos de todos os anos do Ensino Fundamental e Ensino Médio em todo território nacional. A MOBFOG tem por objetivos fomentar o interesse dos jovens pela Astronáutica, Física, Astronomia e Foguetes, em particular, promover a difusão dos conhecimentos básicos de uma forma lúdica e cooperativa, mobilizando num mutirão nacional, alunos, professores, coordenadores pedagógicos, diretores, pais e escolas, e instituições voltadas às atividades aeroespaciais.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Senai certifica 59 alunos de cursos de qualificação profissional em Chapadão do Sul

Foram entregues diplomas dos cursos de eletricista industrial, assistente de contabilidade e informática do trabalho.

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O Senai certificou 59 alunos concluinte dos cursos de qualificação profissional em cerimônia realizada nesta quarta-feira (07/11), em Chapadão do Sul. Realizado pela prefeitura, o evento faz parte do programa de Qualificação Industrial, responsável pela oferta de mais de 250 cursos de forma gratuita aos moradores do município.

De acordo com o gerente e gestão de negócios do Senai, Rodrigo Bastos de Melo, a iniciativa é fundamental para o desenvolvimento da região. “A qualificação profissional é essencial para que os trabalhadores se adequem às exigências tecnológicas e de inovação, o que, por sua vez, impulsiona a competitividade das empresas e contribui para o crescimento econômico do município”.

Foram entregues diplomas dos cursos de eletricista industrial, assistente de contabilidade e informática do trabalho.

O diretor de desenvolvimento econômico de Chapadão do Sul, Renan da Silva Lima, afirmou que a presença do Senai proporciona oportunidade aos sul-chapadenses e prove um impacto positivo na economia local. “Reconhecemos o papel transformador da educação técnica e, por isso, integramos o Senai ao Plano Municipal de Qualificação e Gestão, colaborando para preparar nossos cidadãos para as demandas do mercado e, consequentemente, impulsionar o desenvolvimento econômico da região”.

Com o certificado em mãos, o formando Anderson Blass, explica que pode ampliar os conhecimentos e aprimorar o que aprendeu sozinho anteriormente. “Tudo que eu sabia de elétrica, aprendi no dia a dia e na prática mesmo. Mas, o curso ministrado pelo excelente professor, me trouxe muito conhecimento e experiências, profissionais e de vida, que supriram muito minhas expectativas. Só tenho a agradecer pela dedicação e paciência ao passar o conhecimento”.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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