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Política

Governadores avançam na criação de consórcio em defesa do desenvolvimento sustentável

O governador Reinaldo Azambuja foi representado no encontro pelo secretário Jaime Verruck

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Em videoconferência realizada na noite desta quinta-feira (14), governadores e representantes de 17 estados brasileiros avançaram na proposta de criação do Consórcio Interestadual Brasil Verde, que deve reunir todas as unidades federativas do País na busca pelo desenvolvimento sustentável em vista da preservação do meio ambiente.

O governador Reinaldo Azambuja foi representado no encontro pelo secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).

“A iniciativa do Consórcio Brasil Verde nasceu da carta ‘Governadores pelo clima’, encaminhada ao presidente Joe Biden (Estados Unidos). Os governadores começaram a montar estruturas para buscar recursos internacionais e identificaram a necessidade de ter algum tipo de organismo subnacional, no âmbito dos estados, para que pudessem fazer uma política complementar à política nacional, mas que pudesse ser direcionada aos biomas e aos estados”, explicou Verruck.

Na reunião de ontem, coordenada pelo governador Renato Casagrande, do Espírito Santo, foi apresentada a versão final do documento de criação do consórcio, que terá como uma das principais funções o cumprimento dos compromissos assumidos pelo Brasil no Protocolo de Kyoto – acordo ambiental internacional fechado em 1997 para o controle da emissão de gases de efeito estufa na atmosfera.

Segundo Verruck, a expectativa é de que até a segunda quinzena de novembro os estados enviem às suas assembleias legislativas as propostas de adesão ao Consórcio Brasil Verde. As casas de leis de cada unidade federativa devem aprovar a participação dos estados ao grupo.

A primeira coordenação do consórcio ficará sob a responsabilidade do governador capixaba. Entre outros encaminhamentos, o grupo decidiu que serão criadas coordenações de trabalho por bioma, com foco nas políticas públicas ambientais locais.

MS Carbono Neutro

A participação sul-mato-grossense no Consórcio Brasil Verde segue a política estratégica do Governo do Estado em tornar Mato Grosso do Sul um Estado Carbono Neutro até 2030. Ou seja, até esse prazo, o governo pretende mitigar as emissões de gases causadores do efeito estufa, dentro do próprio território, para contribuir com a redução do aquecimento global.

“O Brasil Verde fortalece nossa ação. Mato Grosso do Sul é um Estado que tem o agronegócio como base da economia, junto da agroindustrialização. Somos extremamente exportador, temos uma presença no mercado internacional muito forte e isso faz com que tenhamos que ter uma política interna para valorizar nossos produtos e também para que a gente possa manter essa relações internacionais”, destacou o secretário da Semagro.

Ainda de acordo com ele, uma série de ações dentro desse objetivo já estão sendo realizadas em Mato Grosso do Sul: “mudança do uso de solo, editais de R$ 4 milhões para definir pesquisas na área do carbono neutro, estamos publicando decreto sobre a questão da instituição do carbono neutro, criando o fórum estadual de mudanças climáticas…”

COP26

Com o aval de todos os estados brasileiros, o Consórcio Brasil Verde será apresentado internacionalmente pelo governador Renato Casagrande durante a COP26, a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas que este ano será realizada em Glasgow, na Escócia, no final de outubro.

“O Governo de Mato Grosso do Sul também foi convidado para ir à COP26 assinar o ‘Race to Zero’ – campanha global que reúne lideranças com objetivo de neutralizar as emissões de gases de efeito estufa até 2050 – onde iremos assinar um protocolo internacional, assumindo compromissos de Mato Grosso do Sul como Estado carbono neutro”, contou Verruck.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Política

Projeto redefine em 40 salários o teto das obrigações de pequeno valor

A previsão é que a proposta seja apresentada na sessão ordinária desta quarta-feira (27).

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A requisição de pequeno valor (RPV), que é o pagamento que o ente público é condenado a pagar por meio de processo judicial, poderá ter como teto 40 salários mínimos em Mato Grosso do Sul. É o que estabelece o Projeto de Lei 276/2024, protocolado na Assembleia Legislativa (ALEMS) nesta terça-feira (26) pela deputada Gleice Jane (PT).

A proposta altera a Lei 2.586/2002, que define a obrigação de pequeno valor. O RPV vigente, conforme disposto nessa lei, tem o limite de 515 Unidades Fiscais de Referência de Mato Grosso do Sul (Uferms). Na redação proposta, o valor passa a ser igual ou inferior a 40 salários mínimos. A alteração, segundo justifica Gleice Jane, atende ao parágrafo terceiro do artigo 100 da Constituição Federal.

O projeto “visa garantir maior efetividade na prestação jurisdicional, ao assegurar que os créditos de menor valor, reconhecidos por decisão judicial transitada em julgado, sejam pagos de forma célere e eficaz”, afirma a parlamentar. A mudança também “é necessária para atualizar os valores à realidade econômica atual, corrigindo defasagens que prejudicam os credores de menor porte e, consequentemente, a própria eficácia da Justiça”, acrescenta.

A previsão é que a proposta seja apresentada na sessão ordinária desta quarta-feira (27). Depois, fica em período de pauta para recebimento de emendas e segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). Se o parecer quanto à constitucionalidade for favorável, continua tramitando com votações nas comissões de mérito e no Plenário.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Política

Deputados cobram ações urgentes para resolver crise hídrica nas aldeias indígenas

Pedro Kemp solicitou uma força-tarefa das autoridades para sanar a crise hídrica nas aldeias Bororó e Jaguapiru

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Nos últimos anos, a falta de água potável tem se tornado um problema cada vez mais grave nas aldeias indígenas de diversas regiões do Estado. O acesso à água, recurso essencial para a saúde, é uma luta para muitas dessas comunidades e tem sido constantemente debatida pelos parlamentares da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS). Na sessão desta terça-feira (26), os parlamentares voltaram a cobrar uma solução do governo.

Pedro Kemp (PT) foi o primeiro a tratar sobre o tema, solicitando uma força-tarefa das autoridades federais e estaduais para sanar a crise hídrica nas aldeias Bororó e Jaguapiru, localizadas no município de Dourados. “Moradores têm relatado a falta de água para beber, cozinhar, lavar roupas e tomar banhos, condições que afetam o dia a dia dessas pessoas, fazendo, inclusive, com que as crianças percam aula por falta de roupa limpa.

Para Lia, o governo precisa intensificar os esforços para garantir o acesso à água

Conforme Kemp, os reservatórios das aldeias estão vazios, as crianças estão coletando água em córregos, o que agrava ainda mais a situação diante da contaminação por agrotóxico. “Diante de toda a situação de calamidade, os índios estão bloqueando rodovias em forma de protesto. Em 2023, o Governo do Estado, através da Sanesul, elaborou um projeto para solucionar a crise hídrica nas aldeias de Dourados. Orçado em R$ 35 milhões, foi inserido no PAC [Programa de Aceleração e Crescimento], entretanto, até o presente momento ainda não há notícias de que tenha sido colocado em prática”, informou.

Lia Nogueira (PSDB) também cobrou uma ação rápida do governo. “Isso já se arrasta há mais de 20 anos. Existe projeto para que água seja levada às aldeias e outros municípios, como Paranhos e Amambai, mas não sai do papel. Não dá mais para esperar, chegou ao limite. O governo precisa intensificar os esforços para garantir o acesso à água nas comunidades indígenas”, disse a deputada.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Política

Congresso encerra sessões e reforça segurança após explosões no STF

Segundo Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa ajuda na apuração

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As sessões plenárias da Câmara dos Deputados e do Senado Federal foram encerradas na noite desta quarta-feira (13) após o registro de explosões perto do prédio do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa das duas casas está ajudando na apuração das circunstâncias do fato. 

Ele também afirmou que a segurança nas duas casas está sendo reforçada. “É o momento de se aferir as circunstâncias e todos terem as cautela e as precauções devidas. É natural que, diante do acontecimento que foi noticiado, é óbvio que toda força de segurança tem que estar em alerta nesse instante”.

Pacheco lamentou o ocorrido e a morte de uma pessoa. “Lamento se tem uma pessoa morta, manifestamos toda a nossa solidariedade e lamentamos sem conhecer as circunstâncias”.

Ele também lembrou os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, quando centenas de pessoas invadiram e depredaram o prédios públicos de brasília. “Foi muito triste e relevante e mudou todos os padrões de segurança dos Três Poderes”.

O 2º vice-presidente da Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), suspendeu a sessão depois de receber as informações das explosões e da morte. “Estamos com seguranças em todos os acessos para garantir a nossa saída daqui a nossos lares”, afirmou.

Explosão

Policiais militares fazem uma varredura na Praça dos Três Poderes após duas explosões terem ocorrido na noite de hoje perto do prédio do STF. O Corpo de Bombeiros confirmou a morte de uma pessoa.

A perícia também está no local.

O acesso de pedestres e carros à Esplanada dos Ministérios foi fechado em decorrência das explosões, que ocorreram por volta das 19h30.

Em nota, o STF disse que foram “ouvidos dois fortes estrondos ao final da sessão e os ministros foram retirados do prédio com segurança”. “Os servidores e colaboradores também foram retirados por medida de cautela”, acrescenta. O público que participava da sessão que analisava ação sobre letalidade policial em favelas foi retirado às pressas. As explosões foram ouvidas após o encerramento da sessão.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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