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Cotidiano

Mulheres vítimas de violência doméstica conseguem inclusão no mercado de trabalho

Funsat em parceria com a Semu colocou mais de 75 mulheres atendidas pela CMB

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A Prefeitura Municipal de Campo Grande através da Fundação Social do Trabalho (FUNSAT) e da Semu (Subsecretaria Municipal de Políticas para as Mulheres), uniram forças para um conjunto de ações a fim de atender e encaminhar ao mercado de trabalho, mulheres vítimas de violência atendidas pela CMB (Casa da Mulher Brasileira).

Em um ano de parceria mais de 350 mulheres foram atendidas pela Funsat na CMB, 181 encaminhadas para o mercado de trabalho e 78 colocadas. 56 delas no Programa de Inclusão Profissional (Proinc) e 22 no mercado formal de trabalho. O objetivo desta parceria consiste em atender essas pessoas em caráter de urgência, tendo conhecimento de que a situação requer meios que possibilitem autonomia e independência emocional e financeira para essas mulheres.

O Diretor Presidente da Funsat Luciano Martins, explica que todos os envolvidos nessa parceria estão na verdade resgatando a dignidade humana. “Quando o poder público se apresenta e estende a mão, sem sombra de dúvidas o resultado não poderia ser outro, mulheres que voltaram a sorrir, que hoje vislumbram um futuro de emprego e de renda, que possam sustentar seus filhos, sobretudo com a dignidade de uma pessoa que exerce de maneira plena a sua cidadania como uma pessoa livre que pode escolher seu caminho, sendo apoiada em todos os âmbitos”. Comenta Luciano.

Exemplo disso é a história de superação da Andressa Paula de Andrade, ela foi acolhida na CMB e hoje está trabalhado através da parceria entre a Funsat e Semu, mãe de quatro filhos, Andressa conta que nunca imaginou que seria tão bem recebida, já que antes era proibida até mesmo de trabalhar, e hoje teve sua dignidade devolvida, em apenas 14 dias, sua vida mudou. “Eu cheguei na CMB em depressão, síndrome do pânico, doente mesmo, não via solução, ainda mais com quatro crianças para cuidar. Mas hoje me sinto outra pessoa, fui encaminhada para o trabalho através do Proinc, tem dois meses que estou trabalhando. Agora tenho uma liberdade financeira, lá CMB, eu passei no psiquiatra, psicólogo, assistente social, até com remédios me ajudaram, em 14 dias eu já estava outra pessoa, pronta para recomeçar. A ajuda da Funsat e Semu foram fundamentais para essa mudança na minha vida”. Diz Andressa, emocionada.

Por meio das Coordenadorias de Intermediação de Emprego, Qualificação Profissional, Serviço Social e Proinc (Programa de Inclusão Profissional) a Funsat realiza um atendimento diferenciado e prioritário com entrevista qualificada e orientações pertinentes aos requisitos atualmente exigidos pelo mercado formal de trabalho. Essas mulheres são acolhidas pela equipe de Serviço Social, que realiza entrevista individual com objetivo de avaliar o perfil sócio econômico e curricular delas. Em seguida recebem orientações referentes à postura profissional, ética e a importância e necessidade da qualificação continuada.

De acordo com a Subsecretaria Municipal de Políticas para a Mulher Carla Stephanini, a Funsat contribui consideravelmente para a autonomia econômica das mulheres, especialmente com aquelas que são vítimas de violência doméstica e familiar atendidas pela Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande. “Essa parceria oportuniza tanto a inserção em programa próprio de inclusão, quanto no encaminhamento para o mercado de trabalho promovendo a qualificação e empregabilidade. O trabalho e a geração de renda são fundamentais para estas mulheres se reestruturarem, recuperarem a autoestima e proverem com dignidade suas famílias”. Finaliza Carla.

A Funsat através do Proinc disponibiliza vagas mensalmente para que essas mulheres que se encontraram em situação de vulnerabilidade tenham liberdade financeira. A inserção no Programa vai proporciona disponibilidade de tempo para buscarem com segurança e tranquilidade, um emprego formal.

Proinc

O Programa de Inclusão Profissional visa proporcionar ocupação, qualificação profissional e bolsa-auxílio para cidadãos que tenham de 18 a 70 anos, desempregados há pelo menos seis meses, sem carteira assinada e com renda bruta familiar de até um salário mínimo e meio, proporcionando oportunidade, geração de renda e inserção no mercado de trabalho.

Os trabalhadores do Proinc recebem um salário mínimo, vale-transporte, alimentação e cesta básica. É garantido um seguro de vida correspondente a 25 vezes o valor do salário mínimo para os casos de morte e até 50 vezes, em caso de invalidez e morte acidental. A Prefeitura também concede isenção de taxa de inscrições nos concursos realizados pela Prefeitura.

 

(Com Assessoria, Fotos,Divulgação)

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Cotidiano

Grupo RCN investe em Dourados com nova rádio Massa FM

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O ano de 2025 começa com novidades em Dourados para o mercado de radiodifusão e para os ouvintes de rádio na região. A Rádio Massa (FM 90,3 MHz) está finalizando os últimos detalhes para inaugurar a emissora oficialmente no dia 5 de fevereiro próximo.
A Massa FM em Dourados e região é resultado da parceria entre o Grupo RCN e o Grupo Massa, do apresentador Ratinho, do SBT. “Essa parceria coroa um trabalho de muitos anos de planejamento para implantar esta emissora de rádio em frequência modulada, numa das regiões mais estratégicas do Estado. Dourados é muito importante em todos os aspectos e vamos trabalhar muito para oferecer ao público de Dourados e região uma programação moderna e inovadora, além de investir em tecnologia de ponta para oferecer o melhor em qualidade de transmissão sonora para os ouvintes e parceiros”, disse Estêvão Congro, diretor executivo do Grupo RCN de Comunicação.
Com origem no Paraná, a rádio Massa está entre os modelos de comunicação que mais crescem no Brasil, marcando presença em todas as regiões do país. Atualmente, a “franquia” Massa está em quase 80 cidades e, além de Dourados, vai continuar com um forte processo de expansão ao longo do ano. “Entendemos que o modelo da Massa FM é mais versátil e moderno e que atende em cheio o gosto dos ouvintes e os interesses do comércio em geral, que é o nosso público anunciante”, destacou Estêvão.
Grupo RCN
Tradição e trabalho são os adjetivos que definem o Grupo RCN, responsável por implantar a Massa FM em Dourados. O Grupo RCN tem suas raízes no Jornal do Povo, fundado em 1949, em Três Lagoas. A partir do jornal impresso, houve uma grande ampliação na área de atuação e, atualmente, o grupo controla 13 veículos de comunicação em Mato Grosso do Sul, espalhados por cinco cidades, incluindo a capital Campo Grande. O Grupo RCN reúne seis rádios, portal de notícias (rcn67.com.br), TV e mídia indoor, outdoor e Led.
“Com a instalação da rádio em frequência moderada na sintonia 90,3 MHz em Dourados, o Grupo RCN reafirma a missão de continuar investindo em Mato Grosso do Sul. “Vamos contratar pessoas, serviços, comprar produtos e fazer negócios com os parceiros da cidade e da região. Além disso, a operação em Dourados cria novas oportunidades no cenário da comunicação no Estado, unindo plataformas e audiências para criar um impacto significativo e duradouro para os ouvintes e parceiros de negócios”, ressaltou o diretor-geral do Grupo RCN, Rosário Congro Neto.
Rede Massa
A Massa é integrada ao Grupo Massa, que pertence ao apresentador e empresário Carlos Roberto Massa (popularmente conhecido como Ratinho) e está sediada em Curitiba-PR. Fundado há quinze anos, o Grupo Massa é considerado um dos maiores grupos de comunicação e negócios do país, com 5 emissoras de TV afiliadas ao SBT (Sistema Brasileiro de Televisão); mais de 75 emissoras de rádio espalhadas pelo Brasil, que compõem a Rede Massa FM, segunda maior rede de rádios no país. Também atua no portal Massa News; e o Massa Digital, conectando todo o conteúdo dos veículos de comunicação do Grupo Massa aos canais digitais. Agora, a Rede Massa está presente na segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul.

Com informações do Grupo RCN

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Placas do Hospital Universitário em Dourados recebem tradução em Guarani

HU é o terceiro maior hospital do Brasil e o maior fora da região Norte em internação de população indígena

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Com grande parte de atendimentos sendo de pacientes indígenas, o HU-UFGD (Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados) traduziu as placas informativas da unidade para o Guarani.

Em 2022, o HU-UFGD já havia contratado serviço de confecção, entrega e instalação de elementos de sinalização e comunicação visual para atendimento às necessidades do hospital. Entretanto, não havia sido discutida a possibilidade de inclusão de texto em outra língua nas placas de sinalização interna.

De acordo com o hospital, o HU é o terceiro maior hospital do Brasil e o maior fora da região Norte em internação de integrantes da população indígena. Em 2022, foram internados 1.181 pacientes, o que representou um aumento de 19,29% em relação ao ano anterior, com 990 internações.

Até setembro de 2023, foram 736 internações (81,77/mês) e 86 consultas ambulatoriais (10,75/mês) totalizando 822 atendimentos, uma média de 92,53 atendimentos de pacientes/mês dessa população.

Tendo em vista que a alteração se daria unicamente no conteúdo a ser impresso nas placas e não geraria alteração nos tipos e dimensões dos elementos, a empresa licitada concordou com a confecção. Com apoio de alguns professores da FAIND/UFGD e colaboradores do HU, falantes do idioma guarani, as traduções foram realizadas em consonância com o entendimento do povo guarani/kaiowá.

O paciente indígena da etnia kaoiwá, Ademir Riquelme, explica como a tradução foi importante e inclusiva. “A gente se sente representado e a gente acha o lugar”, diz.

A iniciativa também se deu devido à grande concentração dos povos guarani e kaiowá falantes do idioma guarani na região adscrita ao hospital.

“Não podemos esquecer que estamos lidando com questões políticas e culturais muito importantes. Por isso, ter esse olhar de inclusão é muito significativo. Ao incluirmos o idioma que é mais familiar para a população indígena, ela se sente mais bem orientada e mais acolhida, o que também reflete de forma positiva no atendimento e tratamento, e ainda contribui na nossa constante luta contra a violência e discriminação históricas que enfrentam”, afirma o superintendente do Comitê de Saúde Indígena do HU, Hermeto Macario Amin Paschoalick.

 

(Fonte: Midia Max. Fotos: Reprodução)

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Indígenas liberam rodovia de Dourados após bloqueio contra falta de água em aldeias

Sesai se comprometeu a levar reivindicação dos indígenas aos governos Estadual e Federal

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Os indígenas da Aldeia Jaguapiru liberaram a rodovia MS-156 no fim da tarde desta quinta-feira (11), em Dourados. O bloqueio acontecia desde o início da manhã, por conta da falta de água potável na aldeia.

A PMR (Polícia Militar Rodoviária) ficou no local até o fim da manifestação. Conforme apurado pelo Dourados News, centenas de veículo formaram filas quilométricas nos dois sentidos da rodovia. Apenas veículos de emergência, como ambulâncias, eram liberados para passar.

entre Dourados e Itaporã. Segundo o vice cacique Guarani Ivan Cleber, a mobilização teria duração até que uma solução para o problema fosse encontrada.

Solução

Após conversa com lideranças indígenas, representante do Sesai (Saúde Indígena) prometeram levar até o Governo de Mato Grosso do Sul e do Governo Federal a demanda de escavar poços artesianos de grande profundidade para atender os 25 mil indígenas nas aldeia Jaguapiru e Bororó.

Além disso, Itaporã liberando duas cargas diárias de caminhão-pipa para atender a comunidade indígena e uma máquina retroescavadeira para arrumar possíveis canos danificados.

“Os guarani precisam de acesso a saneamento básico e água potável urgente, e as autoridades venham ver a nossa realidade”, disse Ivan. A reivindicação é antiga. Eles pedem construção de poços artesianos para atender a população que não tem água potável.

“As escolas estão numa situação precária, não tem água para limpar e as aulas vão começar em breve. O NAM (Núcleo de Atividades Múltiplas) não tem água para dar descarga. Não podemos dar banho nas crianças, não tem água para beber. É desumano! A gente tem direitos iguais, a gente vota como todos, então precisamos de uma solução”, disse Sônia Maria Maciel, moradora da Aldeia Bororó.

Em setembro do ano passado, o vice-governador Barbosinha (PP), que está à frente do projeto que visa levar água às famílias da Reserva Indígena de Dourados, disse que aguardava retorno do Governo Federal sobre o projeto entregue à Sesai (Secretaria de Saúde Indígena).

(Fonte: Midia Max. Foto: Reprodução)

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