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Cultura

Fundação de Cultura recebe projetor de cinema da década de 1970

Projetor era utilizado no Teatro Glauce Rocha, e que fazia parte do acervo do referido teatro.

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Quem frequentou as salas de cinema de rua certamente será tocado pela nostalgia do escurinho do cinema, ou das salas de sonhos, ao entrar no Memorial da Cultura Apolônio de Carvalho. Isso porque a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul recebeu como doação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul um projetor de cinema fabricado em 1971 utilizado no Teatro Glauce Rocha, e que fazia parte do acervo do referido teatro.

“Este projetor foi instalado no Glauce Rocha na mesma época em que foi inaugurado o teatro, em 1971. Ele funcionava na base de um dispositivo chamado carvão ativado, em que você usava dois tipos de carvão, o positivo e o negativo. Quando os dois se encostavam, ele acendia uma luminosidade tipo de uma solda elétrica, e essa luminosidade era projetada na lente por um espelho côncavo. Essa lente, primeiro passava pela película, que era carregada, tinha um processo para carregar a película, que era de 35 milímetros, e aí jogava essa luminosidade na tela, na lente que projetava sobre a tela. Esse projetor é bem antigo”, explica o editor de vídeo Adão Matias, que auxiliou na montagem e desmontagem do equipamento para a mudança do Teatro Glauce Rocha para o Memorial da Cultura e da Cidadania Apolônio de Carvalho. Adão trabalhou como operador cinematográfico em Campo Grande de 1976 até 1989, no Cine Santa Helena, Rialto, Alhambra, Cine Plaza, Cine Center, AutoCine, Cine Campo Grande I e II.

O projetor permaneceu por mais de 50 anos no Teatro Glauce Rocha. Agora é patrimônio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, devido ao pedido e esforços da coordenadora do Museu da Imagem e do Som, Marinete Pinheiro. Está exposto aos visitantes no saguão térreo do Memorial da Cultura e da Cidadania Apolônio de Carvalho. Outro projetor idêntico permanece no Teatro Glauce Rocha.

“Tenho nos últimos anos colocado o Cinema em Mato Grosso do Sul como uma ‘missão de vida’. Então, resgatar a história e memória articulando feitos me deixa feliz e emocionada. E, muito importante nesse processo são as pessoas que abraçam a causa, motivando e fazendo acontecer. Assim minha enorme gratidão os gestores envolvidos que ajudaram a trazer para exposição permanente no Memorial da Cultura uma peça tão rara, complexa e grandiosa física e historicamente. Tenho certeza que as pessoas que frequentaram os cinemas de rua lembrarão da luz mágica projetada sobre a tela, e para os mais jovens uma reflexão do cinema como uma atividade poderosa. Penso que a imponência desse projetor de cinema pode dar uma dimensão do poder da Sétima Arte”, afirmou Marinete Pinheiro, coordenadora do MIS.

“Agradeço à UFMS pela doação, ao pró-reitor de Extensão, Cultura e Esporte da UFMS, Marcelo Fernandes, ao diretor-presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Gustavo de Arruda Castelo (Cegonha), ao secretário de Cidadania e Cultura, Eduardo Romero, entusiasta que abraçou a causa, e ao diretor geral da FCMS, Zito Ferrari e ao funcionário Eliel Santos, por agilizarem essa mudança, que foi complexa, pois trata-se de uma peça rara, especial e pesada”, disse Marinete.

Para o diretor-presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Gustavo de Arruda Castelo, o Cegonha, é muito importante ter um desses projetores no prédio do Memorial, como acervo/patrimônio da FCMS. “É a história do cinema de nosso Estado viva e exposta, para que mais pessoas vejam e conheçam a riqueza da sétima arte, como ela é feita e como era projetada. A vinda dessa máquina só enriquece o acervo da Fundação de Cultura e contribui para a preservação da memória cinematográfica do nosso Estado.”

O pró-reitor de Extensão, Cultura e Esporte da UFMS, Marcelo Fernandes, declarou que “o projetor INCOL35 do Teatro Glauce Rocha é um tímido protagonista da cena cultural campo-grandense, desde os anos de 1970. Sua missão como equipamento de projeção de filmes está terminada, mas sua exposição permanente no Memorial da Cultura será de grande importância para a preservação da memória cultural dos jovens sul-mato-grossenses”.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cultura

Brasília recebe a 14ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos

“Viver com dignidade é direito humano” é o tema do evento

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“Viver com dignidade é direito humano”, esse é o tema da 14ª Mostra Cinema e Direitos Humanos, que acontece em 27 cidades, até 30 de novembro. A ideia é promover o diálogo sobre temas como igualdade, justiça social e respeito à diversidade. E é de graça. Cada uma das produções locais vai ser conduzida por professores-produtores de instituições federais de ensino.

A mostra traz em sua programação mais de 20 filmes, entre curtas e longas-metragens, além de sessões infantis e debates mediados com convidados. A promoção é do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

Entre os filmes selecionados, o destaque é para produções que abordam temas como identidade, justiça social, inclusão e direitos humanos.

Em Brasília, o festival vai ser aberto nesta quarta-feira (20), no Cine Brasília, às sete horas da noite, com apresentação cultural e a presença de representantes do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, e da homenageada desta edição, a montadora Cristina Amaral. A mostra vai ser exibida até próximo sábado, dia 23,na capital federal.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Cultura

Em dezembro, MS tem ‘boi’ pegando fogo e bola em chamas na rua

Festival do Toro Candil é chance de conhecer o folclore em Porto Murtinho

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Mato Grosso do Sul é rico em cultura e, durante dezembro, uma das principais festas folclóricas é realizada em Porto Murtinho. Então já fica a dica aqui para se programar para um bate e volta prolongado com Toro Candil e a chance de conhecer os atrativos da cidade.

Maracada para os dias 7 e 8 de dezembro, a festa reúne a comunidade pelas ruas. Confira abaixo todos os detalhes.

O que é a festa de Toro Candil?

Patrimônio imaterial e cultural, a festa de Toro Candil é um evento de rua que resgata o folclore, sincretismo e a união entre Brasil e Paraguai. Na prática, há o duelo entre dois touros, uma herança espanhola baseada em uma antiga lenda. Há uma mistura entre dança e teatro.

Além disso, com o cunho religioso, Nossa Senhora de Caacupê é homenageada. Com o preparo começando dias antes, a comunidade se envolve na produção do figurino, com máscaras, e o desenvolvimento dos bois.

No dia da festa, há uma procissão da santa que chega pelo Rio Paraguai. Na caminhada, as devotas da virgem e os personagens mascarados (representando a alegria e a festividade) seguem o trajeto.

E não dá para esquecer da “pelota tatá”, uma brincadeira com bola de fogo.

Como ir até Porto Murtinho?

Saindo de Campo Grande, a empresa Cruzeiro do Sul possui ônibus no terminal rodoviário às 11h30min e às 23h. Em média, são 8 horas de viagem.

Com essa empresa, o valor da passagem custa a partir de R$ 190. Já quem quiser ir com veículo próprio, a viagem leva em torno de 5h20min para cruzar os 440 km entre a Capital e Porto Murtinho.

É claro que tudo depende do movimento do trânsito, então não esqueça de checar as condições das vias e se planejar bem.

O que mais fazer na cidade?

Nas indicações da Prefeitura de Porto Murtinho sobre atrativos, se destaca a natureza. Então, quando estiver na cidade, aproveite para conhecer também:

Morro Pão de Açúcar:

O morro tem cerca de 550 metros de altura e conta com uma trilha para chegar ao topo. Segundo o município, é um dos pontos mais altos da região, sendo um bom mirante para para ver o Pantanal do Nabileque, do Chaco e as áreas que limitam Brasil e Paraguai.

Fecho dos Morros:

Atraindo quem gosta de água, esse é um dos pontos mais altos do Rio Paraguai. Por ali, é possível ter uma vista panorâmica para observar animais silvestres e contemplar a fauna e a flora.

 

Cachoeira do APA

Localizado no Parque Municipal Cachoeira do Apa, na divisa entre os países. Mas as cachoeiras ficam a 80 quilômetros de Porto Murtinho, então é necessário ter veículo próprio. Além das cachoeiras, há área para camping e trilhas ecológicas.

Cachoeiras do Rio Aquidaban

Mais distante ainda, a 300 km, fica a Fazenda Baía das Garças e é uma das mais antigas do município. Ao todo, são onze cachoeiras e possui visão panorâmica da Serra. O passeio tem um percurso de 800 metros.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

 

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Cultura

25º Proler começa nesta terça com foco na literatura e nos desafios da inteligência artificial

O evento se estende até 30 de novembro

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Começa nesta terça-feira (19), em Campo Grande, o 25º Encontro do Proler (Programa Nacional de Incentivo à Leitura), que neste ano traz como tema “Literatura, leitura e escrita em tempos de inteligência artificial”. O evento se estende até 30 de novembro, com uma programação repleta de palestras, oficinas e rodas de conversa gratuitas. As atividades serão realizadas na Biblioteca Pública Estadual Dr. Isaías Paim e no MIS (Museu da Imagem e do Som).

Organizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da FCMS (Fundação de Cultura) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), em parceria com o Sistema Estadual de Bibliotecas, o Proler atrai profissionais de diversas áreas, como professores, acadêmicos, bibliotecários, escritores e gestores públicos, além de todos os interessados em literatura.

A abertura oficial será nesta terça-feira (19), às 19h, no auditório do MIS, com palestras que discutem as transformações tecnológicas no universo literário. Amanda Justino apresenta “Página virada: Livros físicos vs digitais – Quem conquista seu coração?”, uma análise sobre as diferenças e impactos dos dois formatos. Em seguida, Fernanda B. Riveros Oliveira abordará em “Inteligência Artificial: Será que sabemos menos com ela?” as mudanças no aprendizado e no conhecimento individual causadas pela IA. Fechando a noite, Pablo S. Cavalcante explora a ferramenta ResearchRabbit, destacando como a inteligência artificial pode otimizar pesquisas acadêmicas.

Nos dias seguintes, o Proler contará com atividades como o lançamento do livro “A literatura nas políticas públicas de estado do Brasil e de Mato Grosso do Sul”, de Vanderlei José dos Santos, oficinas práticas de audiodescrição e escrita criativa, e vivência voltada à contação de histórias para a primeira infância.

Para o público interessado em literatura negra, a roda de conversa Escrevivências – a literatura negra e a construção identitária reunirá autores como Maria Carol, Rafael Belo e Alessandra Coelho para discutir a relação entre literatura e identidade. A programação também inclui o Clube de Leitura – Página 60, mediado por Carmem Lúcia, e a oficina de Aldravias, que introduz participantes a essa forma minimalista de poesia brasileira.

Confira aqui a programação completa do 25º Proler. As inscrições para todas as oficinas e palestras podem ser feitas pelo link.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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