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Economia

Flávio César participa de entrega de 256 apartamentos e anuncia novos projetos habitacionais

Ministro Roberto Marinho afirmou que parceria com MS pode resultar de 2 mil a 10 mil casas

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Aos 82 anos, Alexandre Espinosa acordou cedo nesta sexta-feira (24), ansioso para realizar um sonho antigo: receber as chaves do seu novo apartamento. Três horas antes do início da cerimônia de entrega, ele aguardava no residencial Sirio Libanês, em Campo Grande. O sonho seria concretizado horas depois, por meio das mãos do secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica, Flávio César, que representou o governador Reinaldo Azambuja no evento. A cerimônia contou também com a participação do ministro do Desenvolvimento Regional, Roberto Marinho.

“Eu só vou ficar sossegado quando receber as minhas chaves. Sempre morei de aluguel, hoje vivo com meu filho e estou há 10 anos esperando para realizar esse sonho”, contou o aposentado. Alexandre Espinosa foi um dos 256 contemplados com unidades habitacionais nos residenciais Sírio Libanês I, II e III, construído por meio do Programa Casa Verde e Amarela, do Governo Federal, em parceria com o Governo Estadual e Municipal.

Flávio César disse que, desde 2015, todos os municípios de Mato Grosso do Sul foram atendidos com casas e apartamentos e contou que o governo federal repassou mais R$ 35 milhões para construção de mais 400 unidades habitacionais em diversos municípios do Estado. 

“O governo federal tem sido muito importante em todas as ações de Mato Grosso do Sul. O senhor [ministro Roberto Marinho] esteve aqui há dois meses atrás e o governador Reinaldo fez um pedido da possibilidade da liberação de um recurso de R$ 35 milhões para que nós pudéssemos alavancar a construção de cerca de 400 casas em vários municípios do Estado, usando o FGTS. E nessa semana o senhor autorizou o depósito, que já está na conta do Estado de Mato Grosso do Sul. Fica aqui o reconhecimento do governador Reinaldo Azambuja e do secretário Eduardo Riedel [Infraestrutura]”, disse Flávio César.

Ele declarou ainda que, desde 2015, Mato Grosso do Sul tem 26.352 casas e apartamentos entregues ou em construção e que, somente em habitação, o investimento soma R$ 1,572 bilhão, sendo R$ 186,9 milhões de recursos do Estado.

Já Pamela Jessica Ribeiro Machado Lopes, de 32 anos, recebeu as chaves das mãos do ministro. Ela vai se mudar com o marido, César Antônio Lopes Junior, e com os quatro filhos: Gilvanio, de 11 anos; Nowa, de 6; Maria Ísis, 5; e Isabela, de 3. Casada há oito anos, Pamela esperava há mais de dois anos para ter um apartamento próprio. “Eu pagava R$ 600 de aluguel em uma casa na Vila Popular, agora vou pagar prestações entre R$ 80 a R$ 270 para algo que é meu. Então, vai ser um alívio”, relatou.

A mesma felicidade é compartilhada por Matilde Martinez, de 46 anos.  O marido José Mendes Viana, 48, é pedreiro e eles moravam na Vila Pioneira. Agora, estão de mudança com a filha Giovana, de 5 anos, que tem necessidades especiais. “É a realização de um sonho e vai ajudar financeiramente porque nós pagávamos aluguel”, disse. Ela foi a primeira a receber as chaves na cerimônia desta sexta-feira.

O ministro Rogério Marinho antecipou que existe uma tratativa com o governador Reinaldo Azambuja para a entrega de mais milhares de moradias. “O governador Reinaldo Azambuja estabeleceu conosco uma parceria. Na primeira etapa serão 2 mil casas. Ele vai entrar com uma parte, nós vamos entrar com outra pelo subsídio. E vamos oferecer inicialmente 2 mil casas e deve chegar a 10 mil em médio prazo. Estamos conversando com o governo”, afirmou.

Já o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, destacou a importância das parcerias com o Governo do Estado e falou que a entrega das casas não segue critérios políticos. “Todos são sorteios públicos. Aqui não existe indicação política para receber casa”.

Os residenciais Sírio Libanês I, II e III foram construídos com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial-FAR do governo federal, com contrapartidas financeira e física do governo do Estado e Município.  Foram investidos R$ 24,8 milhões nas obras.

As unidades contam com área privativa de 46,63 m² cada, contendo dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço. Cada unidade tem ainda uma vaga de estacionamento.

Os condomínios têm quiosques, playground, quadra de esportes de areia, guarita, estacionamento com 26 vagas de moto e mais 17 vagas para visitantes, totalizando 299 vagas para veículos.

Também participaram da entrega das casas a diretora-presidente da Agehab, Maria do Carmo Avessani Lopes; secretário de Estado de Cidadania e Cultura, João Cesar Matto Grosso, secretário-adjunto de Infraestrutura, Pedro Caravina; deputado federal Luiz Ovando; e a vice-prefeita Adriane Lopes, além de secretários municipais e vereadores, entre diversas autoridades.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Economia

Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 4,7%

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© Reuters/Pilar Olivares/Direitos Reservados

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 4,72% para 4,70% este ano. A estimativa foi publicada no boletim Focus desta segunda-feira (20), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2026, a projeção da inflação também caiu, de 4,28% para 4,27%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,83% e 3,6%, respectivamente.

A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

Depois de queda em agosto, em setembro a inflação oficial subiu 0,48%, com influência da alta da conta de luz. Em 12 meses, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula 5,17%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).

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Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros  – a Selic – definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. As incertezas do cenário econômico externo e indicadores que mostram a moderação no crescimento interno estão entre os fatores que levaram à manutenção da Selic, na última reunião, no mês passado.

A intenção do colegiado é, de acordo com a ata divulgada, manter a taxa de juros atual “por período bastante prolongado” para garantir que a meta da inflação seja alcançada.

A estimativa dos analistas é que a taxa básica encerre 2025 nesses 15% ao ano. Para o fim de 2026, a expectativa é que a Selic caia para 12,25% ao ano. Para 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida novamente para 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

Nesta edição do boletim Focus, a estimativa das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano passou de 2,16% para 2,17%. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país) ficou em 1,8%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 1,82% e 2%, respectivamente.

Puxada pelas expansões dos serviços e da indústria, no segundo trimestre deste ano a economia brasileira cresceu 0,4%. Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021, quando o PIB alcançou 4,8%.

A previsão da cotação do dólar está em R$ 5,45 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,50.

Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

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Economia

Taxa de desemprego em agosto fica em 5,6% e repete recorde de mínima

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© Marcello Casal jr/Agência Brasil

A taxa de desocupação no trimestre encerrado em agosto ficou em 5,6%, repetindo o menor patamar já registrado pela série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O país tinha, no fim de agosto, 6,1 milhões de pessoas desocupadas, o menor contingente da série. O número de ocupados chegou a 102,4 milhões.

Com esse resultado, o nível da ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, ficou em 58,1%, se mantendo no nível mais alto da série histórica.

O número de empregados com carteira assinada também foi recorde e alcançou 39,1 milhões de pessoas.

Mercado de trabalho

A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. Pelos critérios do instituto, só é considerada desocupada a pessoas que efetivamente procura uma vaga. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.

Caged

A Pnad é divulgada no dia seguinte a outro indicador de comportamento do mercado de trabalho, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e que acompanha apenas o cenário de empregados com carteira assinada.

De acordo com o Caged, o mês de agosto apresentou saldo positivo de 147.358 vagas formais. Em 12 meses, o balanço é positivo em 1,4 milhão de postos de trabalho formais.

Bruno de Freitas Moura – Repórter da Agência Brasil

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Economia

Microempreendedores individuais estão mais otimistas com relação ao acesso a crédito, mostra pesquisa

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ASN Nacional - Agência Sebrae de Notícias Foto: Divulgação.

O otimismo do microempreendedor individual (MEI) aumentou no último ano. A Sondagem Econômica do MEI, realizada mensalmente pelo Sebrae em conjunto com a Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra que no último mês de junho, na comparação com o mesmo período do ano passado, o Índice de Confiança do MEI (IC-MEI) aumentou 2,3 pontos. Além disso, o sexto mês de 2025 registrou o menor nível da série histórica dos MEIs que avaliam como “difícil” o acesso a crédito (63,2%) – em 2024, esse indicador foi de 67,8%.

“A análise precisa ser feita com base no cenário econômico do país. A confiança está associada ao bom momento econômico que voltou ao Brasil. Associado a isso, o MEI é aquele que se vira, que levanta de manhã e faz sua própria renda. Agora, o Estado está dando condições para que ele continue gerando emprego e renda”, afirma o presidente do Sebrae, Décio Lima.

No recorte por atividades, os profissionais de Serviços lideram o avanço no IC-MEI, com 3,9 pontos em junho de 2025 contra junho de 2024. No mesmo período, os MEIs do Comércio somaram 2,3 acima e os da Indústria recuaram 0,8 ponto. Nesse intervalo de um ano, todas as regiões tiveram variação positiva: Nordeste (4,8 pontos), Sul (4,9 pontos), Sudeste (1,2 ponto) e Norte/Centro-Oeste (0,3 ponto).

Foto: Divulgação.

Crédito

Quando avaliado o fator crédito, apesar do maior acesso, o “custo financeiro” continua sendo a maior dificuldade enfrentada para 25,6% dos MEIs. O presidente do Sebrae, Décio Lima, reforça que as elevadas taxas de juros praticadas no mercado prejudicam o desenvolvimento dos pequenos.

Nós, do Sebrae, junto com o governo do presidente Lula e do vice Alckmin, temos trabalhado incessantemente para apoiar os empreendedores a buscarem alternativas em um ambiente econômico que não foi feito pensando nos pequenos negócios, mas na acumulação de capital.

Décio Lima, presidente do Sebrae.

Por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), o Sebrae, ao longo de 2025, deve chegar a R$ 12 bilhões em crédito para pequenos negócios viabilizados com garantia do FAMPE.

Por Márcia Lopes

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