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Faísca e Fumaça

Faísca&Fumaça: Riedel na vitrine, vereador interlocutor e a origem da raiva

Quer mandar sua sugestão ou critica? Escreva pra gente: jornalismo@pauta67.com.br. (Foto: Divulgação)

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Forçando a barra

Tá certo que ano que vem tem eleições, mas o governo do Estado, na necessidade urgente de evidenciar Eduardo Riedel, tem forçado a barra em vários temas. A mais nova “forçação” foi o anúncio que confirmou, ainda para 2021, a abertura de concurso público para professores da Rede Estadual de Ensino. Serão abertas 722 vagas para profissionais da Educação Básica, dos anos finais do Ensino Fundamental ao Ensino Médio. Riedel é secretário de infraestrutura e, em tese, nada tem a ver com Educação. A própria secretária da pasta, Maria Cecilia Amendola da Motta, ficou em segundo plano na “live” realizada pelo governo. A contratação de professores é importante, mas evidenciar Riedel é mais prioritário.

Agenda em Corumbá

Riedel também estava acompanhando o governador Reinaldo Azambuja em Corumbá. O governador anunciou para novembro a conclusão das obras do novo Pronto-Socorro, com 30 novos leitos, assim como a finalização da reforma do Centro Obstétrico do Hospital de Caridade. Na foto, é claro, Azambuja aparece ao lado de Eduardo Riedel. Na cidade também foram entregues cartões do Programa Mais Social para beneficiários. Geraldo Resende, secretário de Saúde, que agora também está sendo chamado pelo cerimonial oficial de e “deputado licenciado”, estava presente. As eleições estão logo ali.

Interlocução

O vereador douradense Marcelo Mourão (Podemos) ganhou destaque nas páginas oficiais da prefeitura da cidade, inclusive nas redes sociais. O parlamentar foi o interlocutor junto ao deputado estadual Rinaldo Modesto (PSDB) e à deputada federal Rose Modesto (PSDB) para trazer pra Dourados R$ 600 mil em emendas parlamentares (R$ 500 mil da Rose e R$ 100 mil de Rinaldo) para custear despesas da Saúde. A aproximação de Mourão com o clã Modesto, indica claramente que a estrada está bem pavimentada para a deputada para as eleições do ano que vem. Basta arrumar a mala.

Origem da raiva

Sites de Dourados estão repercutindo a “origem” da guerra declarada da vereadora Lia Nogueira (PP) e o prefeito douradense, Alan Guedes, do mesmo partido. O “rolo” teria começado quando o prefeito decidiu exonerar servidores indicados por Lia na Prefeitura. Com interesses pessoais contrariados, a vereadora usou o grupo de Whats App da equipe de trabalho para se posicionar: “Só posso dizer algo: o Alan pediu guerra e ele vai ter”. A ameaça foi escrita no dia 6 de maio, logo após a publicação das exonerações no Diário Oficial.

Promessa cumprida

Dias depois da ameaça no grupo de assessores, Lia Nogueira cumpriu a promessa de declarar guerra ao prefeito. Na tribuna da Câmara, na sessão do dia 17 de maio, a vereadora levantou suspeitas sobre os gastos com publicidade nos dois anos em que Alan Guedes presidiu o Legislativo douradense. As acusações, que também atingiram mais recentemente a atual Mesa Diretora da Câmara, foram parar na Polícia Civil. Na semana passada, o atual presidente Laudir Munaretto (MDB) pediu instauração de inquérito policial para apurar crime de difamação por parte da vereadora. Resultado desse mais novo “rolo”: todos os quatro comissionados indicados por Lia na Câmara Municipal também foram exonerados.

Soraya na CPI

A senadora Soraya Thronicke deu um testemunho ontem na CPI da Covid durante o depoimento de um representante de uma das empresas fabricantes da Invermectina. Depois de falar que os riscos para quem toma o remédio são pequenos, a senadora se indignou e contou sua experiência pessoal com o fármaco. Soraya tomou indiscriminadamente o remédio por um período e, por isso, desenvolveu problemas no fígado, devido a superdosagem. Ela repudiou as falas do representante e disse que muitas pessoas chegaram a desenvolver até hepatite. Ela quer que os culpados sejam responsáveis.

 

 

Faísca e Fumaça

Faísca&Fumaça: Fim da greve em Dourados, Marçal e Barbosinha fazem contas e Marquinhos corajoso

Confira os destaques dos bastidores da política sul-mato-grossense

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Fim da Greve

Após 23 dias de greve, os trabalhadores da educação de Dourados decidiram optar pela suspensão do movimento, que foi considerado ilegal pela Justiça numa série de decisões. Por cada dia letivo de greve, o Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação) terá que pagar R$ 50 mil reais de multa, já que o movimento contrariava decisões judiciais.

Fim da Greve 2

Os trabalhadores fizeram um movimento nesta terça-feira (5) em forma de repúdio. Na ponta do lápis, a proposta da Prefeitura de reajuste salarial atinge o piso nacional de forma escalonada, mas ainda dentro de 2022. Além disso, a administração de Alan Guedes, que herdou o pepino da gestão de Délia Razuk (2017-2020), que revogou a Lei do piso salarial da categoria e anexou o piso de 20 horas a recursos de royaltys do petróleo, que nunca vieram.

Investimentos

Enquanto a greve corria, o prefeito Alan Guedes fez importantes entregas para a educação e outros setores. Concedeu 10,39% de reajuste linear aos servidores públicos, iniciou a entrega do novo mobiliário para a rede municipal de ensino, anunciou reforma do telhado da escola Maria de Conceição Angelica, entregou todos os kits de material escolar e conseguiu aumentar o repasse da saúde.

Fazendo as contas

Marçal Filho, Barbosinha e a nova “companheirada” do PP já estão fazendo muitos cálculos e projeções para as eleições. Os dois novatos do Progressistas sabem que vencer não será tão simples assim. Pelas contas do próprio partido, a legenda tem condições de fazer 2 deputados e, se tiver muito bom desempenho, talvez faça um terceiro. No páreo do PP estão o cardeal Londres Machado, nome considerado imbatível e mais dois deputados que já estavam na legenda, Evander Vandramini e Gerson Claro.

Marquinhos corajoso

Nos bastidores da política poucos acreditavam que o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) realmente renunciasse pra se lançar como pré-candidato ao governo. O governo, que tenta emplacar o nome de Eduardo Riedel (PSDB) também não botava fé no prefeito da Capital. O fato é que agora a situação está embolada, principalmente na Capital, onde Marquinhos e André Puccinelli (MDB) tem preferência eleitoral.

Pelo acostamento

Enquanto Marquinhos e Puccinelli travam a luta principal pela liderança nas pesquisas, a pré-candidata do União Brasil, Rose Modesto, está fazendo a lição de casa direitinho. Incansável, está percorrendo várias regiões do Estado fazendo contados e montando uma equipe de peso para compor o projeto para se tornar governadora de Mato Grosso do Sul.

Quer mandar sua sugestão ou critica? Escreva pra gente: jornalismo@pauta67.com.br. (Foto: reprodução)

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Faísca&Fumaça: Adriane on e a dança das cadeiras da janela eleitoral

Confira os destaques dos bastidores da política sul-mato-grossense

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Adriane on!

Tomou posse como prefeita de Campo Grande nesta segunda-feira (4), Adriane Lopes (PATRI), que até então era vice de Marquinhos Trad (PSD), que disputa a cadeira principal do Parque dos Poderes. Em seu primeiro discurso como chefe do Executivo municipal, Adriane disse que vai manter secretários e liderança na Câmara Municipal.

Adriane on 2!

Entre suas primeiras metas está a implementação do reforço escolar na Rede Municipal de Ensino da Capital, garante a prefeita. Entretanto, outro problema urgente também bate a porta de Adriane: a questão fiscal da cidade morena. Isso porque ela ‘herda’ de Marquinhos a folha de pagamentos da prefeitura acima do limite prudencial, a cidade com capacidade de pagamento com “Nota C” e dezenas de obras inacabadas ou paralisadas.

De volta à Câmara!

Na mesma sessão que marcou o início da gestão da prefeita Adriane, o vereador licenciado João César Mattogrosso (PSDB) saiu da secretaria de Estado de Cultura para retomar as ações na Casa de Leis. Mattogrosso mira uma cadeira na Assembleia Legislativa. Com a sua volta, Ademir Santana deixa a função. Nos bastidores, corre a informação que Santana deva ocupar um cargo na Prefeitura de Campo Grande.

Troca troca 1

A janela partidária movimentou bastante o jogo político em Mato Grosso do Sul. Na Assembleia Legislativa, metade dos deputados trocaram de casa. O PP, que antes tinha dois deputados: Gerson Claro e Evander Vendramini, agora tem cinco com a entrada do decano Londres Machado, do corumbaense Paulo Duarte e de Barbosinha.

Troca troca 2

O PL, do presidente Jair Bolsonaro, teve, inicialmente, três adições: Coronel David, Capitão Contar e Neno Razuk. Contar tinha como objetivo disputar o Governo do Estado, porém a ideia não colou na cúpula do partido, que deve apoiar a eleição de Eduardo Riedel (PSDB). Com a negativa, o capitão trocou de novo e foi para o PRTB, onde pretende se manter na disputa ao Estado e apoiando o presidente da República.

Troca troca 3

O PSD, de Marquinhos, ganhou Felipe Orro, o Republicanos, Herculano Borges, o PDT, Lucas de Lima, e o Podemos, Rinaldo Modesto. Com a nova configuração, o PP e o PSDB passam a ser as maiores bancadas da Casa de Leis.

Troca troca 3

Na esfera federal, Luiz Ovando e Loester Trutis, ambos ex-PSL, não ficaram no União Brasil, partido que nasceu da fusão entre DEM e PSL. Ovando foi para o PP e Trutis para o PL. Rose Modesto trocou o PSDB pelo União Brasil para disputar o Estado. A ex-ministra e deputada federal, Tereza Cristina, saiu do União Brasil e hoje comanda o PP em MS.

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Faísca&Fumaça: Professores ignoram proposta, Ishy forçando a barra e Marçal com Rose

Confira os destaques dos bastidores da política sul-mato-grossense

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Forçou a barra!

O vereador Elias Ishy (PT) forçou a amizade hoje (23) durante nova rodada de negociação do reajuste salarial dos servidores municipais de Dourados. Uma das principais figuras políticas que estão em meio aos representantes, o petista gosta de ser conhecido como “defensor da educação”, conforme já postado por ele mesmo em seus perfis.

Nova proposta

O prefeito Alan Guedes (PP) fez nova proposta aos servidores: de antecipar, se possível, os 2% restantes do reajuste antes de dezembro, e no caso dos educadores, de enviar uma lei para garantir que a classe receba a valorização em 2023 e 2024, colocando o piso de Dourados 15% acima do regulamentado pela Presidência da República.

Marçal com Rose?

O deputado estadual Marçal Filho (PSDB) pode romper com o ninho tucano e disputar a reeleição no União Brasil, de Rose Modesto. Caso bata asas, o tucano passa a integrar o partido do colega de bancada, Rinaldo Modesto, irmão da pré-candidata ao Governo. Marçal rompeu com o prefeito de Dourados, Alan Guedes, e agora teme a abertura do chefe do Executivo a outros nomes fortes. Marcio Fernandes (MDB) e Mara Caseiro (PSDB) foram os últimos a serem recebidos na Coronel Ponciano.

Tereza para abril!

O lançamento da candidatura da ministra e deputada federal licenciada, Tereza Cristina, ficou para abril, segundo Marco Aurélio Santullo, braço direito de Tereza. Mesmo no comando do partido há cerca de 30 dias, a ministra continua a movimentação de cartas intensa nos bastidores. De nanico à gigante, o PP MS vive um dos melhores momentos de sua história.

Fim da novela

Após muitos anos e muitos milhões de reais, o Aquário do Pantanal será inaugurado na próxima segunda-feira (28). A cerimônia será um jogo de tabuleiro, que mostrará a força do PSDB para a eleição. A máquina estará com força total!

Greve continua, mas enfraquecida!

A greve dos trabalhadores da educação em Dourados vai continuar, conforme decidido pela categoria em Assembleia na tarde de hoje. Além de oferecer o piso, a Prefeitura fez o compromisso de dar mais reajustes em 2023 e 2024, porém a proposta ainda não agradou a maioria. Foram 117 votos favoráveis a manutenção do movimento e 102 pela suspensão.

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