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Cultura

Exposição ‘Entre o céu e a terra’ ocupa o Centro Cultural José Octávio Guizzo

“Entre o céu e a terra”, ocupará o Centro Cultural José Octávio Guizzo, em Campo Grande, de 7 de novembro a 7 de dezembro de 2024.

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Com o apoio do Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da FCMS (Fundação de Cultura) e da Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), o projeto Arte nas Estações apresenta a exposição gratuita “Entre o céu e a terra”, que ocupará o Centro Cultural José Octávio Guizzo, em Campo Grande, de 7 de novembro a 7 de dezembro de 2024.

Idealizado pelo colecionador e gestor cultural carioca Fabio Szwarcwald, o projeto traz 87 obras de 19 artistas autodidatas sob a curadoria de Ulisses Carrilho, e explora a pluralidade das crenças e rituais do folclore brasileiro.

O projeto Arte nas Estações, que foi viabilizado através da Lei Federal de Incentivo à Cultura com patrocínio master da Energisa, já recebeu mais de mil visitantes na exposição anterior, “Sofrência”, encerrada em outubro.

Agora, a nova mostra destaca as diversas expressões de fé – grafadas no plural – que incluem crenças religiosas, seres mitológicos e manifestações culturais. Ambientada em tons de azul profundo que evocam o céu, a exposição oferece uma experiência imersiva e busca apresentar ao público um recorte das ricas tradições populares brasileiras.

“É uma realização imensa apresentar ao público de Campo Grande mais uma etapa deste projeto, que tem a arte popular como ponto de partida para a construção de saberes com as comunidades locais. Com um amplo programa educativo gratuito, em diálogo com as exposições, o Arte nas Estações é uma plataforma artística e pedagógica que promove oficinas, visitas mediadas e uma série de ações de acessibilidade e inclusão”, celebra Fabio Szwarcwald, idealizador do projeto.

“Nesta exposição, as fés são propositadamente grafadas no plural. A ideia de crença aqui se apresenta de forma expandida: é crença não só naquilo em que se escolhe ter fé, mas em todo um sistema de informações que se leva adiante nos discursos, narrativas e na cultura”, afirma Carrilho.

“Para mim, a faceta mais interessante da exposição é justamente no que ela toca em relação a essas crenças. De maneira mais alargada, tratamos da crença no sistema das celebridades: é a crença na fama, na lógica da acumulação de renda do capital e dos meios de comunicação de massa”.

“Entre o céu e a terra” convida o público a refletir sobre as complexidades das crenças brasileiras, entrelaçando real e imaginário. A mostra apresenta representações pictóricas que vão além da religião e misticismo e abordam a ideia de “um povo brasileiro” que resiste e persiste na sua identidade.

Este Brasil multifacetado, resultante de séculos de miscigenação e de disseminação de crenças e preconceitos, ganha forma nas obras preservadas pelo Museu Internacional de Arte Naïf do Brasil, desafiando o conceito de “ingenuidade” que o termo “naïf” carrega.

Explorando referências da MPB (Música Popular Brasileira), Carrilho sintetiza a exposição em trechos emblemáticos: “Entre o céu e a terra, ‘não existe pecado do lado de baixo do Equador’, ‘tudo é divino maravilhoso!’ e ‘Deus é brasileiro’, mas o diabo também.

Por meio destas imagens, podemos perceber que o desejo de estarmos juntos, reunidos em nossa liberdade de crença, é um valor gigantesco. Do sagrado ao profano, do que temos certeza ao que ainda é mistério”.

O Ministério da Cultura apresenta o Arte nas Estações. Com patrocínio Master da Energisa, Copa Energia, BMA Advogados e Banco BV, a mostra recebe apoio cultural do Instituto Energisa, e o programa educativo é viabilizado pelo Fundo de Filantropia da Família Hees e pelo Instituto 3C. O projeto tem realização da A Ponte, Ikigai Produções e Ministério da Cultura.

Sobre o Arte nas Estações

O projeto surgiu como uma iniciativa de Fabio Szwarcwald para promover o acervo do Museu Internacional de Arte Naïf (Mian), que desde 2016, após o fechamento do museu no Rio de Janeiro, tem parte das obras ameaçadas de venda para o exterior.

Szwarcwald alerta para a importância de preservar este acervo no Brasil, onde se enraizou a cultura popular naïf, e desde 2023 o Arte nas Estações leva as obras a cidades fora do eixo Rio-São Paulo. Segundo o idealizador, a recepção do público em outras localidades revela o valor do projeto para regiões que raramente recebem exposições artísticas.

Serviço

Exposição “Entre o céu e a terra”
Data: 7 de novembro a 7 de dezembro de 2024
Local: Centro Cultural José Octávio Guizzo – Rua 26 de agosto, 453 – Centro, Campo Grande – MS
Horário: Terça a sábado, das 9h às 18h (quinta-feira até 20h)
Entrada: gratuita
Informações: (67) 3317-1795

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

Cultura

Filme Infantojuvenil ‘Enigmas no Rolê’ será lançado em 10 de novembro com apoio do FIC e Lei Paulo Gustavo

A trama acompanha Andread, um jovem estudante de Física, que desafia seus sobrinhos a resolver enigmas em troca de um presente especial

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O longa-metragem “Enigmas no Rolê”, dirigido, roteirizado e produzido por Ulísver Silva, marca um novo momento para o cinema infantojuvenil de Mato Grosso do Sul, ao apresentar uma narrativa repleta de aventura, comédia, drama e desafios lógicos. Voltado para o público jovem, o filme combina entretenimento com aprendizado e inspira o desenvolvimento de habilidades fundamentais, como raciocínio rápido e resolução de problemas, especialmente entre jovens de regiões periféricas. A ideia para a obra surgiu durante um curso realizado por Ulísver na escola Supera, onde são utilizados desafios lógicos para estimular o raciocínio dos alunos.

A trama acompanha Andread, um jovem estudante de Física, que desafia seus sobrinhos a resolver enigmas em troca de um presente especial. Inspirado por experiências pessoais e acadêmicas, Ulísver infunde na história aspectos de sua vivência com amigos apaixonados por física e química, criando personagens envolventes que enfrentam desafios, fortalecem laços familiares e superam obstáculos em suas jornadas.

A produção de “Enigmas no Rolê” foi possível graças ao apoio financeiro de três editais: o FIC-MS (Fundo de Investimentos Culturais de Mato Grosso do Sul) e dois editais da Lei Paulo Gustavo. Esses recursos permitiram a execução completa do filme, envolvendo uma equipe diversificada de profissionais de diferentes regiões do Brasil.

“Quero que o público infantojuvenil perceba que, com preparo, raciocínio e o apoio de familiares e amigos, é possível enfrentar e superar os desafios que surgem. Mesmo diante das dificuldades, há sempre uma solução a ser encontrada”, afirma o diretor Ulísver Silva, destacando a mensagem inspiradora que permeia o filme.

“Enigmas no Rolê” traz uma proposta visual atrativa, com animações e elementos gráficos que ilustram o pensamento dos personagens, tornando as cenas ainda mais dinâmicas e interativas. Com uma equipe talentosa e criativa, o filme promete conquistar o público jovem e oferecer uma mensagem positiva para quem enfrenta desafios em seu cotidiano.

A estreia está marcada para 10 de novembro, em uma transmissão ao vivo no YouTube. O link do canal para acompanhar a exibição é: youtube.com/@EnigmasnoRole.

Trailer oficial: Assista aqui

Serviço

Lançamento do filme “Enigmas no Rolê”
Data: 10 de novembro
Local: transmissão ao vivo no YouTube
Link do canal: youtube.com/@EnigmasnoRole

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cultura

Abertura oficial do festival Curta Campo Grande

Festival segue até sábado com diversas mostras gratuitas

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O Festival Curta Campo Grande | Curta MS será oficialmente aberto na quarta-feira (30), com uma celebração ao cinema e à diversidade cultural. O evento contará com a exibição de dois filmes: A Voz de Guadakan (MS), de Joel Pizzini, e Big Bang (RN), de Carlos Segundo. A abertura, que ocorre no Centro Cultural José Octávio Guizzo às 19h, inclui também uma apresentação da Orquestra Indígena, proporcionando uma experiência emocionante e de valorização dos povos originários.

O filme A Voz de Guadakan explora a ancestralidade da etnia Guató e a importância do processo de autorreconhecimento dos indígenas do Pantanal. O diretor Joel Pizzini explica como a sonoridade tem papel central na narrativa.

“Eu dedico o mesmo empenho ao som que à imagem. O som tem a capacidade de evocar o que não é visível, indo além da realidade aparente. A Voz de Guadakan foi construído em camadas sonoras, valorizando o que está fora do quadro e amplificando os limites do enquadramento. Trabalhei com cânticos da Dona Negrinha, matriarca dos Guatós, criando uma atmosfera que conecta o presente ao passado, em um espaço-tempo poético e único”. A história de A Voz de Guadakan acompanha as trajetórias de Gleycielli e Maria Agripina, que representam a força da identidade e o ativismo indígena.

O festival é uma iniciativa que Joel considera essencial para o fortalecimento do cinema em Mato Grosso do Sul. “O Festival Curta Campo Grande chega em boa hora, oferecendo uma plataforma para novos autores e cineastas locais que muitas vezes não encontram espaço em outros festivais. É uma chance de exibir o que está sendo produzido aqui, além de formar plateias e estimular a crítica cinematográfica.”

O segundo filme da noite, o premiado Big Bang, de Carlos Segundo, propõe uma reflexão visualmente rica e intensa. Segundo explora temas universais através de uma narrativa não linear, utilizando uma estética única para envolver o público. Este curta foi premiado em Locarno e foi o representante do Brasil no Oscar. Este filme, junto com A Voz de Guadakan, estabelecem o tom do festival, focado em produções que experimentam com linguagem e exploram temas profundamente conectados à identidade e à cultura brasileira.

O Festival Curta Campo Grande | Curta MS, que se estende até sábado (2 de novembro), reúne duas mostras competitivas, Curta Brasil e Curta MS, além de mostras temáticas como Hors Concours, Diversidade, Sessão Livre e Mostrinha. A programação inclui sessões com acessibilidade, laboratório de projetos, oficina de fotografia, debate com realizadores e a cerimônia de encerramento, que ocorrerá no espaço Capivas.

Curta Campo Grande | Curta MS possui investimentos da Lei Paulo Gustavo, por meio de editais promovidos pela Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo), da Prefeitura de Campo Grande, e da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), órgão do Governo do Estado). O evento ainda conta com o apoio do Sesc, Fecomércio e Canal Brasil.

Para mais detalhes e programação completa acesse o site www.festivalcurtacampogrande.com/ ou pelo Instagram @festivalcurtacampogrande.

Programação das mostras:

Quarta – feira, 30 de outubro às 19h

Abertura oficial

Apresentação  da Orquestra Indígena

Exibição do curta-metragem “A Voz de Guadakan”, de Joel Pizzini (MS)

Exibição do curta-metragem “Big Bang”, de Carlos Segundo (RN)

Quinta-feira (31/10)

19h – Mostra Curta MS

21h – Mostra Curta Brasil 1

Sexta-feira (1/11)

17h – Mostra Hors Concours +  debate

19h – Mostra Curta Brasil 2

21h – Mostra Curta Brasil 3

Sábado (2/11)

15h – Mostrinha

16h – Debate com realizadores das mostras competitivas

17h – Mostra Diversidade + debate

20h – Noite de Premiação

-(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Cultura

Governo de MS apoia roda de conversa e leitura que detalha vida e obra de Manoel de Barros

Entrada franca, traje esporte

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A celebração da obra do saudoso confrade da ASL (Academia Sul-Mato-Grossense de Letras), poeta Manoel de Barros, além de relembrar sua posse na ASL e outros detalhes descontraídos, será o tema da homenagem a ser realizada nesta quinta-feira, 31 de outubro, às 19h30, no auditório da sede, localizado na Rua 14 de Julho, 4653, nos Altos do São Francisco.

Os acadêmicos Elizabeth Fonseca, Henrique de Medeiros e Rubenio Marcelo participarão das leituras e discussões sobre a vida e obra de Manoel de Barros.

Reconhecido como uma referência para o Pantanal e Mato Grosso do Sul, Manoel de Barros terá sua poesia celebrada, bem como sua presença na Academia relembrada. A atividade será presencial, com entrada franca e traje esporte.

Os Chás e Rodas Acadêmicas de 2024 são realizados em parceria entre a Academia Sul-Mato-Grossense de Letras e a Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), por meio da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), com a participação da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e da Confraria Sociartista.

Dentro do projeto “Música Erudita e suas Fronteiras”, em parceria entre a ASL e a UFMS, o evento contará com a presença do virtuoso violonista Marcelo Fernandes. Além disso, a Confraria Sociartista apresentará exposições de artes visuais com as artistas Gisele Mendonça e Tanara Renck.

Após a palestra, a confraternização, que ocorre no foyer da ASL, contará com a participação instrumental do músico, arranjador e compositor Giovani de Oliveira.

Manoel de Barros

Nascido em Cuiabá/MT e sempre se considerando um corumbaense, Manoel de Barros viveu intensamente o Pantanal. Ele é autor de inúmeras obras poéticas e detentor de importantes prêmios culturais, incluindo dois Prêmios Jabuti (1989 e 2002), além de incontáveis homenagens.

Sua trajetória literária começou em 1937 com o livro “Poemas Concebidos Sem Pecado”. Sua vasta e aplaudida obra tem sido objeto de teses, ensaios, filmes, peças de teatro e vídeos.

Crescendo em um ambiente rural no Pantanal, sua poesia é profundamente influenciada por essa vivência, repleta de elementos regionais e um singular surrealismo pantaneiro. A obra de Manoel de Barros é marcada por uma linguagem única e uma conexão profunda com a natureza e o humanismo.

Sua escrita desafia convenções gramaticais e explora novas formas de expressão, refletindo sobre a existência e a simplicidade da vida, consolidando-se como um dos principais poetas contemporâneos do Brasil.

Os Acadêmicos

Os participantes desta Roda Acadêmica, os escritores e imortais Elizabeth Fonseca, Henrique de Medeiros e Rubenio Marcelo, estiveram presentes na posse de Manoel de Barros na ASL. Todos são poetas e possuem forte conhecimento e contato com sua obra. Eles compartilharão um pouco da trajetória de vida do poeta e sua importância na Academia.

Projeto Arte na Academia

Sob o título “Encontros do Cotidiano”, Gisele Mendonça e Tanara Renck representam a Confraria Sociartista na exposição do mês de outubro na ASL.

Gisele, artista profissional desde 1997, já participou de diversas exposições coletivas e individuais em Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Paraná. Sua pintura é caracterizada por motivos coloridos e pop, com traços e texturas expressivas, utilizando uma técnica que remete a uma arte mais ilustrativa. Seus temas variam entre florais, pássaros, motivos sacros e figuras humanas.

Tanara Renck, artista visual graduada em Licenciatura em Artes e com especialização em Arte e Cultura, trabalha com diversas técnicas de desenho, como grafite, lápis de cor, giz pastel, aquarela, nanquim e pintura em acrílica sobre tela, além de experimentar com escultura e outras linguagens.

UFMS Concerto

A vertente “Música Erudita e suas Fronteiras”, projeto em parceria da UFMS com a ASL, dentro do Movimento Concerto, contará este mês com a presença de Marcelo Fernandes Pereira, violonista e professor, doutor em Música pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e atual pró-reitor de Extensão, Cultura e Esporte da UFMS.

Ele já realizou concertos em teatros, conservatórios, universidades e festivais na Bélgica, Chile, França, Espanha, Colômbia, Alemanha, Paraguai, Suíça, Itália, Bolívia e Estados Unidos, e venceu concursos nacionais e internacionais de interpretação instrumental.

Marcelo mantém intensa atividade como compositor e pesquisador de canções. Ele executará obras originais do século XIX em uma réplica de um violão francês de 1834 (René Lacote), proporcionando ao público uma experiência única em termos de timbre e fidelidade estilística.

Esse mesmo programa será apresentado na próxima semana no Festival Internacional de Violão de Porto Alegre. No final do mês, Marcelo embarcará em turnê pela República Checa e Portugal.

Instrumental no Foyer

Após a Roda de leituras e discussões, a confraternização no foyer da Academia contará com a apresentação instrumental do músico, arranjador e compositor Giovani de Oliveira. Ele iniciou sua carreira profissional em 1997 na Orquestra Rio Jazz, onde participou de vários festivais de jazz no Rio de Janeiro, Búzios e Rio das Ostras.

Giovani também participou de diversos musicais, incluindo “Ao Som da Motown”, e gravou dois CDs com a Rio Jazz e com vários artistas. Ele integrou a Amazonas Band e a Orquestra de Beiradão do Amazonas.

Serviço

Roda Acadêmica da ASL “Manoel de Barros”

Data: quinta-feira, 31 de outubro de 2024,

Horário: 19h30

Local: Auditório da ASL – R. 14 de Julho, 4653 – Altos do São Francisco

Entrada franca, traje esporte

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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