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Cidades

Estudantes da EE Dom Bosco realizam pesquisa de campo na região da APA Baia Negra, em Ladário

A pesquisa teve como escopo conhecer os trabalhos socioambientais realizados pelos trabalhadores da região da área de preservação

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Estudantes do curso de Qualificação Profissional em Agente de Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, da Escola Estadual Dom Bosco, em Corumbá, pesquisa de Campo na região da Baia Negra.

A pesquisa teve como escopo conhecer os trabalhos socioambientais realizados pelos trabalhadores da região da área de preservação ambiental Baia Negra e sua relação com a ecologia local.

Os coordenadores técnicos Marco Antonio Rojas Alves e Udson Rojas Primitiva Nabor montaram um cronograma para que a visita à Baia Negra acontecesse, fizeram uma triagem dos discentes, que receberam um roteiro com horários e as atividades que seriam desenvolvidas. Todo evento foi registrado em relatos, fotos e vídeos.

Marco Antônio, coordenador do período vespertino do curso de meio ambiente e idealizador do projeto, ficou entusiasmado com o resultado da pesquisa. “Todos os objetivos foram alcançados com as dinâmicas realizadas na região proporcionando aos alunos uma vivência maior com o meio ambiente bem como conhecer as atividades socioambientais e desenvolver soluções na região praticando desta forma uma atividade de gestão ambiental requisito do curso”, concluiu.

Apa Baía Negra

A Área de Proteção Ambiental (APA) Baía Negra é uma Unidade de Conservação de Uso Sustentável localizada no Pantanal do Mato Grosso do Sul, mais especificamente na cidade de Ladário. Foi criada em 2010 e protege aproximadamente 6.000 hectares de uma natureza exuberante e rica em biodiversidade, coexistindo com a comunidade tradicional ribeirinha da região.

Presente na legislação (Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC disciplinado pela Lei Federal nº 9.985/00), as APAs têm por objetivo principal “compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais”.

Antes dessa área se tornar uma Unidade de Conservação, no início da década de 70, o Governo Federal iniciou um programa cuja proposta era tornar aproveitável para a agricultura e a pecuária uma área de 5.000 ha, que corresponde a área de inundação da sub bacia da lagoa Negra. Isso incluía a construção de uma estrada ao longo das margens alagáveis do Rio Paraguai, que ficou conhecida como Estrada da CODRASA, o nome da companhia de dragagem de areia que trabalhou no aterro da estrada, mas que, na verdade, trata-se da rodovia estadual MS-428.

Em 1979 o projeto foi paralisado por falta de recursos e a estrada da CODRASA foi abandonada e ocupada de forma desordenada, gerando diversos conflitos pela posse da terra, porém, essas pessoas foram retiradas do local e a segunda ocupação se deu por famílias tradicionais ribeirinhas oriundas das enchentes do Pantanal. Desde então predominam as culturas de subsistência, pesca, artesanato, extrativismo sustentável e recentemente o ecoturismo e turismo de base comunitária.

A criação da Unidade de Conservação visou compatibilizar o uso racional dos recursos ambientais da região e a ocupação ordenada do solo, proteger a rede hídrica, os remanescentes da floresta Estacional Aluvial e a diversidade faunística, bem como disciplinar o uso turístico e garantir a qualidade de vida da comunidade tradicional ribeirinha local.

A área da APA Baía Negra abrange a antiga Estrada da CODRASA, as margens do Rio Paraguai e as duas Baías da região, a Baía do Arrozal, que recebeu esse nome devido ao arroz nativo que nasce em toda sua borda, e a Baía Negra, devido suas águas mais escuras e que dá nome a APA.

A gestão da APA Baía Negra é feita por um Conselho Gestor, formado por instituições públicas das esferas federais, estaduais e municipais, ONGs e representantes dos moradores.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cidades

Prefeitura de Dourados e DSEI-MS assinam parceria para construção de poços de água nas aldeias

O termo tem como objetivo a melhoria do sistema de abastecimento de água nas terras indígenas das aldeias Jaguapiru, Bororó e Panambizinho

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A Prefeitura de Dourados e o DSEI-MS (Distrito Sanitário Especial Indígena de Mato Grosso do Sul) assinaram nesta sexta-feira (22), um Termo de Parceria, que tem como objetivo a melhoria do sistema de abastecimento de água nas terras indígenas das aldeias Jaguapiru, Bororó e Panambizinho, que são assistidas pelo DSEI-MS e situadas no município.  O documento traz cláusulas que determinam as ações de Saneamento Ambiental em atividade de Sistema de Abastecimento de Água (SAA), na forma de Melhorias dos SAA das aldeias, como a construção de poços tubulares para o abastecimento de água dos moradores, que sofrem há tempos com esse problema de falta de água.

Assinaram o Termo de Parceria, o prefeito Alan Guedes e o coordenador do Dsei-MS, Lindomar Ferreira. “A assinatura deste documento é um momento especial para nossa comunidade que está muito carente da falta de água em pleno século 21. Esse termo vai proporcionar a nossa comunidade receber esse benefício que vai de encontro a necessidade de toda a população. O próximo passo é a licitação por parte do município para que possamos dar início a perfuração do poço na comunidade Jaguapiru.”, comemora Lindomar.

“A questão da distribuição de água potável nas reservas de Dourados é um problema histórico. Assinamos hoje uma parceria com o DSEI-MS, parceria com a bancada federal através do senador Nelsinho, tudo isso para que a gente possa avançar. Temos hoje recurso para um poço, o primeiro que será na Aldeia Jaguapiru, mas o termo já contempla Bororó e Panambizinho. Agora é hora das lideranças políticas de Dourados, assim como eu, procurar a bancada estadual, federal para viabilizar os recursos e que eles possam ser aplicados de maneira adequada na perfuração de novos poços. E a gente espera apoio do Governo Federal e do Governo do Estado juntos, que são os maiores entes que também podem nos ajudar. Esse é um problema que aflige a todos, mas quem tem potencial financeiro para dar uma solução definitiva de fato é o Governo Federal. Uma solução que de fato contemple as comunidades indígenas de Dourados, que há tanto tempo sofrem com a falta de água potável”, pontua Alan.

A primeira emenda parlamentar direcionada para o projeto foi do Senador Nelsinho Trad. O recurso no valor de R$ 250 mil será investido na Aldeia Jaguapiru, onde será perfurado o primeiro poço. Essa emenda foi solicitada pelo vereador Marcelo Mourão (PL).

Dentre os termos acordados na parceria estão que os projetos construtivos de poços tubulares serão elaborados pelos geólogos do DSEI-MS e encaminhados para a Prefeitura de Dourados para realização de orçamento. Já os projetos, planos, estudos e orçamentos referentes à rede de abastecimento de água (adutora e distribuição), à reservação, à parte elétrica, à infraestrutura, à construção de poços tubulares e ao conjunto de bombeamento deverão ser elaborados pela Prefeitura e encaminhados ao DSEI-MS para elaboração de Parecer Técnico com o objetivo de validação dos mesmos, assegurando que estejam em conformidade com os padrões da SESAI. Somente após parecer(es) técnico(s) emitido(s) pelos técnicos do DSEI-MS, aprovando os projetos, planos, estudos e orçamentos apresentados pela Prefeitura, os projetos poderão ser considerados válidos e aplicáveis às Terras Indígenas em questão.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cidades

Prefeitura e Estado discutem estratégias para políticas de igualdade racial em Dourados

Ações deverão ser colocadas em prática a partir de 2025

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A Prefeitura de Dourados, através da Subsecretaria de Igualdade Racial, realizou nesta quinta-feira (21) uma reunião entre o coordenador especial de Política de Promoção da Igualdade Racial, Jonathan Tibério Pereira, e a assessora técnica da Subsecretaria de Políticas Públicas para Promoção da Igualdade Racial, Irineia Lina Cesário. O encontro realizado à pedido do Prefeito Alan Guedes, teve como foco principal a organização da Conferência Municipal de Igualdade Racial e o alinhamento das estratégias junto ao Estado.

“Tendo em vista a presença de Irineia em Dourados para a Semana da Consciência Negra, organizamos essa agenda para alinhar a política de igualdade racial do Estado com o nosso plano de ação para 2025. Já pensando na reestruturação da coordenação”, explica Jonathan Tibério.

Além de discutir os preparativos do evento, os representantes debateram estratégias para ampliar a participação popular nas políticas públicas voltadas à promoção da equidade racial. Segundo o coordenador, o município está comprometido em construir um espaço plural, onde as demandas da comunidade negra e dos povos originários sejam ouvidas e transformadas em ações efetivas.

A prefeitura segue empenhada em fortalecer as políticas inclusivas, reafirmando seu compromisso com a diversidade e a igualdade.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Lançamento do Perfil Socioeconômico de Dourados 2024 será nesta quinta (21)

O evento é uma oportunidade para conhecer as condições econômicas, sociais e de infraestrutura, que moldam o nosso município

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A Prefeitura Municipal de Dourados, por meio da Semdes (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico) em parceria com a FACE/UFGD, por meio do curso de Economia, realiza nesta quinta-feira (21), às 19h, o lançamento do Perfil Socioeconômico de Dourados 2024.

O evento é gratuito e aberto à comunidade douradense, basta fazer inscrição pelo link https://forms.gle/xQUuTM5YjhKa5WYz6

No encontro serão apresentados os dados atualizados e análises essenciais sobre Dourados, que são fundamentais para entender o cenário atual, planejar estratégias e impulsionar o desenvolvimento da cidade. A apresentação será realizada pelo professor doutor Enrique Duarte Romero.

O lançamento é uma oportunidade para se inteirar sobre as condições econômicas, sociais e de infraestrutura, que moldam o nosso município, além de contribuir para o diálogo sobre o futuro de Dourados.

Data: 21 de novembro de 2024

Horário: 19h

Local: Centro de Convenções Antônio Tonani, na Av. Pedro Ortiz, 105, Santa Fé.

 

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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