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Economia

Estado quer elevar em quase 50% a produção de peixes de cultivo no Estado

A meta d o Governo de MS é passar de 36,4 mil toneladas produzidas em 2021 para até 55 mil toneladas neste anoobjetivos do

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Ampliar em quase 50% a produção de peixes em cultivo no Mato Grosso do Sul. Este é um dos objetivos do Plano Estadual de Fortalecimento da Cadeia Produtiva da Piscicultura no Estado de Mato Grosso do Sul (PRO-PEIXE) para este ano. A meta d o Governo de MS é passar de 36,4 mil toneladas produzidas em 2021 para até 55 mil toneladas neste ano.

“A ideia é promover o fortalecimento da cadeia produtiva da piscicultura no Estado de Mato Grosso do Sul, de forma ambientalmente correta, economicamente viável e socialmente justa”, elencou Jaime Verruck,  secretário da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Produção, Desenvolvimento e Agricultura Familiar).

Na semana passada mais um passo foi dado neste sentido. O secretário recebeu o prefeito de Inocência, Antônio Ângelo Garcia dos Santos (o Toninho da COFAPI), acompanhado do secretário de Agricultura do município, Valdir de Lírio e da empresária Leida Cristina Mendes Queiroz. Eles apresentaram ao secretário o projeto de construção de um frigorífico para processamento da carne de tilápia.

O investimento será de R$ 10 milhões para construção de uma planta industrial para beneficiar até cinco toneladas de tilápia ao dia, com potencial de geração de 100 empregos diretos. Os recursos devem vir do FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste), além de receber incentivos fiscais dentro do Prodes (Programa de Incentivos para Desenvolvimento Econômico e Social de Campo Grande).“Vamos ativar o Pro Peixe Peixe e estimular os produtores a criar tilápias para atender o frigorífico, já conversamos isso com o prefeito. Temos uma série de produtores com tanques escavados e que podem passar a produzir o peixe para fazer o suprimento da fábrica”, disse Verruck.

Tilápia é destaque

A tilápia nada rápido nas águas dos rios e tanques de piscicultura do Estado. Hoje, a espécie responde por 30,2% do volume de abates de peixe criado em tanques no Brasil, conforme dados do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). Ao todo, o Estado produziu 16,2 milhões do pescado no ano passado, enquanto o país chegou a 53,7 milhões em volume abatido. Mato Grosso do Sul foi o estado maior exportador de tilápia, com US$ 6,7 milhões, mais de 90% da produção de tilápias de Mato Grosso do Sul se concentra em cinco municípios: Aparecida do Taboado com 40,97%, Selvíria com 32,99%, Brasilândia com 6,21%, Mundo Novo com 5,68% e Itaporã responsável por 4,21%. As empresas GeneSeas e Tilabras possuem contratos de outorga de uso das águas dos lagos das usinas de Jupiá e Ilha Solteira, na divisa com São Paulo, para criação de tilápia em tanques-rede e são as maiores produtoras de pescado do Estado.

O Pro- Peixe foi criado em 2020 com o objetivo de aumentar ainda mais a competitividade do pescado e das indústrias instaladas no Estado, a partir de uma reformulação do Programa Peixe Vida. Atualmente, Mato Grosso do Sul já é o maior exportador de filé de tilápia do país e neste ano deverá ter a primeira indústria frigorífica do pescado enlatado no Brasil. O empreendimento da Frescomares será construído em uma área de 73 hectares no município de Itaporã, com investimento total de R$ 20 milhões e previsão de geração de 360 empregos.

Metas para o crescimento

Entre as ações do programa estão o fortalecimento de instituições públicas em suas áreas de trabalho; qualificação dos recursos humanos envolvidos na atividade, desde técnicos de ATER, produtores e profissionais da indústria e do comércio e promoção e a organização dos produtores e da produção utilizando-se do Associativismo e Cooperativismo.

De acordo com o secretário as metas do Plano são além de ampliar a produção de peixes em cultivo, incrementar, por intermédio de projetos de incentivo a captação de novas indústrias e apoio às indústrias atuais, a capacidade de processamento de pescado no estado para 62 mil toneladas/ano até o final de 2022.

Já a capacidade instalada da indústria, que hoje é de 58%, deverá ser elevada para 80%, até o final do ano. O processamento atual de peixes no Estado deverá passar de 35.000 para 49.600 toneladas. “O Estado busca ainda reposicionar-se no ranking nacional de produção de peixes no país, de modo a figurar entre os cinco maiores produtores, até o final deste ano”, afirma o secretário.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Economia

Entenda as novas regras de financiamento imobiliário da Caixa

Restrições passam a valer na sexta-feira (1º)

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A partir desta sexta-feira (1º), os mutuários que financiarem imóveis pela Caixa Econômica Federal terão de pagar entrada maior e financiar um percentual mais baixo do imóvel. O banco aumentou as restrições para a concessão de crédito para imóveis pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que financia imóveis com recursos da caderneta de poupança.

Para quem financiar imóvel pelo sistema de amortização constante (SAC), em que a prestação cai ao longo do tempo, a entrada subirá de 20% para 30% do valor do imóvel. Pelo sistema Price, com parcelas fixas, o valor aumentará de 30% para 50%. A Caixa só liberará o crédito a quem não tiver outro financiamento habitacional ativo com o banco.

O valor máximo de avaliação dos imóveis pelo SBPE será limitado a R$ 1,5 milhão em todas as modalidades do sistema. Atualmente, o crédito pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), com juros mais baixos, é restrito a imóveis de R$ 1,5 milhão, mas as linhas do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) não têm teto de valor do imóvel.

Segundo a Caixa, as mudanças se aplicam a futuros financiamentos e não afetarão as unidades habitacionais de empreendimentos financiados pelo banco. Nesse caso, em que o banco financia diretamente a construção, as condições atuais serão mantidas. A instituição financeira concentra 70% do financiamento imobiliário brasileiro e 48,3% das contratações do SBPE.

Em nota emitida há duas semanas, o banco justificou as restrições porque a carteira de crédito habitacional do banco deve superar o orçamento aprovado para 2024. Até setembro, a Caixa concedeu R$ 175 bilhões de crédito imobiliário, alta de 28,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Ao todo, foram 627 mil financiamentos de imóveis. No SBPE, o banco concedeu R$ 63,5 bilhões nos nove primeiros meses do ano.

“A Caixa estuda constantemente medidas que visam ampliar o atendimento da demanda excedente de financiamentos habitacionais, inclusive participando de discussões junto ao mercado e ao Governo, com o objetivo de buscar novas soluções que permitam expansão do crédito imobiliário no país, não somente pela Caixa, mas também pelos demais agentes do mercado”, explicou o banco em nota oficial.

Falta de recursos

O aperto na concessão de crédito habitacional decorre do maior volume de saques na caderneta de poupança e das maiores restrições para as Letras de Crédito Imobiliário (LCI), aprovado no início do ano. Caso não limitasse o crédito, a Caixa teria de aumentar os juros.

Segundo o Banco Central (BC), a caderneta de poupança registrou o maior volume de saques líquidos do ano em setembro, com os correntistas retirando R$ 7,1 bilhões a mais do que depositaram. Esse também foi o terceiro mês seguido de retiradas. Outro fator que contribuiu para a limitação do crédito foi o aumento da demanda pelas linhas da Caixa, em meio à elevação das taxas nos bancos privados. Ainda não está claro se as mudanças serão revertidas em 2025, quando o banco tiver novo orçamento para crédito habitacional, ou se parte das medidas se tornarão definitivas no próximo ano.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Economia

Juros do cartão de crédito rotativo sobem para 438,4% ao ano

Inadimplência das famílias é de 3,2% no mês, informou o Banco Central

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Enquanto algumas taxas de juros médios nas concessões de crédito caem, os juros do rotativo do cartão de crédito subiram 11,5 pontos percentuais para as famílias em setembro, chegando a 438,4% ao ano. Mesmo com a limitação do rotativo em vigor desde o início do ano, os juros seguem variando sem uma queda expressiva ao longo dos meses.

A medida visa reduzir o endividamento, mas não afeta a taxa de juros pactuada no momento da concessão do crédito, aplicando-se apenas a novos financiamentos. Nos 12 meses encerrados em setembro, os juros da modalidade caíram 2,7 pontos percentuais. Os dados são das Estatísticas Monetárias e de Crédito divulgadas nesta quarta-feira (30), em Brasília, pelo Banco Central (BC).

O crédito rotativo dura 30 dias e é tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão de crédito. Ou seja, contrai um empréstimo e começa a pagar juros sobre o valor que não conseguiu quitar. A modalidade é uma das mais altas do mercado.

Após os 30 dias, as instituições financeiras parcelam a dívida do cartão de crédito. Nesse caso do cartão parcelado, os juros subiram 3,8 pontos percentuais no mês e caíram 8 pontos percentuais em 12 meses, indo para 185,8% ao ano.

Crédito livre

No total, a taxa média de juros das concessões de crédito livre para famílias teve aumento de 0,5 ponto percentual em setembro, mas acumula redução de 4,9 pontos percentuais (p.p.) em 12 meses, chegando a 52,4% ao ano. Contribuindo para a queda dos juros médios no acumulado, houve reduções em crédito consignado, aquisição de veículos, desconto de cheques e arrendamento mercantil.

Também compõe essas estatísticas os juros do cheque especial, que subiram 4,2 pontos percentuais no mês e 3,2 pontos percentuais em 12 meses, alcançando 137,1% ao ano. Desde 2020, a modalidade tem os juros limitados em 8% ao mês (151,82% ao ano), mas o fim da queda da taxa Selic (juros básicos da economia) e o aumento da inadimplência se refletem na alta dos juros médios do cheque especial.

Nas operações com empresas, os juros médios no crédito livre tiveram redução de 0,3 ponto percentual em setembro e de 2,2 pontos percentuais em 12 meses, indo para 20,7% ao ano. Destacaram-se as reduções das taxas de capital de giro com prazo menor a 365 dias (9,1 pontos percentuais) e de cartão de crédito rotativo (29 pontos percentuais). Por outro lado, houve alta de 6,5 pontos percentuais no cheque especial no mês de setembro.

Taxa média

No crédito livre, os bancos têm autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros cobradas dos clientes. Já no crédito direcionado, as regras são estabelecidas pelo governo e se destinam, basicamente, aos setores habitacional, rural, de infraestrutura e ao microcrédito, com juros subsidiados concedidos por bancos oficiais ou com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS – ou da caderneta de poupança.

No caso do crédito direcionado, a taxa média para pessoas físicas ficou em 9,9% ao ano em setembro, redução de 0,1 ponto percentual no mês e de 0,6 ponto percentual em 12 meses. Para as empresas, a taxa caiu 1,7 ponto percentual no mês e 1,1 ponto percentual em 12 meses indo para 10,3% ao ano.

Com isso, considerando recursos livres e direcionados, para famílias e empresas, a taxa média de juros das concessões em setembro diminuiu 0,1 ponto percentual no mês e 2,6 pontos percentuais em 12 meses, alcançando 27,6% ao ano.

“Na variação mensal, o efeito da variação das taxas de juros (efeito taxa) mostrou-se mais significativo que o efeito decorrente de alterações na composição das carteiras (efeito saldo). Nesse contexto, destacaram-se as reduções das taxas médias do capital de giro com prazo menor de 365 dias (9,1 pontos percentuais), no crédito às empresas e o aumento do cartão de crédito rotativo (11,5 pontos percentuais) no crédito às famílias”, informou o BC.

Saldos das operações

Em setembro, as concessões de crédito tiveram alta de 2,2%, chegando a R$ 636,4 bilhões, resultado da alta de 0,8% para as pessoas físicas e de 3,9% para empresas. As concessões de crédito direcionado caíram 7,4% no mês, enquanto no crédito livre houve alta de 3,7%.

Com isso, o estoque de todos os empréstimos concedidos pelos bancos do Sistema Financeiro Nacional (SFN) ficou em R$ 6,179 trilhões, um crescimento de 1,2% em relação a agosto.

O resultado refletiu aumento de 1,6% no saldo das operações de crédito pactuadas com pessoas jurídicas (R$ 2,374 trilhões) e o incremento de 1% no de pessoas físicas (R$ 3,804 trilhões). Na comparação interanual, o crédito total cresceu 9,9% em setembro.

Já o crédito ampliado ao setor não financeiro – que é o crédito disponível para empresas, famílias e governos, independentemente da fonte (bancário, mercado de título ou dívida externa) – alcançou R$ 17,486 trilhões, com redução de 0,5% no mês e aumento de 12,6% em 12 meses. O principal fator desse decréscimo no mês é atribuído aos títulos da dívida pública e dos empréstimos externos, que caíram 1,5% e 3,1%, respectivamente.

Endividamento das famílias

Segundo o Banco Central, a inadimplência – atrasos acima de 90 dias – se mantém estável há bastante tempo, com pequenas oscilações. Ela registrou 3,2% em setembro. Nas operações para pessoas físicas, situa-se em 3,8%, e para pessoas jurídicas em 2,4%.

O endividamento das famílias – relação entre o saldo das dívidas e a renda acumulada em 12 meses – ficou em 47,9% em agosto, aumento de 0,1 ponto percentual no mês e queda de 0,4% em 12 meses. Com a exclusão do financiamento imobiliário, que pega um montante considerável da renda, o endividamento ficou em 29,9% no mês passado.

Já o comprometimento da renda – relação entre o valor médio para pagamento das dívidas e a renda média apurada no período – ficou em 26,8% em agosto, aumento de 0,4 ponto percentual na passagem do mês e redução de 0,4% em 12 meses.

Esses dois últimos indicadores são apresentados com uma defasagem maior do mês de divulgação, pois o Banco Central usa dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Economia

Intenção de consumo das famílias campo-grandenses aumenta

Neste mês de outubro, o índice ficou em 109 pontos e o componente com maior reação foi a perspectiva de consumo, que está 5,9% maior que em setembro.

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Aumentou em 0,7% a Intenção de Consumo das Famílias de Campo Grande (ICF), conforme pesquisa da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).
Neste mês de outubro, o índice ficou em 109 pontos e o componente com maior reação foi a perspectiva de consumo, que está 5,9% maior que em setembro.

“Também percebemos entre os consumidores que a avaliação do consumidor sobre o momento para a compra de bens duráveis melhorou, assim como o atual nível de consumo. Apesar disso, houve piora nos indicativos de avaliação do emprego e renda atual”, pondera a economista do Instituto de Pesquisa da Fecomércio MS, Regiane Dedé de Oliveira.

Ainda de acordo com a pesquisa, entre os entrevistados, 33,1% consideram que o acesso ao crédito está mais difícil, sendo que, no recorte por faixa de renda, famílias com menor poder aquisitivo apontam mais dificuldades.

Quanto ao nível de consumo atual, 21,5% informam estar comprando mais em relação ao mesmo período do ano passado, ao passo que 36,9% mencionam ter reduzido consumo e 41,3% dizem que mantêm o consumo no mesmo patamar.

Confira o estudo na íntegra: ICF_outubo

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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