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Política

Estado investiu mais de R$ 2 bilhões na Saúde em 2021

A prestação de contas foi apresentada à Assembleia

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O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), investiu mais de R$ 2 milhões na Saúde no ano de 2021, o maior desembolso financeiro é de recursos estaduais. O Relatório Anual de Gestão (RAG) 2021 da SES, mostra que o Estado investiu R$ 2.003.157.494,31, sendo 88,25% de Recursos Estaduais. Os dados foram apresentados nesta terça-feira (29), durante a prestação de contas na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.

Para o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, a maior parte dos recursos investidos foram aplicados na execução de obras, investimento para fortalecer a rede própria de saúde e apoio aos municípios, além de investimentos nas ações voltadas à Atenção Primeira de Saúde (APS).

“Quando a gente fortalece a Atenção Primária de Saúde conseguimos reduzir importantes indicadores, como por exemplo, a redução de internações por causas sensíveis. Com o desenvolvimento de ações positivas como esta, conseguimos evitar e reduzir a entrada de indivíduos no sistema da rede hospitalar. Por isso, fortalecemos programas específicos da Saúde, como o Bem Nascer, Planifica MS e o Guia Orientador. E lançamos projetos importantes como o Opera MS e Examina MS. Além de acompanharmos de perto as equipes municipais proporcionando a eles, as capacitações via webs, promovendo espaços de discussão de políticas e de fortalecimento às ações que são demandas pela sociedade”, destaca o secretário.

Segundo a secretária-adjunta de Saúde, Crhistinne Maymone, 2021 foi desafiador para Mato Grosso do Sul. “Foi o ano em que nós tivemos o recrudescimento da pandemia da Covid-19 e o aumento de casos da Influenza em Mato Grosso do Sul. Mesmo o Estado focado nas ações de controle da pandemia, não deixou de oferecer e continuar investindo nos serviços de saúde. Destacamos os esforços de todas as áreas técnicas do setor da Saúde que desenvolveram com maestria ações que contribuíram para que o Estado apresentasse este desempenho satisfatório em 2021. Os dados só comprovaram o comprometimento que estes servidores tiveram em no momento em que a Saúde mais precisou ajuda”.

A coordenadora de Planejamento e de Informação em Saúde (CPIS) da SES, Vanessa Rosa Prado, destaca que todos os esforços foram direcionados para a ampliação ao acesso aos serviços e à organização das redes de saúde. “Ao lançarmos os programas como o Bem Nascer e os projetos Opera MS e Examina MS, significa que nós estamos respondendo às demandas da Saúde, mostrando por meio destes resultados que estamos com um olhar mais atento às questões apresentadas pela população. Isto muito importante, principalmente, quando oferecemos serviços que visam à promoção e à prevenção à Saúde com um único objetivo de atender toda a população sul-mato-grossense com qualidade. Foi um ano difícil, de uma pandemia secular e por isso, agradeço a todos os servidores da saúde, principalmente dos municípios, que fizeram a diferença e nos permitiram atuar em diversas frentes de serviço”

O vice-presidente da Comissão Permanente de Saúde da ALEMS, deputado estadual Felipe Orro, disse que os dados apresentados à Comissão de Saúde da Alems foram importantes e informa onde o Estado tem investido na área da Saúde. “Recebemos as autoridades da Saúde estadual, na pessoa da Secretária-Adjunta da SES, Crhistinne Maymone, que nos mostrou as aplicações dos recursos da Saúde em nosso Estado, além de nos entregar o relatório que será fiscalizado por esta Comissão e por toda a Assembleia Legislativa. A fiscalização dos recursos da Saúde é importante porque nós representamos à sociedade que nos envia muitas demandas e com isso queremos respondê-las quanto a aplicação destes recursos. Tivemos um momento de pandemia, mas que exige muito cuidado e nós temos que reinventar a saúde para que ela possa atender a todos aqueles que mais precisam dela em nosso Estado”.

Investimentos em Obras

“A obra do Hospital de Três Lagoas está finalizada e a de Dourados também segue evoluindo de forma satisfatória. Além disto, nós também estamos investimos na compra de equipamentos, mantivemos o compromisso da transferência de recursos para os municípios para a combate à pandemia. Assim, conseguimos fortalecer toda a rede de saúde e garantir que todos cidadãos tenham o acesso aos serviços de saúde”, destaca Vanessa.

Além destas ações, a SES trabalha com ações voltadas no Projeto Integra SUS tendo como proposta o Planejamento do SUS e o Planejamento Regional Integrado. Além, de da continuidade aos projetos como o Planifica SUS e o Guia Orientador – que vem de encontro com o fortalecimento da vigilância e da Atenção Primária em Saúde e que são metas do Plano Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Política

Projeto redefine em 40 salários o teto das obrigações de pequeno valor

A previsão é que a proposta seja apresentada na sessão ordinária desta quarta-feira (27).

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A requisição de pequeno valor (RPV), que é o pagamento que o ente público é condenado a pagar por meio de processo judicial, poderá ter como teto 40 salários mínimos em Mato Grosso do Sul. É o que estabelece o Projeto de Lei 276/2024, protocolado na Assembleia Legislativa (ALEMS) nesta terça-feira (26) pela deputada Gleice Jane (PT).

A proposta altera a Lei 2.586/2002, que define a obrigação de pequeno valor. O RPV vigente, conforme disposto nessa lei, tem o limite de 515 Unidades Fiscais de Referência de Mato Grosso do Sul (Uferms). Na redação proposta, o valor passa a ser igual ou inferior a 40 salários mínimos. A alteração, segundo justifica Gleice Jane, atende ao parágrafo terceiro do artigo 100 da Constituição Federal.

O projeto “visa garantir maior efetividade na prestação jurisdicional, ao assegurar que os créditos de menor valor, reconhecidos por decisão judicial transitada em julgado, sejam pagos de forma célere e eficaz”, afirma a parlamentar. A mudança também “é necessária para atualizar os valores à realidade econômica atual, corrigindo defasagens que prejudicam os credores de menor porte e, consequentemente, a própria eficácia da Justiça”, acrescenta.

A previsão é que a proposta seja apresentada na sessão ordinária desta quarta-feira (27). Depois, fica em período de pauta para recebimento de emendas e segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). Se o parecer quanto à constitucionalidade for favorável, continua tramitando com votações nas comissões de mérito e no Plenário.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Política

Deputados cobram ações urgentes para resolver crise hídrica nas aldeias indígenas

Pedro Kemp solicitou uma força-tarefa das autoridades para sanar a crise hídrica nas aldeias Bororó e Jaguapiru

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Nos últimos anos, a falta de água potável tem se tornado um problema cada vez mais grave nas aldeias indígenas de diversas regiões do Estado. O acesso à água, recurso essencial para a saúde, é uma luta para muitas dessas comunidades e tem sido constantemente debatida pelos parlamentares da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS). Na sessão desta terça-feira (26), os parlamentares voltaram a cobrar uma solução do governo.

Pedro Kemp (PT) foi o primeiro a tratar sobre o tema, solicitando uma força-tarefa das autoridades federais e estaduais para sanar a crise hídrica nas aldeias Bororó e Jaguapiru, localizadas no município de Dourados. “Moradores têm relatado a falta de água para beber, cozinhar, lavar roupas e tomar banhos, condições que afetam o dia a dia dessas pessoas, fazendo, inclusive, com que as crianças percam aula por falta de roupa limpa.

Para Lia, o governo precisa intensificar os esforços para garantir o acesso à água

Conforme Kemp, os reservatórios das aldeias estão vazios, as crianças estão coletando água em córregos, o que agrava ainda mais a situação diante da contaminação por agrotóxico. “Diante de toda a situação de calamidade, os índios estão bloqueando rodovias em forma de protesto. Em 2023, o Governo do Estado, através da Sanesul, elaborou um projeto para solucionar a crise hídrica nas aldeias de Dourados. Orçado em R$ 35 milhões, foi inserido no PAC [Programa de Aceleração e Crescimento], entretanto, até o presente momento ainda não há notícias de que tenha sido colocado em prática”, informou.

Lia Nogueira (PSDB) também cobrou uma ação rápida do governo. “Isso já se arrasta há mais de 20 anos. Existe projeto para que água seja levada às aldeias e outros municípios, como Paranhos e Amambai, mas não sai do papel. Não dá mais para esperar, chegou ao limite. O governo precisa intensificar os esforços para garantir o acesso à água nas comunidades indígenas”, disse a deputada.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Política

Congresso encerra sessões e reforça segurança após explosões no STF

Segundo Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa ajuda na apuração

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As sessões plenárias da Câmara dos Deputados e do Senado Federal foram encerradas na noite desta quarta-feira (13) após o registro de explosões perto do prédio do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa das duas casas está ajudando na apuração das circunstâncias do fato. 

Ele também afirmou que a segurança nas duas casas está sendo reforçada. “É o momento de se aferir as circunstâncias e todos terem as cautela e as precauções devidas. É natural que, diante do acontecimento que foi noticiado, é óbvio que toda força de segurança tem que estar em alerta nesse instante”.

Pacheco lamentou o ocorrido e a morte de uma pessoa. “Lamento se tem uma pessoa morta, manifestamos toda a nossa solidariedade e lamentamos sem conhecer as circunstâncias”.

Ele também lembrou os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, quando centenas de pessoas invadiram e depredaram o prédios públicos de brasília. “Foi muito triste e relevante e mudou todos os padrões de segurança dos Três Poderes”.

O 2º vice-presidente da Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), suspendeu a sessão depois de receber as informações das explosões e da morte. “Estamos com seguranças em todos os acessos para garantir a nossa saída daqui a nossos lares”, afirmou.

Explosão

Policiais militares fazem uma varredura na Praça dos Três Poderes após duas explosões terem ocorrido na noite de hoje perto do prédio do STF. O Corpo de Bombeiros confirmou a morte de uma pessoa.

A perícia também está no local.

O acesso de pedestres e carros à Esplanada dos Ministérios foi fechado em decorrência das explosões, que ocorreram por volta das 19h30.

Em nota, o STF disse que foram “ouvidos dois fortes estrondos ao final da sessão e os ministros foram retirados do prédio com segurança”. “Os servidores e colaboradores também foram retirados por medida de cautela”, acrescenta. O público que participava da sessão que analisava ação sobre letalidade policial em favelas foi retirado às pressas. As explosões foram ouvidas após o encerramento da sessão.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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