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Esporte, arte e cultura garantem desenvolvimento integral de alunos da Reme

Na Capital, os estudantes têm acesso aos projetos “Esporte Escolar da Reme” e “Arte e Cultura da Reme”

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O desenvolvimento integral dos alunos da Rede Municipal de Ensino (Reme) de Campo Grande também é garantido por meio da prática de esportes e atividades culturais e artísticas oferecidas nas unidades escolares. Na Capital, os estudantes têm acesso aos projetos “Esporte Escolar da Reme” e “Arte e Cultura da Reme”, realizados pela Divisão de Esporte, Arte e Cultura (DEAC), oferecidos no contraturno ou turno estendido, das aulas regulares. No total são 21 modalidades esportivas, seis linguagens e 21 expressões artísticas, beneficiando os alunos em 119 escolas.

O objetivo das aulas e treinamentos é aproximar as crianças e adolescentes de atividades que podem auxiliá-los dentro e fora da sala de aula e ajudar a proporcionar o bem-estar físico e emocional, além da integração do aluno junto aos colegas e também à família.

“Meu filho tem autismo e foi convidado a fazer um teste para treinar handebol. Isso está fazendo uma grande diferença no dia a dia dele, na escola e em casa. Ele não aceitava regras, não aceitava perder em nada. Recentemente ele participou de uma competição na escola, e ele é o goleiro do time, levou vários gols, uns quatro. O time dele perdeu e ele saiu da escola feliz da vida, por ter jogado, por ter participado. Este tipo de coisa só o esporte ensina”, afirmou Carla Aline Cândido, mãe de três crianças que são alunos da Escola Municipal Professor Licurgo de Oliveira Bastos, na Vila Nasser, e participam de modalidades dos projetos.

A escola é uma das 99 unidades de ensino fundamental da Reme, e tem tradição esportiva. “Nossos alunos podem participar de várias modalidades, eles escolhem o que querem fazer. Mas a gente cobra que tenham boas notas, tem que treinar e também ser bom aluno fora dos campos e tatames”, explicou a diretora Claudeci de Paula de Almeida.

As atividades que envolvem os alunos em diversas práticas esportivas, artísticas e culturais, foram retomadas no primeiro semestre deste ano, após o retorno 100% presencial das aulas – que estavam de maneira remota e escalonada, entre março de 2020 e dezembro de 2021, por conta da pandemia. Entre 2017 e 2019 os projetos beneficiaram mais de 45 mil alunos da Reme.

As modalidades esportivas oferecidas são: atletismo, badminton, basquetebol, beach tennis, capoeira, esporte adaptado, futsal, ginástica artística, ginástica rítmica, handebol, jiu jitsu, judô, karatê olímpico, kung fu, luta olímpica, natação, taekwondo, tênis de mesa, voleibol e vôlei de praia. Além de dança (contemporânea, balé clássico, urbana, jazz dance, regional, corpo coreográfico), música (instrumento de corda, flauta, percussão, coral, regente de orquestra), artes visuais (desenho artístico, pintura em tela, artesanato, grafite, escultura), teatro, circo, audiovisual e xadrez.

Sonhos realizados

“Eu sempre quis aprender a nadar, porque uma vez quase me afoguei na piscina. Agora eu sei, aprendi este ano, e tenho confiança de entrar na água. Eu estava ansiosa para voltar às aulas e fiquei feliz que a natação também voltou”, comemorou a aluna do 4º ano, Stefani Dias de Oliveira.

E as possibilidades para o desenvolvimento dos alunos são inúmeras. “Quando a criança pratica uma atividade física, o convívio com os colegas melhora, assim como a coordenação motora, a capacidade de aprendizagem. E no caso da piscina, eles amam brincar também, então sempre que possível eu deixo se divertirem na água. Afinal, a melhor maneira de aprender, é brincando”, pontuou a professora de educação física Marayl Caldas.

As histórias de superação, vitórias, derrotas, conquistas e amizades são inúmeras quando se trata de esportes, artes e cultura. A professora Adriana Moura é judoca e já foi campeã brasileira e panamericana no esporte. Atualmente ela está aposentada dos tatames, mas faz parte do assessoramento pedagógico na área esportiva na escola e conta com orgulho as diversas vezes que encontrou seus alunos praticando e ensinando o esporte que a fez campeã. “São muitos, temos atletas com destaque nacional e internacional que estudaram no Licurgo. É muito gratificante também quando vejo algum ex-aluno nosso dando aula. É uma vitória”.

Professora Rosângela de Almeida na aula com o Vitor Hugo Ricardis

Os alunos da educação especial têm atendimento voltado às suas necessidades. “Eu acompanho os alunos com deficiência em qualquer prática que eles queiram fazer. Recentemente entrei na piscina com um aluno autista e foi a primeira vez que ele conseguiu entrar na água. Temos todo um cuidado e atenção específica”, comentou a professora Rosângela de Almeida que atendia o aluno Vitor Hugo Ricardis, 10 anos, na aula de polibat – que é o “ping pong” adaptado. “Nossos alunos ficam mais confiantes, eles sabem que podem participar e que vão fazer parte das aulas, nos esportes que eles desejam”, falou a professora.

Pequena Ester na aula de ginástica artística

Para quem quer apenas dar cambalhotas e estrelinhas, as aulas dos projetos são o começo do sonho. A pequena Ester Canhete, 8 anos, mostrou com orgulho o que já consegue fazer após iniciar as aulas de ginástica artística. “Eu gosto de fazer estrelinha, quer ver?”, disse orgulhosa durante a aula onde meninos e meninas mostram suas diversas habilidades.

Um deles é o Gustavo, 7 anos, que além da ginástica artística, faz futebol e deixa a mãe cheia de orgulho. “Ele tem deficiência intelectual, mas está totalmente integrado com os colegas. Participa de tudo, é incluído nas atividades. Ele ama”, afirmou Claudia de Barros.

“Hoje a DEAC fixa o trabalho em conceitos pedagógicos da manifestação do esporte e assume uma identidade voltada ao esporte educacional, na vertente denominada esporte escolar, a ser praticado pelos alunos no ambiente escolar, visando à formação cidadã, referenciada nos princípios do desenvolvimento e espírito esportivo, podendo contribuir para ampliar as potencialidades para a prática esportiva ao longo da vida, ao esporte de rendimento e promoção da saúde, todos esses elementos tendo como base a BNCC (Base Nacional Comum Curricular)”, justificou o chefe da DEAC, Mário César Ribeiro.

Mas não são somente os esportes coletivos e individuais voltados para competição que atraem os alunos. João Vitor França, 14 anos, que também é destaque na Olimpíada Brasileira de Matemática, estava aquecendo em um jogo de xadrez com o professor Rubens Mudo, no momento da entrevista. A disputa acirrada fez o professor perder uma das suas principais peças, a dama. “Eu não acredito nisso! Eu perdi a dama. Mas vou tentar recuperar”.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Escolas, postos de saúde e espaços públicos recebem mutirão de limpeza

As ações prosseguem nos próximos dias.

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A Prefeitura de Dourados está realizando um mutirão de limpeza em diversos pontos da cidade, com ênfase nas escolas municipais, diante da proximidade da volta às aulas, e também em unidades de saúde e equipamentos públicos. Nesta primeira quinzena de janeiro, atendendo determinação do prefeito Marçal Filho, as equipes da Semsur (Secretaria de Serviços Urbanos) atuaram de forma intensa com roçada, poda e/ou supressão de árvores, pintura e outros serviços que têm impactado em asseio e beleza no município. As ações prosseguem nos próximos dias.

Nesta quinta-feira (16), equipes da Semsur concentram os trabalhos na Escola Municipal Professora Efantina de Quadros, Ceim (Centro de Educação Municipal Infantil) Ivo Benedito, no distrito de Itahum, Terminal Rodoviário Renato Lemes Soares, Pavilhão de Eventos Dom Teodardo Leitz, Parque Rego D’Água, Praça do Transbordo, Ceper do 3º Plano, e nas avenidas Marcelino Pires e Weimar Gonçalves Torres.

Já foram atendidas as escolas municipais Frei Eucário Schmitt,  Armando Campos Belo, Aurora Pedroso de Camargo, Professora Maria da Conceição Angélica e Sócrates Câmara. A UPA (Unidade de Pronto Atendimento), o estádio Frédis Saldivar (Douradão), o Centro de Convivência do Idoso “Andre´s Chamorro” , o Cras (Centro de Referência da Assistência Social) da Vila Cachoeirinha, a Secretaria Municipal de Saúde e Prefeitura também receberam os serviços. Além desses locais, o quadrilátero central entre as ruas Monte Alegre e Cuiabá e Toshinobu Katayama e Albino Torraca contou com as intervenções.

O prefeito Marçal Filho ressalta que os serviços são uma necessidade eminente no município e além de levarem mais asseio e beleza aos locais, geram impacto positivo em outros pontos, como saúde pública, por exemplo. “Encontramos o centro da cidade com o mato muito alto, condições críticas de limpeza, o que também era notório em espaços públicos”, ressalta Marçal Filho. “Logo no dia 2 começamos os serviços que estão mudando o aspecto da nossa cidade e ainda ajudam a prevenir infestação de insetos, mosquito da dengue e animais peçonhentos”, destaca o prefeito.

As ações continuarão de forma intensificada na área urbana e na área rural do município levando os serviços de limpeza, poda de árvores, pintura, conforme as necessidades de cada local.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Marçal consegue reverter no TCE perda de 3 mil vagas na Educação

Marçal Filho destaca os esforços junto ao Tribunal de Contas do Estado para reverter a perda das 3 mil vagas na Educação em Dourados

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Em tempo recorde, com apenas 9 dias úteis de trabalho à frente da Prefeitura de Dourados, o prefeito Marçal Filho e sua equipe jurídica conseguiram reverter no Tribunal de Contas do Estado (TCE) a perda de 3 mil vagas na educação infantil em razão de erros grosseiros cometidos pela gestão anterior na contratação de escolas conveniadas. A irresponsabilidade do governo passado foi atestada pela Divisão de Fiscalização de Educação do TCE, que apontou erros graves, como a omissão em relação ao formato de distribuição de merenda escolar, uniformes, material didático e pedagógico para as crianças.

O Tribunal de Contas do Estado apontou ainda que o contrato da governo passado não previa a avaliação da aptidão das escolas para a prestação de serviços de educação infantil e ainda criava notas para classificá-las com o objetivo de excluir as escolas que estiverem acima do número de vagas solicitadas. Ainda segundo o TCE, o contrato barrado pela Divisão de Contas do Estado eliminava a possibilidade de entrada de novas escolas interessadas em firmar convênio com o município, comprometendo a isonomia na contratação das instituições.

Após tomar posse, em 1 de janeiro, o prefeito Marçal Filho foi informado que o Tribunal de Contas do Estado havia concedido liminar ao Ministério Público de Contas no dia 27 de dezembro de 2024 suspendendo a contração das 3 mil vagas juntos às escolas e creches particulares de Dourados. “Essa notícia caiu como uma bomba para nosso governo e, também, para os pais das crianças já que é público e notório que a Rede Municipal de Ensino encerrou 2024 com um déficit de mais de 1.000 vagas na educação infantil e caso se confirmasse a perda dessas 3.000 vagas conveniadas a situação ficaria insustentável”, enfatiza Marçal Filho.

Uma das primeiras medidas adotadas pelo prefeito na primeira semana de governo foi bater às portas do Tribunal de Contas do Estado, em Campo Grande, acompanhado pela equipe jurídica do município para revogar a liminar que suspendeu o processo de contratação das 3.000 vagas. “Demonstramos no processo do TCE que os problemas criados no contrato pelo governo passado seriam corrigidos pelo nosso governo e que a manutenção da liminar iria causar um prejuízo gigantesco para a Educação em Dourados, já que o município não teria como criar milhares de vagas no espaço de 30 dias”, explica Marçal.

Para corrigir os problemas no contrato do governo anterior, o prefeito determinou a adoção de critérios transparentes para o envio de merenda escolar às entidades filantrópicas que forem contratadas, enquanto as escolas não filantrópicas ficariam responsáveis pelo fornecimento da merenda por conta própria. O prefeito também determinou que a Secretaria Municipal de Educação assumisse a responsabilidade pelo fornecimento dos kits de material escolar e que as escolas contratadas pelo município ficariam responsáveis pelo fornecimento dos uniformes escolares.

Ao receber a manifestação da Prefeitura de Dourados no processo que havia barrado liminarmente a contratação das 3.000 vagas, o conselheiro Flávio Kayatt decidiu pela revogação da liminar e determinou a exclusão do edital da previsão de classificação com o objetivo de excluir instituições da contratação, bem como pela manutenção do credenciamento de novas escolas e creches particulares durante todo o ano letivo de 2025.

O prefeito Marçal Filho recebeu com entusiasmo a decisão do Tribunal de Contas do Estado ao mesmo tempo em que lamenta a falta de planejamento das gestões anteriores que não investiram na construção de novas escolas municipais e, muito menos, em creches. “Estamos mobilizando esforços para receber o maior número possível de crianças neste ano letivo, mas infelizmente não teremos como garantir vagas para todas elas”, alerta. “No Censo de 2010 Dourados tinha 173.647 habitantes, chegou a 243.367 habitantes no Censo 2022 e no final do ano passado o IBGE apontou uma população de mais de 261 mil pessoas, ou seja, a cidade ganhou 17.273 habitantes em apenas 2 anos e quantas escolas foram construídas nesse período?”, questiona o prefeito.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Prefeitura de Dourados convoca empresas do transporte escolar para vistoria dos veículos

Para a Agetran conceder a emissão do alvará que autoriza a atividade de transporte de alunos em Dourados, os proprietários das vans devem ter registro no Cadastro Econômico do município.

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A Prefeitura de Dourados, por meio da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), publicou portaria convocando as empresas proprietárias de Vans utilizadas no transporte de estudantes para a vistoria nos veículos. A fiscalização inicia na segunda-feira, dia 20, e se estende até o dia 31 de janeiro, sempre das 7h30 às 12h30.

A Agetran informa que a vistoria é realizada pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e suas autorizadas. Após essa etapa, o documento emitido deve ser apresentado na Escola Pública de Trânsito (EPT), localizada à Rua Vivaldi de Oliveira, número 5795, Jardim Márcia.

Para a Agetran conceder a emissão do alvará que autoriza a atividade de transporte de alunos em Dourados, os proprietários das vans devem ter registro no Cadastro Econômico do município.
Na vistoria, deve ser entregue apresentado o documento do veículo, cópia da vistoria do Detran, documentos do proprietário, motorista e monitor, certificado do curso de transporte escolar dos motoristas e monitores, certidões negativas civil e criminal do proprietário, motorista e monitor e seguro de passageiros.

O não comparecimento no prazo determinado poderá acarretar sanções administrativas na Lei Municipal n° 2174, de 31 de março de 1998 e Decreto Municipal n° 434, de 17 de agosto de 2001. A não realização da vistoria será considerada serviço clandestino, que é ilegal. Em caso de dúvidas e outras informações, os interessados podem entrar em contato no telefone 2222-1204.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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