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Saúde

Especialistas explicam o que o tempo seco provoca na pele e olhos

A umidade do ar no restante do estado está abaixo do ideal.

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O tempo continua seco e não há previsão de chuva para os próximos dias na região sul-mato-grossense. Os resquícios deixados pelo tempo seco são evidentes e causam desconfortos. Olhos secos e vermelhos, coceiras, feridas e alergias na pele são alguns dos sintomas deixados pelos dias com baixa umidade relativa do ar.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a umidade ideal para a saúde dos seres humanos está entre 50 e 60% e, conforme informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em Campo Grande está abaixo desta porcentagem, variando, nesta semana, de 20% a 35%. Os números caem ainda mais na próxima semana, chegando a 10% na segunda-feira (16). A umidade do ar no restante do estado também está abaixo do ideal.

Para evitar que esses e outros indícios incomodem nossa saúde, dois especialistas da Unimed Campo Grande separaram dicas fundamentais para enfrentar este período.

Olhos secos  

Dr. Eduardo Rodrigo Zanin, oftalmologista da Unimed CG, explica que com os níveis extremamente baixos da umidade do ar, a saúde ocular pode ser afetada em todas as faixas etárias.

“Neste período seco aumenta a evaporação do filme lacrimal, que pode ainda piorar em pessoas que usam muito o computador, pois, ao usar telas piscamos menos, diminuindo a lubrificação ocular”, informa.

“A falta de lubrificação ocular leva ao olho seco, podendo causar irritação, queimação, coceira, sensibilidade à luz (fotofobia), desconforto e olho vermelho”, completa o especialista.

Dicas para evitar o ressecamento ocular   

– Mantenha-se bem hidratado, bebendo bastante água diariamente

– Faça uma alimentação saudável e inclua alimentos ricos em Ômega 3 (peixes, semente de linhaça)

– “Descanse os olhos” fazendo pausas regulares, principalmente ao fazer uso de celulares, tabletes e computador

– Use umidificadores de ar, tanto no trabalho como dentro de casa

– Faça uma avaliação com seu médico oftalmologista regularmente, para uma consulta especializada, pois, além do olho seco, podemos ter outras alterações. O mesmo pode orientar e prescrever o uso de colírio lubrificante de qualidade

Pele ressecada  

Segundo Dra. Gabriely Lessa Sacht, dermatologista da Unimed Campo Grande, no inverno a pele seca sofre mais que o normal, o que se agrava nesses dias de tempo seco.

“A pele fica mais ressecada, com tendência a coceirinhas, inflamações, feridas e dermatites. Então é importante ter um cuidado especial com a nossa pele nessa época do ano”, afirma.

Pensando nisso, Dra. Gabriely trouxe dicas para uma rotina que pode ser seguida diariamente para manter a pele hidratada e bonita, mesmo nesta época.

– Lave o rosto com um sabonete ou espuma de limpeza suave e lembre-se que a água precisa estar em temperatura ambiente ou no máximo morna

– Utilize um hidratante facial com ativos anti-inflamatórios (calmantes) e/ou prebióticos, que ajudarão a reforçar a barreira cutânea protegendo a pele

– Aplique um protetor solar (FPS 30 ou maior) com ação hidratante duradoura

– É importantíssimo evitar banhos quentes e demorados, o banho deve ser com água fria a morna e entre 5 e 10 minutos

– Sempre que sair do banho hidrate muito a pele, passando um hidratante apropriado, de preferência àqueles que são para pele seca e sem muito perfume

– No banho é importante também não usar bucha e optar por sabonetes suaves, hidratantes ou até mesmo os de bebê

– Outro cuidado importantíssimo é consumir muita água, de dois a três litros, pois não adianta só reforçarmos a hidratação externa e não estar se hidratando, tanto no frio quanto no calor

“Esses cuidados são fundamentais para manter a pele bem neste momento, além de evitar descamação, perda do viço, do brilho da pele, feridas, coceiras e alergias”, finaliza a médica.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Saúde

Saúde define critérios e fluxo de repasses do incentivo estadual aos agentes de saúde

A medida visa fortalecer e valorizar o trabalho desses profissionais essenciais no combate a doenças e promoção da saúde pública.

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A SES (Secretaria de Estado de Saúde) estabeleceu, por meio da Resolução n° 268, os critérios e o fluxo para o repasse do incentivo estadual destinado aos Agentes de Combate a Endemias, Agentes de Saúde Indígena, Agentes de Saúde Pública, Agentes de Vigilância Epidemiológica e Guardas de Endemias, conforme publicação do Diário Oficial desta segunda-feira (16).

A medida visa fortalecer e valorizar o trabalho desses profissionais essenciais no combate a doenças e promoção da saúde pública. Conforme o documento, o incentivo será composto por duas partes. Parte fixa equivalente a 15% do salário mínimo e parte variável, baseada no cumprimento de metas e indicadores estabelecidas.

No primeiro período, que vai de julho a dezembro de 2024, o incentivo terá um teto de até 55% do salário-mínimo. De janeiro a dezembro de 2025, o benefício poderá alcançar até 70%, e a partir de janeiro de 2026, o valor poderá chegar a 85% do salário-mínimo, até atingir a meta estabelecida pela nova legislação.

Para garantir a eficiência na apuração e repasse dos incentivos, foram definidos os sistemas e-Agentes e e-Visita Endemias. Os agentes terão a responsabilidade de preencher os relatórios e lançar os dados nas plataformas. Os gestores imediatos serão os responsáveis por validar as informações lançadas e acompanhar quaisquer intercorrências.

Já os gestores municipais realizarão a aprovação das informações e garantirão o pagamento do incentivo. Os gestores estaduais ficarão responsáveis por processar os dados produzidos e monitorar o cumprimento das ações de saúde.

O pagamento do incentivo estadual será realizado pelos municípios a partir de repasses financeiros do Fundo Especial de Saúde. Para servidores estaduais, o pagamento será efetuado através da folha de pagamento estadual.

Os municípios têm até 31 de dezembro de 2024 para se adequarem ao uso dos novos sistemas. A SES realizará monitoramentos periódicos para garantir que as produções estejam de acordo com as diretrizes estabelecidas.

A nova Resolução pretende fortalecer o sistema de saúde pública, garantindo que os agentes que atuam diretamente no campo tenham suas atividades devidamente reconhecidas e remuneradas conforme o desempenho. Com a implementação dessas novas regras e sistemas, o Governo do Estado busca melhorar a eficiência dos serviços de saúde e assegurar que as metas de combate a endemias e outras doenças sejam atingidas de forma mais eficaz.

Todas as informações e formulários a serem preenchidos e demais regras da resolução estão disponíveis no Diário Oficial. Para acessar clique aqui.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Saúde

Em caminhada “Passos pela Vida”, famílias de MS dizem sim para doação de órgãos

Desde 2015, o instituto fundado pelo professor contabiliza quase 5 mil ações voltadas ao tema.

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Juntos para incentivar famílias a dizerem “sim” à doação de órgãos e córneas. Esta foi a principal mensagem levada pelos participantes da 1ª caminhada “Passos pela Vida” enquanto percorriam neste domingo (15), um trecho da Avenida do Poeta no Parque dos Poderes, em Campo Grande.

O principal entrave ainda é a autorização dos familiares de possíveis doadores. Segundo Claire Miozzo, coordenadora da CET/MS (Central Estadual de Transplantes de Mato Grosso do Sul), o índice de repostas negativas segue alto no Estado, em torno de 70%. Quando perguntados sobre o motivo, os parentes costumam dizer que não sabem a vontade da pessoa que morreu.

Claire Miozzo

“Quando a pessoa morre, a família está enlutada, sofrendo, é o único momento que nós temos para solicitar a doação de órgãos e tecidos. Se a família desconhece a vontade da pessoa ela vai dizer não. Então o mais importante é você conversar, deixar claro para sua família em vida que você é um doador de órgãos”, esclarece Claire.

A professora aposentada Maria Munhoz, de 62 anos, perdeu o marido há 10 dias com câncer nos ossos. Na casa dela todos já deixaram muito clara a vontade em doar os órgãos.

Maria Munhoz

“Somos cientes de que nós devemos dar vida para outra vida, quando a nossa chegar ao fim tudo que for aproveitado para o próximo que estiver necessitando é bem recebido. Nós já conversamos isso”, conta a professora que tem três filhos e esteve na caminhada junto com participantes de um projeto chamado Idosos em Ação.

Foi o sim de uma família que permitiu a tão esperada cirurgia de Carlos Alberto Rezende, de 60 anos, conhecido como professor Carlão. Ele passou por um transplante de medula óssea e virou referência na luta pela conscientização em busca de doadores. Fundou o Instituto Sangue Bom.

“Eu comecei o projeto no leito do hospital. Quando eu fiquei doente recebi a maior doação de sangue para um paciente na história de Mato Grosso do Sul. Independentemente do tempo que eu tivesse de vida, naquele momento eu assumi um compromisso de gratidão”, diz.

Carlos Alberto Rezende

Desde 2015, o instituto fundado pelo professor contabiliza quase 5 mil ações voltadas ao tema. “Graças à tecnologia, a gente consegue chegar muito rápido e mais longe, mas ao mesmo tempo a tecnologia apenas leva uma mensagem. O que efetivamente salva uma vida no caso da doação de sangue e cadastro de medula é estender o braço. Então acredito que a solidariedade é o grande antídoto contra o individualismo, a intolerância e a indiferença humana que hoje infelizmente é acelerada pelas redes sociais. Aproxima o distante e distancia quem está próximo”, finaliza.

Josiane Pereira Lima

Em forma de agradecimento a tudo que a Central de Transplantes fez por ela e outras pessoas, Josiane Pereira Lima, fisioterapeuta e servidora pública de 46 anos, fez questão de participar da caminhada “Passos pela Vida”.

Aos quatro anos de idade, ela foi diagnosticada com uma doença na córnea chamada ceratocone. Aos 18 passou pelo primeiro transplante. Depois vieram outros dois por conta de complicações, incluindo um processo de rejeição. Em novembro do ano passado entrou novamente na fila em busca de um doador. Apesar de viver mais um momento de espera, desta vez pelo quarto transplante, ela comemora o que já recebeu.

“Eu não estaria trabalhando, ajudando as pessoas. Com meu trabalho de fisioterapeuta eu consigo ajudar muita gente e eu não estaria fazendo isso se alguém não tivesse tido a boa intenção de estar doando os órgãos do ente querido. Eu sei que é um momento ruim para as pessoas. É momento de dor, mas é um momento de salvar outras pessoas, de dar outro motivo para viver. No meu caso foi a luz que me deram”, destaca Josiane.

Com histórias assim, o que se viu na caminhada deste domingo foi uma grande corrente de solidariedade formada pela iniciativa da SES (Secretaria de Estado de Saúde) e da Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura).

Secretário Marcelo Miranda

“Sem dúvida alguma acho que essa ação do Governo do Estado de utilizar eventos esportivos e culturais para trazer temas como este é muito importante. A questão da doação de órgãos faz a diferença na vida de milhares de pessoas e a gente precisa criar essa conscientização”, disse o secretário Marcelo Miranda (Setesc).

A ação contou com a parceria da Assembleia Legislativa, de hospitais públicos, privados, planos de saúde, clínicas e laboratórios. Participaram também da mobilização os super-heróis da Liga do Bem e o atleta sul-mato-grossense Yeltsin Jacques, dono de 4 medalhas paralímpicas.

Atualmente em todo o país em torno de 60 mil pessoas aguardam por um transplante. Em Mato Grosso do Sul são 415 pessoas na fila por um transplante de córnea, 207 de rim e 14 esperam por uma doação de fígado.

Central – Em agosto a CET/MS (Central Estadual de Transplantes de Mato Grosso do Sul) celebrou 25 anos de atuação. Neste período contabilizou 19 transplantes de coração, 3.886 de córneas, 1 de fígado, 762 de rim, 64 de tecido músculo esquelético e 10 de medula óssea.

Campanhas educativas, ações em parceria com hospitais e a mobilização de profissionais de saúde são fundamentais para aumentar o número de doadores e, consequentemente, salvar vidas.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Saúde

Boletim Epidemiológico: MS registra 15.800 casos confirmados de dengue

Nos últimos 14 dias, nenhum município registrou incidência média ou alta da doença.

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Mato Grosso do Sul já registrou 19.013 casos prováveis de Dengue, sendo 15.800 casos confirmados em 2024, de acordo com dados do boletim da 36º semana epidemiológica, divulgado nesta quarta-feira (11). Segundo o documento, 29 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 16 estão em investigação.

Nos últimos 14 dias, nenhum município registrou incidência média ou alta da doença. Já os óbitos registrados ocorreram nos municípios de Maracaju, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos, Ponta Porã, Iguatemi, Itaquiraí, Aparecida do Taboado, Mundo Novo, Campo Grande e Bonito. Entre as vítimas, 15 delas possuíam algum tipo de comorbidade.

Vacinação

Ainda conforme o boletim, 87.590 doses do imunizante já foram aplicadas na idade permitida na bula para a vacinação. Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde 173.140 doses da vacina contra a dengue. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.

A vacinação contra a dengue é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, dentro do quadro de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos de idade.

Chikungunya

Em relação à Chikungunya, o Estado já registrou 3.209 casos prováveis, sendo 884 confirmados. Não há óbitos registrados. A SES alerta que as pessoas devem evitar a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, a recomendação é procurar uma unidade de saúde do município.

Confira os boletins:

Boletim Epidemiológico Chikungunya SE 36 – 2024

Boletim Epidemiológico Dengue SE 36 – 2024

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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