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Cidades

Encenada na praça, Casatória C’a Defunda emociona público e atores com final feliz

“Eu não sei bem qual a grandeza do universo, mas não há palavra no universo que seja maior que o verbo amar”

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Contada de forma lúdica, a história do medroso e atrapalhado Afrânio, que está prestes a casar-se com a romântica Maria Flor, mas, por destino do além, casa-se com a fantasmagórica Moça de Branco, reservou ao seu final um dos momentos mais marcantes do 16º Festival América do Sul, que está sendo realizado em Corumbá. A encenação teatral de Casatória C’a Defunta emocionou a todos – plateia e atores – e terminou em lágrimas incontidas.

A performance do elenco da Companhia Pão Doce, de Mossoró (RN), e o desenrolar de um causo do imaginário popular envolvendo quem já partiu desta para melhor e os que ainda respiram por esses ares, divertiu o público presente à Praça da República, no centro da cidade, sábado (28) à noite. E, ao mesmo tempo, criou um clima de encantamento entre reflexões sobre o sentido do amor, respeito e amizade entre os mundos real e espiritual.

Público aplaude os atores de Pão Doce, que se abraçam e se emocionam: companhia já se apresentou em 121 cidades de 19 estados

Quando a peça se encerrou, o público se levantou e os aplausos foram sequenciais por alguns minutos, emocionando os atores e quem assistiu. Lágrimas, abraços, agradecimentos, selfies e corações palpitantes. Envolvimento mutuo e fraterno de quem se entregou à crença e o repensar sobre a vida e a morte, mesmo numa brincadeira animada por gracejos, humor físico e poeticamente rica – em favor da cultura popular e de sua preservação!

Vôte!

“Menino, a gente baqueou com essa reação da plateia”, reagiu Mônica Danuta, que interpreta Maria Flor, a noiva prometida. “Amamos estar em Corumbá e participar desse festival. Estávamos ansiosos pela apresentação num lugar lindo e cheio de histórias, a energia com o público foi algo indescritível”, comenta, ainda mais surpresa quando soube que em Corumbá também se usa a expressão “Vôte”, como no Rio Grande do Norte, que soa como espanto.

A peça Casatória C’a Defunta foi apresentada no centro da praça, a pouco metros da Matriz de Nossa Senhora da Candelária – padroeira de Corumbá -, construída em 1885 e recentemente restaurada. Enquanto se desenrolavam as peripécias de Afrânio e Maria Flor, em silêncio profundo da ávida plateia, ouvia-se os badalos dos sinos da histórica igreja projetada pelo controvertido Frei Mariano – aquele que, segundo se fala, jogou praga na cidade.

Envolvendo cinco atores, o espetáculo surgiu a partir de pesquisas da Companhia Pão Doce, na estrada há sete anos, nas zonas rurais do estado potiguar, com o objetivo de descobrir, a partir da arte, formas de debater sobre a vida e a morte segundo o imaginário popular. Com diálogos e trejeitos divertidos, a história assimila costumes, crenças e sonoridade dos rincões brasileiros, centrada na revalorização do amor e no pensar sobre o pós-vida.

A apresentação em Corumbá marcou também o retorno da companhia às ruas, após a pandemia – período em que os atores trabalharam online de suas casas, por meio de adaptação audiovisual e gravações em self tape, reinventando a fazer teatro em tempos isolados. Pão Doce já se apresentou anteriormente no Estado (foi em 2016, em Campo Grande, em evento do Sesc) e percorreu 19 estados e 121 cidades.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Reunião com Beneficiários do Bolsa Família Reafirma Compromisso com a Comunidade

Coordenada pela Secretaria Municipal de Assistência Social, representada pela secretária Maria Lúcia Barbosa Ribeiro, a reunião contou com a participação das equipes de saúde e educação

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A Prefeitura de Porto Murtinho, sob a liderança do prefeito Nelson Cintra, realizou hoje uma reunião com os beneficiários do Programa Bolsa Família dos bairros Matadouro, Salim Cafure e Km 6.

Coordenada pela Secretaria Municipal de Assistência Social, representada pela secretária Maria Lúcia Barbosa Ribeiro, a reunião contou com a participação das equipes de saúde e educação. Durante o encontro, foram abordadas as condicionalidades do programa, esclarecidas dúvidas e reforçada a importância do acompanhamento em áreas como saúde e educação.

Com essa iniciativa, a gestão municipal encerra o ciclo de reuniões de 2024, reafirmando o compromisso com o fortalecimento das políticas públicas e a promoção do bem-estar das famílias.

Esta foi a primeira das quatro reuniões de acompanhamento programadas para o bimestre, evidenciando o trabalho conjunto entre a Prefeitura, liderada por Nelson Cintra, e a comunidade. Agradecemos a todos os envolvidos nessa importante ação.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Horário especial do comércio para fim de ano começa no domingo em Dourados

O funcionamento para o mês de dezembro é resultado de acordo em convenção coletiva entre representantes da classe patronal  e de empregados.

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O comércio de Dourados passa a funcionar em horário especial de fim de ano a partir de domingo, 1º de dezembro, quando as lojas estarão abertas até 18 horas. O funcionamento para o mês de dezembro é resultado de acordo em convenção coletiva entre representantes da classe patronal  e de empregados.

Entre segunda-feira, 2 de dezembro, e 7 de dezembro, o comércio funcionará das 8h às 20h. Já no dia 8,   domingo, feriado municipal da padroeira da cidade, Imaculada Conceição, o comércio poderá abrir das 8h às 16h.

Já a partir do dia 9 e prosseguindo até o dia 23, as lojas poderão funcionar das 8h às 22h, com exceção dos sábados, que serão das 8h às 20h e dos domingos, das 9h às 18h.

Na véspera de Natal o comércio funciona das 8h às 18h, fecha no dia 25 e reabre dia 26 em horário normal, das 8h às 18h. No dia 31 o funcionamento será das 8h às 17h.

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Cidades

Cerca de 50 indígenas precisaram de atendimento médico após confronto

Equipe do Hospital Universitário foi ao local e passou a tarde dando assistência aos feridos

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Aproximadamente 50 indígenas precisaram de atendimento médico após o confronto com policiais do Batalhão de Choque, nessa quarta-feira (27), em Dourados, a 251 km de Campo Grande. Além das duas mulheres encaminhadas para o Hospital da Vida com ferimentos mais graves, uma equipe do Hospital Universitário da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) realizou atendimento no local durante toda a tarde.

Os atendimentos foram, em maioria, de indígenas que relataram dores e ferimentos causados por balas de borracha. Foram realizados aproximadamente 20 curativos em ferimentos desse tipo, administradas 20 medicações para dor e mal-estar, além de oito aferições de pressão arterial em pessoas hipertensas.

Entre os integrantes da equipe estavam um médico, dois enfermeiros, cinco residentes de saúde indígena e duas acadêmicas de medicina.

Conflito – A Polícia Militar usou balas de borracha e bombas de gás para desbloquear a MS-156, ocupadas por indígenas. Moradores das Aldeias Bororó e Jaguapiru relatam falta de diálogo e alegam que a ação policial foi motivada pela falta de água potável na região, apesar de iniciativas governamentais para solucionar o problema, incluindo o fornecimento de água por caminhões-pipa e a perfuração de novos poços.

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública afirma que a ação policial ocorreu após esgotadas as negociações, para garantir direitos constitucionais. O incidente também resultou em ferimentos em 12 policiais e danos a viaturas.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

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